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CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS PRÉ SAMARA 2013

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INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM EM CLÍNICA 
CIRÚRGICA 
CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS 
MARIA TEREZINHA HONÓRIO 
SAMARA ELIANE RABELO SUPLICI 
2014 
São cuidados realizados no período de 
tempo que constitui a experiência cirúrgica e 
divide-se em: 
 
- Pré-operatórios – Mediato e Imediato 
 
- Transoperatórios 
 
- Pós-operatórios - Imediato e Mediato 
2 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
NETTINA, 2007. 
CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS 
 
3 
Fase	
  pré-­‐operatória:	
  
• 	
  Inicia	
  no	
  momento	
  da	
  decisão	
  cirúrgica,	
  indo	
  até	
  a	
  	
  	
  transferência	
  	
  
do	
  cliente	
  para	
  a	
  sala	
  cirúrgica.	
  
• 	
  os	
  cuidados	
  nesta	
  fase	
  têm	
  como	
  obje>vo	
  levar	
  o	
  paciente	
  a	
  	
  obter	
  as	
  
melhores	
  condições	
  	
  possíveis	
  para	
  a	
  cirurgia,	
  propiciando	
  	
  	
  menores	
  
possibilidades	
  de	
  complicações.	
  	
  
Fase	
  intra-­‐operatória:	
  	
  
• 	
  Inicia	
  no	
  momento	
  em	
  que	
  o	
  cliente	
  é	
  transferido	
  
para	
  a	
  mesa	
  cirúrgica,	
  indo	
  até	
  a	
  sua	
  admissão	
  	
  na	
  
sala	
  de	
  recuperação	
  pós-­‐anestésica.	
  
• 	
  os	
  cuidados	
  nesta	
  fase	
  têm	
  como	
  obje>vo	
  assegurar	
  
a	
  	
  	
  integridade	
  Jsica	
  do	
  cliente,	
  no	
  que	
  se	
  refere	
  as	
  
agressões	
  do	
  ato	
  cirúrgico	
  e	
  aos	
  	
  riscos	
  que	
  o	
  ambiente	
  
oferece	
  –	
  preservar	
  o	
  uso	
  de	
  técnica	
  assép>ca	
  
rigorosa.	
  Aqui	
  entra	
  em	
  destaque:	
  	
  técnica	
  	
  	
  u>lizada,	
  	
  	
  	
  
a	
  	
  	
  perícia	
  	
  	
  e	
  habilidades	
  profissionais	
  e	
  as	
  condições	
  
clínicas	
  do	
  cliente.	
  	
  
Fase	
  pós-­‐	
  operatória:	
  	
  
• 	
  Inicia	
  no	
  momento	
  da	
  admissão	
  do	
  cliente	
  na	
  sala	
  
de	
  recuperação	
  pós-­‐anestésica,	
  indo	
  até	
  a	
  avaliação	
  
domiciliar/clínica	
  de	
  	
  acompanhamento.	
  	
  	
  
• 	
  é	
  um	
  período	
  crí>co	
  considerando	
  a	
  vulnerabilidade	
  
do	
  cliente	
  aos	
  	
  efeitos	
  de	
  anestésicos	
  e	
  as	
  
complicações	
  pós-­‐cirúrgicas.	
  	
  
• 	
  os	
  cuidados	
  nesta	
  fase	
  devem	
  enfa>zar	
  a	
  
preservação	
  dos	
  sinais	
  vitais,	
  	
  o	
  equilíbrio	
  
hidroeletrolí>co,	
  o	
  alivio	
  da	
  dor	
  e	
  a	
  avaliação	
  do	
  nível	
  
de	
  consciência.	
  	
  	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
NETTINA, 2007. 
4 
As cirurgias podem ser 
classificadas quanto: 
 
•  Grau de gravidade; 
•  Finalidade; 
•  Grau de urgência; 
•  Potencial de contaminação. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
NETTINA, 2007. 
QUANTO A GRAVIDADE : 
Ò  Cirurgia grande: Envolve reconstrução ou 
alterações extensas da parte do corpo e 
acarreta elevado risco para o bem estar do 
cliente. 
 Ex: revascularização coronariana, 
ressecção de colon, laringectomia, 
mastectomia... 
Ò  Cirurgia pequena: acarreta alterações 
mínimas das partes do corpo. Destina-se 
muitas vezes a corrigir deformidades. 
Apresenta risco mínimo em comparação 
com a de grande porte. 
 Ex: herniorrafias, plástica de face, 
reconstrução de mama... 
5 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
NETTINA, 2007. 
6 
BRUNNER,	
  2002,PG	
  306	
  POTTER,	
  1996,	
  PG	
  848	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
DiagnósDca:	
  é	
  a	
  exploração	
  cirúrgica	
  realizada	
  
para	
  obter	
  confirmação	
  diagnós>ca.	
  	
  Pode	
  incluir	
  
re>rada	
  de	
  amostra	
  >ssular	
  para	
  exames	
  
histológicos.	
  
=	
  biópsias;	
  laparotomia	
  exploratória.	
  	
  
CuraDva	
  ou	
  ablaDva:	
  re>rada	
  de	
  uma	
  parte	
  
doente	
  do	
  organismo,	
  como	
  massa,	
  segmento	
  ou	
  
órgão,	
  	
  obje>vando	
  a	
  cura.	
  
	
  Ex:	
  re>rada	
  de	
  tumor,	
  apendicectomia,	
  
colecistectomia...	
  	
  
Reparadora	
  (Poder	
  classifica	
  como	
  construDva):	
  
Corrigem	
  seqüelas,	
  defeitos	
  congênitos.	
  	
  
Ex:	
  	
  enxertos	
  de	
  pele,	
  correção	
  de	
  retração	
  
de	
  queimaduras,	
  rinoplas>as	
  por	
  desvio	
  de	
  
septo,	
  fissura	
  pala>na,	
  fechamento	
  de	
  
comunicação	
  inter-­‐atrial....	
  
QUANTO A FINALIDADE: 
7 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
CosméDca:	
  Restabelecer	
  a	
  capacidade	
  funcional	
  ou	
  o	
  
aspecto	
  externo	
  de	
  	
  	
  	
  tecidos	
  	
  	
  	
  trauma>zados	
  	
  	
  	
  	
  ou	
  	
  
mal	
  funcionantes.	
  	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ex:	
  Revisão	
  de	
  tecido	
  cicatricial,	
  mamoplas>a,	
  
rejuvenescimento...	
  
PaliaDva:	
  com	
  o	
  obje>vo	
  de	
  aliviar	
  ou	
  diminuir	
  	
  a	
  	
  
intensidade	
  	
  	
  dos	
  	
  	
  sintomas	
  da	
  doença.	
  	
