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Noções de relações humanas e éticas

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www.institutonacional.com.br 
Praça Marechal Deodoro, 356 Santa Cecília São Paulo S.P. Fone: (011) 3823-2222 
 
 
 
 
 
 
Noções de 
Relações Humanas 
 e Éticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 47 
 
1 – CONCEITO DE ÉTICA 
Moral teórica ou ciência da moral, que procura determinar a finalidade da vida humana e os meios de 
atingi-la. A ética formula julgamentos de apreciação (julgamentos de valor), sobre os atos bons e maus. 
Princípio ordenador da sociedade. 
2 – 
Os princípios éticos incluem os valores do bem e do moral e, por essa razão, abrangem sempre os 
costumes, delineando posturas de determinados grupos sociais, que garantam a harmonia baseada na 
expressão de regra de conduta. 
VISÃO FILÓSOFICA 
Os princípios éticos procuram estabelecer uma convivência para a prática da justiça. 
A Ética serve à organização de grupos sociais porque estabelece regras e princípios, sem os quais 
nenhum grupo ou sociedade se mantém. 
Os atos éticos precisam ser conscientes, o que significa que cada um deve fazer do ato de seguir as 
regras do grupo, um ato voluntário
Nossas ações devem estar orientadas por uma postura de caráter, de acordo com o grupo em que 
vivemos, e, ao agirmos, temos de estar conscientes de nossas ações, tornando-nos responsáveis por 
elas. 
. Se fizermos algo simplesmente por fazer, ou porque os outros 
fazem, nossos atos podem ser bons, mas, certamente não são éticos. 
A Ética estabelece diretrizes para uma definição dos valores, formulando teorias, estabelecendo 
doutrinas e fixando princípios. Enfim, educando o indivíduo com os hábitos morais. 
Toda ação do homem deve caminhar no sentido de respeitar a consciência e os valores do seu grupo. 
Dentro de cada cultura podemos estabelecer os valores que vão definir os atos morais. 
Dessa maneira podemos dizer que é ético: 
• agir com consciência, justiça e compreensão; 
• assumir com dignidade os erros; 
• antes de agir, distinguir, dentre várias ações, a mais justa e oportuna. 
3 –
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas. Os indivíduos se 
defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais 
apropriadas ou mais dignas de serem cumpridas. Essas normas são aceitas intimamente e 
reconhecidas como obrigatórias. De acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de 
agir desta ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu 
comportamento, evidenciam-se vários traços característicos que o diferenciam de outras formas de 
conduta humana. Sobre este compromisso, que é o resultado de uma decisão refletida, e por isso, não 
puramente espontânea ou natural, os outros julgam de acordo também com normas estabelecidas, e 
formulam juízos como os seguintes: 
 OBJETO DE ÉTICA 
‘’João 
“Maria deveria denunciar o seu amigo traidor’’”. 
agiu bem mentindo naquelas circunstâncias‘’, ou 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 48 
Temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados 
problemas, que chamamos morais, e de outro, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os 
mesmos atos. 
Se na vida real, um indivíduo enfrentar uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a 
ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente. 
 
 
4 – 
O Código de Ética do Corretor de Imóveis está regulamentado pela Resolução COFECI (Conselho 
Federal de Corretores de Imóveis) nº 326/92. 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS CORRETORES DE IMÓVEIS 
RESOLUÇÃO COFECI nº. 326/92 
Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis, ‘’Ad-Referendum’’. 
O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições que lhe 
são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n.º 81.871, de 29 de junho de 1978. 
RESOLVE: 
ART. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
ART . 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições 
contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n.º 14/78 e 145/82. 
 
