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Imunologia 
dos Tumores 
Bruna Queiroz Pinto 
Claudio Saverio Ribeiro 
Geovana Vasconcelos Leão 
Maria Cecília Zonetti Bottaro 
Mariana Maseiro Porto 
O que é um tumor? 
 Células quando expostas a produtos 
químicos, radiação, infecção de certos 
vírus ou mutações podem começar a se 
proliferar de maneira anormal 
(exagerado), produzindo assim, tumor ou 
neoplasma. 
 
Existem dois tipos de tumores: 
Benignos 
São constituídos por células bem 
semelhantes às que os originou, bem 
delimitados, de crescimento lento e 
podem ser retirados cirurgicamente, 
além de que não reincidem após sua 
remoção, e nem se espalham. 
Malignos 
As células tumorais se separam da 
massa neoplásica principal e são 
carreadas pelo sangue ou pela linfa 
para locais distantes, onde se alojam 
e continuam a crescer. Os tumores 
secundários que surgem nesses 
sítios distantes são chamados de 
metástases. 
Imunidade específica 
 Baseia-se na ideia de 
que a célula tumoral 
apresenta alguma 
diferença estrutural de 
sua contraparte normal e 
que esta ‘’ anormalidade’’ 
seja reconhecida pelo 
sistema imune. Os 
componente 
neoexpresso, se for 
reconhecido pelo 
sistema imune como 
estranho é um antígeno 
tumoral. 
Um dos principais 
objetivos de um 
imunologista de tumores é 
identificar tal antígeno e 
mostrar que ele não está 
presente na célula normal 
fetal ou outro estado de 
diferenciação, bem como 
demonstrar que não está 
expresso em outros 
tecidos normais. 
A eficácia do sistema imune em eliminar 
células neoplásicas está: 
 
(1) na dependência que estas células sofram 
alterações 
 
(2) que deverão ser reconhecidas pelo Sistema 
Imune 
 
(3) que colocará em ação componentes eficazes 
na destruição destas células 
Caso haja falha em uma destas três etapas, a 
célula tumoral escapará ao controle 
imunológico. 
 
Tumores como 
Aloenxertos 
• Popularização de transplante de órgãos pela criação de 
drogas imunossupressoras. 
 
• Pacientes mais suscetíveis ao desenvolvimento de 
cânceres do que indivíduos não-imunossuprimidos. 
 
• Imunodeficiências → maior tendência tumores 
malignos. 
 
• O sistema imunológico e de grande importância na 
prevenção do câncer. 
Função fiscalizadora do 
sistema imune por 
células 
 Segundo essa teoria, o organismo constantemente 
produz células neoplásicas que, em indivíduos sadios, 
são rapidamente reconhecidas e eliminadas pelo 
sistema imunológico. Desta forma, o câncer somente 
conseguiria progredir se as células tumorais 
conseguissem impedir seu reconhecimento pelos 
linfócitos T. 
 
Problemas encontrados 
• Os cânceres humanos comuns, não se desenvolvem 
com maior frequência em pessoas imunodeficiências. 
 
• camundongos desnudos (nu/nu), embora deficientes 
em linfócitos T, não são mais suscetíveis do que 
camundongos normais a tumores quimicamente 
induzidos ou espontâneos. 
 
• Observações experimentais apoiam a ideia de que o 
sistema imunológico pode não diferenciar 
normalmente as células tumorais das normais e 
saudáveis. 
 
Situações em que SI reconhece e destroe 
as celulas tumorais 
• Algumas linhagens de camundongos 
imunodeficientes, apresentam maior prevalência de 
cânceres espontâneos. Os camundongos knockout, 
que não possuem o gene ativador da recombinase 
(RAG), não produzem linfócitos T e B funcionais, e 
por isso apresentam uma maior incidência a 
tumores espontâneos no epitélio intestinal. 
• O SI age como um ‘’controlador’’ de tumores. 
• As celulas podem ser elimidas pela 
“imunovigilância” ou escapar dela e se 
multiplicarem. 
• Desencadeamento da inflamacao (CD) e eliminacao 
de celulas tumorais. 
 
• Apesar da hipótese da vigilância imunológica 
tenha sido modificada, o sistema imunológico 
pode destruir as células tumorais; além 
disso, essa resposta pode ser intensificada 
para proteger o indivíduo de alguns 
cânceres. 
 