  Minimizar	
  	
  	
  
desconfortos	
  	
  	
  e	
  	
  ou	
  	
  	
  inserir	
  	
  equipamentos	
  	
  para	
  	
  
compensar	
  incapacidades.	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ex:	
  gastrostomia,	
  desobstrução	
  do	
  tubo	
  diges>vo	
  
frente	
  a	
  um	
  tumor	
  ou	
  	
  	
  retração	
  (dilatação	
  de	
  esôfago	
  
devido	
  	
  a	
  	
  estenose),	
  	
  	
  	
  ressecção	
  	
  	
  parcial	
  	
  	
  de	
  	
  	
  um	
  	
  	
  
tumor,	
  	
  colostomia,	
  desbridamento,	
  	
  derivação	
  (bilio-­‐
diges>va,	
  gastro-­‐jejunal...)	
  
Transplante:	
  Com	
  o	
  obje>vo	
  de	
  	
  	
  subs>tuir	
  	
  	
  órgãos	
  	
  	
  
ou	
  	
  	
  estruturas	
  	
  	
  que	
  	
  	
  não	
  funcionam	
  normalmente.	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  Ex:	
  rins,	
  Jgado,	
  córnea,	
  prótese	
  completa	
  do	
  
quadril.	
  
BRUNNER,	
  2002,pg	
  306	
  POTTER,	
  1996,	
  pg	
  848	
  
QUANTO A FINALIDADE : 
QUANTO AO GRAU DE URGÊNCIA: 
Ò  Emergência: A condição exige atenção cirúrgica imediata. 
 Ex: Obstrução intestinal, sangramento grave, fratura de 
crânio, ferida com arma de fogo ou branca, queimaduras 
extensas. 
Ò  Urgência: A condição requer atenção dentro de 24 a 48 
horas. 
 Ex: infecção aguda de vesícula, cálculos renais ou 
ureterais, câncer. 
Ò  Requerida/necessária: A condição exige cirurgia dentro de 
um prazo limitado (semana ou meses). 
 Ex: Catarata, hiperplasia prostática sem obstrução, 
distúrbios da tireóide. 
Ò  Eletiva: O cliente pode ser operado. A marcação poderá ser 
realizada consultando a conveniência do cliente. O 
adiamento da mesma não acarreta problemas. 
 Ex: reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação 
vaginal, cisto superficial. 
Ò  Opcional: conforme preferência do cliente. Ex: cosmética 
8 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
NETTINA, 2007. 
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
DA FERIDA CIRÚRGICA: 
9 
Considera-­‐se	
  o	
  número	
  de	
  
microorganismo	
  presentes	
  no	
  
tecido	
  a	
  ser	
  operado.	
  	
  	
  
	
  
Esta	
  deverá	
  ser	
  feita	
  no	
  final	
  do	
  ato	
  
cirúrgico.	
  
Portaria	
  2.616	
  de	
  12/05/1998.	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
DA FERIDA CIRÚRGICA: 
10 
LIMPAS:	
  
	
  
	
  -­‐	
  realizadas	
  em	
  tecidos	
  estéreis,	
  ou	
  passiveis	
  de	
  
descontaminação;	
  
	
  
	
  -­‐	
  ausência	
  deprocesso	
  inflamatório/infecção	
  local;	
  
	
  
	
  -­‐	
  ausência	
  de	
  falha	
  técnica	
  grosseira;	
  
	
  
	
  -­‐	
  cirurgias	
  ele>vas	
  não	
  traumá>cas;	
  
	
  
-­‐ Fechamento	
  por	
  primeira	
  intenção	
  e	
  sem	
  drenagem;	
  
	
  -­‐	
  cirurgias	
  onde	
  não	
  ocorrem	
  penetração	
  nos	
  tratos	
  diges>vos,	
  
respiratório	
  ou	
  urinário;	
  
	
  -­‐	
  apresenta risco de infecção de 1 a 5%; 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
IMAGEM EM 
www.hfag.aer.mil.br/
sulcosegiros.html 
Neurocirurgia 
Safenectomia 
Mamoplastia 
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
DA FERIDA CIRÚRGICA: 
11 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
Potencialmente	
  contaminada:	
  	
  
	
  
	
  -­‐	
  realizada	
  em	
  tecidos	
  colonizados	
  por	
  flora	
  bacteriana	
  pouco	
  	
  
numerosa	
  ou	
  de	
  diJcil	
  descontaminação;	
  
	
  
	
  -­‐	
  na	
  ausência	
  de	
  processo	
  inflamatório/infecção	
  local;	
  
	
  
	
  -­‐	
  com	
  falhas	
  de	
  técnica	
  discreta	
  (pequena	
  quebra	
  	
  assép>ca);	
  
	
  
	
  -­‐	
  cirurgias	
  limpas	
  com	
  drenagem;	
  
	
  
	
  -­‐	
  pode	
  haver	
  penetração	
  nos	
  tratos	
  diges>vo,	
  respiratório	
  ou	
  
urinário	
  sem	
  contaminação	
  significa>va.	
  
	
  
	
  -­‐	
  apresenta	
  risco	
  de	
  infecção	
  de	
  3	
  a	
  11%.	
  
Gastrectomia, colecistectomia, prostatectomia 
Contaminadas: 
 
-  realizada em tecidos colonizados por flora bacteriana 
abundante, de difícil descontaminação; 
-  na ocorrência de grande desvio da técnica estéril; 
-  derrame de líquidos gastrintestinal; 
-  na presença de inflamação não purulenta; 
-  na presença de feridas abertas crônicas; 
-  Trauma penetrante há menos de 4 hs. 
-  apresenta risco de infecção de 10 a 17%. 
12 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
DA FERIDA CIRÚRGICA: 
Colectomia, apendicectomia 
Infectadas: 
 
-  realizadas em tecidos com supuração local; 
-  infecção pré-existente; 
-  desvitalizados; com presença de corpos estranhos; 
-  contaminação fecal; 
-  realizada em lesões traumáticas abertas a mais de 4 hs; 
- apresenta risco de infecção de 27%. 
13 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
DA FERIDA CIRÚRGICA: 
SOBECC, 2009. 
Cirurgia de reto ou anus 
com fezes ou pus, 
Apendicectomia 
supurada, 
desbridamento em 
escaras 
Alguns conceitos: 
Ò  Infecção cruzada: é aquela transmitida de paciente a 
paciente através das mãos do pessoal médico e da 
enfermagem, que também é considerada infecção 
hospitalar. 
 
Ò  infecção comunitária: é detectada no ato da admissão, 
ou está encubada, desde que não seja relacionada 
com internação anterior no mesmo hospital. 
 
