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Variabilidade e 
Mudanças Climáticas
Departamento de Meteorologia
UFRJ
Claudine Dereczynski
2° período/2014
Unidade 1
Clima e História
Unidade 1
Clima e História
1) O Clima através das Eras Geológicas
2) Placas Tectônicas e Deriva Continental
3) As Maiores Glaciações/Os Períodos Quentes
4) O Clima através da História da Humanidade
1) O Clima através das Eras 
Geológicas
-Eons ou Idades: Hadeano, 
Arqueano, Proterozóico e
Fanerozóico
- Eras: Arqueano: inicial, 
médio e final; Proterozóico: 
inicial, médio e final; 
Paleozóico, Mesozóico e 
Cenozóico.
-Períodos: Pré-cambriano, 
Cambriano, Ordoviciano, 
Siluriano, Devoniano, 
Carbonífero, Permiano, 
Triássico, Jurássico, 
Cretáceo, Terciário e
Quaternário.
-Épocas: Paleoceno, 
Eoceno, Oligoceno, 
Mioceno, Plioceno, 
Pleistoceno e Holoceno
Os eons são divididos em eras. As eras são divididas em períodos. Os períodos são divididos em épocas.
600 Ma
1500 Ma
2000 Ma
500 Ma
88% da história
da Terra
Escala de Tempo Geológica
1) Hadeano (Hades-like): 4.6 – 4.0 bi
-Iníco: formação da Terra (a partir de poeira e gás que
orbitavam o Sol) – Era infernal de calor e fogo
-Final: resfriamento até antes da formação de rochas
sólidas – 600 milhões de anos???
-Freqüentes bombardeamentos por cometas, asteróides
e outros corpos planetários.
-Estes meteoros viajando em altas vel. quando colidiam
com a Terra, estilhaçavam e derretiam-se , por vezes
vaporizavam-se, no momento do choque. O ferro que
continham afundava na superfície terrestre formando o
núcleo terrestre, que ainda hoje é quente, liquefeito e
que, com a rotação da terra gera o campo magnético.
-Explosões vulcânicas por toda a parte
-Oceanos de rochas líquidas, enxofre, crateras de
impacto por todos os lugares.
-Altas temperaturas no centro da Terra: emissão pela
crosta de gases halógenos, amônia, hidrogênio, dióxido
de carbono, metano, vapor d’água e outros.
-Atmosfera primordial extremamente tóxica para a
vida.
-Alguns cientistas acreditam que um asteróide maior
do que Marte, no início desta era, completamente
amassou e derreteu a Terra formando a Lua.
HADEAN EARTH
( Hades = do grego inferno).
Meteoritos golpeando a spf fundida da Terra.
Uma “pele” fina e quebradiça cobria o planeta; não
era ainda forte o suficiente para resistir aos impactos
A crosta resfriada afundava no manto derretido e fundia-se
novamente. Onde a crosta estivesse se resfriando e se 
cristalizando, espessas nuvens de gases eram liberados, formando
a atmosfera primitiva da Terra.
Cratera de um 
meteoro no 
Arizona: 
1200 m de 
diâmetro e 170 m 
de profundidade
Os gases expelidos pelos vulcões
juntavam-se à espessa e sufocante
atmosfera. No início a spf terrestre 
era tão qte que a chuva evaporava 
assim que caia. 
-Início: 1 Bilhão de anos (?) depois da formação da Terra,
quando a superfície começa a se resfriar e maior parte do
vapor d’água do ar se resfriou e condensou para formar o
oceano global.
-A maior parte do dióxido de carbono foi retirado, tendo sido
quimicamente modificado, acumulado em pedras calcáreas e
depositado no fundo do oceano.
-A maior parte de ar é composta por nitrogênio.
-Nuvens e chuva.
-A lava se resfriou, formando o assoalho oceânico.
-O interior da Terra é ainda muito quente e ativo – muitas
erupções vulcânicas.
-As ilhas são as únicas spfs.terrestres.
-Continentes ainda não foram formados.
