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1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05 2 INDICADORES DE ANÁLISE DE BALANÇO........................................................06 2.1 Indicadores econômicos financeiros...............................................................06 2.1.1 Índices de rentabilidade.....................................................................................06 2.1.2 Índices de Endividamento.................................................................................07 2.1.3 Índices de Liquide..............................................................................................08 2.2 Indicadores de prazos médios..........................................................................09 2.2.1 Prazo Médio de Recebimento de Vendas.........................................................09 2.2.2 Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores..................................................09 2.2.3 Prazo Médio de Renovação de Estoque...........................................................10 2.3 Criticas e Análise de Balanço...........................................................................10 2.3.1 Análise de Balanço, limitações e conflitos.......................................................13 2.4 EBITDA................................................................................................................13 2.5 Aplicação dos Indicadores financeiros na empresa JBS...............................15 CONCLUSÃO............................................................................................................17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................18 2 RESUMO No atual contexto de crise financeira ganha importância a realização de análises econômicas e financeiras de empresas com vista a determinar as suas competências, capacidades e potencialidades para que sejam adotadas estratégias competitivas. Essas análises, na vertente econômica e financeira, respeitam à decomposição do desempenho econômico e da solidez financeira, sendo que para isso deve observar-se a situação macroeconômica do setor, a estrutura de ativos (não correntes e correntes), a estrutura financeira (capital próprio e passivo), a composição dos resultados e, ainda, um diagnóstico através dos indicadores de análise de balanço. O objetivo deste trabalho é compreender os principais índices de análise de balanço e aplicá-los em conjunto com uma análise horizontal nas demonstrações contábeis da empresa JBS, nos anos de 2016 e 2017, realizando um parecer sobre a viabilidade financeira da empresa. Para tanto utilizamos diversos métodos de análise financeira, como por exemplo, a análise horizontal, por meio do cálculo de indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade, além do EBITDA. Verificamos então que a empresa JBS obteve um grau de melhora do ano de 2016 para o ano de 2017. PALAVRAS-CHAVE: Análise econômico-financeira. Indicadores financeiros, EBITIDA. 3 1 INTRODUÇÃO O planejamento é a condição básica para o sucesso de qualquer organização no mercado pós-moderno e globalizado. Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja que fornece este item ao consumidor ou cliente. O crescimento das atividades, a diversificação dos negócios, a dispersão ge- ográfica, a sofisticação das finanças e da produção exigiram, ao longo dos tempos, informações úteis que possam auxiliar os administradores no processo de tomada de decisão. Nesse contexto, a contabilidade tornou-se, então, o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. A contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para a maximização dos processos de planejamento, controle e tomada de decisão. E é neste contexto que a análise econômica e financeira se aperfeiçoa, pois é por meio da análise dos indicadores econômicos e financeiros que se consegue compreender e interpretar a linguagem dos negócios materializados nas de- monstrações contábeis. Desta forma, são fornecidas informações úteis aos ad- ministradores para que estes possam, com maestria, maximizar os processos de planejamento, de controle e de tomada de decisão. 4 2 INDICADORES DE ANÁLISE DE BALANÇO A Análise de Indicadores Financeiros é uma atividade tradicional em quase todas as empresas de qualquer porte, tipo de negócio ou área de atuação, tendo como propósito atender às exigências dos usuários internos e externos do ambiente empresarial, bem como fornecer subsídios nas suas decisões de negócios. A realização de uma análise adequada não depende diretamente da quantidade de índices calculados, mas sim de um grupo ou conjunto deles, os considerados mais representativos e que permita, com segurança, identificar a real situação da organização, conforme o grau de profundidade requerido da análise. 