Ò  infecção hospitalar: adquirida e manifestada durante a 
internação do paciente ou após a alta, quando puder 
ser relacionada com a hospitalização. 
Ò  infecção de sítio cirúrgico (ISC): são aquelas infecções 
que ocorrem relacionadas à manipulação na ferida 
cirúrgica e também em órgãos ou espaços abordados 
durante a operação. Ela normalmente se instala 
durante o ato cirúrgico e ou até 24 horas após a 
cirurgia. 
14 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
15 
 
•  Relacionados ao paciente: 
•  Relacionados ao procedimento 
cirurgico: 
 
 
FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO 
DO ITIO CIRURGICO (ISC):	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
 
–  Estado clínico - doenças agudas ou 
crônicas descompensadas e infecção em 
sítio distante 
–  Tempo de internação pré-operatório - 
relacionado à colonização da pele pela 
microbiota hospitalar 
 
–  Estado nutricional - desnutrição ou 
obesidade 
 
–  I m u n o d e p r e s s ã o e u s o d e 
corticosteróides - retardamento do 
processo de cicatrização 
16 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2007 
Fatores de risco para ISC relacionados 
ao paciente 
 
-  Rompimento da barreira epitelial - 
interrupção do aporte de nutrientes 
 
-  Alterações na área operatória - 
hipóxia + acidose + deposição de 
fibrina 
17 Galvanese 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
Fatores de risco para ISC relacionados 
ao procedimento cirúrgico – trauma 
tecidual 
É Maior exposição ao ambiente 
externo 
É Maior complexidade 
É Pior estado clínico 
É Menor experiência da equipe 
É Preparo inadequado do paciente 
É Desorganização da sala cirúrgica 
18 Galvanese, Fernando – SCIH/CHMSA - http://www.apecih.org.br/
infecoes_sitio_sirurgico.ppt#256,1,INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO - ISC 
Fatores de risco para ISC relacionados a 
duração do procedimento cirúrgico 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
19 
Critérios para o diagnóstico de ISC 
Deve-­‐se	
  levar	
  em	
  consideração:	
  
	
  
1- Tempo de observação: 
 
-­‐ 	
  se	
  desenvolve	
  até	
  30	
  dias	
  após	
  a	
  cirurgia;	
  
-­‐  	
   em	
   implante	
   de	
   prótese	
   a	
   ISC	
   pode	
   ser	
  
diagnos>cada	
  até	
  1	
  ano.	
  
2 - Classificação de acordo com sua topografia: 
 
-­‐ 	
  ISC	
  incisional	
  superficial	
  –	
  a>nge	
  pele	
  e	
  subcutâneo	
  do	
  local	
  
da	
  incisão;	
  
-­‐  	
   ISC	
   incisional	
   profunda	
   –	
   Pode	
   envolver	
   ou	
   não	
   tecidos	
  
superficiais,	
   mas	
   	
   acomete	
   tecidos	
   moles	
   profundos	
   como	
  
fáscia,	
  e	
  músculos;	
  
	
  
-­‐ 	
  ISC	
  órgãos	
  ou	
  espaço-­‐	
  específica	
  –	
  a>nge	
  órgãos	
  ou	
  espaços	
  
profundos	
   manipulados	
   durante	
   a	
   cirurgia,	
   mas	
   não	
  
necessariamente	
  a	
  incisão.	
  	
  	
  	
  
(APECIH,	
  2001	
  apud	
  SOBECC,	
  2009)	
  
20 
	
  
Pele	
  
	
  
	
  
Tecido	
  celular	
  	
  
subcutâneo	
  
	
  
	
  
Tecidos	
  moles	
  
profundos	
  
(fáscia	
  e	
  
músculo)	
  
	
  
	
  
Órgão	
  e	
  cavidade	
  
	
  
ISC	
  
Superfici
al	
  
	
  
ISC	
  
profunda	
  
ISC	
  de	
  órgão	
  	
  
ou	
  cavidade	
  
	
  
Classificação (ISC) 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
21 
3- Sinais e Sintomas - deve	
   apresentar	
   	
   pelo	
  
menos	
  um	
  desses	
  critérios:	
  	
  
	
  
1º	
  -­‐	
  ISC	
  superficial:	
  exsudato	
  purulento	
  no	
  local	
  da	
  
incisão;	
  
	
   	
   	
   	
   	
   -­‐	
   ISC	
  profunda:	
  exsudato	
  drenado	
  de	
   tecidos	
  
moles	
  profundos;	
  
	
   	
   	
   	
   	
  -­‐	
  ISC	
  específica:	
  exsudato	
  drenado	
  de	
  órgãos	
  e/
ou	
  cavidade	
  manipulados	
  durante	
  a	
  cirurgia.	
  
	
  
2º	
   -­‐	
   Organismo	
   isolado	
   em	
  material	
   teoricamente	
  
estéril	
   ou	
   colhido	
   com	
   técnica	
   assép>ca,	
   de	
   local	
  
previamente	
  fechado.	
  
	
  
3º-­‐	
   Abscesso	
   ou	
   evidência	
   histopatológica	
   ou	
  
radiológica	
  suges>va	
  de	
  infecção.	
  
	
  
4º-­‐	
   Febre-­‐	
   sem	
   outra	
   causa	
   definida	
   –	
   dor,	
   calor,	
  
edema,	
   e	
   eritema	
   ao	
   redor	
   da	
   incisão	
   (exceto	
  
reação	
  inflamatória	
  ao	
  fio	
  de	
  sutura).	
  	
  
(APECIH,	
  2001	
  apud	
  SOBECC,	
  2007)	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
22 
Incisional 
superficial 
pelo menos um dos seguintes 
a)  Drenagem purulenta 
da incisão 
superficialb) Cultura positiva de 
fluídos ou tecido 
obtido da incisão 
 
c)  Pelo menos um dos 
sinais (dor, eritema, 
calor) e incisão 
aberta pelo médico, 
exceto se a cultura 
for negativa 
 
Ex: Celulite peri 
incisional 
Órgão-
espaço 
 
Incisional 
profunda 
Critérios diagnósticos 
(ISC) 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
23 
Incisional 
profunda 
pelo menos um dos 
seguintes 
a)  Drenagem purulenta da 
incisão profunda 
 
b) Deiscência espontânea 
da incisão e pelo menos 
um dos sinais (dor, 
eritema, calor) 
 
c)  Abscesso ou outra 
evidência de infecção 
envolvendo a incisão 
profunda visualizado 
durante exame direto, re-
operação, exame 
histopatológico. 
EX: Fasceíte pós operatória 
Incisional 
superficial 
Órgão-
espaço 
 
Critérios diagnósticos 
(ISC) 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SOBECC, 2009. 
Órgão-espaço 
pelo menos um dos seguintes 
 
Incisional 
superficial 
 
Incisional 
profunda 
 
Critérios diagnósticos 
(ISC) 
a)  Drenagem purulenta 
pelo dreno 
b) Cultura positiva de 
fluídos ou tecido do 
órgão ou cavidade 
 
c) Abscesso ou outra 
evidência de infecção 
envolvendo a incisão 
profunda visualizado 
durante exame direto, 
re-operação, exame 
histopatológico ou 
imagem. 
 
