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Fundamentos dos materiais de construção 9 – Diagrama de fases Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Curso de Engenharia de Produção Prof. Cristiano J. Scheuer ONDE ESTAMOS? Diagrama de fases. Transformação de fases. Materiais metálicos ferrosos. Produção do ferro e aço. • 2ª Avaliação: ROTEIRO DA AULA • Introdução. • Diagramas de sistemas em condições de equilíbrio. • Diagramas Fe-Fe3C. • Limite de solubilidade. OBJETIVOS DA AULA 9 • Familiarizar-se com os diagramas de fases. • Identificar as diferentes regiões dentro do diagrama de fase. • Diagramas de sistemas em condições de equilíbrio. • No diagrama de fases, identificar as linhas solvus, solidus, liquidus. Fases presentes. Composições das fases. Fração das fases. • Localizar as temperaturas e as composições dos pontos invariantes. INTRODUÇÃO Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 240. LIMITE DE SOLUBILIDADE • Concentração máxima de soluto mantidos em solução sólida no solvente a uma dada temperatura. (ex: água e açúcar). Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 242. Soma = 100% Duas fases Uma fase DIAGRAMA DE FASES EM EQUILÍBRIO • Digrama de fases previsão de transformações de fase. • Mais simples unários substâncias puras. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 242 e 245. Ponto Invariante Equilíbrio entre fase líquida e vapor SISTEMAS ISOMORFOS E BINÁRIOS Solubilidade total (4 fatores). Sol. Sólida letras gregas minúsculas (α, β, γ, etc). • É o mais Simples 1 Fase sólida (Cu-Ni) Por que Isomorfo? Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 246. Curva liquidus Curva solidus SISTEMAS ISOMORFOS E BINÁRIOS • Fases presentes ver onde o ponto se localiza. • Composição destas fases reta a temperatura cte (linha de amarração). • Porcentagem das fases Regra da alavanca. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 246. B: Fase a + L SISTEMAS ISOMORFOS E BINÁRIOS Fração Mássica • Regra da alavanca (quantidade de fase - %): Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 246. A: Fase a B: Fase a + L SISTEMAS ISOMORFOS E BINÁRIOS • Regra da alavanca (quantidade de fase - %): Fonte: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=14&top=254 DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA DE LIGAS ISOMORFAS • Resfriamento em condições de equilíbrio (lento). Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 251. Curva Liquidus Curva Solidus DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA DE LIGAS ISOMORFAS Equilíbrio Difusão Difusão lenta no sólido Segregação Estrutura Zonada contorno funde antes Estrutura Zonada corrigida por tratamento térmico de homogeneização • Resfriamento fora das condições de equilíbrio (rápido). Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 252. Ainda existe líquido Composição média do grão PROPRIEDADES MECÂNICAS DE LIGAS ISOMORFAS • Tamanho de grão constante. • Sem trabalho a frio. • Aumento da resistência → solução sólida. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 253. SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS • Solubilidade não é total. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 254 Reação eutética Ponto Invariante (eutético) Regiões bifásicas Regiões monofásicas SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS • Solda de Sn e Pb → ponto eutético → material de adição em solda. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 255 SISTEMAS EUTÉTICOS BINÁRIOS • Solda de estanho sem chumbo. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 259 DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS • Diversas possibilidades Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 255 DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS • Diversas possibilidades Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 260 e 261. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 260 e 261. • Diversas possibilidades DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS Redistribuição de componentes → Difusão Estrutura eutética Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 261 e 262. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 261 e 262. DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA EM LIGAS EUTÉTICAS a primária a Eutética Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 263. REAÇÕES EUTETÓIDES E PERITÉTICAS Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 266. REAÇÕES EUTETÓIDES E PERITÉTICAS • Além do eutético existem diversos pontos invariantes (Cu-Zn): Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 267. Eutetóide Reação eutetóide Peritético Reação Peritética P o n to I n v ar ia n te O DIAGRAMA Fe-Fe3C Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 272. Fe3C Cementita Dura e frágil 6,7% C ou 100% Fe3C Ferrita d - CCC Ferro g - Austenita CFC Ferrita a - CCC C solução sólida em a, g, d limite de solubilidade C em a, g, d. O DIAGRAMA Fe-Fe3C Ferrita max. C 0,022% Austenita máx. C 2,14% Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 273. O DIAGRAMA Fe-Fe3C Dura e Frágil Composto (cerâmica). Rigorosamente metaestável. 700°C durante alguns anos Grafite + ferrita (diagrama não é de equilíbrio). A temperatura ambiente “nunca” se transforma. Adição de Si acelera a transformação Fe3C em grafita + ferrita (fofo). • Particularidades da cementita. O DIAGRAMA Fe-Fe3C Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 272. Eutético • Pontos invariantes. PeritéticaEutetóide DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C • Ligas eutetóides. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 275. - Espessura aproximada 8/1 - Estrutura Perlita (lembra madrepérola) - Direção das lamelas varia de uma colônia para outra - Perlita propriedades intermediárias entre ferrita e cementita DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C Fonte: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=13&top=278 DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C - Motivo das lamelas difusão (semelhante ao eutético) - Redistribuição do carbono distancia curtas - Nucleação no contorno de grão da austenita - Microconstituinte Perlita - Não existe grão de perlita mas sim uma colônia de perlita - Abaixo do eutetóide as mudanças microestruturais são insignificantes • Ligas eutetóides. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 276. DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C • Ligas hipoeutetóides. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 276 e 277. - Hipoeutetóide: Menos carbono que o eutetóide (entre 0,022 e 0,76 %C) - Alpha aparece no contorno de grão PQ???? - Ferrita proeutetóide - Ferrita eutetóide DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C Fonte: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=13&top=278 DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C • Ligas hipereutetóides. Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 278 e 279. - Hipereutetóide: Mais carbono que o eutetóide (entre 0,76 e 2,14%C) - Cementita proeutetóide - Cementita eutetóide DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C Fonte: http://www.cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=13&top=279 DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C Fonte: Callister, W.D.; Rethwisch, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012, Pág. 272. Ferro fundidoAço • Ferro Fundido: DESENVOLVIMENTO DA MICROESTRUTURA EM LIGAS Fe-Fe3C − Mudança de fase em temperaturas diferentes da prevista no diagrama. − Existência de fases fora do equilíbrio (ex. Martensita). Situações em que taxa de resfriamento é maior que necessária para o equilíbrio. Consequências: • Resfriamento sob condições fora do equilíbrio. O QUE É IMPORTANTE LEMBRAR? Fases presentes. Composição das fases. Fração das fases. Descrever evolução microestrutural no aquecimento ou resfriamento. • Interpretação do diagrama de fases. • Pontos invariantes e suas reações. • Interpretação do diagrama Fe-Fe3C. REFERÊNCIAS ► Capítulo 9 – Diagrama de fases. → Páginas: 240 – 271. • CALISTER, W.D.; RETHWISCH, D.G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8ª ed. São Paulo: Editora LTC, 2012.
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