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Dissertativa direito eletronico

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Inicialmente, tem como objetivo “harmonizar” as legislações . Contudo, o Protocolo de Santa Maria terminou na prática por unificar o direito material ao estabelecer a criação de um Regulamento comum para Defesa do Consumidor. A princípio a ideia parece boa, já que, se estamos falando de uma área de livre circulação de mercadorias, não podemos tratar diferentemente os consumidores brasileiros, argentinos, paraguaios. Há sim um consumidor do MERCOSUL. A globalização causou o fenômeno do encurtamento da distância, não geográfica, mas de tempo de deslocamento de bens e pessoas. Com isso, o e-commerce entrou em ascensão e, obviamente, as relações jurídicas foram se espalhando para além das fronteiras. Por consequência, as lides advindas dessas relações nasceram e impôs-se dúvida sobre uma série de temas, notadamente a jurisdição e a legislação aplicável. Buscando dar solução a isso, o Protocolo de Santa Maria estabeleceu regras de jurisdição (artigo 5º) e lei processual aplicável (artigo 10º), ratificando informações contidas na LINDB (artigo 9º e artigo 12).O protocolo de Santa Maria traz importantes conceitos de: consumidor, fornecedor, relações de consumo, produto e serviços; conceitos esses imprescindíveis à compreensão e aplicação dos referidos países signatários do MERCOSUL.O Protocolo conceitua relação de consumo como sendo o vínculo que se estabelece entre o fornecedor que, a título oneroso, fornece um produto ou presta um serviço e quem adquire ou utiliza como destinatário final. O protocolo também prescreve que se equipara a esta relação de consumo o fornecimento de produtos e prestações de serviços a título gratuito, quando se realizem em função de uma eventual relação de consumo.

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