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Via das Pentoses - A via das pentoses é uma via alternativa de oxidação da glicose - ocorre no citosol - o NADP vem da nicotinamida (vit B3) - estimulada no período pós-absortivo Importância da via da pentoses 1- Via oxidativa - Devolver eletróns para células que sofrem danos oxidativos (hemácia) com o NADPH - reserva de poder redutor - O NADPH doa elétrons para reduzir a glutationa, esta reduzida repõe elétrons perdidos pelas hemácias evitando danos oxidativos - Síntese de lipídios 2- Via não oxidativa - Fornece Ribose 5-P que faz parte da estrutura de nucleotídeos - Conversão de pentoses em hexoses (frutose 6-P) que pode participar da via gliocolítica ou neoglicogênese - A quimioterapia diminui a via das pentoses que é responsável por gerar ribose 5P para a formação dos nucleotídeos, como as células tumorais fazem muita mitose, a diminuição dessa via compromete seu crescimento. E quando a glicose é marcada com fluor radioativo, pelo exame de PET scan, é possível ver aonde o tumor fez metástase. Deficiência genética de G6PD - ligada ao cromossomo X - afeta mais homens - vida normal se a pessoa não sofrer grande estresse oxidativo - com a deficiência de G6PD não há via das pentoses, por tanto não há formação de NAPH com sua reserva de poder redutor, não impedindo que células sofram danos oxidativos - Paciêntes com deficiência de G6PD não podem consumir feijão de fava, corantes e alguns remédios, pois estes causam danos oxidativos, que não serão reparados, causando anemia hemolítica Carência de Tiamina - Síndrome de Wernicke-Korsakoff - Tiamina (vit B1) produz TPP coenzima da transcetolase - A carência de tiamina é causada pelo consumo excessivo de alcool que causa a má absorção de nutrientes - Leva a dimuição da via das pentoses e via glicolítica, afeta principalmente o cérebro Mutação da transcetolase - Síndrome de Wernicke- Korsakoff - A mutação da transcetolase leva a uma enzima com baixa afinidade pelo TPP - Redução da via das pentoses e via glicolítica Neoglicogênese - A neoglicogênese ocorre no fígado - A neoglicogênese é a síntese de glicose a partir de compostos não carboidratos - Não tem enzima que transforma ácido graxo em glicose, mas tem que converte glicerol em glicose, por tanto o ácido graxo deve ser quebrado em glicerol pela beta oxidação - Existe glicogênio no fígado e no músculo, porém a enzima responsável por transformar glicose 6P em glicose, a glicose 6-fosfatase, apenas está presente no fígado, por tanto, só esse consegue controlar a glicemia - A neoglicogênse a partir da alanina, tem um passo adiconal na matriz mitocôndrial, pois o malato ao ser oxidado a oxaloacetato, no citoplasma, podruz NADH que vai ser utilizado pela gliceraldeído 3P desidrogenase, na gliconeogênse - A glicose 6 fostase é ativa no período de jejum, quando a glicoquinase está no sequestro nuclear, por tanto a glicose desfosforilada não é fosforilada novamente pela glicoquinase, podendo sair do hepatócito DM II - Hiperglicemia noturna - DM II resistênte a insulina - A noite, na presença de glucagon, a neoglicogênese é ativada, estimulando a glicemia que não vai ser diminuida, por causa da resistência a insulina, causando hiperglicemia noturna Consumo de Clara de Ovo Crua - Hipoglicemia no jejum/noturna - A clara de ovo crua tem Adivina que se liga a Biotina, impedindo-a de ser usada como cofator da piruvato carboxilase, causando hipoglicemia no jejum, pois a neoglicogênese estará inibida Consumo de etanol - hipoglicemia por etilismo -Quando o etanol é degradado há a liberação de NADH, sua alta concentração faz entender que a neoglicogênese não precisa acontecer e começa o processo de glicólise, causando hipoglicemia - O tratamento é com glicose 50% e tiamina para garantir que a glicose seja oxidada - Sem tiamina o piruvato vai ser convertido em