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Inteligência Emocional e Múltiplas Inteligências

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O que é a inteligência emocional?Ser emocionalmente inteligente significa estar motivado para tudo, ter autoestima alta ou um otimismo excessivo? A resposta é não. ser emocionalmente inteligente significa ser possuidor desse conjunto de atributos tão heterogêneos.2. Quais são as implicações de considerar a inteligência emocional como um conjunto de características?Essa última concepção, que é a mais divulgada, tem a desvantagem de “obrigar” a pessoa a ser um ser “totalmente emocional” que não diferencia suas habilidades emocionais da empatia, da persistência, do otimismo, da motivação…Essa perspectiva permite, portanto, esboçar o ser humano de maneira bastante global. E, sim, tudo está relacionado, mas… podemos afirmar que com base em como nos relacionamos com nossas emoções somos um tipo de pessoa ou outra? Nós gostaríamos que pensassem isso de nós? É óbvio que não. E esse é o primeiro aspecto que pode gerar confusão.3. Por que começamos a ouvir esse termo nos últimos anos?A sociedade está “despertando” graças ao fato de que pesquisadores, educadores e meios de comunicação têm divulgado o conceito de inteligência emocional, o que permitiu que chegasse ao mundo todo em uma sociedade que tradicionalmente está acostumada a castigar as emoções 4. Qual papel nossas emoções desempenham no dia a dia?As emoções desempenham um papel essencial. Não podemos conceber um dia sem sentir ou se emocionar. Desde que nos levantamos até quando nos deitamos, as emoções regem as nossas ações. E mais, se pararmos para pensar, nem sequer os sonhos estão livres de emoção. Na verdade muitas vezes só conseguimos nos lembrar das sensações que os sonhos provocam em nós.5. Quais erros cometemos com frequência?Habitualmente cometemos o erro de rejeitar as emoções negativas exatamente por serem dolorosas ou incômodas. Com rejeitar não me refiro apenas a ignorar, mas também a descontar nos outros. Isso acontece de maneira muito significativa quando estamos lidando com uma birra de uma criança. Costumamos dizer coisas como “não chore”, “não é para tanto”, transmitindo assim a mensagem de que “pessoas fortes não choram ou não desmoronam”.6. As emoções como a tristeza ou a raiva são saudáveis?sim. Essa afirmação pode parecer chocante, mas temos que perceber que as emoções negativas como a tristeza e a raiva são saudáveis e, além disso, surgem com um propósito.Não permitir as emoções acaba sendo negativo para nós mesmos. Cada emoção tem algo a nos dizer e, na verdade, não podemos ocultá-las. Para explicar isso, gostaria de dar um exemplo muito esclarecedor: uma pessoa alérgica a pó nunca pensaria em guardar o pó embaixo do travesseiro por pensar que assim nunca vai afetá-la.7. Quais são as consequências de não compreender as nossas emoções?Não extrair corretamente a informação que nosso sistema emocional nos oferece significa errar nas nossas decisões e nas considerações que fazemos. Não nos conhecer, nos rejeitar, nos reprimir e, até m8. Qual papel as emoções desempenham no âmbito profissional?O mundo do trabalho está mudando. Não somos mais valorizados apenas pela nossa “inteligência”, academicamente falando, ou pela nossa formação ou experiência. Hoje também se analisa como nos relacionamos com nós mesmos e com os outros.esmo, nos castigar.9. Quais matérias ainda precisamos fazer como sociedade em relação a isso?Ainda nos resta muito a aprender. Entre outras coisas, ainda falta que nossas crianças, nossos adolescentes e nossos jovens recebam uma educação emocional de qualidade nas escolas. Mas para que ocorra uma verdadeira revolução, também devemos, como adultos, estar abertos a reaprender sobre a compreensão e a gestão das nossas emoções. Por isso é tão importante o tratamento que se dá às emoções nos meios de comunicação, como nas ofertas de publicidade, por exemplo. 