-As ilhas são transportadas pela spf da Terra pelo movimento
de profundas rochas no interior (placas tectônicas).
-Peqs. ilhas colidem umas com as outras para formar ilhas
maiores. Essas ilhas maiores irão colidir para formar os
continentes como conhecemos hoje.
- Evidência de algas azúis-esverdeadas (simples bactérias)
flutuando sobre o oceano.
-Não existe vida em terra. A vida começa no oceano, próximo
ao início desta era.
-Fósseis mais antigos – remanescentes de diferentes tipos de
bactérias – presentes em rochas arqueanas de aprox. 3.5
bilhões de anos.
2) Arqueano (“Antigo” or “Primitivo”)
4.0 – 2.5 bi 
Terra Arqueana
Até aparecimento da vida na forma de procariontes (organismos sem núcleo celular)
Nos continentes, a
aridez e ausência
de vida.
Nos mares, as
primeiras formas
fotossintéticas e a
presença de
estromatólitos nos
ambientes litorâneos.
3) Proterozóico (“Early Life”)
2.500 – 545 Ma
-O interior da Terra se resfriou e existem menos vulcões do que no arqueano.
-Apesar do movimento das placas tectônicas serem ainda muito rápido e as colisões
continentais freqüentes, os centros dos continentes são agora muito grandes e mais
estáveis.
-De fato os geólogos datam o início da era proterozóica pela idade das rochas
continentais mais antigas que não foi reaquecida ou quimicamente alterada.
-A vida não mudou muito nos últimos 2 bilhões de anos, mas as poucas mudanças são
significativas.
-A vida é ainda encontrada apenas no oceano, mas em torno de 1.7 bilhões de anos
surgiram organismos com núcleo celular.
-Outra importante mudança: organismos multicelulares aparecem há 30 Ma, antes do
final do Proterozóico.
-Essas criaturas multicelulares não apresentam partes duras como conchas ou dentes
nos seus corpos, então seus fósseis são dificilmente encontrados.
-A atmosfera é aproximadamente a mesma: nitrogênio, com um pouco de vapor d’água e
dióxido de carbono.
-Oxigênio liberado pelas algas que flutuavam no oceano, começa a se concentrar no ar.
-Essas plantas uni-celulares têm produzido oxigênio por aproximadamente 2 bilhões de
anos, mas até agora o oxigênio tem se combinado quimicamente com o ferro e outros
elementos para formar grandes depósitos minerais no mundo.
-Paradoxalmente este oxigênio, que necessitamos para viver, é venenoso para a maior
parte de formas de vida existentes na Terra durante o Proterozóico,então outra
grande mudança nos tipos de vida está prestes a ocorrer.
-A Terra nesta época é também muito fria, geleiras invadem o supercontinente,
mesmo nas regiões equatoriais. De fato as geleiras invadem Michigan nesta época;
esta glaciação é denominada Gowganda.
PROTEROZOIC EARTH
No início os únicos seres eram as bactérias, mas no 
final havia palntas e animais multicelulares que viviam na água
Dois supercontinentes, um 
visível deste lado da Terra 
e outro na outra face 
(formados por colisões de 
muitas ilhas no arqueano
•O Fanerozóico representa um período relativamente breve de
500 Ma. (breve em relação à idade da Terra e do universo) que
constitui a idade da vida animal multicelular na Terra.
•Durante esta fase organismos micro e multicelulares deixaram
um detalhado registro fóssil, e construíram complexos e
diversos ecossistemas, e a vida evoluiu através de incontáveis
transformações em milhões de espécies.
4) Fanerozóico (“revealed life”)
500 Ma 
Organismos multicelulares dominaram a vida na Terra
Construindo o Planeta Terra
National Geographic Channel
http://www.documentarioshd.com/2014/0
3/construindo-o-planeta-terra.html
O Terciário: Surgem os primeiros membros da família dos 
hominídeos (Australopithecus afarensis) – cerca de 4 
milhões anos atrás 
Por cerca de 2 milhões de anos após seu 
aparecimento existiram múltiplas 
linhagens de hominídeos. 