lactato - O glucagon intramuscular não funciona, pois a neoglicogênese está inibida pela falta de NAD+ consumido pelo metabolismo do etanol Metabolismo do Glicogênio Gliocogênese - Todas a células fazem glicogênio, mas as reservas mais abundantes estão nos hepatócitos e miócitos -Armazenamos glicogênio porquê: 1. Ácidos graxos não são liberados tão rapidamente de gordura quanto glicose de glicogênio 2. Ácidos graxos não podem transformar energia para hemácia e neurônio - Não armazenamos glicose porquê: 1. A glicose é osmoticamente ativa, o que acarretaria na absorção de água pela célula - A UDP glicose transfere uma glicose para a tirosina da glicogenina, para que as próximas glicoses se liguem - A partir da 8 molécula de glicose quem adiciona é a glicogênio sintase -Depois, a enzima ramificadora transfere 7 glicoses para uma região mais interna Glicogenólise Estou com dúvida, mandei email para o prof e depois falo. Ciclo de Krebs e Cadeira Transportadora de elétrons - O clico de krebs é a continuação da glicólise - Ocorre a oxidação do piruvato em acetil-coA, dentro da mitocôndria (apenas em aeróbios) - Tudo para a formação de NADH e FADH2 que serão utilizados na Cadeia de elétrons para a produção do ATP - A coA só serve para ligar o Acetil ao oxaloacetato, formando citrato - Os elétronsdo NADH e o do FADH2 serão entregues ao O2 por meio do complexo de enzimas - O O2 é o aceptor final de elétrons do metabolismo aeróbio - Ordem da cadeia do NADH 1. Complexo I 2. Ubiquitina (Q) 3. Complexo III 4. Citocromo C (C) 5. Complexo IV 6. Oxigênio - Ordem da cadeia do FADH2 1. Complexo II 2. Ubiquitina (Q) 3. Complexo III 4. Citocromo C (C) 5. Complexo IV 6. Oxigênio - Os complexos funcionam como uma bomba de hidrogênio e os bombeia para fora da matriz, formando um gradiente eletroquímico de H+ no espaço intermembrana - O acúmulo de hidrogênio no espaço intermembrana,faz com que os hidrogênios queiram voltar para a matriz, é quando a ATP sintase transfere esses hidrogênios e faz com que haja energia para a formação do ATP Uso de estatinas - hipercolesterolemia - O uso crônico de estatinas pode prejudicar a síntese de Ubiquitina, prejudicando o transporte de elétrons - Os elétrons acumulados podem gerar radicais livres -Recomenda-se a suplementação de Coenzima Q O ciclo de Krebs é responsável pela transformação da energia da oxidação de substratos em NADH e FADH2 que transportam elétrons para a cadeia respiratória. Na crista mitocondrial, NADH e FADH2 deixam seus eletróns, no complexo I e II, respecitivamente, sendo transportados até o aceptor final, o Oxigenio. Os complexos funcionam como uma bomba H+, formando um gradiente eletroquímico no espaço intermembranas, a energia desse gradiente é utilizada para a formação do ATP pela ATP sintase. Proteínas desacopladoras - Termogêninas - Presentes em tecido adiposo multilocular (marrom), abundantes em RN, responsáveis por gerar calor - 2,4 - Dinitrofenol - Se associa ao H+ e o traz para a matriz, sem que ocorra a síntese de ATP, com liberação de calor - Desfaz o gradiente eletroquímico, acelerando o metabolismo oxidativos, pela falta de ATP - Morte pela falta grave de ATP Interferentes da cadeia transportadora de elétrons - Cianeto - Rotenona: inibe fortemente a NADH desidrogenase e impede a quase total entrada de elétrons no complexo I - Antimicina A: impede a oxidação da Coenzima Q e consequentemente impede a entrada de elétrons pelo NADH e pelo FADH2, nos complexos I e II, respectivamente, sendo muito mais grave Lançadeiras malato-oxaloacetato - O NADH produzido durante a glicólise não pode entrar na mitocondria, então o seu elétron se liga ao oxaloacetato que se transforma em malato e entra na mitocondria e é devolvido como oxaloacetato, deixando o elétron na matriz, servindo de lançadeira de elétrons
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