Ex: peritonite após 
manipulação do 
peritônio ou 
endocardite após troca 
de válvula cardíaca. 
SOBECC, 2009. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
 
Ao final de cada cirurgia, a roupa e o lixo utilizados 
devem ser ensacados e o instrumental deve ser 
colocado em detergente enzimático para uma 
primeira limpeza. 
25 
Prevenção e controle das infecções 
Uso de antibióticos deve ser restrito e de acordo com a 
indicação / aprovação da CCIH; 
Estímulo à lavagem das mãos com sabão líquido ou anti-
sépticos; 
 
Uso de desinfetantes para limpeza de artigos e superfícies com 
boa atividade antimicrobiana; 
Trânsito na sala de cirurgia, o mínimo possível; 
SOBECC, 2009. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
26 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
OS CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO DIVIDEM-SE 
EM: 
- CUIDADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO . 
- CUIDADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO. 
 
27 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
Mediato:	
  Abrange	
  desde	
  o	
  dia	
  da	
  decisão/indicação	
  
para	
  a	
  intervenção	
  	
  cirúrgica	
  até	
  o	
  dia	
  anterior	
  a	
  
mesma.	
  	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  Tem	
  como	
  obje>vo:	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
  	
  iden>ficar	
  alterações	
  Jsicas	
  e	
  emocionais	
  através	
  
da	
  u>lização	
  de	
  	
  instrumentos	
  de	
  observação	
  e	
  
avaliação	
  das	
  necessidades	
  individuais;	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
  	
  propiciar	
  condições	
  para	
  que	
  o	
  cliente	
  enfrente	
  
com	
  	
  segurança	
  os	
  fatores	
  agressores	
  a	
  que	
  será	
  
subme>do.	
  
 
AULER , 2004. 
28 
	
  
	
  
	
  
-­‐  	
   Exame	
   Tsico	
   –	
   iden>ficando	
   alterações	
   que	
   podem	
  
comprometer	
   o	
   	
   	
   êxito	
   	
   do	
   ato	
   cirúrgico,	
   como:	
   	
   hipertensão,	
  
feridas	
   infectadas,	
   edema,	
   alterações	
   de	
   sinais	
   vitais,	
   sons	
  
respiratórios...	
  	
  	
  
	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
-­‐ História	
  clínica	
  -­‐	
  iden>ficando	
  experiências	
  anteriores	
  e	
  fatores	
  de	
  	
  	
  
risco	
  operatório	
  como:	
  tabagismo,	
  obesidade,	
  faixa	
  etária	
  elevada,	
  
doenças	
  concomitantes,	
  uso	
  de	
  fármacos...	
  
O PROCESSO DE ENFERMAGEM 
AULER , 2004. 
OBESIDADE: 
 
 - propicia dificuldade técnica e mecânica; aumenta o risco 
de deiscência; 
 
 - aumenta a probabilidade de infecção pela diminuição da 
resistência e pela pouca irrigação sangüínea do tecido 
gorduroso; 
 
 - dificulta para mobilidade precoce no pós-operatório; 
 
- aumenta o risco de complicações pulmonares – 
hipoventilação (respira precariamente na posição 
supina), aumentando a incidência de pneumonia; 
 
29 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
- propicia a distensão 
a b d o m i n a l , f l e b i t e s , 
doenças cardiovasculares 
(aumento da demanda do 
coração), endócr inas, 
hepáticas e biliares. 
 
OBESIDADE 
CONDUTA 
 
 - Estimular a redução do peso se o tempo 
permitir 
 
-  Ser vigi lante quanto a complicações 
respiratórias; 
-  Imobi l izar com cu idado as inc isões 
abdominais; 
-  Nunca tentar mover um paciente sem ajuda ou 
sem usar a mecânica corporal aproprada; 
30 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
31 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
DESNUTRIÇÃO: 
 
- Prejudica a cicatrização de feridas 
- Aumenta o risco de infecção e choque 
DESNUTRIÇÃO 
CONDUTA 
 
 - Qualquer perda de peso recente (4-6 semanas) de 10% 
do peso corporal normal do paciente deve alertar a 
equipe profissional para o estado de desnutrição. 
 
-  Tentar melhorar o estado nutricional antes e após a 
cirurgia, isso pode demandar alimentação enteral e 
parenteral. 
-  Recomendar a restauração de cáries dentárias e a 
higiena bucal apropriada para prevenir infecção de vias 
respiratórias. 
 
32 
§  	
   	
   DESIDRATAÇÃO,	
   HIPOVOLEMIA	
   E	
   DESEQUILÍBRIOS	
  
ELETROLÍTICOS:	
  	
  
	
   	
   	
   	
   Mais	
   significa>vo	
   nas	
   pessoas	
   idosas	
   e	
   em	
   distúrbios	
  
clínicos	
  co-­‐morbidos.	
  
	
   	
   	
   	
  Pode	
  levar	
  a	
  arritmias	
  cardíacas	
  e	
  choque.	
  Aumenta	
  a	
  
susce>bilidade	
  de	
  efeitos	
  adversos	
  em	
  relação	
  a	
  anestesia	
  
geral.	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
33 
§  	
   	
   DESIDRATAÇÃO,	
   HIPOVOLEMIA	
   E	
   DESEQUILÍBRIOS	
  
ELETROLÍTICOS	
  
CONDUTA	
  	
  
	
  
-­‐ 	
  Avaliar	
  o	
  estado	
  hidroeletrolíDco;	
  
-­‐ 	
  Reidratar	
  por	
  via	
  parenteral	
  e	
  oral	
  
-­‐ 	
  Realizar	
  balanço	
  hídrico.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
34 
§ 	
  IDADE	
  
	
  
Envelhecimento:	
  	
  o	
  idoso	
  	
  tem	
  maior	
  potencial	
  para	
  lesões;	
  
Capacidade	
  Jsica	
  diminuída	
  de	
  se	
  adaptar	
  ao	
  estresse	
  
cirúrgico.	
  