A maior parte das espécies foi extinta e 
apenas uma sobreviveu: Homo sapiens
Australopitechus afarensis
Homo habilis
O Quaternário: Aparecimento do Homo sapiens
Do Homo erectus ao Homo sapiens: a 
evolução da espécie humana completa-se no 
Quaternário.
Homo erectus
Homo sapiens
(Neandertal)
Homo sapiens
(Cro-Magnon)
Sugestão DVD
Homem Pré-Histórico
Vivendo entre as Feras
Discovery Channel
Aprox. 100 min
Sugestão DVD
Terra: Um Planeta Fascinante
Discovery Channel
Documentário 1 - Aprox. 60 min
Sugestão DVD
Origins
Fourteen Billion Years of Cosmic EvolutionDisc 1: Earth is Borns and How Life Began
2) Placas Tectônicas e Deriva 
Continental
•A crosta rochosa da Terra se solidificou há bilhões de anos, logo após a formação da Terra. A
crosta não é sólida, ela é quebrada em grandes e espessas placas que derivam sobre o manto macio.
•As placas são feitas de rocha e migram ao longo do globo; elas se movem tanto horizontalmente
(para os lados) quanto verticalmente (para cima e para baixo). Sobre longos períodos de tempo, as
placas também mudam de tamanho. A espessura dessas placas varia de 80 a 400 km.
•A Teoria das placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960. Esta teoria explica os movimentos
das placas da Terra e também explica a causa dos terremotos, vulcões, tremores oceânicos e
formação de cadeias de montanhas e muitos outros fenômenos geológicos.
•A maior parte da atividade sísmica da Terra (vulcões e terremotos) ocorre no limite das placas, a
medida que estas interagem.
Placas tectônicas
As atuais placas continental e oceânica incluem:
• Placa Eurasiática
• Placa Australiana-Indiana
• Placa Filipina
• Placa do Pacífico
• Placa Juan de Fuca
• Placa Nazca
• Placa Cocos
• Placa Norte-Americana
• Placa Caribenha
• Placa Sul-Americana
• Placa Africana
• Placa Arábica
• Placa Antártica
• Placa Scotia
Essas placas consitem de sub-placas menores.
•As placas litosféricas podem ser de
natureza oceânica, ou mais comumente
compostas de porções de crosta
continental e oceânica (placa Sul-
Americana, Africana e Norte-
Americana).
•As placas de natureza oceânica podem
ou não incluir pequenos fragmentos de
crosta continental, o que pode ser
exemplificado pela imensa placa do
Pacífico, de natureza oceânica, que
contém uma pequena parte da Califórina.
• As placas se movem a uma velocidade estimada de 1 a 10 cm/ano.
• As diferenças de velocidade estão relacionadas à proporção de crosta continental presente.
As placas com pouco ou nenhum envolvimento de crosta continental, como a do Pacífico, tendem a se
mover mais rápido. Além disso a vel. depende da geometria do movimento da placa em uma spf.
esférica.
• A Placa Africana parece estacionária por estar bordejada quase inteiramente por limites
divergentes de placas que se afastam a taxas similares.
A Velocidade de Deslocamento das Placas Tectônicas
Placa do Pacífico
Placa Sul-Americana
Placa Nazca
Placa AfricanaPlaca das Filipinas
Placa 
Eurasiática
Placa 
Norte Americana
Pausa para Vídeo
Deriva Continental 
A Teoria da Tectônica de Placas
Enciclopédia Britânica
22 min
3) As Maiores Glaciações/
Os Perídos Quentes
As Maiores Glaciações da História da Terra
Pelo menos 5 glaciações
através das eras geológicas:
1) Proterozóico Inicial
Conhecido principalmente a
partir do Canadá e EUA, onde
as rochas datam de 2500 a
2100 milhões de anos.
- A Formação Gowgonda do
Ontário é especialmente
notável por sua excelente
preservação de estratos
glaciogênicos datados de
aprox. 2,3 bilhões de anos.