1) A inteligência é unitária ou existem múltiplas inteligências?Um dos fatos mais robustos na literatura sobre a mensuração da inteligência é que os escores de todos os testes de habilidades mentais são correlacionados. As pessoas que são excelentes num teste provavelmente também serão em outros, embora a magnitude da correlação possa variar entre diferentes pares de testes. Isto sugere que estes diferentes testes estão, em alguma extensão, medindo alguma coisa em comum. Este fator principal que emerge destas correlações tem sido batizado de fator “g” ou inteligência geral. Estas análises também revelam que outros fatores emergem, tais como fluência verbal, habilidade espacial, velocidade perceptual e habilidade mnemônica, entre outras. Não obstante, o fator “g” sempre explica uma grande parcela da variância de tais análises. Todavia, ainda sabemos muito pouco acerca da natureza deste fator “g” e do porquê de sua presença inequívoca. Alguns pesquisadores têm também denominado estes outros fatores de inteligências supondo a existência de sete ou mais tipos de inteligências, incluindo a interpessoal, a intrapessoal, a lingüística, a cinestésica e a musical.2) A inteligência pode ser mensurada?A inteligência, definida como a habilidade para raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e aprender a partir da experiência, pode ser mensurada, e os testes de inteligência mensuram-na muito bem. Estes testes inserem-se dentre os mais acurados (em termos técnicos, fidedignos e válidos) de todos os testes psicológicos e de outras formas de avaliação psicométrica. Estes testes não medem criatividade, caráter, traços de personalidade ou outras importantes diferenças entre as pessoas e nem têm como objetivo fazê-lo. Há diferentes tipos de testes de inteligência, mas eles medem a mesma inteligência. Alguns usam palavras ou números e requerem conhecimentos culturais específicos (por exemplo, vocabulário) e outros usam formas ou símbolos e requerem conhecimento de conceitos simples ou universais.3) A inteligência é influenciada pela escolaridade?Embora seja conhecido que a inteligência influencia a decisão de permanecer na escola, a própria permanência na escola pode aumentar o QI ou impedi-lo de decair. Cada mês adicional que o estudante fica na escola pode aumentar o seu QI acima do que seria esperado se ele tivesse evadido. Esta ideia de que a escolaridade aumenta o QI pode deixar surpreso àqueles que acreditam que a inteligência é inata. Dados têm indicado que, para cada ano de atraso escolar, as crianças vivenciam uma diminuição de cinco pontos no QI. Similarmente, outros estudos têm indicado que o QI é afetado pelas férias escolares e que há um declínio sistemático nos escores de QI durante este período de recesso escolar. Cada mês que a criança passa distante da escola ela perde pontos no QI em relação ao escore medido no fim do período antes dela entrar de férias. Este declínio parece muito maior para crianças cujas férias escolares não foram academicamente orientadas.4) A inteligência é afetada pela ordem de nascimento?A ideia de que a ordem de nascimento influencia a personalidade e a inteligência é uma crença que tem permanecido no decorrer do tempo. Fruto desta crença é suposto que os primogênitos são mais prováveis de se tornarem brilhantes e líderes do que os irmãos nascidos depois. Porém, recentemente esta crença tem sido posta à prova. A ideia de que famílias grandes geram crianças com baixo QI pode ser sem fundamento porque os pesquisadores têm descoberto que pais com baixo QI são os que usualmente geram famílias grandes. A verdade é que pessoas brilhantes tendem a ter famílias pequenas, mas não são as famílias pequenas per se que geram pessoas brilhantes. Conseqüentemente, a ordem de nascimento não prediz o QI e não há um papel causal do tamanho da família em determinar o QI de uma criança. Do mesmo modo, nenhum aspecto estrutural do tamanho da família influencia o QI da criança. Supostamente, dois irmãos de idades próximas poderiam possuir QI mais similares do que dois irmãos nascidos mais distantes; porém, isto não é o caso.5) A inteligência é correlacionada com o tamanho da cabeça?Arelação entre o tamanho da cabeça e o QI tem sido um assunto sujeito a