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Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
INTRODUÇÃO 
A falta de provisão de serviços e condições adequadas para o cuidado da saúde constitui um problema de saúde pública. 
A oferta de recursos propedêuticos e terapêuticos nem sempre suprem a demanda. O profissional de saúde deve 
reconhecer o seu papel e a necessidade de cooperação no cenário de pratica multiprofissional para propiciar ao paciente 
o atendimento integral de suas necessidades de saúde e de vida. Nesse processo, o cuidado farmacêutico centrado no 
paciente pode promover otimização dos resultados e desfechos clínicos relacionados ao uso ou não de medicamentos, 
visando o controle das condições crônicas de saúde e/ou mesmo o encaminhamento ao médico, viabilizando o 
diagnóstico médico precoce e consequentemente melhor qualidade de vida e bem-estar do paciente. 
ACOLHIMENTO DA DEMANDA 
O acolhimento da demanda é focado no rastreamento precoce da depressão ou no monitoramento do estado de saúde 
do paciente que já possui diagnóstico médico. O farmacêutico deve participar do monitoramento dos sinais e sintomas 
apresentados pelo paciente e buscar o melhor desfecho clínico, otimização dos resultados terapêuticos esperados e 
melhor qualidade de vida para o paciente. Nesse momento de acolhimento, o farmacêutico deve identificar no paciente 
condições clinicas da depressão que subsidiem a decisão de encaminhar o paciente ao médico imediatamente 
(situações de maior risco) e também de atendimento por outros profissionais de saúde. O farmacêutico deve reconhecer 
também as situações que indicam necessidade de intervenção farmacêutica, monitorando os sintomas de reação 
adversa e/ou resposta terapêutica insatisfatória (depressão não controlada). 
ANAMNESE 
A depressão é uma condição relativamente comum, de curso geralmente crônico e recorrente. Frequentemente 
associada à incapacitação funcional e comprometimento da saúde de maneira geral. O transtorno depressivo pode 
cursar com variados graus de severidade. Essencialmente os transtornos depressivos cursam com humor rebaixado 
e/ou perda de prazer em atividades que antes eram consideradas prazerosas, por pelo menos duas semanas, 
associados a outros sintomas (Quadro 1). O farmacêutico deve rastrear pacientes com indícios da doença levando 
sempre em consideração sintomas que causam angústia substancial e/ou prejudicam o funcionamento psicossocial, mas 
que não são o resultado direto do efeito fisiológico de uma substância utilizada ou alguma desordem clínica de base. Os 
critérios diagnósticos usados atualmente pelos médicos para definir os transtornos depressivos são a CID 10 
(Classificação Internacional de Doenças - 10ª edição) e o DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - 
5ª edição). 
Quadro 1. Sinais e sintomas das alertas de rastreamento e ou monitoramento da Depressão 
DEPRESSÃO MAIOR = A+B+C+D+E 
A= CINCO (OU MAIS) SINTOMAS ESTIVERAM PRESENTES DURANTE O PERÍODO DE DUAS SEMANAS (QUASE TODOS 
OS DIAS A MAIOR PARTE DO DIA); SENDO PELO MENOS 01 DENTRE OS “SINTOMAS FUNDAMENTAIS” E 04 DOS 
“SINTOMAS ASSOCIADOS”. 
Sintomas fundamentais: 
presença de pelo menos 
01 desses sintomas à 
1. Humor deprimido ou 
2. Perda de interesse ou prazer 
Sintomas associados: 
presença de pelo menos 
04 desses sintomas à 
3. Redução ou aumento do apetite com alteração de peso; 
4. Insônia ou hipersonia; 
5. Agitação ou retardo psicomotor 
6. Fadiga ou perda de energia 
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada 
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão 
9. Pensamentos recorrentes de morte 
B= OS SINTOMAS CAUSAM SOFRIMENTO CLINICAMENTE SIGNIFICATIVO OU PREJUÍZO NO FUNCIONAMENTO SOCIAL, 
PROFISSIONAL OU EM OUTRAS ÁREAS IMPORTANTES DA VIDA DO INDIVÍDUO. 
C= O EPISÓDIO NÃO É ATRIBUÍVEL AOS EFEITOS FISIOLÓGICOS DE UMA SUBSTÂNCIA OU A OUTRA CONDIÇÃO 
MÉDICA 
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
D= A OCORRÊNCIA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR NÃO É CAUSADA POR TRANSTORNO DELIRANTE, OUTRO 
TRANSTORNO DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRO TRANSTORNO PSICÓTICO. 
E= NUNCA HOUVE UM EPISÓDIO MANÍACO OU UM EPISÓDIO HIPOMANÍACO. 
Nota: essa exclusão não se aplica se todos os episódios do tipo maníaco ou do tipo hipomaníaco são induzidos por substância ou são atribuíveis 
aos efeitos psicológicos de outra condição médica (essa exclusão não se aplica se todos os episódios do tipo maníaco ou do tipo hipomaníaco são 
induzidos por substância ou são atribuíveis aos efeitos psicológicos de outra condição médica). 
Nota1: Os Critérios A-C representam um episódio depressivo maior. 
Nota2: Respostas a uma perda significativa (p. ex., luto, ruína financeira, doença médica grave ou incapacidade) podem incluir os sentimentos que podem se assemelhar 
a um episódio depressivo. Embora tais sintomas possam ser entendidos ou considerados apropriados à perda, a presença de um episódio depressivo maior, além da 
resposta normal a uma perda significativa, também deve ser cuidadosamente considerada. 
CLASSIFICAÇÃO 
DE ACORDO COM A GRAVIDADE: 
Leve: Caso ocorram, são poucos os sintomas presentes além daqueles necessários 
para fazer o diagnóstico, a intensidade dos sintomas causa sofrimento, mas é 
manejável, e os sintomas resultam em pouco prejuízo no funcionamento social ou 
profissional. 
 
Moderada: O número de sintomas, sua intensidade e/ou o prejuízo funcional estão 
entre aqueles especificados para “leve” e “grave”. 
 
Grave: O número de sintomas está substancialmente além do requerido para fazer o 
diagnóstico, sua intensidade causa grave sofrimento e não é manejável, e os 
sintomas interferem acentuadamente no funcionamento social e profissional. Pode 
apresentar características psicóticas. 
 
DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA: 
 
Episódio Único. 
 
Episódio Recorrente: Para que um episódio seja considerado recorrente, deve haver 
um intervalo de pelo menos dois meses consecutivos entre episódios separados em 
que não são satisfeitos os critérios para um episódio depressivo maior. 
 
DE ACORDO COM A REMISSÃO: 
 
Essa classificação é usada apenas se os 
critérios para um episódio depressivo maior 
não foram conclusivos. 
Em remissão parcial: Presença de sintomas do episódio depressivo maior 
imediatamente anterior, mas não são satisfeitos todos os critérios ou existe um 
período de menos de dois meses sem sintomas significativos de um episódio 
depressivo maior após o término desse episódio. 
 
Em remissão completa: Durante os últimos dois meses, nenhum sinal ou sintoma 
significativo da perturbação esteve presente. 
 
FONTE: Adaptado de Critérios de diagnóstico – DSM-5 (2014). 
 
RASTREAMENTO 
Rastrear a depressão ainda é assunto controverso, pois apresenta limitada evidência científica quanto à sua eficácia. No 
entanto, várias instituições recomendam o uso de instrumentos para rastreio dessa condição, uma vez que representa o 
distúrbio psiquiátrico mais comum na população geral e a condição de saúde mental mais frequente em pacientes 
atendidos em cuidados primários. Contudo, o farmacêutico deve saber que poucos pacientes discutem esses sintomas, a 
menos que pergunte diretamente sobre seu humor. Os pacientes omitem informações sobre sintomas depressivos por 
uma variedade de razões: a crença de que a depressão não é uma doença "real", mas sim uma questão pessoal de 
falhas e fracassos, o medo da estigmatização, incluindo preocupações sobre a confidencialidade dos registros e 
preocupações sobre a prescrição de medicação antidepressiva ou ter que ser consultado por psiquiatra. Na ausência de 
triagem, estima-se que apenas 50% dos pacientes com depressão são identificados, o que representa um problema, 
uma vez que o rastreio de depressão melhora as taxas de diagnóstico. Entretanto, os resultados clínicos só são 
melhorados se o rastreio for parte de uma abordagem decuidados aprimorados em que a equipe esteja disponível para 
participar do gerenciamento de pacientes. 
Para uma triagem e rastreamento adequados, o teste de duas questões (descrito abaixo) continua sendo uma 
abordagem eficaz e simples para prática clínica. 
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
 
 
O Questionário Sobre a Saúde do Paciente (PHQ-9) é um exemplo de ferramenta que pode ser usada para um 
rastreamento mais minucioso e detalhado da depressão. 
QUESTIONÁRIO SOBRE A SAÚDE DO PACIENTE (PHQ-9) 
O escore de resultado é avaliado de 0 a 27, com escores ≥ 10 indicando necessidade de encaminhamento ao médico 
por se tratar de possível transtorno depressivo. Também inclui uma pergunta que avalia se os sintomas depressivos 
estão prejudicando a função, um critério chave para complementar a entrevista. 
 
 
Durante as últimas 2 semanas, com que frequência você foi incomodado/a por qualquer um dos problemas abaixo? 
Nenhuma vez (0) / Vários dias (1) / Mais da metade (2) / Quase todos os dias (3) 
 
1) POUCO INTERESSE OU POUCO PRAZER EM FAZER AS COISAS 
2) SE SENTIR “PARA BAIXO”, DEPRIMIDO/A OU SEM PERSPECTIVA 
3) DIFICULDADE PARA PEGAR NO SONO OU PERMANECER DORMINDO, OU DORMIR MAIS DO QUE DE 
COSTUME 
4) SE SENTIR CANSADO/A OU COM POUCA ENERGIA 
5) FALTA DE APETITE OU COMENDO DEMAIS 
6) SE SENTIR MAL CONSIGO MESMO/A — OU ACHAR QUE VOCÊ É UM FRACASSO OU QUE 
DECEPCIONOU SUA FAMÍLIA OU VOCÊ MESMO/A 
7) DIFICULDADE PARA SE CONCENTRAR NAS COISAS, COMO LER O JORNAL OU VER TELEVISÃO 
8) LENTIDÃO PARA SE MOVIMENTAR OU FALAR, A PONTO DAS OUTRAS PESSOAS PERCEBEREM. OU O 
OPOSTO – ESTAR TÃO AGITADO/A OU IRREQUIETO/A QUE VOCÊ FICA ANDANDO DE UM LADO PARA 
O OUTRO MUITO MAIS DO QUE DE COSTUME 
9) PENSAR EM SE FERIR DE ALGUMA MANEIRA OU QUE SERIA MELHOR ESTAR MORTO/A 
 
SOMA DOS RESULTADOS: 
1-4: Depressão mínima, 5-9: Depressão leve, 10-14: Depressão moderada, 15-19: Depressão moderadamente grave, 
20-27: Depressão grave 
 
Se foi assinalou qualquer um dos problemas, indique o grau de dificuldade que os mesmos causam para realizar seu 
trabalho, tomar conta das coisas em casa ou para se relacionar com as pessoas? 
 
[ ] Nenhuma dificuldade [ ] Alguma dificuldade [ ] Muita dificuldade [ ] Extrema dificuldade 
 
 
TESTE DE DUAS QUESTÕES (PHQ-2) 
1) DURANTE O ÚLTIMO MÊS VOCÊ SE SENTIU INCOMODADO POR ESTAR PARA BAIXO, DEPRIMIDO OU SEM 
ESPERANÇA? 
2) DURANTE O ÚLTIMO MÊS VOCÊ SE SENTIU INCOMODADO POR TER POUCO INTERESSE OU PRAZER 
PARA FAZER AS COISAS? 
Resultado: a resposta SIM para qualquer questão requer uma entrevista clínica mais detalhada. 
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
FATORES DE RISCO 
Os fatores de risco para a depressão envolvem influências genéticas, clínicas, ambientais e sociais e incluem: Episódio 
depressivo prévio; História familiar; Sexo feminino; Parto; Trauma infantil; Eventos de vida estressantes; Suporte social 
deficiente; Doença médica grave; Demência e Abuso de substâncias. 
MEDICAMENTOS RELACIONADOS AO SURGIMENTO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS 
ACTH (corticotropina) Cafeína Interferons Pseudoefedrina 
Isotretinoina Cimetadine L-dopa Ranitidina 
Alfa-metildopa Clonidina Metoclopramida Reserpina 
Esteróides anabólicos Cicloserinea Contraceptivos orais Sulfonamidas 
Baclofeno Glicocorticóides Fenotiazinas Vareniclina 
Benzodiazepinas Guanetidina Propranolol 
 
TRATAMENTO 
O manejo clínico da depressão é otimizado quando é feita abordagem multiprofissional, e os farmacêuticos devem estar 
atentos para monitorar os sintomas da doença. Outro ponto importante de atenção está relacionado à baixa adesão ao 
tratamento da depressão e as altas taxas de descontinuação no uso de medicamentos antidepressivos, representando 
um grande desafio para o sucesso terapêutico. 
 
