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Coração 1 Cardiopatias Congênitas e Insuficiência Cardíaca. Fisiologia • Depende do funcionamento adequado • Miocárdio • Valvas • Sistema de Condução • Circulação arterial coronária. • Cardiomiócitos • Disposição circunferencial e orientação em espiral • Unidade contrátil = Sarcomero • Actina, miosina e Troponina-Tropomiosina • Miócitos atriais – Granulos eletron-densos = Granulos atriais específicos. • Armazenamento de Peptideo Natriuretico atrial Miocárdio Valvas Tricuspide, pulmonar, mitral e aórtica. • Fluxo Unidirecional • Depende da mobilidade, flexibilidade e integridade estrutural (folhetos mitra;tricúspide) ou cúspides (aórtica e pulmonar) • Camadas: Fibrosa(colágeno), esponjosa, elastina e endotélio. Sistema de Condução 1. Marcapasso Sinoatrial (SA) 2. Nó Atrioventricular (AV) 3. Feixe de His 4. Ramos Direito e Esquerdo Cardiopatia Congênita • Maioria defeito na Embriogênese(3 e 8ª sem) • DSA e DSV • Lesões estenóticas valvulares • Anormalidades nas aa coronárias Está entre as malformações mais prevalentes nas crianças > Entre prematuros e natimortos. Cardiopatia Congênita - Etiologia • Maioria dos pacientes não tem fator de risco identificável • Fatores ambientais isolados ou com Fat Genéticos • Rubéola congênita, DM gestacional e agentes teratogênicos. • Ingestão de ac fólico pode DIMUNUIR o risco Cardiopatia Congênita Cianóticas DSA,DSV e PCA coarctação da aorta, estenose aórtica valvular e estenose pulmonar valvular Síndrome de Eisenmenger cardiopatia congênita com cianose tardia Com o passar do tempo, a resistência vascular pulmonar aumenta até próximo dos níveis sistêmicos e, como consequência, ocorre reversão do fluxo de sangue, que agora passa da direita para a esquerda, e entrada de sangue não oxigenado na circulação sistê- mic SHUNTS DA ESQUERDA PARA A DIREITA DSA – defeito do septo atrial • Diferente de Forame Oval persistente • Secundum, Primum e sinus venosus Secundum (90%) – deficiência ou fenestração da fossa oval próximo ao centro do septo atrial. SHUNTS DA ESQUERDA PARA A DIREITA DSA – defeito do septo atrial • RVPulmonar < RVSistemica • Normalmente assintomáticos até os 30 anos • Mortalidade baixa – sobrevida semelhante à popilacao normal • 80% resolve-se espontaneamente SHUNTS DA ESQUERDA PARA A DIREITA DSA – defeito do septo atrial • Dilatação atrial direita (sobrecarga de volume) • Hipertrofia ventricular direita • Dilatação da artéria pulmonar SHUNTS DA ESQUERDA PARA A DIREITA Persistência do Forame Oval • Pequeno orifício no septo atrial na fossa oval – fisiológico na circulação fetal • Sua persistência possibilita a EMBOLIA PARADOXAL, associado a hipertensão pulmonar (shunt dir pra esq) Defeitos do Septo Ventricular E>D • Anomalia cardíaca mais comum ao nascimento • A maioria se fecha espontaneamente durante a infância • Por isso, em adultos, é menos frequente que a DAS • Hipertensao Pulmonar progressiva com inversão do shunt ocorre mais precocemente do que na DAS • Risco aumentado de Endocardite Infecciosa Ducto Arterial Patente • Comunicação fisiológica na circulação fetal • Fecha ao nascimento com • Aumento da Oxigenação arterial, • Diminuição da RVPulmonar e • Declínio dos níveis locais de prostaglandina E2 Ducto Arterial Patente • Shunt E>D • Sopro Ásperos (som de uma maquina) • Casos graves = Sd de Eisenmenger – cianose + ICC • “DAP terapêutico” – Administração de Prostaglandinas E nos Bebes com atrésia de Valva aorta ou da Valva Pulmonar para preservar a patência do ducto e manter o fluxo sanguíneo sistemico]pulmonar Shunts da Direita para a Esquerda 1. Tetralogia de Fallot • Causa mais comum de cardiopatia congênita cianótica A) DSV; B) Estenose subpulmonar; - pior prognostico C) Cavalgamento do DSV pela aorta. D) hipertrofia do VD 2. Transposição dos grandes vasos Shunts da Direita para a Esquerda Tetralogia de Fallot • Cardiomegalia; • Aorta proximal dilatada • Tronco pulmonar hipoplásico • Hipertrofia do VD – Câmaras Esq normais • Não faz Hipertensão pulmonar. • DSV – grande e próximo da porção membranosa do septo. Shunts da Direita para a Esquerda Tetralogia de Fallot (Complicações