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Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose daMedicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na VancocinemiaVancomicina baseado na Vancocinemia Todas ÁreasTodas Áreas Objetivos:Objetivos: A Vancomicina é um antimicrobiano da classe dos glicopeptídeos, utilizado no tratamentoA Vancomicina é um antimicrobiano da classe dos glicopeptídeos, utilizado no tratamento de infecções causadas por microorganismos GRAM- positivos, especialmente cepas dede infecções causadas por microorganismos GRAM- positivos, especialmente cepas de Staphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA), Staphylococcus coagulaseStaphylococcus aureus resistentes a meticilina (MRSA), Staphylococcus coagulase negativos e Enterococcus faecium.negativos e Enterococcus faecium. A mensuração dos níveis séricos de vancomicina (vancocinemia) pode auxiliar naA mensuração dos níveis séricos de vancomicina (vancocinemia) pode auxiliar na prevenção da toxicidade e na manutenção adequada da concentração sérica terapêutica,prevenção da toxicidade e na manutenção adequada da concentração sérica terapêutica, evitando a baixa penetração nos tecidos e falência na eliminação do foco de infecção1,2.evitando a baixa penetração nos tecidos e falência na eliminação do foco de infecção1,2. A monitorização baseia-se no fato de que a resposta terapêutica depende da concentraçãoA monitorização baseia-se no fato de que a resposta terapêutica depende da concentração da droga na corrente sanguínea do paciente e não da dose administrada3.da droga na corrente sanguínea do paciente e não da dose administrada3. A vancomicina é um fármaco que possui baixo índice terapêutico, ou seja, estreita faixaA vancomicina é um fármaco que possui baixo índice terapêutico, ou seja, estreita faixa terapêutica, sua absorção apresenta grande variação entre os pacientes, pois depende daterapêutica, sua absorção apresenta grande variação entre os pacientes, pois depende da função renal, peso, idade e parâmetros metabólicos.função renal, peso, idade e parâmetros metabólicos. O uso de doses regulares em intervalos periódicos não significa níveis constantes emO uso de doses regulares em intervalos periódicos não significa níveis constantes em todos os pacientes, devido às diferenças na absorção, metabolismo, excreção etodos os pacientes, devido às diferenças na absorção, metabolismo, excreção e biodisponibilidade do fármaco administrado que influenciam o efeito terapêutico definitivo.biodisponibilidade do fármaco administrado que influenciam o efeito terapêutico definitivo. Este processo traz a vantagem de ajustar as doses da droga, impedindo intoxicação,Este processo traz a vantagem de ajustar as doses da droga, impedindo intoxicação, quando a concentração do fármaco for superior à faixa terapêutica; e garantir os efeitosquando a concentração do fármaco for superior à faixa terapêutica; e garantir os efeitos farmacológicos, evitando uma concentração abaixo da eficácia do antibiótico4.farmacológicos, evitando uma concentração abaixo da eficácia do antibiótico4. Em adição, a vancocinemia permite planejar e adequar as doses para cada pacienteEm adição, a vancocinemia permite planejar e adequar as doses para cada paciente garantindo a segurança na terapia medicamentosa, diminuindo a incidência degarantindo a segurança na terapia medicamentosa, diminuindo a incidência de nefrotoxicidade e aumentando a eficiência clínica do tratamento5.nefrotoxicidade e aumentando a eficiência clínica do tratamento5. Uma consequência direta pode ser a redução dos custos hospitalares uma vez que sem aUma consequência direta pode ser a redução dos custos hospitalares uma vez que sem a monitorização, o ajuste das drogas é feito de forma inadequada em 70% a 80% dosmonitorização, o ajuste das drogas é feito de forma inadequada em 70% a 80% dos casos6. Guidelines