É importante que o farmacêutico conheça as diretrizes de tratamento de cada nível da depressão a fim de melhor 
monitorar a efetividade e segurança dos medicamentos utilizados. 
 
DEPRESSÃO LEVE: tratamentos de primeira linha incluem psicoeducação, autogestão do cuidado e psicoterapia. Em 
algumas situações a farmacoterapia pode ser considerada no tratamento da depressão leve, de acordo com a 
preferência do paciente, a resposta prévia a antidepressivos ou a falta de resposta a intervenções não-farmacológicas. 
DEPRESSÃO MODERADA A GRAVE: além da psicoeducação, autogestão do cuidado e psicoterapia, indica-se 
abordagem farmacológica com antidepressivos, os quais exigem prescrição médica. Em relação ao efeito antidepressivo, 
não se observa muitas diferenças entre as medicações. 
 
§ ISRS e IRSN são as classes mais indicadas como primeira linha. Antidepressivos atípicos e moduladores da 
serotonina também podem ser iniciados como monoterapia. 
§ Os antidepressivos tricíclicos, a quetiapina, trazodona e vilazodona são considerados agentes de segunda linha 
devido a maior carga de efeitos colaterais e por não haver estudos comparativos suficientes, além da necessidade de 
aumento gradual da dose e uso com alimentos. 
§ A moclobemida e selegilina, devido a potenciais interações medicamentosas graves, também são tidas como drogas 
de segunda linha. 
§ As recomendações de terceira linha incluem inibidores da MAO, principalmente devido a maior carga de efeitos 
colaterais e potenciais interações medicamentosas e dietéticas, e a reboxetina, que apresenta menor eficácia. 
§ Em pacientes com depressão psicótica, a associação de antidepressivos com antipsicóticos é mais efetiva do que 
antidepressivos isoladamente. 
§ A prescrição de antidepressivos está associada a diminuição do risco de suicídio e a resposta ao tratamento agudo 
com antidepressivo é observada entre duas e quatro semanas após o início do uso. 
§ A maioria dos estudos com eletroconvulsoterapia (ECT) envolve pacientes graves e resistentes a tratamento. Meta-
análises mostram que a ECT tem eficácia superior a medicamentos antidepressivos. 
§ A estimulação magnética transcraniana e a estimulação do nervo vago (ENV) são novas opções para o tratamento da 
depressão; contudo, as evidências que sustentam seu uso são ainda preliminares. 
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
Quadro 2. Medicamentos utilizados no tratamento 
antidepressivo 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO 
ANTIDEPRESSIVO 
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA 
SEROTONINA (IRSS) 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total por 
dia (mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Citalopram CIPRAMIL ® (Lundebeck) 20 - 40
Δ 10 - 40Δ 
Escitalopram LEXAPRO ® (Lundebeck) 10 - 20 5 – 30 
Fluoxetina PROZAC ® (Eli lilly) 20 - 60 10 – 80 
Fluvoxamina LUVOX ® (Abbott) 50 - 200 25 – 300 
Fluvoxamina CR LUVOX CR ® (Abbott) 100 - 200 100 – 300 
Paroxetina PAXIL ® (Glaxo) 20 - 40 10 – 50 
Paroxetina CR PAXIL CR ® (Glaxo) 25 - 50 12.5 - 62.5 
Sertralina ZOLOFT ® (Pfizer) 50 - 200 25 – 300 
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E 
NORADRENALINA (IRSNS) 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Desvenlafaxina PRISTIQ ® (Wyeth) 50 50 - 400
◊ 
Duloxetina CYMBALTA ® (Eli Lilly) 30 - 120 30 - 120
§ 
Venlafaxina EFEXOR ® (Wyeth) 75 - 375 75 – 450 
Venlafaxina XR EFEXOR XR® (Wyeth) 75 - 225 75 – 375 
Levomilnacipran 
*indisponível no Brasil 
FETZIMA ® 
(Allergan) 40 - 80 20 – 120 
Milnacipran IXEL ® (Roche) 100 - 200 50 – 300 
AGENTES ATÍPICOS 
 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Agomelatina ¥ VALDOXAN ® (Servier) 25 - 50 25 – 50 
Bupropiona ZYBAN ® (Glaxo) 
300 
 (dose única máxima 
150 mg) 
100 – 450 
Bupropiona SR 12 h 
WELLBUTRIN 
SR® 
(Glaxo) 
300 
(dose única máxima 
200 mg) 
150 – 400 
Bupropiona XL 24 hWELLBUTRIN 
XL® 
(Glaxo) 
300 
150 - 450 
(EUA) a 
300 (EUR) 
Mirtazapina REMERON ® (Schering) 15 - 45 7.5 – 60 
Mianserina 
*indisponível no Brasil 
TOLVON ® 
(Akson-organ) 30 - 90 
Reboxetina *indisponível 
no Brasil 
 
PROFILIT ® 
(Pfizer) 8 - 10 4 – 12 
MODULADORES DE SEROTONINA 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Trazodona DONAREN ® (Apsen) 200 - 500 100 – 600 
Trazodona ER 
 DONAREN 
ER® 
(Aspen) 
375 150 - 375 
Nefazodona 
*indisponível no Brasil 
SERZONE ® 
(Bristol) 300 - 600 50 - 600 
Vilazodone VIIBRYD® (Allergan) 40 10 - 40 
Vortioxetina BRINTELLIX ® (Lundbeck) 20 5 - 20 
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 
Fármaco 
 