Antigenos associados 
ao tumor 
 O organismo deve diferenciar as células normais 
das células tumorais, para que o sistema imuni 
reaja contra um tumor. Essa diferença 
antigênica pode se observar pela perda e ganho 
de moléculas de membrana celular. Os linfócitos 
T do hospedeiro devem reconhecer os 
antígenos tumorais. 
 Algumas das grandes variedades de antigenos novos 
que podem aparecer na membrana da celula tumoral e 
provocar uma resposta imune. 
 
 Podem, por exemplo, perder os antígenos do 
MHC ou antígenos sanguíneos. Alguns tumores 
intestinais perdem a capacidade de produzir 
muco. Em alguns outros casos, as células 
tumorais podem ganhar antígenos, e ainda em 
alguns casos a ocorrência natural de tumores 
em adultos, são produzidas proteínas, que 
encontra normalmente nos fetos (antígenos 
oncofetais). 
 
Como assim? 
• Algumas células tumorais, por exemplo, podem expressar os 
produtos de genes de desenvolvimento, que são desligados nas 
células adultas e são normalmente expressos no início da vida de 
um indivíduo. São chamadas de antígenos oncofetais. 
• Exemplos incluem tumores do trato gastrointestinal que 
produzem uma glicoproteína denominada antígeno 
carcinoembrionário (CEA), normalmente encontrada apenas no 
intestino fetal. Os níveis que estão além do normal são usados 
para predizer recorrência de tumores colo-retais 
(adenocarcinoma no cólon ou reto). A alfa-fetoproteína produzida 
pelas células do hepatoma é normalmente encontrada apenas no 
fígado fetal. Da mesma forma, o carcinoma de células 
escamosas pode possuir antígenos que costumam ser restritos 
ao fígado e a pele do feto. 
• Esses antígenos oncofetais são, de forma geral, maus 
imunógenos, e não levam ao estabelecimento de imunidade 
protetora. Porém, sua quantificação no sangue pode ser útil no 
diagnóstico e monitoramento da progressão do tumor. 
 
• Há tambem os tumores induzidos por vírus 
oncogênicos, que tendem a ganhar novos 
antígenos característicos dos patógenos 
indutores ou de outros retrovírus endógenos. 
Esses antígenos, embora codificados por 
genoma viral, não são parte de um vírus. 
Exemplo disto e a leucemia felina e tumores 
de Marek (encontradas nas celulas tumorais 
das galinhas). Ambas são tumores de celulas 
T induzidas por virus e de ocorrencia natural. 
 
• Tambem encontadas proteínas normais produzidas 
exageradamente. O antígeno prostático específico 
(PSA) produzido pelo epitélio da próstata e exemplo. 
A grande quantidade dessa proteína indica a 
acelerada atividade do órgão. Uma causa desse 
aumento é o crescimento de um carcinoma. 
• Antígenos câncer/testículo (CT) um grupo de 
antígenos tumorais de expressão gênica restrito às 
células germinativas masculinas do testículo e 
várias neoplasias malignas. Sua função nos tumores 
é desconhecida 
 
Imunidade aos tumores 
 A apresentação de células diferentes das 
normais são consideradas estranhas pelo 
sistema imuni e são atacadas. Esse ataque 
conta com principalmente linfócitos T, células 
citotóxicas. estranhas às células do sistema 
imunológico, principalmente aos linfócitos T 
citotóxico e por células NK (natural killer). 
Contando também com macrófagos ativados e 
anticorpos. 
 
Células Exterminadoras 
Naturais 
 
• As Células NK compõem cerca de 15% dos 
Linfócitos dos sangue periférico. 
• Essas células, tem a capacidade de matar 
células tumorais e infectadas por vírus. 
• São geralmente grandes, não fagocíticas e 
granulares 
• Surgem a partir da medula óssea e não 
precisa do timo para seu desenvolvimento 
• São encontradas principalmente nos órgãoslinfóides secundários. 
 