-­‐ 	
  o	
  metabolismo	
  diminuído	
  propicia	
  efeito	
  cumula>vo	
  dos	
  
medicamentos	
  	
  	
  intoxicação	
  e	
  maior	
  risco	
  para	
  complicações	
  
pos-­‐anestésicas.	
  Ex:	
  confusão	
  mental,	
  desorientação	
  e	
  
depressão	
  respiratória.	
  	
  	
  	
  
	
  
Criança	
  (bebe):	
  Maior	
  dificuldade	
  para	
  manter	
  a	
  volemia,	
  
pequenas	
  perdas	
  	
  sanguíneas	
  já	
  podem	
  graves.	
  É	
  suscesvel	
  a	
  
desidratação.	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
35 
§ 	
  IDADECONDUTA	
  
	
  
-­‐ Considerar	
  o	
  uso	
  de	
  doses	
  menores;	
  
-­‐ Prever	
  problemas	
  devido	
  a	
  distúrbios	
  crônicos;	
  
-­‐ 	
  Quando	
  possível	
  tomar	
  providências	
  para	
  restabelecer	
  
padrões	
  habituais	
  como	
  dormir	
  e	
  comer.	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
DIABETES	
  	
  
	
  
-­‐  	
   Hipoglicemia	
   pode	
   resultar	
   do	
   estado	
   de	
   dieta	
   zero	
   e	
   da	
  
anestesia;	
  
-­‐ 	
  A	
  hiperglicemia	
  crônica	
  resulta	
  em	
  má	
  cicatrização	
  de	
  feridas	
  e	
  
susce>bilidade	
  a	
  infecção	
  	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
AULER , 2004. 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
DIABETES	
  
CONDUTA	
  
	
  
-­‐ Iden>ficar	
  os	
  sinais	
  e	
  sintomas	
  de	
  cetoacidose	
  e	
  de	
  hipoglicemia	
  
que	
  podem	
  complicar	
  o	
  procedimento	
  cirúrgico;	
  
-­‐ Monitorizar	
   a	
   glicose	
   sanguínea	
   administrando	
   insulina,	
   caso	
  
prescrito,	
  ou	
  tratar	
  hipoglicemia;	
  
	
  
-­‐ Tranquilizar	
   o	
   paciente	
   no	
   sen>do	
   de	
   que	
   quando	
   a	
   glicemia	
  
está	
  controlada,	
  o	
  risco	
  cirúrgico	
  não	
  é	
  maior	
  do	
  que	
  para	
  os	
  da	
  
pessoa	
  não	
  diabé>ca.	
  
	
  
Ò  Alcoolismo: o alcoolismo crônico geralmente acarreta 
desnutrição. 
 
-  - afeta os tecidos hematopoiéticos: resultante de deficiência 
nutricional; secundários às causas hepáticas; por ação direta do 
etanol e de seus metabólitos na medula óssea – promove 
anemia – carência de ácido fólico (anemia megaloblastica – na 
ingesta de bebidas destiladas que possuem baixo teor de folatos. 
A cerveja tem alto teor); carência de ferro (anemia ferropriva), 
hemorragia; 
-  - promove queda da hemoglobina por: perda hemorrágica 
(gastrite e ulceras por ação direta do etanol e varizes 
esofágicas ); 
 - a abstinência leva a sindrome da abstinência aguda (delírium 
tremens). 
 
37 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
38 
 
DOENÇA PULMONAR 
 
-  Contribui para a hipoventilação levando a 
pneumonia e atelectasia; 
-  A cirurgia pode estar contra indicada no paciente 
com infecção das vias respiratórias altas devido a 
possível avanço da infecção para pneumonia ou 
sepse. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
AULER , 2004. 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
39 
 
DOENÇA PULMONAR 
CONDUTA 
 
-  Problemas crônicos devem ser tratados por vários 
dias antes da cirurgia com broncodilatadores ou 
corticóides; 
-  Deve-se suspender o fumo; 
-  O uso de opiódes deve ser feito com cautela para 
prevenir a hipoventilação; 
-  O oxigênio deve ser administrado com fluxo baixo 
para prevenir hipoxemia (administração com fluxo 
baixo na DPOC). 
-  Abstinência do fumo é indicada 4 a 6 semanas antes 
da cirurgia e realização de exercícios respiratórios. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
AULER , 2004. 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
Ò  FA R M AC OT E R A P I A C O N C O M I TA N T E O U P R É V I A 
- uso de corticoides: inibem a cicatrização de feridas. Têm um 
efeito inibidor sobre as células de defesa, provocando uma 
reação anti-inflamatória. São imunossupressores. 
 
-  uso de anticoagulantes: afetam a coagulação: 
anticoagulantes, EX: aspirina, heparina, varfarina. 
-  anticonvulsivantes: o uso prolongado de certos 
anticonvulsivantes pode alterar metabolismo dos agentes 
a n e s t é s i c o s ( e x : f e n o b a r b i t a l , f e n i t o í n a ) . 
-  anti-hipertensivos: Podem interagir com anestésicos 
podendo provocar brad icard ia e h iper tensão. 
40 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
40 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
41 
HIPERTENSÃO	
  ARTERIAL	
  SISTÊMICA	
  (HAS)	
  	
  
	
  
-­‐ 	
  Paciente	
  com	
  PAS	
  >	
  170	
  mmHg	
  e/ou	
  PAD	
  >	
  110mmHg:	
  receber	
  
avaliação	
  clínica	
  e	
  preparo	
  farmacológico	
  antes	
  da	
  cirurgia;	
  	
  
	
  
-­‐ 	
  Paciente	
  com	
  PAS	
  até	
  169	
  mmHg	
  e/ou	
  PAD	
  até	
  109	
  mmHg	
  sem	
  
fatores	
  de	
  risco	
  e	
  com	
  exames	
  pré-­‐operatórios	
  normais	
  podem	
  ser	
  
anestesiados;	
  
	
  	
  
-­‐ 	
  Três	
  medidas	
  com	
  equipamento	
  adequado	
  são	
  necessárias	
  para	
  a	
  
confirmação	
  da	
  hipertensão.	
  Após	
  a	
  medicação	
  ansiolí>ca	
  pré-­‐
anestésica,	
  realiza-­‐se	
  outra	
  	
  aferição	
  que	
  então	
  poderá	
  contra	
  indicar	
  o	
  
procedimento;	
  	
  
	
  
-­‐ 	
  Considerar	
  que	
  pacientes	
  em	
  terapia	
  an>-­‐hipertensiva	
  apresentam	
  
resposta	
  	
  terapêu>ca	
  somente	
  14	
  dias	
  após	
  o	
  uso	
  regular	
  da	
  
medicação.	
  	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
AULER , 2004 
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
42 
	
  ANTICOAGULANTE	
  ORAL	
  Suspender	
  com	
  15	
  dias	
  de	
  antecedência,	
  
pois	
  predispõem	
  o	
  paciente	
  a	
  distúrbios	
  hemorrágicos	
  durante	
  o	
  ato	
  
cirúrgico.	
   Podem	
   ser	
   subs>tuídos	
   por	
   heparina,	
   que	
   tem	
   um	
  
antagonista	
  específico.	
  	