controvérsia. Escritores populares, tal como Stephen Jay Gould, têm corretamente argumentado contra os dados enviesados que muitos pesquisadores usaram para estabelecer esta correlação no início do século XIX, os quais se basearam unicamente no tamanho da cabeça e no seu contorno. Porém, as técnicas modernas de neuro-imageamento têm demonstrado que o volume do crânio parece estar correlacionado com o QI. Curiosamente, outras evidências são oriundas de estudos que analisaram os tamanhos dos capacetes dos recrutas das forças armadas americanas, cujos QI(s) foram mensurados durante os treinos básicos. As correlações, todavia, foram bastante pequenas.6) A inteligência é hereditária?As pessoas diferem em inteligência devido às diferenças oriundas tanto de seus ambientes quanto de suas heranças genéticas. As estimativas da influência da herdabilidade variam de 0,4 a 0,8 (numa escala de 0 a 1), indicando, portanto, que o patrimônio genético tem um papel maior do que aquele desempenhado pelo ambiente em criar as diferenças de QI entre as pessoas. Se fosse possível tornar os ambientes iguais para todas as pessoas, o fator herdabilidade elevar-se-ia a 100% porque todas as diferenças em QI seriam necessariamente genéticas em origem. Membros de uma mesma família também tendem a diferir substancialmente em inteligência (numa média de aproximadamente 12 pontos no QI) tanto por razões genéticas quanto ambientais. Eles diferem geneticamente porque os irmãos ou irmãs biológicas compartilham exatamente metade de seus genes de cada par do casal de pais e, em média, apenas metade de um com o outro. Eles também diferem em QI porque experienciam diferentes ambientes dentro da mesma família. O fato de o QI ser altamente herdável (herdabilidade) não significa que ele não seja afetado pelo ambiente. As pessoas não nascem com níveis de inteligência fixos e imutáveis. Entretanto, o QI gradualmente se estabiliza durante a infância e, geralmente, muda muito pouco depois disso. Além disso, embora o ambiente seja importante em criar as diferenças no QI, ainda não conhecemos o suficiente em como manipulá-lo com o propósito de aumentar o QI baixo de forma duradoura.
Tentativas recentes têm se mostrado promissoras em ensinar e/ou melhorar as inteligências ou o QI, mas estas mudanças não se mostraram duradouras ou ainda não permanecem por longo tempo. Importante mencionar que várias e excitantes descobertas recentes na pesquisa em genética humana têm empurrado o campo para além do debate acerca da dicotomia natureza-criação na inteligência. Os resultados têm revelado que a herdabilidade aumenta durante a vida e os fatores genéticos são primariamente responsáveis pela estabilidade da inteligência durante o desenvolvimento. A genética molecular tem identificado os genes específicos que provam a influencia da genética sobre a inteligência. Estes resultados oriundos das pesquisas em genética ambiental, evolutiva e multivariada implicam que a inteligência não é pré-determinada, mas pode também ser afetada pelo ambiente.7) A inteligência é alterada pela data de nascimento?Em alguns países há restrições quanto à idade em que as crianças se matriculam nas escolas e, além disso, impedem-nas de permanecer nas escolas após atingir a idade de 16 ou 17 anos. As matrículas nestas escolas usualmente declinam para as crianças nascidas durante os três últimos meses do ano quando então provavelmente estariam mais seguras de entrar no ano seguinte. Com o passar dos anos estas crianças obviamente têm estado na escola um ano a menos que os seus pares de mesma classe. As pesquisas têm mostrado que para cada ano de escolaridade completado há um ganho de aproximadamente três, cinco pontos no QI. Crianças nascidas depois num dado ano, como um grupo, mostram escores de QI menores. Visto que os processos envolvidos em nascer antes versus nascer depois num dado ano são totalmente aleatórios, podemos assumir que o potencial genético para a inteligência é idêntico em ambos os grupos.9) A inteligência é um preditor do sucesso pessoal e profissional?Na realidade, esta questão poderia ser formulada