Marcadores de 
Superfície 
• As células NK expressam antígenos: 
• CD56 no homem 
• CD2, CD10, CD95L como ligante do faz. 
• CD8 e Cd154 como função 
imunoregulatórias 
 
Mecanismos Efetores 
• A morte mediada pelas células NK se dá por 
meio de duas vias: 
 
• -Via Intrínseca: Possui perforinas e duas 
proteínas (granulisina e NK-lisina) 
 
• -Via Extrínseca: Envolve CD95L, perforinas, 
granulisina e NK-lisina 
A expressão dessas moléculas é aumentada 
pela exposição à IL-2 e à IL-12 
 
O que as células NK 
causam? 
 As células NK 
produzem 
pequenas lesões 
na superfície das 
células-alvo. 
 
 
Através dos canais de perforina, as 
granzimas são injetadas nas 
células-alvo. O CD-95L ao se ligar 
com seu recepto(CD-95), pode 
induzir uma apoptose nas células-
alvo. As células NK também 
secretam fragmentina que pode 
fragmentar o DNA e apoptose nas 
células-alvo. 
 
Reconhecimento da Célula-alvo 
 Células NK 
reconhecem: 
 
células tumorais 
outras células 
anormais 
Sua 
citotoxidade 
provém de 
receptores: 
ativadores 
inibidores 
Células normais 
sinais inibidores 
predominam 
Células anormais 
sinais ativadores 
predominam 
Para se esconder dentro de células tumorais e infectadas, alguns 
vírus utilizam a supressão da expressão do MHC-I.- 
 - Os Complexos de antígenos-MHC-I são um sinal 
inibitório para bloquear o processo natural das 
células NK, que são programadas para matar por 
meio da superfície celular, células nucleadas, e os 
receptores que proporciona esse sinal varia de 
camundongo pra primata. Nos camundongos, os 
receptores são Lectinas tipo C, que não são 
encontradas em primatas. No caso dos primatas, 
os receptores são KIR(membros da família de 
receptores inibidores das células exterminadoras), 
não encontradas em camundongos. O CD94 é um 
receptor de MHC adicional, este se liga a MHC-I 
não polimórfica HLA-E. 
 Outro mecanismo 
importante para as 
células NK 
reconhecer 
proteína 
chamada 
MICA 
Essa proteína só é 
expressada em 
células infectadas 
por vírus ou 
cancerígenas 
As células NK possuem 
receptor para a MICA, ao 
se ligar os efeitos 
inibitórios de MHC-I são 
superdirecionados, e as 
células NK matam o alvo. 
O CD-16 é um receptor de 
Fc(FcRIII) expresso em 
macrófagos, granulócitos 
e células NK. 
São importantes pois a partir 
de um processo que o envolve 
é que as células NK 
reconhecem a célula-alvo. 
A estimulação das células de NK por um antígeno e um anticorpo por 
meio do CD-16 resulta na produção de IFN-y, do CD25 e TNF- alfa. 
 
Função 
• Inicialmente, acreditava-se que as células NK 
funcionavam apenas como um sistema inato de 
vigilância anti-tumoral. Hoje sabe-se que elas 
são ativas contra células de xenoenxertos ou 
infectadas por vírus. As células NK podem 
destruir bactérias, como o Staphylococcus 
aureus e a Salmonella enterica typhimurium, 
protozoários, como o Neospora caninum, e 
alguns fungos. 
 
• Estudos realizados em linhagens tumorais 
cultivadas in vitro sustentam a participação das 
células NK na imunidade inata antitumoral. É 
possível aumentar a resistência ao crescimento 
tumoral in vivo por meio da transferências passiva 
de NK. As células NK destroem as células dessas 
linhagens; e in vitro destroem células de leucemia 
e mielomas humanos (células de sarcoma e 
carcinoma), e o aumento dessa atividade é 
causado pelo IFN-γ. E ainda podem invadir 
pequenos tumores primários. 
 
• Agentes carcinogenicos (uretano, 
dimetilbenzantraceno e baixas doses de radiação) 
e alguns extresses, como uma cirurgia, podem 
reduzir a atividade das células NK e contribuir e 
promover o crescimento do tumor. 
Regulação 
• As atividades das células NK é regulada por IL-
2, IL-3, IL-4,IL-12 e IFN-y, cada um de um modo 
diferente. 
• No caso de IL-2, a presença deste induz uma 
diferenciação in vitro, aumentando a atividade 
citotóxica de forma a lisar os alvos, com IL-4 
também aumenta a citotoxicidade, já IL-3 
garante a vida da células NK não deixando que 
morram. 
 