  
	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
INTERAÇÕES	
  MEDICAMENTOSAS 
Fármacos	
  que	
  devem	
  ser	
  suspensos	
  previamente	
  ao	
  ato	
  anestésico:	
  	
  
HIPOGLICEMIANTE	
  ORAL	
  Suspender	
  com	
  antecedência	
  de	
  oito	
  a	
  
12	
   horas.	
   Devem	
   ser	
   suspensos	
   para	
   impedir	
   que	
   haja	
  
hipoglicemia	
  durante	
  o	
  ato	
  cirúrgico	
  e	
  conseqüente	
  aumento	
  do	
  
catabolismo	
  protéico	
  e	
  lipídico.	
  
 
Fonte:	
  Manual	
  Teórico	
  de	
  Anestesdiologia	
  para	
  aluno	
  de	
  graduação	
  
Auler	
  Jr	
  e	
  Miyochy	
  2004.	
  	
  
FATORES	
  DE	
  RISCO	
  CIRURGICOS	
  E	
  ESTRATÉGIAS	
  PREVENTIVAS	
  	
  
Ø  Tem como objetivo assegurar confiança e 
tranqüilidade mental ao paciente, minimizando os 
fatores estressantes do perioperatório. 
Ø  neste momento deve ser dado uma atenção especial 
as questões emocionais: condições afetadas com a 
internação, ansiedade e expectativas. 
Ø  a internação para o paciente pode significar reclusão, 
afastamento dos familiares e o paciente podem ficar 
ansioso e cheio de temores. 
Ø  o trabalho e a vida diária do paciente são 
momentaneamente paralisados e o desconhecimento 
do tratamento a que será submetido, tudo isso gera 
stress, insegurança, desassossego e medo. 
 
43 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
Pré operatório: Preparo psicológico 
AULER , 2004. 
Ø  os estados psicológicos 
quando não reconhecidos e 
atendidos pode levar o 
pac ien te a ap resen ta r 
vômitos, náuseas, dor de 
c a b e ç a , l e v a n d o - o a 
complicação respiratórias, 
agitação e outros problemas. 
Ø  para auxiliar o paciente a enfermagem deve 
ser calma, otimista, compreensiva, e saiba 
ouvir, confortar, desenvolver confiança. 
Ø  muitas vezes o pacientetem medo da morte, 
durante ou após a cirurgia, tem medo de não 
acordar da anestesia, tem medo de perder 
qualquer parte do corpo ou de sentir dor 
durante a cirurgia. 
Ø  quando necessário deve-se solicitar o auxilio 
de outros profissionais para atender o 
p a c i e n t e e m s u a s n e c e s s i d a d e s 
psicológicas. 
 
44 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
Pré operatório: Preparo psicológico 
AULER , 2004. 
 Deve ser iniciada até mesmo antes da internação 
através do: diálogo, equipamentos audiovisuais, e 
demonstrações propiciando o feedback. 
 
Ø  neste momento o cliente pode ser familiarizado com 
o ambiente e equipe cirúrgica (através de vídeo ou 
até mesmo uma visita ao centro cirúrgico). 
Ø  a visita do enfermeiro do centro cirúrgico é muito 
positiva para diminuir a ansiedade, gera mais 
confiança e segurança. 
Ø  a orientação deve ser realizada para o cliente e a 
família e deve abranger diagnostico, cirurgia 
proposta, prognóstico, exames 
complementares, preparo físico, anestesia, 
controle da dor, cuidados com próteses, guarda de 
objetos de valor. 
 
 
45 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
 Pré operatório: Educação 
AULER , 2004. 
 
Ø  Preparo físico: exercícios respiratórios, 
mobilidade, abstinência medicamentosa ou do 
fumo. 
Ø  Realização de exames para auxilio de 
confirmação diagnóstica, planejamento cirúrgico, 
tratamento clínico, diminuindo sintomas, 
indicando medidas de precauções necessária 
para minimizar complicações; 
46 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
 Pré operatório: Educação 
47 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
 - Apoio psicológico ao cliente e a família: 
Ø  Estar atento as ansiedades, respondendo aos 
questionamentos; 
Ø  Demonstrar segurança, resgatando as orientações 
pré-operatórias já trabalhadas; 
Ø  -Aliviar medos, respeitar as crenças individuais. 
 
Abrange as 24 horas que antecedem a cirurgia. Tem 
como objetivo: preparar o cliente para o ato cirúrgico 
mediante os seguintes procedimentos: 
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
Objetivo: evitar complicações como: vômito e aspiração 
de resíduos alimentares decorrente dos 
procedimentos e efeitos anestésicos. 
 - a aspiração é um problema grave e tem uma 
elevada taxa de mortalidade. 
48 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
 - em muitos casos é 
indicado a instalação 
d e f l u i d o te r a p i a 
para assegurar um 
adequado volume de 
líquidos: leva-se em 
consideração a 
i d a d e , c o n d i ç ã o 
pulmonar e estado 
clínico. 
- Jejum: 
Ø  normalmente estimado em 6 a 12 horas antes da cirurgia. 
Ø  - este tempo pode ser definido levando-se em 
consideração as condições clinicas do cliente (ex: 
distúrbios no esvaziamento gástrico, obstrução 
intestinal...) 
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
-  Preparo do intestino: 
 
Está condicionado ao tipo de cirurgia. È realizada 
através de prescrição médica ou rotina escrita na 
instituição. Mais comumente usada em 
intervenções que envolvem o trato 
gastrintestinal. 
 
Objetivo: Diminuir o risco de eliminação do conteúdo 
intestinal durante a cirurgia, provocado pelo 
manuseio abdominal e uso de relaxantes 
musculares, e proporcionar maior conforto no pós-
operatório (principalmente em clientes que estão a 
muitos dias sem evacuar), assim como para diminuir 
a flora bacteriana. 
 
- pode ser realizado através de: uso de laxantes e uso 
de manitol via oral (quando envolve a abertura do 
intestino); 
-  lavagem intestinal (enema medicamentoso ou 
laxativo); a lavagem intestinal normalmente é 
realizada de 8 a 12 horas antes da cirurgia. 
49 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
Preparo do intestino: 
Ø  o uso de manitol e laxantes inicia com mais 
antecedência (18 a 24 horas antes da cirurgia). 
Pode promover náuseas e vômito, além de distúrbios 
hidroelétrolíticos e baixa da PA. 
Ø  Em cirurgias de intestino é comum a prescrição de 
lavagens até que seja eliminado líquido claro. Atentar 
a este procedimento pois pode levar a desequilíbrio 
hidroelétrolítico; 
50 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
Preparo de pele: 
 
 Objetivo: Diminuir a flora bacteriana e o risco de infecção; 
facilitar o manuseio e visualização da área a ser 
trabalhada. 
 