Medicamento 
referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Amitriptilina AMYTRIL® (Cristália) 150 - 300 10 - 300 
Clomipramina ANAFRANIL ® (Novartis) 100 - 250 25 - 300 
Imipramina TOFRANIL ® (Aspen) 150 - 300 10 - 300 
Nortriptilina PAMELOR ® (Novartis) 50 - 150 10 - 150 
Trimipramina 
*indisponível no Brasil 
SURMONTIL ® 
(Aventis) 150 - 300 25 - 300 
INIBIDOR DA MONOAMINOOXIDASE (IMAO)† 
 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Fenelzina 
*indisponível no Brasil 
NARDIL ® 
(Pfizer) 15 - 90 7.5 - 90 
Tranilcipromina PARNATE ® (Glaxo) 30 - 60 10 - 60 
Moclobemida 
AURORIX ® 
(Meda 
Pharma) 
450 - 600 100 - 900 
ANTIPISCÓTICO 
 
Fármaco Medicamento referência 
Dose total 
usual por dia 
(mg) 
Variação de 
dose diária 
(mg) 
Quetiapina SEROQUEL ® (Astra-zeneca) 150 - 300 25 - 800 
Fonte: Canmat 2016, Up To Date e Anvisa 
 
 
O total das doses orais diárias mostradas na tabela podem precisar 
ser administradas em duas ou três doses igualmente divididas por 
dia. 
§ doses baixas podem ser úteis para iniciar ou manter o tratamento 
em idosos (doença renal ou hepática) ou pacientes sensíveis a 
drogas, bem como pacientes com índice de massa corporal baixo. 
Doses elevadas podem ser usadas para medicamentos que são 
bem tolerados, mas ineficazes em doses mais baixas. 
§ dose máxima recomendada de citalopram é de 20 mg para 
pacientes > 60 anos de idade, com insuficiência hepática 
significativa, ou pacientes que tomam medicamentos que 
interagem que podem aumentar os níveis de citalopram. 
§ embora doses de desvenlafaxina de até 400 mg por dia têm sido 
estudados, não há nenhuma evidência de que doses > 50 mg por 
dia proporcionam qualquer benefício adicional. 
§ embora tenham sido utilizadas doses duloxetina até 120 mg por 
dia, não existem provas de que as doses > 60 mg por dia 
proporciona benefício adicional no tratamento de depressão. 
§ a agomelatina pode ser hepatotóxica e é contra-indicada com 
qualquer grau de insuficiência hepática. Monitoramento das 
transaminases é necessária de acordo com as informações do 
produto. 
§ as doses iniciais conservadoras mostradas na tabela são 
inferiores as doses iniciais mostradas em outras referências 
 
	
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
 
Vários tipos de antidepressivos estão disponíveis para tratar a depressão maior unipolar (Quadro 2). Apesar de existirem 
poucos estudos de comparação de eficácia e efetividade, os apontamentos dos estudos encontrados mostram modesta 
superioridade de resposta antidepressiva com o escitalopram, mirtazapina, sertralina e venlafaxina. Alguns estudos 
também apontaram que a agomelatina e o citalopram apresentam maior resposta, porém esses dados ainda são 
bastante limitados. Uma revisão concluiu que todos os antidepressivos de segunda geração foram tipicamente 
adequados para o tratamento inicial da depressão em pacientes de cuidados primários, com base em revisões 
sistemáticas e metanálises convencionais. Sendo assim, as características clínicas do paciente e as características das 
medicações passam a ser fatores determinantes na escolha da melhor medicação para cada paciente, ou seja, 
selecionar um antidepressivo envolve a avaliação das necessidades individualizadas de cada paciente. 
O uso de instrumentos, como escalas de avaliação, também é útil para acompanhamento e monitoramento dos 
resultados obtidos com o tratamento, além de apoiar a tomada de decisões clínicas. A Escala de Hamilton para 
Depressão (HAM-D) é exemplo de instrumento exclusivamente para fins de monitoramento do tratamento; já o PHQ-9 
(citado na seção RASTREAMENTO) é uma ferramenta útil tanto para rastreio quanto para monitoramento de pacientes 
com depressão. 
 
ESCALA DE HAMILTON – Monitoramento da DEPRESSÃO 
A versão da HAM-D mais utilizada é composta por 17 itens. O tempo de aplicação varia em torno de 15 a 30 minutos, e deve ser aplicado por profissional bem 
treinado. Não se encontram na literatura pontos de corte determinados pelo autor da escala, aceitando-se, na prática clínica, a seguinte interpretação: 
Escores acima de 25 pontos como característicos de pacientes gravemente deprimidos; Escores entre 18 e 24 pontos, pacientes moderadamente deprimidos; 
Escores entre 7 e 17 pontos, pacientes com depressão leve.Todos os ítens devem ser preenchidos. Assinalar o número apropriado. Somar os itens 
assinalados. 
	