Brasília – DF, 25 de junho de 1992. 
WALDYR FRANCO LUCIANO 
Presidente 
RUBEM RIBAS 
Diretor 1º Secretário 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
Art. 1º- Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se conduzir o 
Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional. 
Art. 2º- Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além da defesa do interesse que lhe é 
confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de transações imobiliárias. 
Art. 3º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos colegas : 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 49 
I - considerar a profissão como alto título de honra e não permitir a prática de atos que comprometam 
sua dignidade; 
II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas 
iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade; 
III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o trabalho 
deste órgão; 
IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando mandatos e 
encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que foram investidos em tais mandatos e 
encargos, 
V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade; 
VI - exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições legais e 
regulamentares; 
VII - defender os direitos e a reputação mesmo fora do exercício profissional. 
VIII - Zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional. 
IX - Auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, 
comunicando, com discrição e fundamentalmente, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver 
ciência; 
X - Não se referir desairosamente sobre seus colegas; 
XI - Relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e solidariedade, em 
consonância com os preceitos de harmonia da classe; 
XII - Colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja prestigiado e definido 
o legítimo exercício da profissão; 
Art. 4º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação aos clientes; 
I - inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo. 
II - apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o 
depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer os 
negócios. 
III - Recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral; 
IV - Comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele destinados; 
V - Prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas pormenorizadas; 
VI - Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negócio, reservando ao cliente a 
decisão do que lhe interessar pessoalmente. 
VII - Restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite; 
VIII - Dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ouentregue a qualquer título; 
IX - Contratar, por escrito, e previamente, a prestação dos serviços profissionais; 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 50 
X - Receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço prestado, 
salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os interessados, ou for 
praxe usual na jurisdição; 
Art. 5º- O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a 
que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas. 
Art. 6º- É vedado ao Corretor de Imóveis: 
I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições vigentes, 
ou ainda que possam prestar-se à fraude; 
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em resoluções; 
III - promover a intermediação com cobrança de ‘’over-price’’; 
IV - locupletar-se, por qualquer forma, a custa do cliente; 
V - receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou vantagens que não correspondam a 
serviços efetiva e licitamente prestados; 
VI - angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou material, ou 
desprestígio para outro profissional ou para a classe; 
VII - desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis; 
VIII - deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para instrução 
de processos; 
IX - aplicar-se por qualquer forma com os que exercem ilegalmente atividades de transações 
imobiliárias; 
X - praticar atos de concorrência desleal aos colegas; 
XI - promover transações imobiliárias contra literal da lei; 
XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do cliente; 
XIII - solicitar ou receber do cliente favor em troca de concessões ilícitas; 
XIV - deixar de cumprir prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos 
Conselhos, em matéria destes; 
XV - aceitar incumbência de transação que esteja a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio 
conhecimento, por escrito; 
XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis com quem tenha de 
colaborar ou substituir; 
XVII - anunciar capciosamente; 
XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver a probabilidade de realizá-lo; 
XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo ou 
função em órgão ou entidades de classe; 
XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente autorizado 
tanto; 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 51 
Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a apuração 
das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legislação em 
vigor. 
Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender na legislação dos 
artigos 3º I,V,VI e IX; 4º II,III, IV, V, VII,VIII, IX, X; 6º itens I, III, IV, V, VII, VIII, IX, X,XI,XII,XIII,XIX e XX, 
e transgressão de natureza leve ou que desatender preceitos deste Código. 
Art. 9º - Às regras deste Código obrigam-se os profissionais inscritos nos Conselhos Regionais; 
Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federais e Regionais promoverão a ampla divulgação deste 
Código de Ética. 
 