- Outros depósitos glaciais são
encontrados em Wyoming,
Michigan, Quebec, e
territórios do Noroeste. Essas
rochas registram extensivas
glaciações continentais
ocorridas no Proterozóico
Inicial por um período de
aprox. 400 milhões de anos,
durante o qual 3 ou mais
expansões glaciais ocorreram.
-A configuração dos
continentes nesta época é
altamente especulativa.
2) Proterozóico Final
-Esta idade do gelo do Proterozóico
Final foi aparentemente a maior de
todas.
-Estratos glaciais são encontrados em
todos os continentes modernos
(exceto Antártica) com um período
total variando de aproximadamente
950 a 600 milhões de anos.
-Estratos glaciais de vários intervalos
durante esta época são bem
preservados na África, China,
Austrália, Europa, Arábia e América do
Norte.
-Glaciações múltiplas são comuns e
algumas dessas áreas estavam
localizadas em baixas paleolatitudes.
Glaciações particularmente bem
conhecidas e datadas são listadas
abaixo:
Major phases of Late Proterozoic glaciation.
Region Age (million years) 
Lower Congo region, Africa 950-750 and 620-600 
Stuartian glaciation, Australia 800-780 
Sinian glaciation, China 
800-760, 740-700, 
600 
Western Canada/U.S.A. 850-800 
Saharan region, Africa 730-650 
Marinoan glaciation, Australia 690-680 
Varangian glaciation, Norway about 650 
Alguns geólogos e climatologistas
suspeitam que a Terra estava
fechada em uma idade do gelo, na
qual todos os oceanos estavam
congelados e mantos de gelo cobriam
aproximadamente todos os
continentes, o Planeta Bola de Neve.
2) Proterozóico Final
3) Siluriano/Ordoviciano
-A glaciação é conhecida na Arábia, Sahara central,
oeste da África, a parte inferior da Amazônia
Brasileira, e os Andes no oeste da América do Sul.
Erosão espectacular das rochas ocorreu sobre grandes
áreas do Sahara; enquanto um bom registro
sedimentar é preservado na Arábia.
- Mantos de gelo continentais desenvolveram-se na
África e leste do Brasil, enquanto glaciais alpinos se
formaram na região dos Andes.
-O centro da glaciação parece ter migrado através do
tempo: Ordoviciano (450-440 Ma) no Sahara, e
Siluriano na América do Sul (Brasil 440-430 Ma, e
Andes 430-420 Ma). Os dois continentes se uniram
como partes de Gondwana
4) Permian/ Carboniferous
-A glaciação é conhecida em todos os continentes
que foram parte de Gondwana, incluindo: África,
América do Sul, Antártica, Índia, Arábia e
Austrália.
-A glaciação começou no Carbonífero Inicial (360
Ma), alcançou um pico no Carbonífero Final,
continuou no Permiano Inicial, e alcançou o final no
Permiano Final (260 Ma), durando então 100 milhões
de anos.
-Centros glaciais múltiplos estavam ativos; cada um
experimentando avanços e retrações repetidas.
Estratos glaciais particularmente bem conhecidos
incluem Dwyka Tillite (Bacia Karoo) África do Sul,
Talchir Boulder Beds na Índia, e Formação Wynyard
da Tasmânia.
-Em geral, 2 maiores ciclos glaciais ocorreram.
Ambos expandiram-se gradualmente sobre períodos
de aprox. 20 milhões de anos cada, alcançando suas
extensões no Permiano Inicial.
-Cada ciclo acabou abruptamente durante apenas 1-
10 mil anos. Apesar de datações precisas não serem
possíveis na maior parte dos depósitos glaciais de
Gondwana, uma migração geral através do tempo é
aparente. A glaciação Carbonífera ocorreu
principalmente na América do Sul, Índia, e no oeste
da Antártica; enquanto a glaciação Permiana foi
localizada na maior parte da Austrália e leste da
Antártica. Esta migração corresponde a deriva de
Gondwana sobre o Pólo Sul.