2.1 Indicadores econômicos financeiros 2.1.1 Índices de rentabilidade Interpretam o desempenho global da empresa e sua capacidade de geração de lucros. Apontam se a estratégia da empresa está correta e para onde ela está caminhando. Através deles que novos investidores costumam decidir se vale à pena ou não injetar mais dinheiro na empresa. Algumas vezes estes índices podem prever problemas com fluxo de caixa. A margem operacional mostra qual o lucro operacional obtido por uma empresa para cada unidade de venda realizada. O lucro operacional corresponde ao resultado operacional da empresa, ou seja, é o resultado do investimento realizado nos seus ativos. Quanto maior, melhor, significando maior eficiência operacional da empresa. Este índice é obtido dividindo-se o lucro operacional pelas vendas líquidas. MARGEM OPERACIONAL = LUCRO OPERACIONAL= VENDA LÍQUIDA A margem líquida indica a lucratividade da empresa em função de sua venda liquida e o quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas, quanto maior este quociente, melhor. Este índice é obtido dividindo-se o lucro líquido pelas vendas líquidas. MARGEM LÍQUIDA = LUCRO LÍQUIDO = VENDA LÍQUIDA 5 2.1.2 Índices de Endividamento Revelam o grau de endividamento da empresa, mostra a forma de obtenção de recursos da empresa, isto é, se a empresa vem financiando seu Ativo com recursos próprios (patrimônio líquido) ou de terceiros (Passivo circulante + Elegível a longo prazo) e em que proporção. A Participação de Capital de Terceiros nos recursos totais é obtida dividindo- se o elegível total pelo exigível + PL. Mostra o percentual que representa o endividamento sobre os fundos totais e também o percentual do ativo total financiado com recursos de terceiros. PCT= EXIGÍVEL TOTAL x 100= ELEGÍVEL TOTAL+PL ou AT Participação de Capital de Terceiros revela qual a proporção existente entre capitais de terceiros e capital próprio, isto é, quanto a empresa utiliza de capital de terceiros para cada 1 real de capital próprio, é obtido dividindo-se o passivo total pelo patrimônio líquido, quanto menor, melhor. EXIGÍVEL TOTAL x 100 = PL A participação de capital deterceiros a curto prazo no endividamento total representa a composição do endividamento total, ou qual a parcela que se vence a curto prazo no endividamento total. Obtido da seguinte forma: PASSIVO CIRCULANTE x 100 = PASSIVO CIRC. + PASSIVO ELEGÍVEL A LP A imobilização do patrimônio líquido mostra quanto do patrimônio líquido foi aplicado no ativo imobilizado. Convém observar que um elevado grau de imobilização do capital próprio pode comprometer a liquidez da empresa. E o quanto a empresa aplicou no Ativo permanente para cada 1,00 real de patrimônio líquido. ATIVO PERMANENTE x 100 = PL 6 2.1.3 Índices de Liquidez Medem a capacidade financeira da empresa em pagar os compromissos assumidos com credores, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. Esses indicadores buscam evidenciar a condição da empresa em saldar suas dívidas e de sua estrutura de endividamento. São indicadores extraídos do balanço patrimonial, razão pelo qual são considerados indicadores estatísticos. Isso quer dizer que no momento seguinte esses indicadores serão alterados. A liquidez corrente retrata a capacidade da empresa em pagar seus compromissos em curto prazo. É obtido dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante. LIQUIDEZ CORRENTE= ATIVO CIRCULANTE = PASSIVO CIRCULANTE Um ponto referencial é que este indicador deva ser sempre superior a 1,00, sendo que, classificado como ótimo a partir de 1,50. Uma avaliação conclusiva dependerá da qualidade dos ativos e passivos. É importante notar a qualidade dos valores a receber, bem como a relevância dos estoques. A liquidez imediata mede a capacidade que a empresa tem de pagar imediatamente seus compromissos. É obtido dividindo o disponível pelo passivo circulante. LIQUIDEZ IMEDIATA= DISPONÍVEL = PASSIVO CIRCULANTE Liquidez seca mede a capacidade de pagamentos da empresa em curto prazo, excluindo-se o valor dos estoques do ativo circulante. É obtido da seguinte forma: LIQUIDEZ SECA = ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUE = PASSIVO CIRCULANTE Este indicador tem o mesmo objetivo da liquidez corrente, porém, exclui os estoques do ativo circulante, transformando a parcela do ativo apenas em valores recebíveis, jogando contra os valores a pagar. A liquidez geral mede a capacidade que a empresa tem para pagar seus compromissos a curto e longo prazo, identifica a capacidade de pagamento da empresa considerando tudo que ela converterá em dinheiro, relacionando a tudo o que ela já assumiu como dívida, a curto e longo prazo, ou seja: 7 ILG= ATIVO CIRCULANTE + ATIVO REALIZÁVEL NO LONGO PRAZO = PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO EXIGÍVEL NO LONGO PRAZO Tem como objetivo verificar a capacidade de pagamento, analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar, considerando tanto os saldos de curto prazo quanto os de longo prazo. 