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Característica das políticas educacionais no período republicano do Brasil

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: FRANCINE DOS SANTOS MADURRO – RA: 8058716
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PORTFÓLIO 1: 
DISCIPLINA: POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
PROFESSORA: ANA MARIA TRIGO FERNANDES
RIBEIRÃO PRETO
2018
�
1 Introdução 
Característica das políticas educacionais no período republicano do Brasil
As políticas públicas afetam a todos os cidadãos, de todas as escolaridades, independente de sexo, raça, religião ou nível social. Com o aprofundamento e a expansão da democracia, as responsabilidades do representante popular se diversificaram. Hoje, é comum dizer que sua função é promover o bem-estar da sociedade. O bem-estar da sociedade está relacionado a ações bem desenvolvidas e à sua execução em áreas como saúde, educação, meio ambiente, habitação, assistência social, lazer, transporte e segurança, ou seja, deve-se contemplar a qualidade de vida como um todo.
Em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública para cuidar dos assuntos relacionados à educação e à saúde no país, já em 1931 foi implantada a Reforma Francisco Campos, que organizou de forma efetiva o ensino secundário e superior no Brasil.
Uma das principais ações desse período foi o manifesto dos pioneiros da Educação Nova, constituindo uma série de propostas feitas por conceituados educadores da época para a melhoria da educação no país.
Em 1934 é publicada a nova Constituição Federal, determinando de maneira inédita a educação como um direito de todos os brasileiros, devendo ser disponibilizado pelo governo e pela família.
A próxima constituição do país foi outorgada por Getúlio Vargas no ano de 1937 e, em relação a educação, tinha o objetivo de preparar os trabalhadores para atender à demanda da economia brasileira e para o alcance deste objetivo esta Lei Magna focou o sistema educacional no ensino profissional.
Outra contribuição importante da Constituição Federal do período foi a permissão, existente até os dias atuais, de que o ensino fosse oferecido por entidades públicas e particulares, bem como determinou a obrigação da oferta apenas do ensino primário.
Em 1942 foram feitas as Leis Orgânicas do Ensino que mudaram certas áreas do ensino no Brasil e tiveram como grande contribuição a criação do SENAI, com foco no ensino profissionalizante.
Com o final da Era Vargas em 1954 surgiu uma estrutura de educação no país que era composta por: ensino primário com cinco anos de duração; ensino ginasial, que durava quatro anos; e um ensino colegial que durava três anos.
No campo do ensino fundamental e médio, foi criado o Mobral em 1967: Movimento Brasileiro de Alfabetização agindo como as novas diretrizes e Bases para o ensino do primeiro e segundo grau. 
2 Desenvolvimento
2.1 concepções de educação expressas na constituição federal de 1988 dos artigos 205 a 214
Diz o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". Do artigo, podemos chegar a alguns conceitos básicos da educação na Constituição: A educação é um direito de todos; A educação é dever do Estado; A educação é dever da família; A educação deve ser fomentada pela sociedade. Os objetivos gerais da educação podemos ser também deduzidos partir da leitura do referido artigo: O pleno desenvolvimento da pessoa; O preparo da pessoa para o exercício da cidadania; A qualificação da pessoa para o trabalho. 
Começamos por entender o alcance da educação como direito de todos. A educação é a prerrogativa que todas as pessoas possuem de exigir do Estado a prática educativa. Como direito de todos, a educação, pois, traduz muito da exigência que todo cidadão pode fazer em seu favor. Sem embargo, a educação como direito de todos aparece, pela primeira vez, na Constituição de 1934. 
O artigo 149 da Constituição de 1934 assim se pronuncia sobre a educação:" A educação é direito de todos e deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e a estrangeiros domiciliados no País, de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da Nação, e desenvolver num espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana". 
Na Constituição de 1946, a educação também definida como direito de todos: " A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola". 
Na Constituição de 1969, o artigo 176 assim se pronuncia sobre a educação como direito de todos:" A educação, inspirada no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e solidariedade humana, é direito de todos e dever do Estado, e será dada no lar e na escola". Como veremos, mais adiante, o direito de todos à educação é na verdade o direito social à educação. 