Cuidado Farmacêutico no SUS - Capacitação em Serviço 
 
1. HUMOR DEPRIMIDO (Tristeza, desesperança, desamparo, inutilidade) 
0. Ausente. 
1. Sentimentos relatados apenas ao ser inquirido. 
2. Sentimentos relatados espontaneamente com palavras. 
3. Comunica os sentimentos não com palavras, isto é, com a expressão facial, a 
postura, a voz e a tendência ao choro. 
4. Sentimentos deduzidos da comunicação verbal e não-verbal do paciente. 
2. SENTIMENTOS DE CULPA 
0. Ausente 
1. Auto-recriminação; sente que decepcionou os outros. 
2. Idéias de culpa ou ruminação sobre erros passados ou más ações. 
3. A doença atual é um castigo. 
4. Ouve vozes de acusação ou denúncia e/ou tem alucinações visuais 
ameaçadoras. 
3. SUICÍDIO 
0. Ausente. 
1. Sente que a vida não vale a pena. 
2. Desejaria estar morto ou pensa na probabilidade de sua própria morte. 
3. Idéias ou gestos suicidas. 
4. Tentativa de suicídio ( qualquer tentativa séria, marcar 4). 
4. INSÔNIA INICIAL 
0. Sem dificuldades para conciliar o sono. 
1. Queixa-se de dificuldade ocasional para conciliar o sono, isto é, mais de meia hora. 
2. Queixa-se de dificuldade para conciliar o sono todas as 
noites. 
5. INSÔNIA INTERMEDIÁRIA 
0. Sem dificuldades. 
1. O paciente se queixa de inquietude e perturbação durante a noite. 
2. Acorda à noite - qualquer saída da cama marcar 2 (exceto p/ urinar). 
6. INSÔNIA TARDIA 
0. Sem dificuldades. 
1. Acorda de madrugada, mas volta a dormir 
2. Incapaz de voltar a conciliar o sono se deixar a cama. 
7. TRABALHO E ATIVIDADES 
0. Sem dificuldades. 
1. Pensamento e sentimentos de incapacidade, fadiga ou fraqueza relacionada a 
atividades, trabalho ou passatempos. 
2. Perda de interesse por atividades (passatempos ou trabalho) quer diretamente 
relatada pelo paciente, quer indiretamente por desatenção, indecisão e vacilação 
(sente que precisa esforçar-se para o trabalho ou atividade). 
3. Diminuição do tempo gasto em atividades ou queda de produtividade. No hospital, 
marcar 3 se o paciente não passar ao menos 3 horas por dia em atividades externas 
(trabalho hospitalar ou passatempo). 
4. Parou de trabalhar devido à doença atual. No hospital, marcar 4 se o paciente não se 
ocupar com outras atividades, além de pequenas tarefas do leito, ou for incapaz de 
realizá-las sem ajuda. 
8. RETARDO (lentidão de idéias e fala; dificuldade de concentração; atividade 
motora diminuída) 
0. Pensamento e fala normais. 
1. Leve retardo à entrevista. 
2. Retardo óbvio à entrevista. 
3. Entrevistadifícil. 
4. Estupor completo. 
9. AGITAÇÃO 
0. Nenhuma. 
1. Inquietude. 
2. Brinca com as mãos, com os cabelos,etc. 
3. Mexe-se, não consegue sentar quieto. 
4. Torce as mãos, rói as unhas, puxa os cabelos, morde os lábios. 
10. ANSIEDADE PSÍQUICA 
0. Sem dificuldade. 
1. Tensão e irritabilidade subjetivas. 
2. Preocupação com trivialidades. 
3. Atitude apreensiva aparente no rosto ou na fala. 
4. Medos expressos sem serem inquiridos. 
11.ANSIEDADE SOMÁTICAConcomitantes fisiológicos de ansiedade, tais 
como:*Gastrointestinais: boca seca, flatulência, indisgestão, diarréia, cólicas, 
eructação. *Cardiovasculares: palpitações, cefaleia. *Respiratórios: hiperventilação, 
suspiros. *Frequência: urinária; Sudorese 
0. Ausente 
1. Leve 
2. Moderada 
3. Grave 
4. Incapacitante 
12. SINTOMAS SOMÁTICOS GASTRINTESTINAIS 
0. Nenhum 
1. Perda de apetite, mas alimenta-se voluntariamente. Sensações de peso no abdomen 
2. Dificuldade de comer se não insistirem. Solicita ou exige laxativos ou medicações 
para os intestinos ou para sintomas digestivos. 
13. SINTOMAS SOMÁTICOS EM GERAL 
0. Nenhum 
1. Peso nos membros, nas costas ou na cabeça. Dores nas costas, cefaléia, mialgias. 
Perda de energia e cansaço. 
2. Qualquer sintoma bem caracterizado e nítido, marcar 2. 
14. SINTOMAS GENITAIS 
Sintomas como: perda da libido, distúrbios menstruais 
0. Ausentes 
1. Leves 
2. Intensos 
15. HIPOCONDRIA 
0. Ausente 
1. Auto-observação aumentada (com relação ao corpo) 
2. Preocupação com a saúde 
3. Queixas freqüentes, pedidos de ajuda,etc. 
4. Idéias delirantes hipocondríacas. 
 
16. PERDA DE PESO (Marcar A ou B) 
A - Quando avaliada pela história clínica 
0. Sem perda de peso. 
1. Provável perda de peso associada à moléstia atual. 
2. Perda de peso definida ( de acordo com o paciente) 
3. Não avaliada. 
 
B - Avaliada semanalmente pelo responsável, quando são medidas alterações 
reais de peso 
0. Menos de 0,5 Kg de perda por semana. 
1. Mais de 0,5 Kg de perda por semana. 
2. Mais de 1 Kg de perda por semana. 
3. Não avaliada. 
 
17. CONSCIÊNCIA 
0. Reconhece que está deprimido e doente. 
1. Reconhece a doença mas atribui-lhe a causa à má alimentação, ao clima, ao 
excesso de trabalho, a vírus, à necessidade de repouso, etc. 
0. Nega estar doente. 
	
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OUTRAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS 
Existem vários tipos de terapias não farmacológicas propostas para o tratamento da depressão, no entanto, a grande 
maioria delas não possui evidências científicas de eficácia. Medidas com estudos demonstrando benefícios são listadas 
abaixo: 
• PSICOTERAPIA: Dentre as abordagens não medicamentosas, destaca-se a psicoterapia, considerada atualmente 
peça fundamental no tratamento da depressão, tanto como monoterapia, em casos leves a moderados, quanto em 
associação à farmacoterapia e casos mais severos. Existem várias técnicas de psicoterapia indicadas, sendo a 
terapia cognitivo-comportamental, a que tem apresentado melhores evidências de resposta. 
• EXERCÍCIOS FÍSICOS: A prática de exercícios físicos regulares também tem sido apontada como meio eficaz de 
combate a sintomas depressivos, podendo inclusive ser indicado em monoterapia, como primeira linha de tratamento, 
em alguns casos leves a moderados. Em casos mais graves, o exercício físico deve ser recomendado como terapia 
coadjuvante. Não há evidências de superioridade entre exercícios aeróbicos (caminhada, andar de bicicleta, etc) e 
exercícios de resistência (musculação), sendo ambos efetivos no combate aos sintomas depressivos. As principais 
recomendações apontam pelo menos 30 minutos de exercícios de moderada intensidade, no mínimo 3 vezes por 
semana, por pelo menos 9 semanas. 
• FOTOTERAPIA: Outra técnica que pode ser empregada no tratamento da depressão é a fototerapia. Essa terapia 
pode ser usada como primeira linha de tratamento e até em monoterapia, em casos de depressão sazonal. Em outros 
tipos de depressão essa técnica apresenta resposta limitada, podendo ser usada como terapia coadjuvante. 
• OUTRAS: Existem outras técnicas, como yoga, acupuntura ou técnicas de privação de sono que, apesar de 
possuírem alguma evidência de eficácia, são consideradas úteis apenas como segunda ou terceira linha de 
tratamento, sempre como coadjuvante a terapias mais eficazes. 
 