2.2 Indicadores de prazos médios: Estes indicadores não devem ser analisados individualmente, mas sempre em conjunto com a liquidez, estrutura de capital ou todas as partes. Não recomenda-se misturar a análise dos ciclos dos prazos médios com os índices econômicos e financeiros. A conjugação dos três índices de prazos médios leva a análise dos do ciclo operacional e de caixa, elementos fundamentais para a determinação de estratégias empresariais, tanto comerciais quanto financeiras, geralmente vitais para a determinação do fracasso ou sucesso de uma empresa. 2.2.1 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) Expressa o tempo decorrido entre a venda e o recebimento e o número de dias que os clientes tem para pagar suas compras. PMRV= DUPLICATAS A RECEBER MÉDIA x 100 RECEITAS DE VENDAS 2.2.2 Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores/Compras (PMPC) Mede e identifica a idade média das duplicatas a pagar, ou em quantos dias a empresa paga suas duplicatas. Está diretamente relacionado com a negociação que é feita entre a empresa e seu fornecedor e com as condições de crédito obtidas pela empresa. PMPC = FORNECEDORES MÉDIOS x 100 = COMPRAS MÉDIAS A PRAZO 8 2.2.3 Prazo Médio de Renovação de Estoque (PMRE) Mostra por quantos dias as mercadorias (estoque) ficam paradas nas prateleiras da empresa. Entre a compra do estoque e sua venda decorrem x dias = prazo médio de renovação de estoques. O PMRE representa, na empresa comercial, o tempo de estocagem de mercadorias; na empresa industrial, o tempo de produção e estocagem. PMRE = ESTOQUE MÉDIO x 360 = CMV (CUSTO MERCADORIA VENDIDA) 2.3 Criticas e Análise de Balanço O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica - financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e formam a conclusão do analista. As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho. Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade. No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados 9 pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional. A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em: a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide-se em: - Análise de Estrutura - Análise de Evolução - Análise por quocientes - Análise por diferenças absolutas b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos. c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger: - A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos; - A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de LongoPrazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se o s princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda; - A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados; - A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário; - A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de 10 endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações. No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal. Entre as dificuldades, estão principalmente: - A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços; - A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações - A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise; - A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e; - A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”. É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais. 11 3.1 Análise de Balanço, limitações e conflitos A análise de balanço segundo Assaf Neto, “não deve se limitar apenas aos relatórios financeiros que são apurados e divulgados pelas companhias”. A crítica aponta as principais mudanças propostas sobre o novo conceito da Análise de Balanço e discuti sobre visão estratégia, conceito de ativos, lucros entre outros... Trata-se de conhecer os valores da entidade, sua riqueza, distribuição correta dos custos e a remuneração de capital para com seus acionistas. Assaf cita sobre “Fair Value” (valor de negociação de um ativo ou passivo que esteja sendo vendido. As partes interessadas devem conhecer o negócio, e todos os itens da negociação devem ser analisados de acordo com as condições do mercado no momento. Tudo isso impacta nos resultados da gestão e elaboração de novas estratégias das empresas. O Balanço reflete sobre a situação da empresa para que haja uma continuidade de seu negócio. A contabilidade está estruturada para mensurar o valor de entrada e não o valor de saída; Assaf deixa claro que o Balanço não serve para que se haja mensuração do valor da entidade; e que um balanço a fair value, somente aproxima-se de um valor caso haja a intenção de uma descontinuidade do negócio. Conclui-se que na visão geral de Assaf, o Balanço é uma ferramenta de estratégia, que não pode ser fixada apenas a idéia de visualizar a situação financeira da entidade. O bom entendimento está relacionado a mensuração de riscos, custos, entradas e saídas, melhorias e também ao crescimento patrimonial. 