 - a limpeza da pele com um sabão contendo anti-séptico 
pode ser iniciada dias antes da cirurgia; 
 
 - a tricotomia deve ser realizada,no máximo, 2 horas 
antes da cirurgia ou até mesmo dentro do Centro 
Cirúrgico (CC); 
 
 - os pêlos só devem ser removido quando este for 
interferir na realização da cirurgia, sem que se lese a 
pele; 
 
 
51 
Inadequado	
  
	
  não	
  descartável	
  
Descartável	
  
Promove	
  menos	
  lesões	
  
Ideal;	
  elétrico.	
  
Lâmina	
  descartável	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
Preparo de pele: 
 
 
 - de preferência deve-se utilizar aparelho de tricotomia 
elétrico para evitar lesões. 
 
 - ao utilizar laminas de barbear deve-se esticar a pele e 
fazer a raspagem no sentido do pêlo, utilizando um 
degermante. 
 - na presença de pêlos longos, podá-los primeiramente 
para facilitar a raspagem. 
 
 - após a tricotomia o cliente deve ser encaminhado ao 
banho (quando possível), e orientado para lavar 
vigorosamente a área operatória com anti-
séptico degermante. Caso não tenha condições a 
degermação da área deve ser realizada pela 
enfermagem. 
 
 - vestir a túnica limpa, com abertura para as costas. 
52 
Inadequado	
  
	
  não	
  descartável	
  
Descartável	
  
Promove	
  menos	
  lesões	
  
Ideal;	
  elétrico.	
  
Lâmina	
  descartável	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
53 
-  Esvaziamento vesical: 
 
 Objetivo: Facilitar a manipulação do local cirúrgico, 
evitar acidentes, propiciar espaço para armazenamento 
da drenagem urinária durante o ato cirúrgico. 
 
 - recomendado antes da administração do pré-
anestésico; 
 
 - em cirurgias em que seja necessário que a bexiga 
permaneça vazia, ou nas de longa duração, faz-se 
necessário passar sonda vesical de demora. Este 
procedimento normalmente é realizado no centro 
cirúrgico (CC). 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
54 
-­‐ 	
  Administração de medicação pré-anestésica: 
 
Objetivo: Reduzir ansiedade, secreções brônquicas, e 
espasmos da musculatura faríngea, facilitar a indução e 
a manutenção da anestesia e diminuindo a dosagem dos 
agentes anestésicos e produzir relaxamento muscular. 
 
-  a medicação é prescrita pelo anestesista no momento 
da visita pré-anestésica (na maioria das vezes, em 
cirurgias programadas, acontece no dia anterior). 
 
-  na noite anterior normalmente é prescrito um 
tranqüilizante. 
	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
55 
-­‐ 	
  Administração de medicação pré-anestésica: 
 
-  é administrado 45 a 60 min. antes da cirurgia; 
-  Orientar esvaziamento vesical antes da administração. 
 
-  deve ser verificado os sinais vitais antes e após a 
administração. 
-  medicação via oral deve ser administrada com o 
mínimo de água; 
- neste momento o paciente deve estar deitado, 
protegido com grades elevadas na cama, o ambiente 
deve estar tranquilo e deve-se evitar no máximo possível 
o manuseio. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
PRÉ OPERATÓRIO Imediato: 
Tipos de pré-anestésicos: 
Benzodiazepinicos: 
 
ÒPromovem: amnésia intensa, ação ansiolítica (diminuem o 
metabolismo causando relaxamento muscular e 
sonolência); anticonvulsivante. 
 Tem inicio rápido e duração curta, meia vida inferior a uma 
hora. 
 Ex: diazepam (dienpax, valium), dormonid (midazolan), 
Lorazepam (Lorax) 
 
Ò  Desvantagem: Gosto amargo, pode desencadear 
depressão respiratória quando em doses altas e podem 
diminuir a pressão arterial em pacientes sensíveis. 
 Não são analgésicos e raramente podem causar náusea e 
vômito. 
 
Ò  Dose: Midazolam: 0,05 a 0,1 mg/Kg IM; 0,02 a 0,1 mg/Kgt 
IV 0,3 a 0,75 mg/Kg oral. 
 
 
 
56 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
Pode ser usado em sedação 
consciente: Termo empregado para 
descrever estados controlados de 
diminuição da consciência, onde haja 
 1. manutenção de reflexos 
protetores como deglutição e tosse; 
 2. respostas apropriadas pelo 
paciente a estímulos físicos e 
comandos verbais. 
 3. respiração espontânea; 
57 
Tipos de pré-anestésicos: 
Opióides: 
 
n  São agonistas dos receptores opióides. Estes existem em 
neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos 
sistemas neuronais do intestino. 
 
n  Promovem sonolência e analgesia. 
 
 - relaxa e potencializa a anestesia, reduzem de 10% a 20% a 
quantidade de anestésico necessário. 
 
 - Utilizados em pacientes que apresentam dor antes da 
cirurgia. 
 
 Ex: morfina (Dimorf) e meperidina (dolantina), Nalbufina 
(nubain), fentanil (tem um início de ação mais lento do que a 
morfina, e uma maior sobrevida (cerca de 72 horas). 
 
 - Podem ser associados ao Midazolam se o paciente tiver dor. 
 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
58 
Tipos de pré-anestésicos: 
Opióides: 
 
n  Desvantagens: 
 
 - náuseas e vômito; prurido cutâneo e nasal. 
 - depressão respiratória, supressão da tosse; 
 - prolongam o sono pós-anestesia geral; 
 - hipotensão postural, miose; 
 - rigidez muscular, espasmo do ducto biliar e dos ureteres (não 
devem ser usados em cólicas biliares). 
 
 - Dose: - Meperidina: 50 a 100mg IM,; 25 a 100 mg, 
dissolvidos em 10 ml de solução fisiológica ou glicosada IV; 
 
 - Morfina: 8 a 12mg ( adm. via oral, subcutânea, IM ou 
IV- atravessa barreira placentaria). 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
59 
AnDbioDcoprofilaxia	
  em	
  cirurgia	
  
	
  
§ 	
  O	
  uso	
  de	
  an>bió>cos	
  para	
  prevenir	
  infecção	
  do	
  sí>o	
  
cirúrgico	
   (ferida	
   operatória	
   e	
   cavidade	
   operada)	
   tem	
  
sua	
  indicação	
  baseada	
  no	
  risco	
  de	
  	
  infecção	
  ou	
  em	
  sua	
  
gravidade.	
  	
