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Resumo de UTI

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Resumo de UTI
1 – Cuidados de enfermagem para prevenir infecções hospitalares dentro da UTI
Lavagem das mãos
Respeito e atendimento às precauções-padrão para todos os pacientes em todas as ações realizadas
2 – Cuidados de Enfermagem ao suporte nutricional em pacientes de Alta Complexidade:
Manter o cateter permeável lavando – o com 30-40 ml de agua após o término de cada dieta e administração de medicamento
Realizar higiene das narinas com cotonete e solução fisiológica a 0,9%
Utilizar equipo de coloração diferente aos de terapia intravenosa (azul), trocando-o a cada 24h
Armazenar o frasco de NE na geladeira de medicação caso sua administração seja postergada. A validade da dieta após a manipulação é de 24h conservada na geladeira.
O paciente deve ser deixado com a cabeceira elevada (30 a 45º) durante a administração da dieta e 30 minutos após o seu término.
Verificar o aspecto da dieta antes da administração e rotular adequadamente.
Confirmar o posicionamento do cateter em cada plantão
Regular o fluxo de infusão da dieta para que não seja rápido e nem passe do período de validade da mesma
Checar a validade da dieta na prescrição
Interromper temporariamente a dieta em caso de vômito ou regurgitação
A NPT não deve permanecer em infusão por mais de 24h devido ao risco de crescimento microbiano;
Realizar glicemia capilar de 6/6h ou conforme prescrição.
Controlar diurese e realizar balanço hídrico diariamente
3 – Assistência de enfermagem na profilaxia para facilitar a leitura na monitorização da saturação de O2
4 – RDC 7 24/02/10 – Dispõe sobre requisitos mínimos para estruturação da UTI
Licenciamento Sanitário
Área crítica: risco aumentado para infecções.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
Educação continuada: permanente informação.
Gerenciamento de risco: tomada de decisão para reduzir consequências.
Hospital: estabelecimento de saúde dotado de internação, meios diagnósticos e terapêuticos; assistência médica curativa e de reabilitação, podendo dispor de atividades de prevenção, assistência ambulatorial, atendimento de urgência/emergência e de ensino/pesquisa.
Humanização: valorização da dimensão subjetiva e social
Médico diarista
Médico plantonista
Paciente grave: assistência contínua
Rotina: descrição dos passos a serem realizados
Teste laboratorial remoto: exames realizados fora do laboratório. Ex. Glicemia Capilar, Gasometria.
Sistema de Classificação de Necessidades de Cuidados de Enfermagem
Normas RDC 50
Sala de utilidades
Sala de espera para acompanhantes e visitantes 
Quarto de plantão
Secretaria
Rouparia 
Depósito de material de limpeza
Depósito de equipamentos e materiais
Copa
Banheiro para quarto de plantão
Sanitário com vestiário feminino e masc.
Sanitário para pacientes em geral
Área de estar para equipe de saúde
Sanitário para público junto a sala de espera
Ações de Enfermagem para o paciente em VM
Conectar o ventilador na rede elétrica (contínuo) e nas saídas de O2 e ar comprimido.
Testar (ciclagem) e verificar a integridade da montagem do circuito.
Ajustar os parâmetros ventilatórios.
 Se o ventilador possuir umidificador, deixar o mesmo ligado e preenchido com água estéril.
Avaliar periodicamente o posicionamento do TOT.
Trocar fixação do TOT diariamente e sempre que necessário.
Posicionar adequadamente o circuito do respirador.
Verificar a pressão do cuff a cada 12h (manter entre 20 a 25 mmHg).
Estabelecer processo de aspiração eficaz sem causar diminuição da saturação de O2. Avaliar necessidade de sistema aberto ou fechado.
Auscultar murmúrio vesicular bilateralmente.
Nos ventiladores que possuem umidificador com água (estéril), trocá-la a cada 24h não podendo completá-la.
Nos ventiladores que usam filtro, trocá-lo de acordo com a orientação do fabricante ou quando invadido por secreções.
Atentar para os alarmes que são parâmetros de anormalidade em ventilação mecânica;
Retirar toda a água condensada do circuito através dos expurgadores;
Realizar higiene oral periódica (4/4 ou de 6/6h);
Trocar circuito do ventilador conforme rotina da instituição.
Manter a cabeceira elevada a 45°;
Controlar rigorosamente o balanço hídrico;
Observar periodicamente o nível de consciência;
Observar o sincronismo ente o paciente e o ventilador;
Cuidados em relação ao controle de infecção.
Manter vigilância constante (observar sinais que sugerem mudanças nos parâmetros respiratórios);
Monitorizar rigorosamente os sinais vitais (relação com o sistema circulatório);
Realizar Mudanças de decúbito com critério. 