4) Permiano/ Carbonífero
A glaciação é conhecida em todos os continentes que foram parte de Gondwana,
incluindo: África, América do Sul, Antártica, Índia, Arábia e Austrália.
5) Cenozóico Final
-A idade do gelo do Cenozóico Final
começou pelo menos há 30 milhões de
anos na Antártica.
-Ela se expandiu para as regiões do
Ártico do sul do Alasca, Groenlândia,
Islândia e Svalbard entre 10 e 3
milhões de anos atrás. Glaciais e
geleiras nessas áreas tem sido
relativamente estáveis, com aspectos
mais ou menos permanentes durante os
últimos poucos milhões de anos.
-Durante o último milhão de anos,
grandes geleiras desenvolveram-se na
América do Norte, Eurásia, Andes e
outras regiões. Essas massas de gelo
eram instáveis, crescendo e se
destruindo em ciclos de
aproximadamente 100 mil anos, que
corresponde a excentricidade da
órbita terrestre em torno do Sol.
-A geleira mais recente desapareceu
há apenas 10 mil anos, mas a Idade
do Gelo Holarctic-Antarctic ainda
continua em regiões de glaciação
estável.
-O período Cretáceo Médio é um período no
passado geológico que se destaca como
distintamente mais quente do que nos dias
atuais, particularmente nas altas latitudes.
-Durante o Período Cretáceo Médio 120-90
milhões de anos atrás, fósseis das plantas e
animaisque habitavam ambientes quentes
foram encontrados em latitudes muito mais
altas. Árvores fruta-pão cresciam
aparentemente ao norte da Groenlândia (55°
N), e nos oceanos, corais de águas mornas,
cresciam além do equador em ambos os
hemisférios
-O Cretáceo Médio foi caracterizado por uma
geografia e circulação oceânica muito
diferente dos dias atuais; assim como níveis
de dióxido de carbono pelo menos 2 a 4 vezes
mais alto do que o atual.
-Explicações envolvendo os padrões de
circulação atmosférica e oceânica
radicalmente diferentes dos atuais tem sido
propostas para explicar o clima do Cretáceo
Médio.
Períodos Quentes
Vídeos 
Fósseis e Idade do Gelo – 17 min
Evidências da Idade do Gelo - 18 min
Enciclopédia Britânica
4) O Clima através da 
História da Humanidade
Durante a idade do homem (Quaternário – 2 milhões de anos): o
clima do planeta apresentou marcantes oscilações
Hominídeo inicial (Homo Ergaster):
Viveu há aprox. 2 milhões de anos 
na África (Rift Valley)
Primeiros fósseis do 
Homo Sapiens (neanderthal):
200.000 anos
• Os humanos são os únicos descendentes
remanescentes de uma única família de
primatas chamada hominídeo.
• Em diferentes locais há 6 ou 7 milhões de
anos, grupos de hominídeos se adaptaram a
seus habitats e muitas espécies distintas
emergiram – incluindo algumas que viveram
simultaneamente.
• A maior parte dessas espécies foram
extintas, mas apenas uma – humanos
modernos (Homo Sapiens) – sobreviveram e
floresceram.
• Seis épocas climáticas desde o final da 
última idade do gelo:
1) O fim da Idade do Gelo
2) O Younger Dryas
3) O Ótimo Climático pós-glacial – (7000-5000 AP) 
Máximo do Holoceno
4) A Fria Idade do Ferro (2900-2300 AP)
5) O Ótimo Medieval Climático - início da Idade Média 
(100-800 AP)
6) Pequena Idade do Gelo (550-125 AP)
Idade do Ferro
Última Idade do Gelo: 
Pinturas rupestres: Registros encontrados nas
regiões centrais da França e noroeste da Espanha
durante a última era glacial mostram o meio
ambiente no qual os homens viviam, entre 40 mil e
50 mil anos atrás.
Fauna: bisões, mamutes, rinocerontes,
cavalos e outros animais selvagens que eram
caçados pelos homens.