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO MÉDICA 
Algumas substâncias e medicamentos isentos de prescrição médica também são usados com frequência no controle de 
sintomas depressivos. 
Ômega-3 é uma substância que dispensa prescrição médica e que tem sido usada no tratamento da depressão. São 
ácidos graxos poliinsaturados, considerados substâncias de segunda linha no tratamento da depressão, devendo ser 
usados como terapia coadjuvante. O ácido eicosapentanóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA) são as 
apresentações mais comuns do ômega-3. As doses indicadas são de 3 a 9 gramas por dia de ômega-3, ou 1 a 2 gramas 
de EPA somado a 1 a 2 gramas de DHA por dia. 
SAM-e (S-adenosil-L-metionina) é uma suplementação que também pode ser usada como adjuvante no tratamento da 
depressão leve a moderada. A dose geralmente usada varia de 800 a 1600mg por dia, divididas em doses administradas 
com as principais refeições, por 4 a 12 semanas. Acredita-se que essa substância tenha efeito antidepressivo por 
modular a neurotransmissão monoaminégica. 
Existem outras substâncias com alguma evidência de eficácia na depressão, porém são pouco usadas e consideradas 
drogas de terceira linha, como o dehidroepiandrosterona (DHEA), que é um hormônio produzido pela suprarrenal, folato, 
acetil-L-carnitina. 
 
OBJETIVOS E METAS TERAPÊUTICAS 
O farmacêutico pode promover o rastreamento do paciente, encaminhamento ao médico e posterior acompanhamento 
do tratamento do paciente; para tanto, devem ser estabelecidos os objetivos terapêuticos que se pretende alcançar: 
v Adesão ao tratamento 
O farmacêutico deve propor estratégias de promoção e garantia da adesão do paciente ao tratamento 
proposto pelo médico. As principais estratégias para melhorar a adesão incluem a educação do paciente e a 
estimulação à autogestão do cuidado, bem como o uso de uma rede assistencial multiprofissional. A 
aderência ao tratamento deve ser discutida no início do tratamento e monitorada regularmente durante o 
tratamento. 
 
v O farmacêutico deve monitorar a escolha terapêutica de acordo com as características do paciente: 
ü Características clínicas 
ü Presença de comorbidades 
ü Histórico de uso prévio de antidepressivos 
ü Preferência do paciente 
 
ü Eficácia e tolerabilidade do medicamento 
ü Potenciais interações medicamentosas 
ü Simplicidade de uso do medicamento 
ü Custo e disponibilidade do medicamento 
 
 
	
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v Aumento da qualidade de vida 
A depressão não tratada está associada a uma diminuição da qualidade de vida, aumento do risco de suicídio 
e desfechos negativos das condições clínicas crônicas. O farmacêutico deve estar atento às comorbidades do 
paciente e avaliar o bem-estar periodicamente, assim como utilizar medidas psicoeducativas para 
conscientizar e empoderar o paciente. 
 
v Melhora funcional 
O farmacêutico deve acompanhar o paciente e verificar as atividades desempenhadas periodicamente, 
incentivando e buscando melhoria sempre de forma participativa. 
 
v Diminuição e/ou remissão dos sintomas. 
Realizar monitoramento inclusive com aplicação de escalas. 
 
 
Quadro 3. Princípios do manejo clínico da depressão 
PRINCÍPIOS DO MANEJO CLÍNICO DA DEPRESSÃO 
Realizar avaliação biopsicossocial completa, usando 
escalas clínicas 
Envolver o paciente como parceiro para determinar metas do tratamento 
Monitorar resultados com uso de instrumentos de 
medições (escalas) 
Construir plano de gerenciamentoabrangente, incluindo segurança, 
juntamente com o paciente e sua família (ou outros apoios), se possível 
Apoiar educação e autogestão do cuidado Dispensar tratamentos baseados em evidências 
Estabelecer aliança terapêutica Obter informações complementares, sempre que possível 
Fonte: adaptado CANMAT 2016. 
 
EFEITOS COLATERAIS DOS MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS 
Quadro 4. Efeitos colaterais dos medicamentos antidepressivos 
FÁRMACO ANTICOLINÉRGICO SONO INSÔNIA/ AGITAÇÃO 
HIPOTENSÃO 
ORTOSTÁTICA 
QTi 
PROLONGAMENTO 
TOXICIDADE 
TGI 
GANHO DE 
PESO 
DISFUNÇÃO 
SEXUAL 
INIBIDORES SELETIVOS DA RECEPTAÇÃO DE SEROTONINA 
Citalopram 0 0 1+ 1+ 1+ 1+ 1+ 3+ 
Escitalopram 0 0 1+ 1+ 1+ 1+ 1+ 3+ 
Fluoxetina 0 0 2+ 1+ 1+ 1+ 1+ 3+ 
Fluvoxamina 0 1+ 1+ 1+ 0 a 1+ 1+ 1+ 3+ 
Paroxetina 1+ 1+ 1+ 2+ 0 a 1+ 1+ 2+ 4+ 
Sertralina 0 0 2+ 1+ 0 a 1+ 2+ 1+ 3+ 
AGENTES ATÍPICOS 
Agomelatina 0 1+ 1+ 0 0 1+ 0 0 a 1+ 
Bupropiona 0 0 2+ 0 1+ 1+ 0 0 
Mirtazapina 1+ 4+ 0 0 1+ 0 4+ 1+ 
INIBIDORES DA RECEPTAÇÃO DE SEROTONINA E NORADRENALINA 
Desvenlafaxina 0 0 1+ 0 0 2+ Desconhecido 1+ 
Duloxetina 0 0 1+ 0 0 2+ 0 a 1+ 1+ 
Venlafaxina 0 1+ 1+ 0 1+ 2+ 0 a 1+ 3+ 
MODULADORES DE SEROTONINA 
Nefazodona 1+ 2+ 0 1+ 0 2+ 0 0 
Trazodona 0 4+ 0 3+ 2+ 3+ 1+ 1+ 
Vilzadona 0 0 2+ 0 0 4+ 0 2+ 
Vortioxetina 0 0 0 0 0 3+ 0 1+ 
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS E TETRACÍCLICOS 
Amitriptilina 4+ 4+ 0 3+ 3+ 1+ 4+ 3 a 4+ 
Clomipramina 4+ 4+ 1+ 2 2 1 4 4 
Desipramina 1 2 1 2 3 0 1 ND 
Imipramina 3 3 1 4 3 1 4 3 
Nortriptilina 2 2 0 1 3 0 1 ND 
Trimipramina 4 4 1 3 1 0 4 ND 
INIBIDORES DA MAO 
Selegilina 1 0 1 1 0 0 0 0 
Tranilcipromina 1 1 2 2 0 1 1 4 
 