• Em Doenças virais, os macrófagos fagocitam os 
invasores e produzem TNF-alfa e a IL-12. Estas por 
sua vez induzem a produção de IFN-y pela células 
de NK. Assim o IFN-y ativa os macrófagos 
aumentando a produção de TNF-alfa. A 
neutralização do interferon aumenta os tumores 
em camundongos, pois diminui também a 
atividade da célula NK. 
• Resumindo, o interferon pode ajudar no combate 
a cânceres, como IFN-alfa que é muito importante 
no combate a leucemia e sarcoma de Kaposi. As 
quimiocinas da família CC também podem regular 
as células NK,como MIP e MCP. 
Diferenças nas Espécies 
 Suas células NK 
são encontradas 
em grande 
quantidade no baço 
e no sangue das 
periferias. 
 
 Elas podem atacar 
as células-alvo 
cancerosas 
humanas e as 
bovinas que estão 
infectadas com Pl3, 
BLV e BHV-. 
 
Bovinos 
 
 Elas podem lisar as 
células cancerosas 
humanas e as células 
infectadas com o vírus 
da gastroenterite 
transmissível ou o 
vírus da pseudorraiva. 
Suínos 
 Suas células NK são encontradas em 
maior quantidade no baço e no sangue 
da periferia, mas também são 
encontradas em pequenas 
quantidades nos linfonodos ou no timo. 
Gatos 
 
 São ativadas contra as células felinas infectadas pelo vírus 
da leucemia felina, herpesvírus felino ou da varíola bovina. 
 Suas células NK são encontradas 
no sangue e no baço. 
Cães 
 Elas podem lisar as 
células infectadas 
com o vírus da 
cinomose, assim 
como as células 
cancerosas dos 
melanomas, 
sarcomas e 
carcinomas 
mamários. 
Equinos 
São ativas contra células-alvo tumorais humanas. 
Galinhas 
 Suas células NK são encontradas no timo, na bursa, no 
baço e no epitélio intestinal. 
Elas podem 
atacar células 
cancerosas 
humanas e as 
infectadas com 
vírus da leucose 
linfoide, da 
leucemia e o da 
doença de Marek. 
Outras defesas celulares 
Imunidade Mediada por células T 
Células NK1 
Subpopulação de células Tα/β 
encontradas em camundongos. 
Expressam receptores das 
linhagens de célula NK e 
secretam grandes 
quantidades de citocinas. 
Seu repertório de TCR é 
limitado pois usam uma 
cadeira α invariante junto com 
as β policlonais. 
Reconhecem membros da 
família gênica de CD1 na 
ausência de antígenos 
estranhos. 
Como detectar uma resposta mediada por células 
aos antígenos tumorais? 
Pode ser por meio de teste cutâneo ou usando o teste in vitro. 
 Teste in vitro tal 
como a inibição da 
migração de 
macrófagos. 
Os linfócitos de alguns 
animais com tumor 
podem assumir papel 
citotóxico nessas células 
cultivadas in vitro. Porém, 
as respostas antitumorais 
por células T só são de 
fato efetivas no controle 
de tumores induzidos por 
vírus. 
Imunidade mediada por macrófagos 
 Os macrófagos podem exercer papel antitumoral em 
alguns sistemas experimentais, principalmente os 
macrófagos ativados por exposição a IFN-γ. Esses 
macrófagos ativados liberam moléculas citotóxicas 
(ex.: arginase). 
 
A ativação inespecífica de macrófagos pelo bacilo Calmette-
Guérin (BCG) ou pelo Propionibacterium acnes resulta no 
aumento da produção da lL-1 ou do TNF-α e posterior ativação 
da atividade de células T auxiliares a NK. 
 
Os tumores malignos podem inibir a ativação dos 
macrófagos. 
 
Falha na Imunidade às 
células tumorais 
 As neoplasiassão facilmente induzidas e 
comuns, o que testifica a inadequação dos 
mecanismos protetores imunológicos. Vários 
estudos já confirmaram falha do sistema 
imune na rejeição a tumores. 
 
Imunossupressão 
 Animais com tumores, normalmente, são imunossuprimidos. 
E isso é mais facilmente observado nos portadores de 
tumores linfoides. 
 