Flora: cenário deserto e com poucas
árvores, bem diferente do atual.
Humanos Modernos – 30.000 anos
• Existência de conexões através das geleiras em expansão em regiões
onde atualmente encontramos apenas oceanos. Essas conexões permitiam
uma migração humana intercontinental.
– Exemplo: Da Ásia para a América do Norte pelo Estreito de Bering
• Datações com radiocarbono também indicam a chegada das primeiras
populações humanas na Austrália durante a Era Glacial, provavelmente há
40 mil anos, num tempo em que o nível baixo dos oceanos criava grandes
aumentos das terras secas, quase ligando a Austrália à Ásia. Isso ocorria
porque o nível médio da água dos oceanos era 100 m mais baixo do que o
atual, já que a maior parte da água congelava para constituir as geleiras
em expansão.
Estreito de Bering
O Fim da 
Idade do Gelo
 Grandes mudanças no cenário mundial:
- derretimento das montanhas de gelo
- crescente desaparecimento de muitos lagos
- aumento do nível médio dos oceanos com o derretimento das geleiras e com o
retorno da água antes congelada ao mar
- início do prolongado aumento, ou retorno, das áreas terrestres que foram rebaixadas
devido ao peso exercido pelas massas de gelo
 Mudanças tão significativas provocaram uma forçada adaptação dos homens e
animais às novas condições de vida.
 Centros de significativas populações da Era do Gelo eram encontrados
freqüentemente nas áreas que agora estavam submersas pelos oceanos.
 Isso nos sugere que o fim da Era Glacial e o contínuo aumento do nível médio do mar
que se seguiu, pode ter reduzido grandemente o número total de homens – um evento
raro na história – e pode ter provocado um aumento nas muitas lendas de uma grande
enchente nos tempos ancestrais.
A mudança das zonas de vegetação e suas faunas, 
variedade de pássaros e peixes nos mares
 As mudanças na flora acabaram provocando migrações de animais como os bisões da
Europa, por exemplo, que tiveram seus pastos invadidos por florestas de pinheiros e
outros tipos de vegetação. Esses novos habitats deslocavam os animais que lá
costumavam viver, mas também traziam outras espécies, como insetos e pássaros.
 Novos peixes e pássaros foram surgindo e se multiplicando, cada um com uma rota
migratória específica.
 Nem todos animais se habituaram às drásticas mudanças e acabaram
desaparecendo, como o caso dos mamutes (América do Norte e Eurásia) e cavalos na
América do Norte. Cavalos e camelos originários da América do Norte partiram
para a Ásia e para a América do Sul. Como consequência há 8,000 anos os cavalos se
extinguiram na América do Norte e só reapareceram após a segunda viagem de
Cristovão Colombo em 1493.
Bisões Mamutes
 Podemos pontuar o início da secagem na África a partir
de 3500 e 2800 AC, com notável diminuição do nível do
Nilo e falta de chuvas na região da Etiópia.
 Essas mudanças na África estão relacionadas com
mudanças nos cinturões de florestas na Europa e no
cinturão através da América do Norte, que
apresentaram um declínio acentuado nos tipos de
vegetação que mais precisam de calor para
sobreviverem.
 Também nota-se na mesma época um avanço das
geleiras nos Alpes, que ficou conhecido como oscilação
Piora.
Rio Nilo (África)
Younger Dryas
América do Norte: grande lago
de águas de degelo (Lago Agassiz)
Inicialmente a água drenada através
do Rio Mississipi para o Golfo do México
A medida que a geleira se retraiu para
norte uma nova e mais curta passagem para
o mar foi aberta: através da Bacia dos
Grandes Lagos e do St. Lawrence.
30.000 ton/s de água doce foram lançadas
no Atlântico Norte afetando a circulação
termohalina.