Brasília – DF, 25 de junho de 1992 
WALDYR FRANCISCO LUCIANO 
Presidente 
RUBEM RIBAS 
Diretor 1º Secretário 
5 – MORAL 
Conjunto de normas e regras destinadas a regular as relações dos indivíduos numa comunidade social 
dada. O significado da moral, sua função e validade variam historicamente nas diferentes sociedades. 
Conceito: 
A moral só pode surgir, e efetivamente surge, quando o homem supera a sua natureza puramente 
natural, instintiva, e possui já uma natureza social, ou seja, quando já é membro de uma coletividade. 
Origens da Moral 
A relação de homem para homem, ou entre o indivíduo e a comunidade, é inseparável da outra 
vinculação que se manifesta, antes de tudo, no uso e fabrico de instrumentos, ou seja, no trabalho 
humano. 
O trabalho do Corretor de Imóveis adquire, necessariamente, um caráter coletivo; fortalecimento da 
coletividade se transforma numa necessidade vital. 
‘’Segundo a ética, um negócio só será considerado bom se satisfizer as duas partes, pois só será bom 
para você se for bom para outrem’’. 
Uma ética profissional é baseada na responsabilidade pessoal. Somente quando um sujeito conhece 
uma norma, a interioriza e dispõe da possibilidade de cumpri-la, optando livremente entre várias 
alternativas, pode-se afirmar que está moralmente obrigado. 
O fator pessoal é essencial na obrigação moral, mas este fator não pode ser separado das relações 
sociais que se agrupam em cada indivíduo e, portanto, esta obrigação não se pode explicar como algo 
estritamente individual, pois também possui caráter social. 
O termo pode ser utilizado em dois sentidos: 
Consciência Moral (Consciência ética) 
• sentido geral, ou de consciência propriamente dita; 
• sentido específico, que é a consciência moral. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 52 
Obrigação Moral e a Liberdade 
A obrigação moral supõe necessariamente uma escolha
A obrigação moral de um Corretor de Imóveis deve ser assumida livre e internamente pelo sujeito e não 
imposta de fora. Se acontecer no último caso, estaremos diante de uma obrigação jurídica ou diante de 
outra pertencente ao trato social e não de uma ética profissional. 
. Quando esta não pode verificar-se, como 
acontece nos casos de rígida determinação causal, externa ou interna, não é admissível exigir do 
agente uma obrigação moral, já que não pode cumpri-la. 
Quando o indivíduo conhece as normas e tem possibilidade de cumpri-las está moralmente obrigado, 
porque pode fazer a escolha e não há uma rígida determinação causal. A escolha é do indivíduo, é a 
isto que chamamos ética. 
Partindo da definição de que ’’a moral é um conjunto de normas, aceito livre e conscientemente, que 
regula o comportamento individual e social dos homens, “encontramos na moral dois planos”: 
A essência da moral 
• normativo: constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que anunciam algo 
que deve ser. 
• factual: ou plano dos fatos morais, constituído por certos atos humanos que se realizam e se 
efetivam, isto é, que são independentes de como pensamos que deveriam ser. 
O normativo e o factual no terreno moral (a norma e o fato) são dois planos que podem ser 
distinguidos, mas não são completamente separados. 
O trabalho implica o espírito de cooperação e nunca de competição ou concorrência. No trabalho, o 
indivíduo vive do valor e seriedade de sua palavra, a qual desenvolve sua capacidade criadora fazendo 
surgir um mundo de objetivos, nos quais concretizam seus fins e seus projetos, imprime seu vestígio ou 
marca como ser humano. 
Significação Moral do trabalho do Corretor de Imóveis 
Uma sociedade vale moralmente o que vale o trabalho como atividade propriamente humana. O corretor 
deve colocar os preceitos de ética profissional acima de seus interesses materiais, respeitando-os 
incondicionalmente. 
Com o direito e a moral, o trato socialcumpre a função de regulamentar as relações dos indivíduos. 
Moral e o Trato Social 
As regras do trato social, como as normas morais, apresentam-se como obrigatórias e o seu 
cumprimento é consideravelmente influenciado pelas opiniões dos demais. 
Como acontece na moral, o trato social não conta com dispositivo coercitivo que possa obrigar a 
cumprir as regras ou normas, inclusive contra a vontade do sujeito. 
As regras do trato social, como as do direito, não exigem o reconhecimento, a adesão íntima ou seu 
sincero cumprimento por parte do sujeito. Ainda que se possa dar à regra uma íntima adesão, o trato 
social constitui essencialmente um tipo de comportamento humano formal e exterior. 
Resumindo: o trato social constitui um comportamento normativo que procura regular, formal e 
exteriormente, a convivência dos indivíduos na sociedade, mas sem o apoio da convicção e adesão 
íntima do sujeito (características da moral) e sem a imposição do cumprimento das regras (inerentes no 
direito). 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 53 
6 – SIGNIFICAÇÃO MORAL DO TRABALHO DO CORRETOR DE IMÓVEIS 
Síntese dos princípios morais que regem o exercício de qualquer profissão liberal. 
Ética Profissional 
 Seu objetivo é conduzir à observância de uma série de normas de caráter ético, promulgadas pelas 
respectivas associações de classes, visando a pautar a conduta moral humana, relacionada com o 
exercício da profissão escolhida. 
De um modo geral o código de ética de cada profissão enumera o que pode e não pode ser feito. O 
exercício profissional deve estar também respaldado por uma série de normas baseadas em princípios 
éticos universais. 
- Atuar sempre à luz da verdade. 
Deveres do Profissional 
- Possuir vocação e preparação adequadas para o exercício de atividade profissional e trabalhar 
por seu enaltecimento. 
- Desenvolver ao máximo seu sentido de responsabilidade. 
- Guardar absoluta lealdade, correção e seriedade nas relações com seus superiores, colegas e 
demais colaboradores. 
- Procurar o culto de suas atividades e conhecimentos, a fim de que seu trabalho seja executado 
no mais alto nível de rendimento. 
- Atender com esmero, pontualidade, discrição e zelosa diligência as funções de seu cargo. 
- Demonstrar uma conduta inatacável em todos os seus atos públicos e privados, para gozar da 
confiança da sociedade e dar o necessário prestígio à sua profissão. 
- Nunca preterir seu julgamento pessoal aparente à boa marcha da empresa. 
- Impedir que, por parte de seus superiores, criem-se favoritismo. 
- Ter consciência de que sua responsabilidade é de caráter rigorosamente individual. 
- Não descuidar nem abandonar o cargo por obrigação moral, informar-se, quanto lhe seja 
possível, de todos os assuntos relativos à sua profissão. 
- Praticar a amizade como um fim e não como um meio. 
- Ter sempre suas obrigações de cidadão para com a nação. 
 