Tumores de células B tendem 
a suprimir a formação dos 
anticorpos. 
Tumores de células T tendem a 
suprimir as respostas 
imunomediadas por células e a 
atividade das células NK. 
Já a imunossupressão de animais com tumores quimicamente induzidos se 
deve á produção de moléculas imunossupressoras (ex: protaglandinas) a 
partir de células tumorais ou macrófagos associados. 
Células Supressoras 
 Podem ser: TCD8+, células Th2 secretoras de lL-10, macrófagos 
que também podem produzir lL-10 ou células B. 
 
Câncer cutâneo induzido pela luz ultravioleta nos camundongos. 
Normais 
Rejeição das células cancerosas. 
Cronicamente irradiados 
Crescimento das células cancerosas 
Expressão do Ligante de CD95 
 O CD95L é normalmente expresso nas células 
T citotóxicas e células NK. Quando ele se liga 
ao CD95 nas células-alvo, uma apoptose é 
desencadeada. 
 
Onde o CD95L é detectado? 
 
 Em algumas células T leucêmicas, células NK, 
células de adenocarcinoma do cólon, 
melanomas e carcinomas hepatocelulares. 
 
 
Anticorpos Bloqueadores 
 
 Fenômeno da 
Pontencialização 
 
 As células tumorais são 
antigênicas e estimulam uma 
resposta imune protetora, 
porém os anticorpos podem 
ter efeito oposto. Assim 
quando se ministra o soro de 
um animal portador de tumor 
e o insere em outro animal, o 
tumor já existente se 
potencializa e cresce mais 
rápido. Esse soro pode ainda 
inibir a citotoxidade das 
células T ou das in vitro. 
 
-Muitos tumores liberam grandes 
quantidades de antígeno de superfície 
celular e podem se ligar às células T 
citotóxicas, saturando os seus 
receptores antigênicos e bloqueando a 
capacidade de ligação com a célula-
alvo. 
 
- Alternativamente, anticorpos 
bloqueadores podem ser produzidos. 
São antitumorais não ativadores do 
complemento, o que mascara os 
antígenos tumorais, protegendo as 
células tumorais das células T 
citotóxicas. 
Seleção de Células 
Tumorais 
 Existem meios de seleção que deixam escapar células tumorais 
da resposta imune, potencializando sua própria sobrevivência. 
 
Introdução: tumor não pode disparar 
uma resposta imune até que tenha 
atingido um tamanho já não mais 
controlável ao hospedeiro. 
As células tumorais 
antigenicamente diferentes das do 
hospedeiro induzirão uma forte 
resposta imune e serão eliminadas 
sem induzir uma doença. 
Imunoterapia Ativa 
 Estimula inespecificamente o sistema imune 
 •A resistência contra tumores aumenta com a melhora do 
sistema imune, mas a cura só se da com a retirada do tumor 
cirurgicamente ou se o mesmo for pequeno; 
•O imunoestimulante mais utilizado é a cepa atenuada do 
Mycobacterium bovis (BCG): 
•Ativa 
macrófagos e 
libera citosinas, 
iniciando a 
atividade das 
células T; 
•Administração 
sistêmica ou 
injetada na 
massa 
neoplásica; 
•Pode causar 
lesões 
severas e 
hipersensibili
dade 
sistêmica; 
Outros 
imunoestimulantes: 
 
 P. acnes, levamisol e 
vacinas bacterianas 
misturadas. 
 
 Na imunização específica, o paciente é vacinado com células 
tumorais ou antígenos, para aumentar a antigenicidade, uma vez 
que muitos tumores podem escapar das respostas imunes. 
 
Imunoterapia Passiva 
Terapia com citocinas 
 
•Tratar os pacientes cancerosos com citocinas isoladas; 
•Principais citocinas usadas para o tratamento de neoplasias: IL-2 e TNF-α; 
•IL-2: extremamente tóxica quando administrada sozinha, em baixas 
doses induz febre, náuseas e ganho de peso, além disso, ela produz 
anemia, e causa a síndrome de vazamento capilar que resulta em um 
edema pulmonar maciço e ate alterações neuropsiquiátricas; 
•IL-4: 
apresenta 
efeitos tóxicos 
semelhantes a 
IL-2; 
•Quando são injetadas localmente em doses 
relativamente baixas nos papilomas ou 
carcinomas vulvares dos bovinos, induzem 
remissões significativas em 83% dos casos. 
 