de forma mais abrangente: Qual é a importância prática do QI? De fato, o QI é fortemente relacionado, mais do que qualquer outro traço mensurável do ser humano, a muitos importantes resultados educacionais, ocupacionais, econômicos e sociais. Sua relação com o bem estar social e com o desempenho dos indivíduos em muitas arenas da vida (por exemplo, salário, educação, status social, liderança) é muito forte e elevada. As variáveis escolaridade, inteligência e rendimento são altamente relacionadas: entre inteligência e escolaridade há uma relação bidirecional, uma influenciando a outra; e mudanças tanto na escolaridade quanto na inteligência influenciam as variações nos rendimentos econômicos.O QI também tem sido considerado como um fator que tem grande validade preditiva para o sucesso pessoal e profissional. Um QI alto traz grandes vantagens na vida porque virtualmente todas as atividades requerem alguma forma de raciocínio e mesmo de tomada de decisão. Inversamente, um QI baixo é freqüentemente desvantajoso e especialmente em ambientes desorganizados. Naturalmente, um QI alto não garante mais sucesso do que um QI baixo garante um fracasso na vida. Há muitas exceções, mas as características peculiares do sucesso em nossa sociedade certamente favorecem os indivíduos que possuem QI elevado. As vantagens práticas de possuir um QI alto aumentam quando os arranjos ambientais tornam-se mais complexos, por exemplo, quando as situações são novas, ambíguas, imprevisíveis, mutáveis e multifacetadas. Evidentemente, as diferenças em inteligência não são as únicas variáveis que afetam o desempenho na educação, nos treinamentos e em empregos altamente complexos, mas a inteligência é certamente uma das mais importantes delas. Quando as pessoas já têm sido selecionadas em função de sua alta (ou baixa) inteligência e, portanto, não diferem muito em relação ao QI, como nos cursos de graduação (ou escolas de educação especial) outras influências no desempenho parecem proporcionalmente maiores.9) A inteligência tem mudado de uma geração para outra?Diferentes estudos têm mostrado que o QI, como um indicador da inteligência mensurada, tem se elevado em aproximadamente 20 pontos de uma geração para outra. Este efeito tem sido denominado de “Efeito de Flynn” em homenagem ao cientista político neo-zeolandês, James Flynn, o qual primeiro apontou esta substancial elevação no QI em função das mudanças de geração. Se as pessoas fizessem hoje um teste de QI e fossem comparadas dentro das normas estabelecidas para seus avós há 50 anos, mais que 90% delas seriam classificadas como gênios, enquanto que, ao contrário, se nossos avós fossem comparados com as normais atuais, muitos deles seriam classificados como retardados mentais moderados. Esta elevação nos escores de QI tem sido atribuída a muitas fontes, como a melhor nutrição, maior escolaridade das crianças, como também ao fato de que os pais são hoje mais bem educados e aos ambientes que são espacialmente mais complexos, graças aos brinquedos e aos computadores cada vez mais inteligentes. Também, esta elevação no QI sugere que qualquer que seja a coisa que os testes de QI medem, ela não é uma qualidade inerente da mente.10) A inteligência difere entre os sexos?Não e sim, eis a reposta. As diferenças nos escores de QI entre homens e mulheres têm sido um dos temas mais atraentes e controvertidos no estudo da inteligência. Não há diferenças entre os sexos nos escores médios dos testes que medem a inteligência geral, o fator “g” ou o QI. A maioria dos testes de inteligência é construída de modo que não haja, em média, diferenças entre homens e mulheres. Alguns estudos apontam diferenças nos escores de QI, mas a direção além de variável é, na maioria das vezes, pequena. Todavia, esta equivalência não implica um desempenho igual em todas as tarefas que requerem diferentes habilidadesindividuais. Em algumas tarefas não há diferenças entre os sexos, em outras, as diferenças são pequenas e em poucas, as diferenças são grandes. As mulheres, em média, têm escores de QI mais altos em tarefas que requerem: a) rápido acesso