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10 aula (antibióticos) (1)

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ANTIBIÓTICOTERAPIA
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ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
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COLORAÇÃO GRAM
gram-negativos :
Cocos: neisserias (gonococos – meningococos).
Bacilos: Bacteroides – Enterobacter – Escherichia – Klebsiella – Proteus – Salmonella – Shigella – Providencia – Acinetobacter – Bordetella – Brucella – Haemophilus ducreyi – Francisella tularensis.
gram-positivos :
Cocos: estafilococos – estreptococos.
Bacilos: Clostridium – Bacillus – Listeria – Corynebacterium.
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ALVO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
PAREDE CELULAR
-Vancomicina
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
-Polimixinas
SÍNTESE PROTEICA
Tetraciclinas
SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÉICOS
- Rifampicina
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MODO DE AÇÃO
Bacteriostático: Inibe o crescimento microbiano. 
	Ação reversível.
Bactericida: Mata microrganismos.
	Ação irreversível.
Fungistático: Inibe o crescimento e duplicação dos fungos, mas não provoca destruição, podendo o microrganismo voltar a crescer com a suspensão precoce do uso do antibiótico.
Fungicida: agem com efeito letal e irreversível sobre os fungos sensíveis
Efeito sinergismo: Aumenta atividade da droga.
Efeito antagônico: Diminui ou inativa a ação de outra droga
	Amplo espectro de ação: ativo contra Gram-positivas e negativas
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Inibição da Síntese da Parede Celular:
A parede celular protege a bactéria da ruptura osmótica.
Constituinte: Peptidoglicano
A ação do antimicrobiano resulta na inibição do crescimento bacteriano e na maioria dos casos, morte celular. (Bactericidas)
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A) PENICILINAS
As principais indicações da penicilina são: Infecções cutâneas, articulares, ósseas, vias urinárias, sendo também freqüentemente utilizadas em casos de faringite, laringite, meningite, bronquite, sífilis, gonorréia, endocardite.
Meia vida geralmente curta e rápida eliminação pelo fígado.
São atóxicas em doses usuais e podem causar hipersensibilidade como efeito adverso.
Pode ocorrer tocixidade hepática pelas penicilinas semi-sintéticas, neutropenia pela nafcilina e hepatite com oxacilina.
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A) PENICILINAS
Penicilina G:
Raramente primeira escolha, pelo espectro restrito.
Escolha para sífilis, leptospirose, infecções estreptocóccicas dos grupos A e B, actinomicose, infecções orais e periodontais, menigite meningocóccica e meningococcemia, endocardite por S. viridans, mionecrose por Clostridium, tétano, antraz, erisipela.
Em UTI, usada para infeções graves susceptíveis – pneumonia, fasceíte.
 É ineficaz na terapia das infecções causadas por organismos produtores de penicilinase como estafilococos, bacilos, E. coli, P. aeruginosa e M. tuberculosis. Pois, apenicilinase provoca a hidrólise do anel beta-lactâmico da penicilina G originando o ácido penicilóico inativo.
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A) PENICILINAS
Penicilinas semi-sintéticas resistentes a penicilinase
Nafcilina e oxacilina
Metabolismo hepático, não necessita de ajuste para insuficiência renal.
Tratamento de infecções disseminadas por estafilococos.
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A) PENICILINAS
Penicilina anti Bactérias Gram negativas
São penicilinas de espectro expandido: piperacilina e mezlocilina.
Agem contra enterobactérias resistentes a ampicilina, carbenicilina e ticarcilina: Klebsiella, Serratia, Proteus indol positivo, Citrobacter. Pseudomonas aeruginosa.
Necessita de pouco ajuste renal
Raramente aumenta tempo de sangramento ou promove sangramento clínico.
Não devem ser usados como terapia única – induz resistência.
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Efeitos adversos das penicilinas
Geralmente, as penicilinas apresentam elevado índice terapêutico e relativamente são atóxicas
para o organismo humano.
As reações alérgicas constituem os principais efeitos adversos do uso das penicilinas,
A maioria das reações alérgicas a penicilina é resultante da sensibilidade ao anel beta-lactâmico na estrutura da penicilina. A penicilina é biotransformada em peniciloíla que se liga a albumina plasmática, e, essa combinação ativa uma reação imune, o que resulta em grande quantidade de liberação de histamina.
Reações imediatas, em 30 minutos após a administração da penicilina, sendo as mais perigosas, e, os sintomas são provocados principalmente pela liberação de histamina e outras substancias produzidas por mastócitos e basófilos. Neste caso, os sintomas mais freqüentes correspondem à urticária, asma,rinite, angioedema, anafilaxia e edema de laringe. 
Reações aceleradas quando ocorrem entre 1 e 62 horas após a administração de penicilinas, sendo que, embora estas reações, na maioria dos casos não provoque a morte, pode também causar o edemade laringe e levar ao óbito.
Reações tardias são consideradas quando ocorrem após as setenta e duas horas e até semanas
após a administração da penicilina podendo também provocar erupção, artralgia, e, urticária.
Em pacientes com insuficiência renal, podem ocorrer convulsões ao serem administradas doses
elevadas de penicilinas.
Geralmente, doses elevadas de penicilinas podem provocar prolongamento do tempo de
sangramento devido prejudicar as funções das plaquetas.
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B) CEFALOSPORINAS
Espectro contra Gram positivos e Gram negativos.
Não são ativas contra Enterococcus spp ou S. Maltophilia e Enterobacter.