 
Terapia com células citotóxicas ativadas: 
 
 Principais 
células 
citotóxicas: NK 
(40%) e 
Linfócitos T 
 
 
 
 
IL-4 e a IL-7 
ativam 
células 
citotóxicas 
NK ativadas 
predominantes: 
CD16+, CD3+ e 
CD56+ 
Resultados encorajadores em pacientes com melanoma, 
câncer colorretal e renal, no caso de humanos. 
 
Terapia com anticorpos: 
 
• Anticorpos monoclonais administrados sozinhos ou complexados a 
outras drogas altamente tóxicas; 
 
•Faz com que as 
células cancerígenas 
fiquem mais visíveis ao 
sistema imunológico; 
•Produz bons 
resultados no 
tratamento de 
linfomas nos cães; 
•Fundir as citocinas a 
anticorpos recombinantes 
(imunocitocinas), 
minimizam os efeitos 
colaterais. 
Vacinas antitumorais eficazes: 
 • Vacinação contra tumores induzidos por vírus; 
 
•Vacinas mais 
importantes: 
Contra leucemia em gatos: as vacinas 
contêm uma concentração alta dos 
principais antígenos virais e a imunidade é 
quase completamente direcionada contra as 
glicoproteínas virais; 
Contra doença de Marek (tumor de células T 
de galinhas que é causado por um herpes 
vírus): ocorrem respostas imunes antivirais 
e antitumorais que agiram juntamente para 
que ocorresse a proteção das aves. 
Sarcoma Venéreo 
Transmissível 
• É uma neoplasia(proliferação anormal de células) que 
normalmente ocorre em cães. 
 
• Para obter sucesso essas células devem ser capazes de se 
estabelecer em hospedeiros alogênicos, porém isso nem 
sempre ocorre, então o tumor regride (mesmo estes cujos 
tumores regridem desenvolvem células T citotóxicas). 
 
• O organismo falha em expressar uma microglobulina e, como 
resultado, os antígenos de MHC de classe I não são reunidos 
na superfície das células. 
 
• Os cães expostos desenvolvem anticorpos contra as células 
tumorais, porém o soro dos cães que tiveram tumores 
regressivos é mais eficiente. 
 
Papilomas 
• As verrugas são neoplasias autolimitantes de células epidérmicas 
induzidas pelo papilomavírus. 
 
O vírus invade as celulas 
epidérmicas na camada celulas 
basal, pois estas não 
expressam o antígeno viral e 
então as células infectadas não 
serão atacadas. Assim elas 
sairam da camada basal em 
direção à superfície cutânea, 
saindo do vasos sanguíneos e 
minimizando as chances de 
ataque imunológico. 
Os efeitos não costumam ser 
graves para o organismo 
pois, por uma lado, a 
infecção mantém-se 
localizada e, por outro, os 
tecidos infectados estão 
continuamente a ser 
regenerados, ao mesmo 
tempo que as células 
danificadas vão sendo 
eliminadas 
Sarcóide Eqüino 
 São neoplasias fibroblásticas localmente agressivos da pele equina, 
podendo ocorrer em todos os equídeos, como em mulas e 
jumentos. Geralmente estes tumores acometem principalmente 
região de cabeça, membros e abdômen ventral. 
 
CAUSA Ainda não é bem definida, sendo que 
alguns autores sugerem que pode ser 
devida uma causa viral, outros relatam 
sobre a possível relação com o 
papilomavírus bovino. 
São notadamente tratáveis com imunoterapia, paredes celulares 
micobacterianas, além da aplicação da vacina BCG na região entre o 
tumor e a pele normal. 
Carcinoma Ocularde 
Células Escamosas 
• Esse é um tumor muito comum e economicamente 
importante nos bovinos, pois é responsável por grandes 
perdas econômicas devido à redução na vida reprodutiva ou 
à condenação de carcaças em abatedouros. 
• A distribuição dessa enfermidade é mundial, porém existe 
uma associação entre sua ocorrência e a localização 
geográfica, sendo mais frequente nas regiões de altitudes 
elevadas e com maior média anual de horas de exposição à 
luz solar. 
• O tratamento mais comum para o carcinoma ocular é a 
cirurgia, mas antes de decidir pelo procedimento, é 
aconselhável considerar: valor do animal, estágio da 
lactação, localização e extensão do tumor. 
• Pode-se aplicar o soro dos bovinos afetados, este irá reagir 
com as células cancerosas, mas não com as normais. 
 