recomendam manter os níveis séricos de vancomicina no vale entrecasos6. Guidelines recomendam manter os níveis séricos de vancomicina no vale entre 15-20 μg/mL; e o momento da coleta sanguínea é crucial e pode influenciar diretamente15-20 μg/mL; e o momento da coleta sanguínea é crucial e pode influenciar diretamente na interpretação dos resultados7.na interpretação dos resultados7. Um preditor de sucesso pode ser calculado pela razão entre a área sob a curva daUm preditor de sucesso pode ser calculado pela razão entre a área sob a curva da concentração sanguínea de vancomicina pelo tempo de 24 horas (ASC24h) dividida pelaconcentração sanguínea de vancomicina pelo tempo de 24 horas (ASC24h) dividida pela CIM do microorganismo (mg/L) cujo resultado, quando acima de 400, é associado aoCIM do microorganismo (mg/L) cujo resultado, quando acima de 400, é associado ao sucesso do tratamento.sucesso do tratamento. Para monitorização terapêutica a coleta do nível sérico no vale é o método mais prático ePara monitorização terapêutica a coleta do nível sérico no vale é o método mais prático e deve ser obtido imediatamente antes da quarta ou quinta dose para os pacientes comdeve ser obtido imediatamente antes da quarta ou quinta dose para os pacientes com função renal normal, momento em que é atingido o “steady state”, ou seja, o estado defunção renal normal, momento em que é atingido o “steady state”, ou seja, o estado de estabilidade farmacocinética da vancomicina no organismo do paciente8.estabilidade farmacocinética da vancomicina no organismo do paciente8. 1 / 10 1 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Data da última alteração:Data da última alteração: terça, 04 de outubro de 2022 terça, 04 de outubro de 2022 Data de validade da versão:Data de validade da versão: sexta, 04 de outubro de 2024 sexta, 04 de outubro de 2024 Autores e Afiliação:Autores e Afiliação: 1. Profa. Maria Auxiliadora Martins, Centro de Terapia Intensiva do HCFMRP-Campus1. Profa. Maria Auxiliadora Martins, Centro de Terapia Intensiva do HCFMRP-Campus 2. Dr. Marcelo L. Puga, Centro de Terapia Intensiva do HCFMRP-Campus2. Dr. Marcelo L. Puga, Centro de Terapia Intensiva do HCFMRP-Campus 3. Dr. Gilberto G. Gaspar, Centro de Controle de Infecções Hospitalares do HCFMRP-USP3. Dr. Gilberto G. Gaspar, Centro de Controle de Infecções Hospitalares do HCFMRP-USP 4. Laura Vedovate, Divisão de Assistência Farmacêutica do HCFMRP-USP4. Laura Vedovate, Divisão de Assistência Farmacêutica do HCFMRP-USP 5. Márcia Regina, Divisão de Assistência Farmacêutica do HCFMRP-USP5. Márcia Regina, Divisão de Assistência Farmacêutica do HCFMRP-USP Definição / Quadro Clínico:Definição / Quadro Clínico: Não se aplica.Não se aplica. Diagnóstico:Diagnóstico: Não se aplica.Não se aplica. Exames Complementares:Exames Complementares: Não se aplica.Não se aplica. Tratamento:Tratamento: * DOSES:* DOSES: -Ataque: 25-30mg/kg: sendo que deve ser utilizado o peso atual. A dose de ataque deve-Ataque: 25-30mg/kg: sendo que deve ser utilizado o peso atual. A dose de ataque deve ser feita em TODOS os pacientes, independente da função renal;ser feita em TODOS os pacientes, independente da função renal; -Manutenção: 30mg/Kg/dia, dividido a cada 12,8 ou 6 horas (guiado pela concentração-Manutenção: 30mg/Kg/dia, dividido a cada 12,8 ou 6 horas (guiado pela concentração sérica).sérica). A dose de manutenção de vancomicina e o intervalo posológico deverão ser realizados deA dose de manutenção de vancomicina e o intervalo posológico deverão ser realizados de acordo com o peso do paciente e a função renal, avaliada pelo Clearance de creatinia. Oacordo com o peso do paciente e a função renal, avaliada pelo Clearance de creatinia. O cálculo do ClCr fornecido pelo Laboratório do Hospital e informado no resultado de examecálculo do ClCr fornecido pelo Laboratório do Hospital e informado no resultado de exame