Em suma, o profissional deve cimentar sua reputação com honradez, trabalho e 
capacidade profissional, observando as regras da ética. 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 54 
 
- Utilizar-se de informações e influências ganhas na posição; 
Constituem faltas contra a dignidade do trabalho: 
- realizar diretamente ou por outra pessoa em qualquer forma, questões encaminhadas a desfazer 
ou substituir a um colega ou oferecer seus serviços ou prestá-los a menor preço, para impedir 
que se encarregue dele outra pessoa; 
- negar-se a prestar colaboração nas distintas dependências da entidade para a qual trabalha; 
- prestar serviço de forma deficiente, demorar injustamente sua execução ou abandonar sem 
causa alguma o trabalho que lhe foi solicitado; 
- delegar a outras pessoas a execução de trabalhos estritamente confidenciais que lhe tenham 
sido solicitados; 
- fomentar a discórdia; 
- usar tráfico de influência; 
- rechaçar a colaboração na execução de determinado trabalho, quando se fizer necessário; 
- não prestar ajuda aos companheiros; 
- observar com os companheiros a conduta egoísta na transmissão de conhecimentos; 
- fazer publicações indecorosas e inexatas, insinuações malévolas com tendência a infundir 
dúvidas sobre e a realização de questões para desfazer ou substituir um colega; 
 
Mais do que em outras profissões, o Corretor de Imóveis necessita de uma 
habilidade essencial: 
 A HABILIDADE DE SE RELACIONAR!

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