O direito social à educação concede aos cidadãos o gozo da educação como serviço público. Vimos que a garantia da educação como direito de todos é feita através do dever do Estado de ofertá-la. É incumbência do poder público o serviço educacional. Em seguida, a família é co-responsabilizada pela tarefa de educar seus filhos. 
O fato novo, na Constituição Federal de 1988, é que, anteriormente, à família é dada a incumbência de "ministrar" a educação (1946, Artigo 149) ou a educação é tarefa a ser "dada no lar". (1937, artigo 128; 1969, artigo 176). O fato novo, na Constituição Federal de 1988, é a colaboração da família, através da promoção e do incentivo, no processo educativo. 
O termo colaboração indica o reconhecimento por parte do Estado da enorme tarefa que cabe à sociedade, especialmente a civil organizada, na formação dos educandos. Nada impede, portanto, que a sociedade civil organizada, representada por associações comunitárias, entidades religiosas e organizações não-governamentais, possa, em conjunto com o Estado, realizar o trabalho em comum de educar as pessoas. 
No entanto, uma pergunta pode advir: a educação, como direito de todos e dever do Estado e da família, refere-se unicamente à formação escolar, que se dá nas instituições de ensino? Cremos que a partir de 1934, a educação é vista como um processo de socialização e aprendizagem encaminhada ao desenvolvimento intelectual e ética de uma pessoa. De certo, é essa a maior contribuição dos parlamentares na fase republicana: a socialização do conhecimento formal.
 A Carta de 1824 ou mesmo a Constituição de 1891 parecem ter indicado a educação apenas instrução por meio da ação docente e não como instrumento de comunicação em favor da cidadania e da produção.
2.2 sínteses dos principais pontos presentes na LDBEN
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional traz como princípios básicos da Educação brasileira os seguintes pontos: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
 II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a Cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V – coexistência de instituições públicas e privadas de Ensino; 
VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos Oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 
IX - Garantia de padrão de qualidade; 
X - Valorização da experiência extraescolar; 
XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as Práticas sociais. 
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior. A Educação básica de divide da seguinte maneira: Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita, mas não obrigatória. É de competência dos municípios. Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) eanos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. 
A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais. Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não. E Ensino Superior: É de Competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino Superior. 
A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas: Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos. Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso à educação na idade apropriada. Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo.Com relação à formação dos profissionais da educação e Lei exige a formação superior para os professores da educação básica (sendo elas educação infantil, educação fundamental aos anos iniciais). 
Em suma, apesar da LDBEN assumir um caráter inovador, frente às outras legislações, ainda não se alcançou o suficiente para atender a demanda da educação no país, a lei de 1996 conceituada e é eficaz no que tange a regulamentação da educação, no entanto não se certifica sobre o cumprimento de suas próprias diretrizes, deixando de assegurar efetiva educação de qualidade.
4 Conclusão 
	Tendo em vista as informações, observa-se que no Brasil demorou para avançar na educação, por causa de diversos golpes de Esta do e grupos que so pensavam na sua ascensão de poder.
	Com a criação da constituição federal de 1988 e a LDBEN 9394/96, que era garantir o ensino de qualidade como direito fundamental com igualdade dos cidadoes, observa-se no contexto atual o Poder Público fechando os olhos para a desigualdade social e abandonando a população menos favorecida.
Portanto deve ter efetivação desse direito fundamental de educação de qualidade igual para todos, em que os alunos de instituição pública possam competir de igual para igual com alunos de instituição privada, em que os professores sejam valorizados em sua profissão e que todos os cidadoes consigam exercer a cidadania. 
5 Referências
CORRÊA, R. A.; SERRAZES, K. E. Políticas da Educação Básica. Batatais: Claretiano, 2013. Unidades 1 e 2 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Brasília, DF. Senado Federal. Artigos 1 a 18, artigos 53 a 59, artigos 103 a 137.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF. Senado Federal. Artigos 205 a 214.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Presidência da República. Artigos de 1 ao 7 
<http://www.sinesp.org.br/index.php/quem-somos/legis/200-educando/material-escolar/2188-constituicao-federal-1988-artigos-205-206-208-212-214>, Acesso em 22, de abril, 2018

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