de creatinia utiliza a equação CKD-EPI.de creatinia utiliza a equaçãoCKD-EPI. Deve-se utilizar o peso real para cálculo da dose de manutenção, já para pacientesDeve-se utilizar o peso real para cálculo da dose de manutenção, já para pacientes acamados sem possibilidade de deambulação deve-se considerar o peso estimado.acamados sem possibilidade de deambulação deve-se considerar o peso estimado. Tabela 1: Tabela de Dose de manutenção de vancomicinaTabela 1: Tabela de Dose de manutenção de vancomicina Para insuficiência RenalPara insuficiência Renal Os intervalos de administração no comprometimento renal devem ser rigorosamenteOs intervalos de administração no comprometimento renal devem ser rigorosamente monitorados de acordo com os níveis séricos plasmáticos.monitorados de acordo com os níveis séricos plasmáticos. Para dose inicial considerar as seguintes referências: Segundo Sanford:Para dose inicial considerar as seguintes referências: Segundo Sanford: CrCl> 50-90: 15-30mg/Kg cada 12 horasCrCl> 50-90: 15-30mg/Kg cada 12 horas CrCl 10-50: 15 mg/Kg a cada 24 horasCrCl 10-50: 15 mg/Kg a cada 24 horas CrCl < 10: 7,5 mg/kg a cada 48 horasCrCl < 10: 7,5 mg/kg a cada 48 horas Ou então: Vancomycin Initial Dosage Regimens for Patients With Impaired Renal FunctionOu então: Vancomycin Initial Dosage Regimens for Patients With Impaired Renal Function (Golightly 2013) - Tabela 2(Golightly 2013) - Tabela 2 * DOSES EXTRAS PELA HEMODIÁLISE:* DOSES EXTRAS PELA HEMODIÁLISE: -Via de baixo fluxo: não requer dose pós-diálise;-Via de baixo fluxo: não requer dose pós-diálise; 2 / 10 2 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos -Via de alto fluxo:-Via de alto fluxo: Vancocinemia pré-HD dentro da faixa esperada: dose suplementar de 500mg;Vancocinemia pré-HD dentro da faixa esperada: dose suplementar de 500mg; Vancocinemia pré-HD abaixo da faixa esperada: dose suplementar de 1000mg;Vancocinemia pré-HD abaixo da faixa esperada: dose suplementar de 1000mg; Vancocinemia pré-HD acima da faixa esperada: não requer dose suplementar.Vancocinemia pré-HD acima da faixa esperada: não requer dose suplementar. * HORÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DA DROGA:* HORÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DA DROGA: FREQUENCIA / HORÁRIOFREQUENCIA / HORÁRIO 3x/dia: 08h / 16 h / 00 h3x/dia: 08h / 16 h / 00 h 2x/dia: 08h e 20h2x/dia: 08h e 20h 1x/dia: 08h1x/dia: 08h OBS.: Considerando a mortalidade da sepse, a primeira dose deve ser administrada deOBS.: Considerando a mortalidade da sepse, a primeira dose deve ser administrada de IMEDIATO, devendo-se na sequência, ajustar o aprazamento.IMEDIATO, devendo-se na sequência, ajustar o aprazamento. ADMINISTRAÇÃO:ADMINISTRAÇÃO: Reconstituir o frasco de 500 mg com 10 mL de água esterilizada para injeção. A soluçãoReconstituir o frasco de 500 mg com 10 mL de água esterilizada para injeção. A solução reconstituída pode ser armazenada na geladeira por até 96 horas. Para infusão, diluirreconstituída pode ser armazenada na geladeira por até 96 horas. Para infusão, diluir 500mg em pelo menos 100 mL de SG5%, SGF5% ou SF. A concentração máxima de500mg em pelo menos 100 mL de SG5%, SGF5% ou SF. A concentração máxima de infusão é de 5 mg/mL. Ou seja, para 1.000 mg reconstituir em 20 mL de água e diluir parainfusão é de 5 mg/mL. Ou seja, para 1.000 mg reconstituir em 20 mL de água e diluir para 200mL de SG5%, SGF5% ou SF e correr em 120 minutos.200mL de SG5%, SGF5% ou SF e correr em 120 minutos. Administrar por infusão intravenosa durante pelo menos 60 minutos ou uma taxa deAdministrar por infusão intravenosa durante pelo menos 60 minutos ou uma taxa de infusão máxima de 10mg/min, o que for mais longo. Se ocorrer rash cutâneoinfusão máxima de 10mg/min, o que for mais longo. Se ocorrer rash cutâneo maculopapular localizado na face, pescoço, tronco ou extremidades superiores (síndromemaculopapular