2.4 EBITDA É um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado. Ele ajuda a entender o Balanço das empresas, auxilia a descobrir o potencial da geração de caixa na atividade fim e determina a evolução da produtividade ao longo dos anos. A sigla corresponde a "Earning Before Interests, taxes, Depreciation and Amortization", ou seja, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. 12 De modo geral, o Ebitda representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera derecursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Dessa forma, a divulgação do Ebitda é uma forma do investidor descobrir qual é a realidade financeira da companhia e se ela está melhorando sua competitividade e a sua eficiência ano a ano. Pontos Fortes Pontos Fracos • Índice “globalizado”; • Pode ser utilizado na análise da lucratividade entre as empresas; • Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, sua utilização pode fornecer uma comparação relativamente boa para o analista, pois mede a produtividade e a eficiência do negocio; • Como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas que sejam as mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado; • Pode ser utilizado para comparar a tendência de lucratividade nas empresas pesadas (ex. siderúrgica e automobilística) atéas de alta tecnologia porque remove da análise, o impacto dos financiamentos de grandes inversões de capital; • A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade; • O EBITDA é uma excelente ferramenta de medição para organizações que apresentem uma utilização intensiva dos equipamentos (mínimo de vinte anos). • É mensurado antes do imposto de renda, enquanto que o caixa disponível para pagar dividendos ou recompra de ações, depois do imposto de renda; poderia ser excluído das despesas desembolsáveis apenas o IR diferido; • EBITDA não considera as receitas e despesas não operacionais, tais como ganhos ou perdas na alienação de bens do ativo fixo; • EBITDA não mensura a necessidade de reinvestimentos em bens do ativo permanente; • Ignora as variações do capital de giro; • Ignora atributos específicos na análise de determinadas empresas/negócios; • EBITDA não apresenta sobre a qualidade dos lucros; 13 2.5 Aplicação dos Indicadores financeiros na empresa JBS Indice de liquidez corrente: ILC= 36.105.544/29.179.341=1,24 2017 33.919.805/33.348.624=1.02 2016 Indice de liquidez seca: ILS= 36.105.544‐9.684.848/29.179.341=0.91 2017 33.919.805‐9.608.474/33.348.624=0.73 2016 Indice de liquidez geral: ILG= 36.195.544+10.962.980/29.179.341+79.516610=0.43 2017 33.919.805+8.493651/33.348+69.467.139=0.41 2016 Indice de liquidez imediata: ILI= 5.884.806+5.856.502/29.179.341=0.40 2017 5.608.922+3.746.700/33.348.624=0.28 201614 Capital de Giro CG= 36.105.544‐29.179.341=6.926.203 2017 33.919.805‐33.348.624=571.181 2016 Em comparação com o ano de 2016 a empresa JBS, esta melhorando. 15 CONCLUSÃO No contexto atual todas as empresas, independente de seu porte e segmento para alcançarem o retorno almejado e garantirem sua continuidade, necessitam de controles eficientes que permitam ao administrador conhecer realidade do seu negócio e se antecipar as ameaças e perspectivas do ambiente externo. A contabilidade aliada aos sistemas de informação é responsável pela organização dos documentos referentes as negociações efetuadas pela empresa, assim como o registro de todos os fatos ocorridos no período em conseqüência da operação de suas atividades. E para que a contabilidade possa estar bem organizada e em condições de fornecer as informações que seus usuários necessitam, naquele momento, ela precisa como já foi mencionado do auxílio do sistema de informação contábil e das demais ferramentas da tecnologia da informação disponíveis para a empresa. Estudando sobre os diversos do os sistemas em geral constata-se que o domínio da informação disponível é uma fonte de poder, uma vez que permite analisar fatores do passado, compreender o presente, e principalmente, antever o futuro. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analisedemonstracoesfinanceiras. htm https://professores.faccat.br/moodle/mod/resource/view.php?id=4695 https://www.youtube.com/watch?v=9X3asgevtHM&list=PLvkwHDyMlVMTjKK8dRVR K4q1iSKnahYzh http://www.bmfbovespa.com.br/ciaslistadas/empresaslistadas/BuscaEmpresaListada. aspx?idioma=pt-br Nome do arquivo: Atividade Estruturada Analise Financeira Diretório: C:\Users\Usuario\Desktop\Aline\AULAS\ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Modelo: C:\Users\Usuario\AppData\Roaming\Microsoft\Modelos \Normal.dotm Título: Assunto: Autor: Usuario Palavras-chave: Comentários: Data de criação: 18/04/2018 11:27:00 Número de alterações: 33 Última gravação: 11/05/2018 11:19:00 Salvo por: Usuario Tempo total de edição: 799 Minutos Última impressão: 11/05/2018 11:20:00 Como a última impressão Número de páginas: 16 Número de palavras: 3.901 (aprox.) 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