crônicas). • Policitemia (por causa causa da hipóxia) • Hiperviscosidade • Osteoartropatia hipertrófica • Risco Aumentado de EI e Embolia sistêmica • Atresia pulmonar – correção mais complicada. Shunts da Direita para a Esquerda Transposição das Grandes Arterias • Situação Incompatível com a vida pós-natal. • Precisa de um Shunt – “mistura dos sangues” • DSV – 30% dos casos • VD hipertrófico – Sistêmico • VE – atrófico – circ. pulmonar (baixa resistência) Shunts da Direita para a Esquerda Transposição das Grandes Arterias • Cianose • Sem cirurgia – óbito nos primeiros meses de vida • Com cirurgia – chegam com frequência a vida adulta Lesões Obstrutivas • estenose da valva do tronco pulmonar • estenose ou atresia da valva da aorta • coarctação da aorta • coarctação “infantil” (pré-ductal) • coarctação “adulta” (pós-ductal) ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Desfecho comum de Muitas Doenças • Disfunção Sistólica (maioria) – função contrátil inadequada = cardiopatia isquêmica ou hipertensiva. • Disfunção Diastólica: INCAPACIDADE de relaxamento e enchimento = Hipertrofia maciça do VE, • fibrose do miocárdio, • deposição amiloide e • pericardite constritiva. ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Debito cardíaco insuficiente • Abrupto (IAM ou disfunção valvar aguda) • Insidioso ( sobrecarga crônica) • Insuficiência de alto débito – Anemia, hipertireoidismo • Insuficiência anterógrada – debito inadequado • Insuficiência retrograda – congestão venosa ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Mecanismos Homeostáticos • Frank-Starling – enchimento diastólico final dilata o Coracao e alonga as fibras musculares – contração mais vigorosa. • Ativação dos sistemas Neuro-humorais • Alterações na estrutura do miocárdio, que incluem o aumento da massa muscular. ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Ativação dos sistemas Neuro-humorais • Liberação de norepinefrina pelo sistema nervoso autônomo eleva a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade do miocárdio e a resistência vascular. • A ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona estimula a retenção de sal e água (o que aumenta o volume circulatório) e eleva o tônus vascular. • Liberação do peptídio natriurético atrial equilibra o sistema renina-angiotensina- aldosterona por meio da diurese e do relaxamento do músculo liso vascular. ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Alterações Estruturais • Hipertrofia – maior numero de sarcômeros • Sobrecarga de pressão: HAS e Estenose Valvar – Novos sarcômeros adicionados em paralelo ao eixo maior dos miocitos. Hipertrofia concêntrica. Espessa Parede, Câmara mantem. • Sobrecarga de Volume: Regurgitação valvar[shunts - novos sarcômeros em série – aumenta o comprimento das fibras musculares.- Dilatação dos Ventrículos. Espessura da parede aumentada, normal ou diminuída. ICC – insuficiência cardíaca congestiva • Hipertrofia Compensatória (Custos) • Aumento da demanda de oxigênio • Vulnerabilidade da vascularização que não aumenta na mesma proporção • Aumento da mortalidade – fator de risco independente para morte-súbita • Hipertrofia fisiológica – normalmente a vascularização aumenta proporcional – exercícios aeróbicos • Exercícios anaeróbicos – levantamento de peso – associa-se a hipertrofia e “pode” não havero mesmo beneficio. Insuficiência Cardíaca Esquerda • Principais causas: Doenças isquêmica, HAS, Doença de valva aórtica ou mitral e doença primária do miocárdio (Amiloidose) BAIXA PERFUSÂO SISTEMICA Elevada Sobrecarga na Circulação Pulmonar Insuficiência Cardíaca Esquerda • Dispneia e tosse. • Um dos sintomas mais precoces – transudato para via aérea • Ortopneia • Dispneia Paroxística Noturna Cardiomegalia, taquicardia, S3(terceira bulha) Estertores finos Insuficiência Cardíaca Esquerda • Fibrilação atrial – dilatação crônica do átrio • Ativação da RAA, aumentado volume intravascular e HAS • Azotemia Pré-real, encefalopatia hipóxia, irritabilidade, coma. Insuficiência Cardíaca Esquerda • Restrição de Sódio e Uso de Diuréticos – diminuir sobrecarga • Inotrópicos Positivos - aumentam contratilidade miocárdica. • Reduzir