localizado na face, pescoço, tronco ou extremidades superiores (síndrome do homem vermelho), a duração da infusão deve ser aumentada para 90 minutos a 2do homem vermelho), a duração da infusão deve ser aumentada para 90 minutos a 2 horas e o volume de diluição aumentado. Foram relatados choque, hipotensão arterial ehoras e o volume de diluição aumentado. Foram relatados choque, hipotensão arterial e parada cardíaca com a infusão muito rápida.parada cardíaca com a infusão muito rápida. TOXICIDADE:TOXICIDADE: Os principais efeitos são nefrotoxicidade, ototoxicidade, neutropenia, hipocalemia e dorOs principais efeitos são nefrotoxicidade, ototoxicidade, neutropenia, hipocalemia e dor abdominal e hipotensão. Promove aumento do bloqueio neuromuscular quando utilizadoabdominal e hipotensão. Promove aumento do bloqueio neuromuscular quando utilizado com a maioria dos agentes bloqueadores neuromusculares.com a maioria dos agentes bloqueadores neuromusculares. * INDICAÇÕES:* INDICAÇÕES: - Pacientes com função renal instável ou injúria renal aguda: piora da creatinina em 50%- Pacientes com função renal instável ou injúria renal aguda: piora da creatinina em 50% do valor basal nas últimas 24h, aumento >0,3 em 48 horas ou diurese inferior ado valor basal nas últimas 24h, aumento >0,3 em 48 horas ou diurese inferior a 0,5ml/kg/h nas últimas 6h;0,5ml/kg/h nas últimas 6h; -Pacientes em hemodiálise;-Pacientes em hemodiálise; -Pacientes em tratamento de meningite ou endocardite (independente da função renal);-Pacientes em tratamento de meningite ou endocardite (independente da função renal); -Paciente neutropênicos (neutrófilos < 500);-Paciente neutropênicos (neutrófilos < 500); -Obesos com IMC acima de 35;-Obesos com IMC acima de 35; -Pacientes com suspeita de falha terapêutica.-Pacientes com suspeita de falha terapêutica. -Paciente com hemocultura positiva para Staphylococcus aureus oxacilina resistente.-Paciente com hemocultura positiva para Staphylococcus aureus oxacilina resistente. DA COLETA:DA COLETA: -A coleta deve ser realizada no VALE da droga, ou seja, sempre ANTES da próxima dose-A coleta deve ser realizada no VALE da droga, ou seja, sempre ANTES da próxima dose (30 a 60 minutos antes);(30 a 60 minutos antes); -Laboratório: funciona 24 hs; sendo que os exames também podem ser realizados nos-Laboratório: funciona 24 hs; sendo que os exames também podem ser realizados nos plantões. O ramal do Laboratório é 2734.plantões. O ramal do Laboratório é 2734. 3 / 10 3 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos MOMENTOS DAS DOSAGENS:MOMENTOS DAS DOSAGENS: - A primeira dosagem deve ser feita após 48 horas, ou seja, entre a 4º e 5º dose e as- A primeira dosagem deve ser feita após 48 horas, ou seja, entre a 4º e 5º dose e as dosagens subsequentes também realizadas a cada 48h.dosagens subsequentes também realizadas a cada 48h. - Na data determinada para coleta de amostra de sangue para a dosagem da- Na data determinada para coleta de amostra de sangue para a dosagem da vancocinemia, o médico deverá fazer o pedido no sistema. A coleta deve ser realizada emvancocinemia, o médico deverá fazer o pedido no sistema. A coleta deve ser realizada em tubo amarelo com gel, pelo Técnico de Enfermagem ou Enfermeiro. =tubo amarelo com gel, pelo Técnico de Enfermagem ou Enfermeiro. = - Ressalta-se a importância da administração da vancomicina no horário prescrito e no- Ressalta-se a importância da administração da vancomicina no horário prescrito e no tempo de infusão adequado, pois o resultado da vancocinemia depende destes fatorestempo de infusão adequado, pois o resultado da vancocinemia depende destes fatores para ser corretamente avaliado.para ser corretamente avaliado. - O farmacêutico clínico da unidade deverá acompanhar rigorosamente as prescrições dos- O farmacêutico clínico da unidade deverá acompanhar rigorosamente as prescrições dos pacientes