Tipos Ventilatórios
Espontânea: o aparelho não fornece ventilações, apenas permite que o paciente respire livremente o ar presente nos circuitos, podendo monitorar a ventilação.
CPAP: pressão positiva contínua nas vias aéreas. O paciente respira com auxílio desse fluxo podendo estar intubado ou não. Não há garantia de controle de volume ou frequência respiratória.
Controlada: o aparelho fornece o volume e a frequência determinados e é disparado pelo tempo. O paciente deve estar totalmente sedado.
Assistida-controlada (A/C): o aparelho fornece o volume e a freqüência determinadas, sendo disparado pelo tempo e pela respiração espontânea do paciente, se este não estiver totalmente sedado. 
SIMV (Ventilação mandatória intermitente sincronizada): o aparelho fornece o volume e a freqüência determinados, sendo disparado por tempo e pelo esforço respiratório do paciente, alternando ciclos mecânicos assistidos com ventilação espontânea.
Infecções Hospitalares
A lavagem das mãos é a medida comprovadamente mais eficaz na prevenção e controle das infecções hospitalares;
Respeito e atendimento às precauções-padrão para todos os pacientes em todas as ações realizadas.
Conceito: adquiridas após internação do paciente ou mesmo após alta quando for relacionada à hospitalização ou procedimentos hospitalares;
Maioria dos casos apresenta origem endógena;
Representam um grande problema de saúde pública no Brasil.
Intervenções de Enfermagem ao Suporte Nutricional Enteral
Nunca iniciar uma dieta por CNE se houver dúvida em relação ao seu posicionamento. Nesse caso utilizar RX torax para avaliação.
Se o paciente apresentar tosse durante a instalação do cateter, retirá-lo até a nasofaringe e tentar nova instalação.
Fixar o cateter com fita adesiva tendo o cuidado de não tracionar a narina. Essa fixação deve ser trocada diariamente ou quando necessário.
Em casos de jejunostomias/gastrostomias, realizar limpeza diária do sítio de inserção com solução fisiológica a 0,9% observar aspecto do local e proteger com gaze IV.
Manter o cateter permeável lavando-o com 30 a 40 ml de água após o término de cada dieta e administração de medicamento.
Realizar higiene das narinas com cotonete e solução fisiológica a 0,9%.
Utilizar equipo preferencialmente de coloração diferente aos de terapia intravenosa (azul), trocando-o a cada 24h.
Armazenar o frasco de NE na geladeira de medicação caso sua administração seja postergada. A validade da dieta após a manipulação é de 24h se conservada na geladeira.
O paciente deve ser deixado com cabeceira elevada (30 a 45º) durante a administração da dieta e 30min após seu término.
Verificar o aspecto da dieta antes da administração e rotular adequadamente;
Confirmar o posicionamento do cateter em cada plantão;
Regular o fluxo de infusão da dieta para que não seja rápido e nem passe do período de validade da mesma;
Checar a dieta na prescrição.
Interromper temporariamente a dieta em caso de vômito e regurgitação;
Monitorar e registrar intercorrências, comunicando ao médico responsável e ao serviço de nutrição (náuseas, vômito, estase gástrica, refluxo gastroesofágico, distensão abdominal, cólicas, diarreia, constipação, hiperglicemia, hipoglicemia, complicações pulmonares devido a broncoaspiração;
Verificar e registrar aspecto das evacuações;
Não se deve suspender a dieta em casos de diarreia, apenas diminuir o fluxo de infusão.
Em casos de interrupçãobrusca da NPT, instalar SG a 5% na mesma velocidade de infusão para evitar a ocorrência de hipoglicemia.
A NPT não deve permanecer em infusão por mais de 24h devido ao risco de crescimento microbiano;
Realizar glicemia capilar de 6/6h ou conforme prescrição.
Controlar diurese e realizar balanço hídrico diariamente.
Queimados
No primeiro grau, existe destruição tecidual apenas da epiderme. Existe dor, mas sem formação de bolhas. É caracterizada por eritema local. Usualmente são causadas por contatos com líquidos quentes ou exposição solar, e a reação sistêmica é ligeira ou até inexistente.
As queimaduras de segundo grau se dividem em:
Superficiais: existe lesão da epiderme e derme superficial, as lesões são vermelhadas e se caracterizam pela formação de bolhas e pela presença de dor, cicatrizam entre 15 e 20 dias.
Profundas: a lesão é de toda a epiderme e derme, ficando apenas os folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas preservadas para reepitelização da ferida. São lesões esbranquiçadas e pouco dolorosas. A cicatrização ocorre em cerca de 4 a 6 semanas e com formação de contraturas e cicatrizes hipertróficas.