Melanoma Suíno 
• A maioria desses tumores é benigna, e regride de forma 
espontânea, porém alguns são malignos e letais. 
 
• A regressão destes tumores, é na maioria das vezes 
imunomediada, os tumores são invadidos por 
macrófagos, ao mesmo tempo, os animais geram 
células T citotóxicas. 
 
 Os indivíduos que se 
recuperam também podem 
gerar Acs conta Ags do 
melanoma. 
TUMORES LINFÓIDES 
• São resultado de uma proliferação exacerbada 
e descontrolada de linfócitos, que apesar de 
induzir uma auto-imunidade, acarreta no 
desenvolvimento de linfomas ou linfossarcomas. 
 
• É possível identificar as células presentes em 
um tumor linfoide por meio dos seus antígenos 
de superfície. 
 
• A transformação neoplásica pode 
ocorrer em células linfóides de 
ambos os ramos do sistema 
imunológico, em qualquer um dos 
estágios de seu processo de 
maturação. 
 
• Vários vírus 
importantes 
estimulam a 
proliferação 
inespecífica 
dos 
linfócitos. 
 
Linfossarcoma Bovino 
• É um dos cânceres mais comuns em bovinos, 
que ocorre em duas principais formas, a 
enzoótica e esporádica. 
 
Esse tumor 
ocorre de duas 
formas 
Enzoótica 
Esporádica 
Enzoótica 
• É uma doença causada pelo vírus 
da leucemia bovina (BLV), que é um 
retrovírus, este é transmitido por 
linfócitos infectados, ele se integra 
estavelmente nos linfócitos B. 
 
• Os animais com leucose bovina 
clínica avançada podem ficar 
imunossuprimidos como resultado 
da presença no seu soro de um 
fator supressor. 
 
• Possui importância econômica reflete no 
envolvimento da morte de animais, rejeição 
de carcaças, queda no desempenho 
produtivo e reprodutivo, e restrição na 
comercialização de animais soro positivos. 
 
Esporádica 
• A forma esporádica da doença é rara 
e dificilmente ocorre mais de um caso 
por rebanho. É uma doença que 
acomete na maioria das vezes 
animais jovens, é etiologia 
desconhecida e não é transmissível. 
 
Linfomas em Outras 
Espécies 
 Ovinos: 
Linfoma de 
linfócitos T e B. 
 
 
Suínos: Linfoma de 
linfócitos B herdados 
de forma 
autossômica 
recessiva. 
 
Equinos: Animais 
imunossuprimidos. 
Linfossarcomas de 
linfócitos T e B. 
Linfomas em Outras 
Espécies: CÃES 
• Leucemia linfocítica crônica (CLL): em 70% dos casos envolvem as 
células T (CD3+) e a maioria é composta por linfócitos granulares. 
 
• A Leucemia aguda é menos comum em cães e deve ser de origem 
das células B (19%), de origem milóide ou indiferenciada (13%). 
 
• Os linfossarcomas respondem por 5 a 7% das malignidades que 
acometem os cães. Eles podem ser classificados como 
multicêntricos (acomete os linfonodos superficiais e profundos, o 
baço, o fígado e a medula óssea), alimentares (acomete o intestino) 
ou mediastinais anteriores (o timo (forma tímica) e/ou os linfonodos 
mediastinais anteriores e posteriores). 
 
• Linfomas cutâneos de células T (micose fungóide) são comuns em 
cães idosos. As lesões consistem em células CD3+. 
 
Tumores Linfóides 
Aviários 
• A doença de Marek é um tumor induzido por um 
vírus que tem origem nas células T. 
 
• As aves que são acometidas por essa doença 
ficam em sua maioria das vezes 
imunossuprimidas, assim suas respostas de 
anticorpos, rejeição de alotransplantes e as 
respostas de hipersensibilidade retardadas 
ficam todas deprimidas. 
• Isso se deve ao fato de ocorrer destruição 
linfoide induzida pelo vírus e de haver 
desenvolvimento de macrófagos supressores, 
que restringem a replicação das células 
tumorais, mas ao fazerem isso, suprimem a 
resistência das aves a outras infecções. 
 
• Ela afeta os nervos, pele, baço, rins, fígado, 
ovários, testículos, olhos e as demais vísceras 
do organismo das aves. 
 
 
Obrigado

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