O ótimo climático pós-glacial
Máximo do Holoceno
• Entre 5000 e 3000 AC o nível do mar estava subindo
rapidamente enquanto os últimos remanescentes das grandes
geleiras derretiam depois da Era glacial, e em torno de 2000
AC o nível médio do mar deve ter sido mais alto do que hoje
(aprox. 3 m).
• Considerável aquecimento na Era Pós-Glacial. Temps entre
5000 AC ou anterior e 3000 AC era cerca de 1° a 3° mais
altas com relação aos dias atuais.
A Era pós Glacial mais quente no Norte da África: o 
tempo úmido do Sahara e seu fim, mudanças 
contemporâneas na Europa e América do Norte
 Sahara  Pinturas rupestres de depois das primeiras dinastias egípcias
mostram um meio ambiente e estilo de vida bem diferentes dos vistos
hoje, com elefantes, rinocerontes, búfalos, hipopótamos, crocodilos,
antílopes, girafas, e outros animais selvagens até na região central. Esses
animais foram lá encontrados até cerca de 2600 AC, depois
desapareceram.
 Os mais intrigantes itens dessas pinturas rupestres são os relacionados
com aplicações da água, alguns incluindo certos tipos de barcos e canoas!
Esse tipo de evidência artística mostra claramente que havia suficientes
corpos d’água na região do Sahara nesse período que poderiam permitir a
existência de vida, permitindo a passagem e permanência de homens e
animais pelo local que hoje é o maior deserto do planeta.
 O Lago Chad apresentava um nível cerca de 30-40m mais alto do que o
atual em torno de 3000 AC.
A Fria Idade do Ferro
• Apesar do período entre 900 e 300 AC ter sido uma época fria, o
aspecto mais surpreendente a partir dos registros europeus é o
aumento da umidade em várias partes do norte da Europa, incluindo
Islândia, Alemanha e Escandinávia. As florestas da Rússia se
espalharam para sul e uma mudança nas espécies dominantes
indicam redução nas temps. de verão
• Ao sul, na região do Mediterrâneo e no norte da África, o clima
durante a Idade Fria do Ferro parece ter se tornado maisseco do
que hoje.
• Dados no hemisfério sul também indicam um período de
resfriamento grosseiramente em torno de 500-300 AC.
Idade do Ferro
O Ótimo Medieval Climático
• Para o ótimo climático que ocorreu em torno de
1000-1200 AD e épocas posteriores, registros
históricos assumem grande importância.
• Este ótimo secundário apresenta muitos dos
aspectos do ótimo pós-glacial, mas em menor grau
e por um período mais curto
A Pequena Idade do Gelo (1400-1850)
- Desaparecimento dos Vikings.
- Ano de 1816: ano sem verão.
Os frios invernos 
da pequena Idade 
do Gelo 
registrados em 
pinturas (1525-
69)
• A extinção da colônia Nórdica na
Groenlândia é o único exemplo registrado
de uma sociedade européia bem
desenvolvida que foi completamente
extinta.
• Em 985 (AD), durante um período
particularmente quente uma expedição
comandada por “Erik the Red” da Islândia
promoveu o estabelecimento de 2
colonizações com cerca de 300 a 400
colonos na costa oeste da Groenlândia.
• No início do século XII, existiam mais de
300 fazendeiros, com cerca de 5000
pessoas.
• Apesar da vida difícil, os colonos
mantinham rebanhos de gado, ovelhas e
bodes; exploravam a vida selvagem e
recebiam suprimentos da Islândia e da
Escandinávia.
• Durante o século XII, o clima na
Groenlândia tornou-se muito frio. Apesar
de esquentar um pouco no século XIII , o
século seguinte foi ainda mais frio.
• Essas mudanças causaram aumento de
tempestades e camadas de gelo mais
extensivos em torno da Groenlândia.
• Como resultado, visitas da Islândia
tornaram-se menos frequentes e tais
regiões ficaram separadas por muitos
anos.
• O último contacto foi em 1410, e a
colonização se extinguiu no final daquele
século.
• Estudos arqueológicos de sepulturas dos
colonizadores apresentam figuras de má
nutrição e doenças.

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