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BABESIOSE EQUINA • Piroplasmose equina ou nutaliose • Problema para exportação de equinos • Babesia caballi: parasitemias baixas, portadores de 1 a 3 anos, tende a ser menos patogênica (sintomas clínicos menos severos) e PI entre 10-30 dias • Babeia equi: infecções persistentes por toda a vida, desenvolvimento primário em linfócitos e PI entre 12 a 19 dias • Sintomas - Agudos: febre, inapetência, dispneia, edema, icterícia, prostração - Sub-agudos: mesmo que agudos, mas menos intensos - Crônicos: sintomas inespecíficos - Assintomáticos: pode reverter para agudo ou sub- agudo - Sub-clinicos: diminuição da performance do animal BABESIOSE BOVINA • Tristeza parasitária bovina ou Febre do Texas • PI entre 8 a 12 dias • Babesia bigemina: anemia severa, icterícia, hemoglobinúria e acidose metabólica • Babesia bovis (Viscerotrópica): mais patogênica, visceral com tropismo pelo cérebro, baco e fígado. Apresenta anemia, febre, icterícia, diarreia, abortos, sintomas neurológicos, agressividade ou apatia extrema, paresia, convulsões e hipercoagulabilidade BABESIOSE CANINA • Piroplasmose dos cães ou Nambiuvu • Causa por B. canis Rossi (África do Sul), B. canis vogeli (Brasil) e B. canis canis (Europa) • Acomete animais jovens e com mais de 2 anos • Doença hemolítica, anemia progressiva, choque endotóxico e alterações da coagulação • Sintomas: anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de peso, dor abdominal e sensibilidade renal a palpação PATOGENIA • Formas: hiperaguda, aguda, crônica e subclínica • Classificada de acordo com o tamanho e localização no hospedeiro 1. Periférica (alta parasitemia): qualquer vaso sanguíneo, causa hemoglobinúria e anemia 2. Viscerotrópica: baco, fígado e cérebro, causa a formação de trombos e hipotensão • Sintomas: febre, anemia, hemoglobinúria e esplenomegalia • É patogênica para o carrapato • Varia de acordo com a idade e estado nutricional