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Interceptação Telefônica

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Interceptação Telefônica
Onde é possível? 
Analisando contrariamente o artigo 2º:
Requisitos:
1 - Houver indícios razoáveis de autoria ou participação e infração penal. Ou seja, quando existirem indícios suficientes ela será realizada.
2 – A prova não puder ser realizada por outros meios disponíveis. É medida excepcional.
3 – Ser punível com reclusão. Detenção não.
O juiz pode decretar de ofício tanto na investigação, como na processual. Delegado somente na investigação. Promotor também. Mas fere o sistema acusatório estabelecido na CF, pois o juiz estaria agindo como acusador, ainda mais em fase de investigação, em que não é remetido diretamente a ele.
Duração: 15 dias. Por critérios de proporcionalidade, enquanto for necessária terá duração.
Serendipidade - O STJ e o STF só admite por conexão
É o encontro por acaso, o encontro fortuito. Este fenômeno ocorre no tema provas. A primeira situação tratada pelo STF ocorreu numa interceptação telefônica.
A lei 9296/96 regula a interceptação telefônica e ela afirma que não será possível a interceptação telefônica se o crime tiver pena de detenção.
Houve uma interceptação telefônica de um crime punível por reclusão. O que ocorreu no curso? Descobriram um crime conexo que era punível com detenção. Esse encontro fortuito é permitido e essa interceptação telefônica será possível para oferecer denúncia para o crime de detenção.
Classificações
De primeiro grau
Indica o encontro fortuito de crime conexo.
De segundo grau – CRIME NÃO CONEXO – NÃO PODE USAR
Indica o encontro fortuito de crime não conexo. A de segundo grau, permite? Luiz Flávio Gomes afirma que somente a de primeiro grau. Ou seja, DEVE HAVER CONEXÃO. Então a interceptação não poderia se utilizar para prova para esse crime. 
Entretanto, poderão servir de notitia criminis para investigação. Mas para prova do crime não.
O STJ e o STF só admite por conexão.
Quem pode sofrer os prejuízos da interceptação telefônica? A jurisprudência afirma que no caso de interceptação telefônica não é somente o investigado que pode sofrer os prejuízos da interceptação instaurada. Todos os interlocutores podem ser denunciados em virtude das provas colhidas. Isso também é a serendipidade, o encontro fortuito de quem supostamente praticou o crime.

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