e uso de informação fonológica, semântica e outros tipos de informações que exigem memória a longo-prazo; b) conhecimentos nas áreas de literatura e línguas estrangeiras; c) produção e compreensão de prosas complexas, tais como a leitura e escrita; d) velocidade perceptiva; e) decodificação da comunicação não verbal; f) habilidades motoras finas; e g) articulação da fala. De outro lado, os homens, em média, têm escores mais altos em tarefas que requerem: a) transformações visuo-espaciais na memória funcional; b) respostas espaço-temporais dinâmicas; c) respostas espaciais de apontar ou atirar objetos a alvos determinados; d) conhecimento geral em matemática, geografia e em ciências; e e) raciocínio mecânico, científico, proporcional, quantitativo e analogias verbais.É importante considerar que diferenças não são deficiências e que tanto os fatores biológicos quanto os sociais operam em conjunto para produzir tais diferenças, de maneira que estas devem ser sempre analisadas dentro do contexto em que são obtidas. Por exemplo, as diferenças no desempenho em ciências e em matemática observado nos Estados Unidos não são usualmente constatadas em outros países, como a Grã-Bretanha. Finalmente, devemos notar que algumas das conclusões que se fazem hoje acerca das diferenças entre sexos quanto à inteligência podem mudar radicalmente no futuro. A presença ativa das mulheres no mercado de trabalho, mesmo em tarefas que antes eram apenas destinadas aos homens, certamente terá influência nas medidas das diferentes habilidades humanas e, portanto, da inteligência, se a entendermos como mutável.11) Qual a correlação entre inteligência e habilidades simples?Esta questão é interessante e a resposta é intrigante. Estudos recentes têm mostrado uma correlação substancial entre o QI e algumas tarefas cognitivas bastante simples, como tempo de reação e tempo de inspeção visual. Vejamos um exemplo: suponha que você, leitor, esteja diante de duas linhas de comprimentos diferentes posicionadas verticalmente na tela de sua TV ou no monitor de seu computador. Sua tarefa, bastante simples, será decidir qual delas é a maior. Ninguém com um QI mensurável certamente terá qualquer dificuldade em responder qual das linhas tem um comprimento maior. Todavia, os resultados têm mostrado que aqueles que respondem mais rapidamente têm um QI mais elevado. Mesmo os indivíduos com um QI abaixo de 70 respondem com um alto nível de acurácia, embora necessitem de um tempo cinco vezes mais longo que aqueles com QI mais elevado. Isto pode ser devido ao fato de que esta tarefa requer uma série de processos fisiológicos e o sistema nervoso dos indivíduos com QI baixo é menos eficiente, exigindo um tempo de visualização muito mais longo.Em outras palavras, a inteligência, neste caso, pode ser compreendida em função da velocidade de condução neuronal, com as pessoas mais inteligentes tendo circuitos neurais que conduzem mais rapidamente a informação. Se você, leitor, aceita esta explicação você deve supor que o QI está modestamente relacionado à velocidade com que as pessoas realizam tarefas muito simples.12) As diferenças étnico-raciais afetam a inteligência?Considerando as desigualdades sociais e a composição multirracial da população brasileira, uma resposta completa a esta questão demandaria uma análise muito mais profunda. Para responder a esta questão há a necessidade de focalizar os prováveis vieses dos testes de inteligência, e a sua relação com o nível sócio-econômico e o status social dos indivíduos. Esta análise referente à mensuração da inteligência será feita no próximo capítulo.Em resumo, inteligência, QI, hereditariedade e ecologia estão entrelaçadas de forma complexa e intrigante. Periódicos especializados estão repletos de dados e devemos primeiramente considerar os fatos antes de elaborar conclusões precipitadas sobre o que é e o que não é inteligência. As teorias implícitas e as crenças duradouras dos indivíduos, leigos ou de notório saber, devem ser substituídas antes que a verdade seja mal interpretada.

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