em uso de vancomicina e o consumo do mesmo. Podendo realizar intervençõespacientes em uso de vancomicina e o consumo do mesmo. Podendorealizar intervenções sugerindo o monitoramento.sugerindo o monitoramento. AJUSTES DAS DOSES: tabela 3AJUSTES DAS DOSES: tabela 3 MONITORAMENTOMONITORAMENTO - Eventos adversos relacionados ao uso de vancomicina devem ser notificados através do- Eventos adversos relacionados ao uso de vancomicina devem ser notificados através do sistema informatizado do Gerenciamento de Riscos do Hospital para serem avaliados esistema informatizado do Gerenciamento de Riscos do Hospital para serem avaliados e monitorados, em conjunto, com responsável pela farmacovigilância e registro no sistemamonitorados, em conjunto, com responsável pela farmacovigilância e registro no sistema da ANVISA.da ANVISA. FLUXOGRAMAS DE TRABALHO:FLUXOGRAMAS DE TRABALHO: - Fluxograma 1: Pré-coleta- Fluxograma 1: Pré-coleta - Fluxograma 2: Coleta- Fluxograma 2: Coleta - Fluxograma: Avaliação dos resultados e manejo da farmacoterapia em adultos- Fluxograma: Avaliação dos resultados e manejo da farmacoterapia em adultos Referências Bibliográficas Externas:Referências Bibliográficas Externas: 1. YE ZK, TANG HL, ZHAI SD. Guidelines for Therapeutic Drug Monitoring of Vancomycin: A1. YE ZK, TANG HL, ZHAI SD. Guidelines for Therapeutic Drug Monitoring of Vancomycin: A Systematic Review. Plos One. 2014; 9 (6): 1-8. PubMed; PMID 24932495Systematic Review. Plos One. 2014; 9 (6): 1-8. PubMed; PMID 24932495 2. ALVES MLP, MELO GAN, YAMADA SS, NISHIYAMA P. Therapeutic monitoring of2. ALVES MLP, MELO GAN, YAMADA SS, NISHIYAMA P. Therapeutic monitoring of vancomycin. Acta Scientiarum. Health Sciencis. 2012; 34 (2): 199-204vancomycin. Acta Scientiarum. Health Sciencis. 2012; 34 (2): 199-204 3. MINNE L, ESLAMI S, KUIPER RA, ABU-HANNA A, DOGELMANS DA. Five years of3. MINNE L, ESLAMI S, KUIPER RA, ABU-HANNA A, DOGELMANS DA. Five years of therapeutic drug monitoring in the intensive care did not change vancomycin prescriptiontherapeutic drug monitoring in the intensive care did not change vancomycin prescription behavior: perceived needs for decision support. Minerva Anestesiologica. 2012; 78 (6):behavior: perceived needs for decision support. Minerva Anestesiologica. 2012; 78 (6): 684-692684-692 4. SWARTLING M, GUPTA R, DUDAS V, GUGLIELMO BJ. Short term impact of guidelines on4. SWARTLING M, GUPTA R, DUDAS V, GUGLIELMO BJ. Short term impact of guidelines on vancomycin dosing and therapeutic drug monitoring. International Journal of Clinicalvancomycin dosing and therapeutic drug monitoring. International Journal of Clinical Pharmacy. 2012; 34 (2): 282-285. PubMed; PMID 22331444.Pharmacy. 2012; 34 (2): 282-285. PubMed; PMID 22331444. 5. MARTINEZ EO, PENACCINI L, SCOLLETA S, ABDELHADII A, DEVIGILI A, CIANFERONI S, et5. MARTINEZ EO, PENACCINI L, SCOLLETA S, ABDELHADII A, DEVIGILI A, CIANFERONI S, et al. Determinants of early inadequate vancomycin concentrations during continous infusional. Determinants of early inadequate vancomycin concentrations during continous infusion in septic patients. International Journal of Antimicrobial Agents. 2012; 39 (4): 332-337.in septic patients. International Journal of Antimicrobial Agents. 2012; 39 (4): 332-337. PubMed; PMID 22333PubMed; PMID 22333 6. MOFFETT BS, EDWARDS MS. Analysis of Vancomycin Therapeutic Drug Monitoring Trend6. MOFFETT BS, EDWARDS MS. Analysis of Vancomycin Therapeutic Drug Monitoring Trend al Pediatric Hospitals. The Pediatric Infectious Disease Journal. 2013; 32 (1): 32-35.al Pediatric Hospitals. The Pediatric Infectious Disease Journal. 2013; 32 (1): 32-35. 