Buscar

CONCEITUE ILICITUDE PENAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONCEITUE ILICITUDE
É a contradição entre a conduta e o ordenamento jurídico, pela qual a ação ou omissão típica tornam-se ilícitas. Na hipótese da atipicidade, encerra-se, desde logo, qualquer indagação acerca da ilicitude. Pode-se assim dizer que todo fato penalmente ilícito é, antes de qualquer coisa, típico.
DIFERENCIE ILICITO DE INJUSTO
a) O ilícito consiste na contrariedade entre o fato e lei. O ilícito, não possui grau, ou ela contraria a lei ou ela se ajusta. 
b) O injusto é a contrariedade do fato em relação ao sentimento social de justiça, ou seja, aquilo que o homem médio tem por certo, justo. O injusto, ao contrário do ilícito, possui vários graus, depende da sua intensidade e da repulsa provocada pela conduta. Exemplo: O estupro é algo muito mais impactante do que porte de arma, e ambos ilícitos. 
3. EXPLIQUE E EXEMPLIFIQUE CAUSAS GENÉRICAS E CAUSA ESPECIFICA DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE.
	Ilicitude genérica é a que se posiciona externamente ao tipo penal incriminador. O fato típico se encontra, de maneira genérica, contrário ao ordenamento jurídico, a exemplo do homicídio.
	Ilicitude específica é aquela que se alojam em seu interior elementos atinentes ao caráter ilícito do comportamento, exemplo do crime de violação de correspondência.
EXISTEM CAUSAS SUPRA LEGAIS DE EXCLUSÃO DE ILICITUDE? 
CITE-AS E FUNDAMENTE-AS.
A causa supralegal não está prevista em lei, entretanto, ao considerarmos que o consentimento exclui a ilicitude do fato ao tratar de interesse jurídico livremente disponível e justificável, destarte, afirmar-se-á que não é punível a ofensa, bem como quem coloca em perigo de lesão determinado direito de que se tenha consentimento da pessoa que dele possa legalmente dispor.
Tal consentimento, do ofendido, como causa supralegal (acima da lei) encontra embasamento resolutivo na doutrina, abrangendo o resultado pretendido ou assumido em certos casos concretos. Neste ponto, o nexo ou a tipicidade, somente é adquirido após permissão do titular para a lesão do bem jurídico.
Nos casos em que alguém autoriza a entrada de terceiros em seu domicilio, exclui-se a tipicidade de conduta. Ainda, como outro exemplo, podemos citar aquele que realiza tatuagem em corpo de terceiros, considerar-se-á causador de lesão corporal de acordo com o artigo 129 do Código Penal, todavia, havendo consentimento da vítima afastar-se-á a ilicitude do ato.
O consentimento não terá efeito quando se tratar de bem indisponível ou cuja conservação seja de interesse coletivo, ou seja, bens públicos que por serem de inúmeros titulares o consentimento de um único não afastará a tipicidade e nem a ilicitude do fato em questão. A eutanásia, morte para aliviar o sofrimento a pedido da vitima, por exemplo, não é excludente do ato ilícito, no caso homicídio qualificado, visto que, o bem tutelado vida é indisponível.
Havendo a incapacidade do indivíduo, poderá seu responsável legal consentir por ele conforme ditames da lei civil. Os requisitos, de caráter cumulativo, exigidos para que haja o consentimento do ofendido são: capacidade e consentimento livre, com expressa autorização ou titulação do bem jurídico; e capacidade de compreensão dos fatos e as consequências da sua decisão.
Sendo assim, presente qualquer uma das formas supralegais, mesmo existindo a tipicidade do fato, este não será considerado como crime por ausência de ilicitude de conduta, de acordo com o consentimento do ofendido, desde que seja antes da consumação, que haja capacidade para consentir e que bem seja próprio e disponível.
Por fim, o princípio da insignificância tem o sentido de afastar ou excluir a tipicidade penal, desse modo, não se considerará o ato praticado como crime. Sua aplicação resulta na absolvição do réu e não somente na diminuição e substituição da pena, p. Ex., o furto de baixo valor. Portanto a aplicabilidade deste princípio decorre no sentido de que o Direito Penal não deve se ocupar de condutas que não importam em lesão significativa aos bens jurídicos relevantes, não represente prejuízo importante ao titular do bem jurídico tutelado e à integridade da própria ordem social.
O ROL DE EXCLUDENTES DE ILICITUDE ELENCADOS PELA LEI É TAXATIVO? JUSTIFIQUE

Continue navegando