0= NENUMA 1+=LEVE 2+=BAIXO 3+=MODERADO 4+=ALTO ND= dados inadequados 
Fonte: Uptodate (2017). 
	
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• O risco de prolongamento de QTc ou torsades de pointes também é elevado com idade avançada, sexo feminino, doença cardíaca, síndrome congênita de QT longo, 
hipocalemia ou hipomagnesemia, concentrações elevadas de fármaco no soro (por exemplo, sobredosagem de drogas, drogas interativas, falência de órgãos) e 
combinação de drogas com QTc que prolongam os efeitos. Consulte o tópico sobre a síndrome do QT longo adquirido. 
• Todos os SSRI e SNRIs estão associados com náuseas transitórias e desconforto gastrointestinal após o início ou o aumento da dose. 
• Com base em relatos de prolongamento e arritmia QTc relacionados à dose, a dose máxima recomendada de citalopram é de 20 mg para pacientes com risco aumentado 
de concentrações séricas elevadas de citalopram. 
• A sertralina está associada a taxas mais altas de diarréia. 
• A agomelatina pode ser hepatotóxica e está contra-indicada com qualquer grau de comprometimento hepático. O monitoramento de transaminases é necessário. 
• Pode causar aumentos persistentes relacionados à dose na pressão arterial (principalmente diastólica) e freqüência cardíaca. Monitorar a pressão arterial regularmente. 
• O Trazodone é associado raramente ao priapismo, que é considerado uma emergência médica. Consulte o tópico do UpToDate em moduladores de serotonina. 
• Vilazodona está associada a taxas mais altas de náuseas, vômitos e diarréia. 
• Desvenlafaxina pode causar insuficiência hepática. Não disponível na Europa, Canadá e em vários outros países. 
• As formas gastrointestinais de efeitos colaterais anticolinérgicos incluem: boca seca, constipação, sofrimento epigástrico, diminuição do tom esofagogástrico. 
• Nenhum dos SNRIs tem atividade anticolinérgica. No entanto, os SNRIs podem produzir efeitos semelhantes a anticolinérgicos (que parecem ser mediados por efeitos 
noradrenérgicos no sistema nervoso autônomo), como boca seca e constipação, e devem ser usados com precaução em glaucoma de ângulo estreito. 
• Os IMAO apresentam grande potencial de interações, uso com cautela. 
 
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS TERAPÊUTICOS 
Avaliação da adesão ao tratamento; 
Avaliação da segurança do tratamento (verificação de reações adversas e interações medicamentosas clinicamente 
importantes). 
Avaliação da efetividade do tratamento por meio da recorrência e intensidade dos sintomas fundamentais e dos sintomas 
associados (avaliação por meio das escalas). 
Considerar: 
 
v RESPOSTA: Melhoria ≥ 50% em relação aos sinais e sintomas iniciais. 
§ Quando há redução de 20 a 30% dos sintomas depressivos com o uso da medicação após 2 a 4 semanas de 
tratamento, considera-se que houve melhora precoce. 
§ A melhore precoce está relacionada a melhor resposta e remissão dos sintomas em aproximadamente 6 a 12 
semanas. 
§ Caso não ocorra essa melhora precoce entre a segunda e a quarta semana de tratamento, é recomendado sugerir 
aumentar a dose de antidepressivo, se a medicação for bem tolerada, e trocar para outra antidepressivo se a 
tolerabilidade for um problema. 
 
v REMISSÃO: ausência de sintomas totais característico de depressão maior por pelo menos 2 meses consecutivos. 
§ Pontuação da escala de classificação de depressão menor ou igual ao intervalo normal. Por exemplo, os estudos 
que utilizam o Escala de Avaliação de Hamilton geralmente definem a remissão como pontuação ≤7, enquanto os 
estudos utilizam PHQ-9 geralmente definem a remissão como uma pontuação <5. 
 
 
ENCAMINHAMENTO 
O farmacêutico deverá encaminhar os pacientes positivos no rastreamento em saúde que não possuem diagnóstico 
prévio para confirmação e início precoce de tratamento. Também devem ser encaminhados pacientes com diagnóstico 
prévio e sintomas não controlados (verificados na escala) ou que apresentarem necessidade de ajuste na farmacoterapia 
por problemas de eficácia ou segurança, e sempre que houver dúvida na identificação da necessidade de saúde do 
paciente. Deve-se ficar atento a presença de sintomas psicóticos como delírios e/ou alucinações. Situação importante 
que merece atenção e cautela na entrevista clínica é o risco de suicídio (pensamentos de morte, ideação suicida, 
planejamento suicida, tentativa de suicídio), condição que requer sempre encaminhamento imediato. 
 