4 / 10 4 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos PubMed; PMID 2292621PubMed; PMID 2292621 7. YE ZK, TANG HL, ZHAI SD. Guidelines for Therapeutic Drug Monitoring of Vancomycin: A7. YE ZK, TANG HL, ZHAI SD. Guidelines for Therapeutic Drug Monitoring of Vancomycin: A Systematic Review. Plos One. 2014; 9 (6): 1-8. PubMed; PMID 24932495Systematic Review. Plos One. 2014; 9 (6): 1-8. PubMed; PMID 24932495 8. ZIMMERMANN AE, KATONA BG, PLAISANCE KI. Association of vancomycin serum8. ZIMMERMANN AE, KATONA BG, PLAISANCE KI. Association of vancomycin serum concentrations with outcomes in patients with gram- positive bacteremia.concentrations with outcomes in patients with gram- positive bacteremia. Pharmacotherapy. 1995; 15 (1): 85–91. PubMed; PMID 7739950Pharmacotherapy. 1995; 15 (1): 85–91. PubMed; PMID 7739950 9. WANG, JANN-TAY et al. Necessity of a loading dose when using vancomycin in critically9. WANG, JANN-TAY et al. Necessity of a loading dose when using vancomycin in critically ill patients. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v. 47, n. 2, p. 246-246, 2001.ill patients. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v. 47, n. 2, p. 246-246, 2001. 10. Zelenitsky SA, ARIANO RE, MCCRAE ML, et al: Initial vancomycin dosing protocol to10. Zelenitsky SA, ARIANO RE, MCCRAE ML, et al: Initial vancomycin dosing protocol to achieve therapeutic serum concentrations in patients undergoing hemodialysis. Clin Infectachieve therapeutic serum concentrations in patients undergoing hemodialysis. Clin Infect Dis 2012; 55(4):527-533Dis 2012; 55(4):527-533 11. GALLAGHER, H C.; MURRAY, P. T. Drug Dosing in Continuous Renal Replacement11. GALLAGHER, H C.; MURRAY, P. T. Drug Dosing in Continuous Renal Replacement Therapy (CRRT). In: Core Concepts in Dialysis and Continuous Therapies. Springer, Boston,Therapy (CRRT). In: Core Concepts in Dialysis and Continuous Therapies. Springer, Boston, MA, 2016. p. 231-241.MA, 2016. p. 231-241. 12. Guia de antimicrobianos: diretrizes de uso e prevenção de infecções / coordenadores12. Guia de antimicrobianos: diretrizes de uso e prevenção de infecções / coordenadores Izelândia Veroneze, Célia Inês Burgardt, Janislei Giseli Dorociaki Stocco; Hugo Manuel PazIzelândia Veroneze, Célia Inês Burgardt, Janislei Giseli Dorociaki Stocco; Hugo Manuel Paz Morales. – 1. ed. Curitiba: Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, p159 2016.Morales. – 1. ed. Curitiba: Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, p159 2016. 13. LACY, C. F., ARMSTRONG, L. L., GOLDMAN, M. P., LANCE, L. L., & SOUSA, A. B. D.13. LACY, C. F., ARMSTRONG, L. L., GOLDMAN, M. P., LANCE, L. L., & SOUSA, A. B. D. (2009). Medicamentos Lexi-Comp Manole: uma fonte abrangente para médicos e(2009). Medicamentos Lexi-Comp Manole: uma fonte abrangente para médicos e profissionais da saúde.profissionais da saúde. 5 / 10 5 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Anexos:Anexos: Tabela 1: Tabela 1: Tabela 1. Dose de manutenção da vancomicinaTabela 1. Dose de manutenção da vancomicina Tabela 2: Tabela 2: Tabela 2. Vancomycin Initial Dosage Regimens for Patients With Impaired RenalTabela 2. Vancomycin Initial Dosage Regimens for Patients With Impaired Renal Function (Golightly 2013)Function (Golightly 2013) Tabela 3: Tabela 3: Tabela 3. Ajustes das dosesTabela 3. Ajustes das doses 6 / 10 6 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Fluxograma 1: Fluxograma 1: Fluxograma 1. Pré-coletaFluxograma 1. Pré-coleta 7 / 10 7 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Fluxograma 2: Fluxograma 2: Fluxograma 2. ColetaFluxograma 2. Coleta 8 / 10 8 / 10 Medicina Intensiva Adulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Fluxograma 3: Fluxograma 3: Fluxograma 3. Etapas de avaliação dos resultados e manejo daFluxograma 3. Etapas de avaliação dos resultados e manejo da farmacoterapia em adultosfarmacoterapia em adultos 9 / 10 9 / 10 Medicina IntensivaAdulto - Ajuste da dose da Vancomicina baseado na Vancocinemia Sistema de Protocolos Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) 10 / 10 10 / 10 http://www.tcpdf.org http://www.tcpdf.org