pós-carga – Bloqueadores adrenérgicos ou IECA(inibidores enzima conversora de angiotensina) Insuficiência Cardíaca Direita • Normalmente Consequência da IC esquerda • Primaria menos comum – associada a cor pulmonale • Cor pulmonaleÇ hipertensão pulmonar primaria, apneia obstrutiva do sono, tromboembolismo pulmonar recorrente • Hipertrofia acomete o VD e AD MAS pode repercutir no Septo ventricular e interferir no fluxo do VE Insuficiência Cardíaca Direita • “forma pura” – sem comprometimento a Esquerda • Congestão Pulmonar Mínima • Congestão Sistêmica e Portal Exuberante Insuficiência Cardíaca Direita • Pouca associação com Sintomas Respiratorios • Hepatoesplenomegalia • Edema periférico, efusão pleural e ascite • Descompensação – ICC biventricular com sintomas de falência bilateral, Cianose, Acidose • Diminuição na perfusão e aumento da congestão Insuficiencia Cardiaca Direita (morfologia) Hepatomegalia Congestiva passiva - Fígado em noz-moscada áreas centrolobulares congestas estão circundadas por parênquima periférico mais pálido, não congesto. Quando há também insuficiência cardíaca esquerda, a hipóxia central intensa produz necrose centrolobular, além de congestão sinusoidal. Na insuficiência cardíaca direita grave de longa duração, as áreas centrais podem se tornar fibróticas, dando origem à chamada “cirrose cardíaca” Um menino de 12 anos de idade foi levado ao médico apresentando garganta inflamada e febre há 3 semanas; a cultura da garganta foi positiva para estreptococos p-hemolíticos do grupo A. No exame subsequente, a criança estava sem febre, sua pulsação era de 85/min, suas respirações eram de 18/min e sua pressão arterial era de 90/50 mmHg. Na auscultação, um murmúrio de regurgitação mitral era audível e havia roncos difusos em ambos os pulmões. A criança foi admitida ao hospital e nos 2 dias seguintes apresentou vários episódios de fibrilação atrial acompanhados por sinais de insuficiência ventricular esquerda aguda. Qual das seguintes alterações patológicas que ocorreram no coração da criança durante a hospitalização foi, mais provavelmente, a causa da insuficiência ventricular esquerda? • (A) Amiloidose • (B) Fibroelastose endocárdica • (C) Pericardite fibrinosa • (D) Fibrose da valva mitral com fusão das comissuras • (E) Miocardite • (F) Tamponamento • (G) Endocardite verrucosa • Em um estudo clínico de tetralogia de Fallot, os pacientes são examinados antes da cirurgia para determinar os preditores observados na ecocardiografia que se correlacionam com a gravidade da doença e a necessidade de um monitoramento mais cuidadoso. Um subgrupo de pacientes foi definido como detentor de uma insuficiência cardíaca congestiva mais grave, uma baixa tolerância ao exercício e níveis reduzidos de saturação do oxigênio arterial. Qual das seguintes opções mais provavelmente prognostica o pior quadro clínico para tais pacientes? • (A) Tamanho do ventrículo esquerdo • (B) Grau de estenose pulmonar • (C) Tamanho do defeito do septo ventricular • (D) Diâmetro da valva tricúspide • (E) Presença de um defeito no septo atrial • Os pais de uma criança de 5 anos de idade notaram que ela não era tão ativa quanto as outras de sua idade. Nos últimos 9 meses, ela apresentou vários episódios de dificuldades respiratórias após se exercitar. No exame físico, sua temperatura era de 36,9°C, sua pulsação era de 81/min, suas respira- ções eram de 19/min e a pressão arterial era de 95/60 mmHg. Na auscultação, um murmúrio holossistólico alto era audível. Havia crepitações difúsas pelos pulmões bilateralmente, com frouxidão à percussão nas bases. Uma radiografia torácica mostra uma borda proeminente do lado esquerdo do cora- ção, infiltrados intersticiais pulmonares e embotamento dos recessos costodiafragmáticos. A aparência macroscópica representativa do coração da criança é exibida na figura. Qual das seguintes condições patológicas adicionais,mais provavelmente se desenvolverá nessa criança? • (A) Regurgitação aórtica • (B) Aterosclerose coronária • (C) Endocardite trombótica não bacteriana • (D) Hipertensão pulmonar • (E) Miocardiopatia restritiva
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