 
 
 
 
	
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Quadro 5. Tratamento em situações especiais 
TRATAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS 
Idosos 
Deve-se evitar prescrever para pacientes idosos drogas com efeitos anticolinérgicos 
(podem provocar ou agravar sintomas como hipotensão, confusão mental ou delirium, 
constipação intestinal, hipertrofia prostática). Preferir drogas que interfiram menos nos 
citocromos, pois em idosos é comum o uso simultâneo de vários medicamentos. O 
metabolismo em geral está diminuído nessa faixa etária e, consequentemente, a 
velocidade de eliminação da droga. Por estes motivos os níveis séricos podem facilmente 
elevar-se. Sertralina, citalopram, e dentre os tricíclicos, a nortriptilina, são as drogas de 
escolha nessa faixa. 
Gravidez 
A abordagem biopsicossocial é o modelo ideal para o manejo de uma mulher grávida 
com depressão. A fluoxetina é o melhor ISRS estudado em termos de segurança e 
eficácia na gestação e lactação. Mais de 1500 exposições in útero foram relatadas sem 
evidência de teratogenicidade. A dose média é de 20 mg de fluoxetina, mas alguns 
pacientes necessitam de doses de até 80 mg por dia. Um aumento da dose no terceiro 
trimestre pode ser necessário. Embora o perfil de segurança da gravidez da fluoxetina 
seja reconfortante, se o paciente teve uma boa resposta a outro ISRS antes ou durante a 
gravidez, a substituição pela fluoxetina pode não ser necessária. A paroxetina tem sido 
associada a um aumento de defeitos cardíacos congênitos, principalmente defeitos do 
septo ventricular, mas esses resultados não foram consistentes. 
Aleitamento 
A preferência deve ser por drogas não excretadas no leite, ou de excreção mínima, de 
fácil metabolização por parte do bebê, e cuja excreção noleite seja conhecida (p. ex., 
sertralina, nortriptilina). 
Infância 
Algumas drogas são seguras para uso na infância (p. ex.,sertralina, fluoxetina), enquanto 
outras não foram testadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
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MODELO INTEGRAL DE SAÚDE MENTAL 
 
A INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS É A PRIORIDADE DA POLÍTICA ASSISTENCIAL DE TRANSIÇÃO, PARA, A SEGUIR, EQUIPAR A REDE DE 
ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS REGIONAIS E RECURSOS DISPONÍVEIS, COMO MOSTRA A FIGURA. 
	
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MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, FITOFARMACOS, DROGAS VEGETAIS E OUTROS PRODUTOS PARA A SAÚDE 
 
Erva-de-são-joão ou Hipérico (Hypericum perforatum L.): É indicado para o tratamento da depressão leve a moderada. 
CONTRAINDICAÇÃO 
• Gestantes e lactantes 
• Episódios de depressão grave 
• Crianças abaixo de 6 anos de idade 
• Associação com inibidores da MAO 
• Hipersensibilidade ou alergia a algum componente do fitoterápico 
PRECAUÇÕES DE USO: Evitar se expor ao sol durante o período do tratamento, devido ao seu efeito fotossensibilizante 
Quadro 6. Forma de uso e posologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota: *Uso adulto . 
Obs.: Os efeitos terapêuticos requerem de 2-4 semanas de tratamento. 
Fonte: Autoria Própria (2018) 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Possui interações medicamentosas significativas reduzindo os níveis séricos das 
ciclosporinas, anticoncepcionais orais, anticoagulantes cumarínicos, teofilina, digoxina e indinavir. 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Oral 
NÃO HÁ RELATOS DE TOXICIDADE NAS DOSES RECOMENDADAS. 
PRESCRIÇÃO: Medicamento Fitoterápico, somente sob prescrição médica. 
NOTA TÉCNICA: os fitoterápicos e plantas medicinais inclusos nos protocolos foram retirados da RELAÇÃO NACIONAL 
DE MEDICAMENTOS ESSENCIAS (RENAME) e do MEMENTO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA 
BRASILEIRA (MFFB). Visto sua disponibilidade no sistema único de saúde, e a comprovação de perfil de efetividade e 
segurança através de estudos clínicos e tradicionalidade. 
 
 
Forma de Uso e Posologia* 
Formas Farmacêuticas Dose Intervalo 
 
Tintura (álcool 45%) 
0,8 a 1,2mL diluídas em 
água 
 
8-8 hrs (3x ao dia) 
 
 
Capsulas do Extrato 
seco 
 
 
300mg 
 
8-8 hrs (3x ao dia) 
 
 
Comprimidos 
 
300mg 
 
8-8 hrs (3x ao dia) 
 
	
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REFERÊNCIAS 
 
American Psychiatric Association. (APA) Practice Guideline for the Treatment of Patients with Major Depressive Disorder. 3º 
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Artmed, 2014. 992p. 
Anvisa. Site de consultas. <https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/> Acesso em Dezembro de 2017. 
ARAUJO, Álvaro Cabral; LOTUFO NETO, Francisco. A nova classificação Americana para os Transtornos Mentais: o DSM-5. Rev. 
bras. ter. comport. cogn., São Paulo, v. 16, n. 1, p. 67-82, abr. 2014. Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452014000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos 
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MEDICINA - CFM FEDERAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS - FENAM SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOLOGIA – SBNp. 
Diretrizes para um modelo de atenção integral em saúde mental no Brasil, 2014. Disponível em 
http://www.abp.org.br/portal/diretrizes/. 
Baldwin DS, Chrones L, Florea I, et al. A segurança ea tolerabilidade da vortioxetina: análise de dados de ensaios randomizados 
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência. Nacional de 
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BRASIL. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais : RENAME 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e 
Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 
CORDIOLI, A. V.; GALLOIS, C. B.; ISOLAN, L. (Org.). Psicofármacos: consulta rápida. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 
FLECK, M. P., BERLIM, M. T., LAFER, B., SOUGEY, E. B., DEL PORTO, J. A., BRASIL, M. A., JURUENA, M. F., HETEM, L. A.. 
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Medications that may cause depression. Disponível em: 
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2011; 108: 687. 
 
	
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Realização: 
 
Coordenação Geral: 
GT de Saúde Pública – Conselho Federal de Farmácia 
Concepção Pedagógica: 
Cassyano Januário Correr 
Thais Teles de Souza 
Walleri Christini Torelli Reis 
Coordenação Pedagógica: 
Thais Teles de Souza 
Walleri Christini Torelli Reis 
Tutoria: 
Alcindo de Souza Reis Junior 
Aline de Fátima Bonetti 
Bruna Aline de Queirós Bagatim 
Cínthia Caldas Rios Soares 
Fernanda Coelho Vilela 
Fernando Henrique Oliveira de Almeida 
Inajara Rotta 
Livia Amaral Alonso Lopes 
Natália Fracaro Lombardi 
Wallace Entringer Bottacin

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