As principais indicações clínicas das cefalosporinas são: Pneumonia; infecções das vias urinárias, principalmente na gravidez ou em pacientes que não respondem a outros antibióticos); infecção do trato biliar; meningite, como septicemia, por exemplo, a cefuroxima.
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B) CEFALOSPORINAS
Primeira Geração: cefalexina/ cefazolina
Ativos contra Estafilococos – S. aureus
Não efetivos contra: Enterococcus, Listeria, E. coli, Proteus e Klebsiella.
Enterobactérias são freqüentemente resistentes. 
Segunda Geração: cefuroxima, cefoxitina e cefotetan
Melhora espectro para G - , icluindo E. coli, Klebsiella spp, alguns Proteus indol positivos e Providencia spp.
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B) CEFALOSPORINAS
Terceira Geração: 
Cefotaxima, ceftriaxona, ceftazidima e ceftizoxime
Aumenta espectro para G - , mas são menos efetivas contra G +.
Ceftazidima atinge Pseudomonas, mas existe resistência.
Atividade pobre contra anaeróbios
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B) CEFALOSPORINAS
Quarta Geração:
Cefepime e cefpiroma
Espectro amplo para G -, Incluindo Pseudomonas spp. E melhor espectro para G+.
Reações adversas: Hipersensibilidade (febre, rash, nefrite intersticial e anafilaxia), alergia cruzada com as penicilinas em 5-15% dos casos.
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C) CARBAPENÊMICOS
Ativos contra G -, incluindo Pseudomonas spp, G+ e anaeróbios. Vários Enterococcus spp.
Não é eficaz contra Enterococcus faecium, S. maltophilia. P. cepacia e Flavobacterium spp.
Espécies de P. aeruginosa e Acinetobacter spp são resistentes.
Necessitam de ajuste renal.
Efeitos colaterais: crises convulsivas, febre, náuseas, vómitos
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D) MONOLACTÂMICOS
Aztreonam: difere das penicilinas e cefalosporinas na estrutura e isso diminui o número de reações cruzadas.
Atividade apenas contra G -. Nenhuma atividade contra G+ e anaeróbios.
H. influenzae, N. gonorrhoeae, Enterobacteriaceae.
Pior que carbapenêmicos e melhor que cefalosporina de terceira geração para Pseudomonas.
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E) INIBIDORES DE BETA-LACTAMASE
Ácido clavulânico, sulbactam, tazobactam = se ligam a beta-lactamase de S. aureus, anaeróbios e alguns BGN.
Combinação com penicilinas permite largo espectro.
Inefetivos contra a maioria de P. aeruginosa, E. cloacae, Citrobacter e S. marcescens.
Excreção renal – necessita de ajuste.
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2) Inibição da Síntese Protéica:
Interagem com o ribossomo bacteriano.
A diferença da composição dos ribossomas bacterianos com os dos mamíferos conferem a seletividade.
São antibióticos bacteriostáticos.
Liga-se a subunidade 30S do ribossomo bacteriano:
tetraciclina, gentamicina, canamicina, estreptomicina
Liga-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano :
eritromicina, cloranfenicol, clindamicina
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*3) Antagonista de Folatos:
Antimetabólicos: interferem na síntese do ácido fólico, interrompendo o crescimento celular e levando a morte bacteriana.
	Sulfas: análogos do PABA
	Trimetropim: análogos do ácido fólico.
Bactericidas na ausência de timina e bacteriostáticos quando essa presente em grande quantidade, como grande degradação leucocitária e tecidual.
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4) Alteração da Permeabilidade da Membrana Celular:
Polimixina B: Afetam a permeablidade da membrana externa das bactérias Gram negativas.
Gramicidina A: forma poros e canais na dupla membrana lipídica.
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QUIMIOPROFILAXIA
1 – Doença cardíaca reumática (Febre Reumática) para a prevenção de infecções estreptocócicas (estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Nessa patologia, também a prevenção é importante até cinco anos após a última crise de Febre Reumática, mesmo sem a doença cardíaca, principalmente em menores de 18 anos de idade, para evitar a cardite. A penicilina G benzatina (Benzetacil) é a recomendada para o paciente que não é alérgico à penicilina, enquanto a eritromicina é a droga de escolha para os alérgicos à penicilina. Alguns autores não recomendam a sulfa devido ser bacteriostática.
2 – Procedimentos dentários, principalmente que possuam prótese cardíaca ou doença cardíaca preexistente (como a estenose da valva mitral), sendo necessária a administração prévia de antibióticos como a amoxicilina, inclusive em doses de ataques mais elevadas.
3 – Prevenção de doenças contagiosas bacterianas como a Tuberculose, a Meningite meningocócica, e, a Doença de Hansen (Hanseníase) em pessoas que tenham mantido contato íntimo com pacientes infectados. Em caso da Tuberculose é utilizada a isoniazida (INH), e, na Meningite meningocócica (prevenção e tratamento de portadores assintomáticos de meningococo) é utilizada a rifampicina e minociclina. Na quimioprofilaxia da Doença de Hansen é utilizada a dapsona.
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Mecanismos de resistência
1) Produção de beta-lactamase: Staphylococcus
aureus, Klebsiella pneumoniae, gram-negativos (H.influenzae, Moraxella catarralis, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Salmonella sp, Shighella sp...)
2) Presença de PBP de baixa afinidade pelo antibiótico
3) Porinas que dificultam ou impedem a passagem do antibiótico
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FIM

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