  
	
  
§  	
   A	
   avaliação	
   da	
   possibilidade	
   de	
   infecção	
   deve	
  
considerar	
   os	
   fatores	
   de	
   risco,	
   entre	
   os	
   quais	
   se	
  
sobressaem	
   o	
   potencial	
   de	
   contaminação	
   da	
   ferida	
  
operatória,	
   as	
   condições	
   clínicas	
   do	
   paciente	
   e	
   a	
  
duração	
  do	
  procedimento.	
  
	
  
§ 	
   	
   Dessa	
   forma,	
   feridas	
   contaminadas	
   e	
   infectadas,	
  
pacientes	
   ASA	
   III,	
   IV	
   ou	
   V	
   e	
   cirurgias	
   com	
   duração	
  
longa	
  incorrem	
  em	
  risco	
  mais	
  elevado.	
   	
   	
  A	
  associação	
  
desses	
  fatores	
  eleva	
  ainda	
  mais	
  esse	
  risco.	
  	
  
	
  
§ 	
   Com	
   relação	
   à	
   gravidade	
   da	
   infecção,	
   chama-­‐se	
   a	
  
atenção	
  para	
  situações	
  em	
  que	
  o	
  risco	
  pode	
  ser	
  baixo,	
  
mas	
  a	
  gravidade	
  de	
  um	
  eventual	
  processo	
  infeccioso	
  é	
  
muito	
   alta,	
   como	
   em	
   algumas	
   cirurgias	
   com	
   uso	
   de	
  
próteses,	
   por	
   exemplo,	
   em	
   que	
   a	
   infecção	
   implica	
  
muitas	
  vezes	
  a	
  re>rada	
  da	
  prótese,	
  e	
  em	
  alguns	
  casos	
  
até	
   amputações,	
   como	
   no	
   caso	
   de	
   próteses	
  
vasculares.	
  
	
  
hip://www.amrigs.com.br/revista/48-­‐02/s06.htm	
  
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
REALIZANDO O CHECKLIST: 
60 
§ 	
  No dia anterior a cirurgia ( observar rotina estabelecida na 
instituições): 
muitas instituições possuem um formulário próprio para esta 
verificação, e este já começa a ser preenchido no dia anterior a 
cirurgia: 
 
 
-  Importante: reforçar as orientações pré-operatórias 
-  estar atento a inseguranças, ansiedades, duvidas, medos = 
dar apoio psicológico. 
 
-  organizar o prontuário: já deve estar organizado para a visita 
pré-anestésica. Checar a presença de exames laboratoriais 
recentes; radiológicos - principalmente o RX de tórax e 
eletrocardiograma. 
-  conferir encaminhamento de solicitação de transfusão 
sanguínea (s/n); 
-  conferir documento de consentimento formal para a cirurgia 
(cliente ou responsável); 
-  orientar para a necessidade de uma dieta leve e do posterior 
jejum; 
-  fazer preparo intestinal (quando indicado) e anotar resultado 
do procedimento; 
-  encaminhar para o banho com anti-séptico; 
-  oferecer material para retirada de esmalte (s/n); 
-  proporcionar ambiente tranqüilo para o sono. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
§  No dia da cirurgia: 
- conferir dieta zero; 
- orientar e ou fazer o preparo cutâneo (tricotomia s/n) 
e encaminhar ao banho; 
- incentivar a realização de higiene oral; 
- incentivar o esvaziamento vesical; 
- oferecer vestimenta adequada (camisola, touca); 
- providenciar acesso venoso quando indicado; 
- verificação de sinais vitais antes da administração do 
pré-anestésico; 
- providenciar retirada e guarda de próteses e objetos 
pessoais; 
- providenciar a administração de pré-anestésico; 
- propiciar ambiente tranqüilo e seguro para induzir o 
sono; 
61 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
REALIZANDO O CHECKLIST: 
§  No dia da cirurgia: 
-  verificar alterações dos sinais vitais 20 a 30 min. 
após administração do pré-anestésico; 
-  anotar resultado dos procedimentos realizados; 
-  em alguns hospitais existe a rotina em que o 
funcionário do C.C. é quem faz a transferência do 
cliente, em outros é a enfermagem da clínica quem 
leva. 
- verificar se os cuidados prestados estão checados e 
anotados fazendo o checklist no prontuário. 
62 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
REALIZANDO O CHECKLIST: 
63 
-  acompanhar o maqueiro até o quarto para apresentação e 
identificação adequada; 
-  auxiliar na passagem do cliente para maca pois o mesmo 
está sob o efeito do pré- anestésico; 
-  fazer o transporte do cliente empurrando a maca pela 
cabeceira tendo cuidado para não fazer movimentos bruscos 
ou bater com a maca nas paredes do corredor; 
-  comunicar intercorrências inesperadas ou alterações dos 
sinais vitais; 
 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
§ No dia da cirurgia: 
dar apoio psicológico a 
família, esclarecendo 
duvidas e orientando 
s o b r e o s 
procedimentos; 
 
- preparar a unidade do 
cliente para recepção no 
pós-operatório; 
Ò  Preparo da unidade do cliente para a recepção pós 
operatória: 
 
-  fazer higienização de todo o ambiente e arrumar a cama 
de “operado”; ( deixar o sobre-lençol e cobertor enrolado 
em um lado cama; utilizar lençol móvel e impermeável no 
local correspondente a da área cirúrgica; disponibilizar 
toalhas de rosto e camisola. 
- disponibilizar: equipamentos para controle dos sinais vitais; 
cuba rim; suporte de soro; verificar funcionalidade de 
rede de vácuo e oxigênio; equipamentos para aspiração;equipamentos aliviadores de pressão; 
 
 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER & BARE, 2008 
65 
SOBECC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DO CENTRO CIRURGICO, 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas 
recomendadas. 4 Ed. São Paulo. 2009. 
NETTINA, S. M. Pratica de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007. 
AULER JUNIOR, J. O. C.; MIYOSHI, E.; LEITÃO, F. B. P.; BELLO, C. N. Manual teórico de 
anestesiologia para o aluno de graduação.São Paulo: Atheneu. 2004. 
CUIDADOS	
  PERIOPERATÓRIOS	
  
SMELTZER, S.C., BARE, B.G. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 
9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 
Referências Bibliográficas 
Galvanese, Fernando – SCIH/CHMSA DISPONÍVEL EM http://www.apecih.org.br/
infecoes_sitio_sirurgico.ppt#256,1,INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO - ISC

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