Nas queimaduras de terceiro grau ocorre destruição da epiderme, derme e subcutâneo. É esbranquiçada ou vermelho-amarelada de consistência endurecida, semelhante ao couro, e indolor. Normalmente necessitam de desbridamento cirúrgico e enxertia.
A “regra dos nove” é uma maneira prática de estimar a superfície lesada (cabeça 9%, tronco 18%, membros superiores 9% cada, membros inferiores 18% cada, região pubiana 1%).
A formula de Parkland é atualmente a mais utilizada e consiste na hidratação feita apenas com ringer-lactato nas primeiras 24 horas, sendo o volume calculado pela porcentagem da superfície corporal queimada vezes a constante 4, vezes o peso em kg do paciente.
		
		V (ml) = SCQ x 4 x P(kg)
P= peso
V= volume a repor
SCQ= superfície corporal queimada.
Cuidados de Enfermagem
Estimar perdas sensíveis, especialmente pelo exsudato
Atentar para valores da pressão arterial (hipovolemia)
Monitorar o balanço hídrico e permeabilidade aumentada, a transferência de proteína, o processo inflamatório e as perdas por evaporação.
Monitorar a eliminação urinária (volume, frequência, coloração). Observar a cor e a presença de hematúria.
Controlar a dor através da administração de analgésicos.
Aplicar escala numérica da dor junto ao paciente.
Manter curativo úmido no local da queimadura com solução fisiológica a 0.9% em temperatura ambiente.
Controle Hídrico
Objetivo:
Controle rigoroso entrada e saída de líquidos.
Manter homeostase orgânica.
Adequar aporte hídrico. 
Prevenir complicações decorrentes de Hipo/Hipervolemia.
ECG
Sistema de condução
Células especializadas geram e conduzem o estímulo elétrico ordenadamente promovendo a contração das câmaras cardíacas.
 Possuem 03 características básicas: automatismo (produz estímulo elétrico), excitabilidade (reagem aos estímulos) e a condutibilidade.
Todos os impulsos normais são gerados no Nódulo Sinusal (ritmo sinusal), localizado no átrio D, próximo a junção com a veia cava superior, atuando como o marca passo cardíaco primário, disparando automaticamente impulsos cerca de 60 a 100 vezes por minuto.
O impulso percorre ambos os átrios até o Nódulo Atrioventricular (marcapasso cardíaco secundário), sofrendo um breve atraso até percorrer o Feixe de His e seus ramos, e em seguida o miocárdio ventricular, seguindo a contração muscular, primeiro dos átrios e depois dos ventrículos.
As células cardíacas são carregadas ou polarizadas no estado de repouso, mas quando eletricamente estimuladas, se despolarizam e se contraem.
No estado de repouso as células do coração estão polarizadas e seu interior se encontra negativamente carregado.
Quando eletricamente estimuladas, as células cardíacas se despolarizam, tornando-se positivamente carregadas proporcionando a contração miocárdica.
Assim, uma onda progressiva (positiva) de despolarização atravessa o coração produzindo a contração do miocárdio.
Quando a atividade elétrica atravessa o coração, pode ser detectada pelos eletrodos cutâneos que são dispositivos capazes de captar superficialmente os estímulos elétricos do coração.
O ECG padrão é composto de 12 derivações que representam áreas do coração e o conjunto de derivações representam as paredes do coração.
# Derivações periféricas (membros): DI, DII, DIII, AVR, AVL e AVF.
# Derivações precordiais: V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
Antes de colocar as pás, friccionar a pele com gaze e álcool a 70%, evitando posicionamento sobre proeminências ósseas.
Cada um corresponde uma área do coração.
DI e AVL: correspondem a parede lateral alta.
DII, DIII e AVF: correspondem a parede inferior;
V1 e V2: correspondem a parede Antero-septal;
V3, V4, V5 e V6: parede anterior.
DII: derivação mais utilizada para avaliar o ritmo cardíaco (ritmo sinusal) – é a que representa maior área cardíaca e onde a onda P (contração atrial) é sempre positiva, justificando a importância de realização de DII longo.
Onda P: despolarização (contração) atrial
Complexo QRS: despolarização (contração) ventricular
Onda T: repolarização (relaxamento ventricular)
Cuidados na monitorização de PA
# O tamanho do manguito deve ser igual a dois terços da circunferência do braço;
# o manguito deve ser posicionado no braço três centímetros acima da articulação do cotovelo;
# Não conseguindo aferir a PA após a insuflação do manguito, o mesmo deve ser totalmente esvaziado para que seja feita nova tentativa de aferição.
Saturação de oxigênio SPo2
Indica a quantidade de oxigênio no capilar periférico.
Em condições normais deve estar acima de 90%. Abaixo de 89% requer medidas como intubação orotraqueal.
Observar perfusão do dedo que está com o sensor, realizando trocas periódicas.

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