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9º AUDIÊNCIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO

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AUDIÊNCIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
REALIZAÇÃO
Na sede do tribunal em dias úteis das 8h00 às 18h00 – art. 813 da CLT.
A audiência é pública, podendo, contudo a lei limitar a presença em determinadas situações, às próprias partes e seus advogados ou somente a estes, para preservação do direito à intimidade - art. 93 da CF/88
NOTIFICAÇÃO
Nos termos do art. 841 da CLT a reclamada deverá ser notificada com pelo menos 5 dias de antecedência da data marcada para a audiência, presumindo-se realizada a notificação caso emitida a mesma 48 horas antes dos aludidos 5 dias, cabendo à reclamada o ônus de demonstrar que não recebeu a notificação.
PRESENÇA
A teor do art. 815 da CLT, as partes poderão retirar-se do fórum caso o juiz não compareça ao mesmo até 15 minutos após o prazo marcado, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. Os advogados, a teor da Lei n. 8.906/94, poderão retirar-se após 30 minutos, mediante comunicação protocolada 
Ausência do reclamante = arquivamento nos termos do art. 844, §2º da CLT e após reforma será necessário pagar as custas para poder entrar novamente com ação
SE A AUDIÊNCIA FOR DE INSTRUÇÃO O PROCESSO NÃO SERÁ ARQUIVA (SÚM. 9 DO TST), PODENDO HAVER CONFISSÃO QUANTO A MATÉRIA FÁTICA CASO O RECLAMANTE TENHA SIDO EXPRESSAMENTE INTIMADO A PRESTAR DEPOIMENTO PESSOAÇ NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO - SÚM. 74 DO TST: CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016 I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
Ausência da reclamada = revelia (art. 844, §3º), não produzindo efeito de presunção de veracidade se:
- houver pluralidade de reclamados e algum deles contestar a ação;
- o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
- a petição não estiver acompanhada de instrumento que a lei considera indispensável à prova do ato;
- alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com a prova constante dos autos
SE A AUDIÊNCIA FOR DE INSTRUÇÃO = MESMA CONSEQUENCIA = SÚM. 74 TST
OBS.1: APRESENTAÇÃO DA CONTESTAÇÃO art. 844, §5, após reforma permite que se a parte reclamada for ausente, porém, seu advogado estiver presente, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
OBS. 02: RECLAMADA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO: OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT) (inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005 Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.
PREPOSTO
Como já dito antes na aula a respeito de partes a princípio a reclamada pode ser representada pelo próprio reclamado, sócio ou representante da empresa, ou nos termos do art. 843, §1º, da CLT por preposto.
Com relação a este último, antes da reforma da CLT empreendida pela Lei n. 13.467/2017, preponderava o entendimento de que o preposto em regra deveria ser empregado da empresa, somente podendo ser pessoa estranha a esta qualidade nos casos de empregador doméstico e no caso de micro e pequenas empresas a teor da Lei Complementar n. 123/2006 e súmula 377 do E. TST.
Todavia, com a reforma trabalhista o art. 843 ganha o §3º, cuja redação indica que: “O preposto a que se refere o §1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.”. Portanto, ao que tudo indica, a partir de novembro de 2017 em quaisquer casos o preposto poderá ser pessoa estranha ao corpo da reclamada
PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO
Obrigatória na abertura = art. 846 da CLT e após a apresentação de razões finais conforme art. 850 da CLT
PODERES DO MAGISTRADO – os mesmos do CPC – art. 360
I - manter a ordem e o decoro na audiência;
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;
III - requisitar, quando necessário, força policial;
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
FRACIONAMENTO DA AUDIÊNCIA
Art. 849 da CLT prevê que a audiência trabalhista será una, permitindo seu fracionamento em situações de caso fortuito e força maior. Todavia, no procedimento ordinário é comum a divisão em:
Audiência inicial ou de conciliação
Audiência de Instrução
Audiência da Julgamento
ORGANOGRAMA
PETIÇÃO INICIAL
AUDIÊNCIA INICIAL
1ª TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
APRESENTAÇÃO DE DEFESA ORAL 20 MINUTOS SE NÃO TIVER SIDO APRESENTADA ELETRONICAMENTE
SANEAMENTO DO PROCESSO VERIFICANDO A NECESSIDADE DE PROVAS QUE EMPREENDAM DILIGÊNCIA COMO PERÍCIAS, INSPEÇÕES, OFÍCIOS SAINDO O RECLAMANTE INTIMADO A APRESENTAR IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO NORMALMENTE EM 10 DIAS E SE HOUVER PERÍCIA AS PARTES SÃO INTIMADAS TAMBÉM A APRESENTAREM QUESITOS
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO – DEPOIMENTO DO RECLAMANTE – DEPOIMENTO DA RECLAMADA – OITIVA DAS TESTEMUNHAS DO RECLAMANTE – OITIVA DAS TESTEMUNHAS DA RECLAMADA
RAZÕES FINAIS ORAIS = 10 MINUTOS PARA CADA PARTE
2ª TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
SENTENÇA

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