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Alguns importantes precursores da Psicologia Cognitiva Hermann Ebbinghaus Frederic C. Bartlett Edward Tolman ◼A partir dos anos 50 surgiu a Psicologia Cognitiva debatendo que aquisição de conhecimentos, a memória e a percepção dependiam da estrutura mental do observador e, não mais somente de estímulos ambientais. ◼Com a nova teoria da psicologia cognitiva, os estímulos e as respostas produzidas e os processos que intervém entre um estímulo e resposta passaram a ser analisados. OUTRAS INFLUÊNCIAS ◼ Inspiração nos Computadores ◼Preocupação em descobrir os detalhes do processamento da informação. ◼Estudos com Inteligência Artificial ◼Antropologia ◼ Lingüística ◼Neuropsicologia Cérebro= HARDWARE Começam as analogias entre os sistemas de software e os processos humanos de pensamento. (Para entender o que acontece DENTRO da mente humana) MEMÓRIA ◼ Memória é a capacidade da mente humana de fixar, reter, evocar e reconhecer impressões ou fatos passados. ◼ A função de lembrar e sua oposta, esquecer, são normalmente adaptativas. ◼ O aprendizado, o pensamento e o raciocínio não seriam possíveis sem a memória, mas a capacidade de esquecer também tem muitas funções. Serve como referência de tempo (pois as lembranças tendem a se tornar mais difusas com o passar do tempo), como instrumento de adaptação a novos aprendizados (pela supressão de antigos padrões) e ainda como forma de aliviar a ansiedade decorrente de experiências dolorosas. Os primeiros estudos experimentais sobre a memória: ◼ Foram realizados pelo psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus. ◼ No fim do século XIX, ele planejou e executou experiências sobre o aprendizado de sílabas sem sentido (a fim de reduzir a interferência do significado nos processos de retenção), que lhe permitiram avaliar a capacidade e o tempo de armazenamento da informação, bem como a facilidade de recuperação do material armazenado. ◼ O britânico Frederic C. Bartlett, ao contrário de Ebbinghaus, trabalhou com material significativo: formas, fotografias, figuras que sugeriam objetos etc. Sua hipótese básica afirma que a pessoa só retém esquemas muito gerais daquilo que experimentou anteriormente. O processo de evocação seria, assim, melhor definido como processo de reconstrução. Processamento de informação e memória ◼ Os psicólogos passaram então a estudar a capacidade humana de processar a informação como parte da temática geral da percepção e recorreram aos esquemas de funcionamento dos computadores para descrever a organização de todo o sistema. ◼ Memória e processamento da informação: ◼ Segundo as modernas teorias cognitivas seriam três os processos básicos da memória: codificação da informação, armazenamento e recuperação. ◼Codificação é o processo pelo qual a forma física da informação de entrada transforma-se numa representação interna. ◼O armazenamento consiste na fixação da representação interna mediante o estabelecimento de relações entre ela e as demais representações que o indivíduo possui. ◼A recuperação permite utilizar a informação armazenada quando necessário. ◼ O indivíduo utilizaria estratégias, desde as mais simples até as mais complexas e estruturadas, para representar e recuperar a informação que recebe. Essas estratégias variam conforme o tipo de informação e a finalidade com que o sujeito se propõe utilizar posteriormente tal informação. ◼ Dessa perspectiva, os processos da memória adquirem caráter dinâmico e ativo, de forma que o sistema aprende pela interação com o meio e não pelo estabelecimento de conexões entre estímulos e respostas, como quer a teoria behaviorista. A estrutura interna utilizada para organizar a informação está em contínua mudança e se reconfigura de acordo com cada nova experiência. Hermann Ebbinghaus ◼Fez as primeiras investigações sobre memória; aplicou nestes estudos sílabas "non sense" para avaliar a capacidade/tempo de armazenamento assim como a facilidade de recuperação do material armazenado. Enunciou princípios sobre o armazenamento da memória; demonstrou que as memórias têm diferentes tempos de duração por exemplo. ◼Quando um material é memorizado, com que velocidade ele é esquecido? Para responder, Ebbinghaus: ◼Memorizou listas de sílabas sem sentido ◼Ficou sem contato com elas por um determinado tempo. ◼Buscou relembra-las, anotando seus erros e também verificando quantas vezes teve de repetir a sequência para que fosse memorizada. Retenção na memória -Rompeu com o introspeccionismo de Wundt. - Criou duas mil sílabas sem sentido – aprendendo conjuntos delas. - Demonstrou os efeitos do tempo de exercício, interferência para frente e para trás e outras variáveis independentes. Métodos para lembrar eventos são diferentes quando estes eventos têm sentido ou não Frederic Bartlett ◼ Memória e informações contextuais e históricas ◼ Confronta os experimentos de Ebbinghaus ◼ Esquemas ◼ Estruturas cognitivas abstratas utilizadas na memória ◼ Originam-se de encontros anteriores com o ambiente ◼ Recordação ◼ Reconstrução, ou construção imaginativa, utilizando os esquemas como fundamento ◼F. Bartlett rejeitou o artificialismo das sílabas sem sentido. ◼ JEG VOB CVC ZID FEP BEW HIF JXF MCF ◼Empregava materiais significativos como histórias longas. ◼O psicólogo britânico Frederic Bartlett, na primeira metade do século XX, abordou a memória num enfoque mais cognitivo e menos comportamental, estudando-a em ambientes mais naturais, e assim descobriu que ela é bastante frágil e suscetível a distorções; e sua evocação raramente é exata. ◼A evocação é essencialmente um processo criativo de reconstrução, destarte, não é simplesmente uma reprodução automática de informação armazenada passivamente à espera de ser estimulada de novo. E. TOLMAN ◼ Tolman enfatizou o aspecto organizado do aprendizado: "Os estímulos que são reconhecidos não estão conectados por simples mudanças uma a uma para as respostas de saída. Em vez disso, os novos impulsos são normalmente trabalhados e elaborados em um local central de controle, numa tentativa de se obter um mapa cognitivo do meio. E é esta tentativa, indicando rotas e caminhos e relações ambientais, que finalmente determina as respostas, se existir alguma, que o animal vai finalmente realizar." (Tolman, 1948, p192) ◼E-O-R ◼Julgava ser impossível explicar a habilidade dos animais para encontrar recompensa só através da evocação de uma seqüência memorizada de ações.