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FUNDAMENTOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO, (RESUMO AULA 01 A 10 1º PERÍODO)

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FUNDAMENTOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
AULA 01
Conceituação de sistema
O conceito de sistema começa com a definição de suas partes:
Ao consultar o dicionário Aurélio, encontraremos a seguinte definição para sistema: 
Elementos básicos de um sistema:
Entrada: São os insumos de que o sistema precisa para atingir o seu objetivo.
Processamento: É a execução dois procedimentos necessários ao bom funcionamento do sistema. Propicia a conversão da entrada bruta em forma mais útil e apropriada.
Saída: É a apresentação do resultado ao ambiente externo gerado pelo sistema.
Realimentação ou feedback: É a parte da saída do sistema que retorna ao próprio sistema com o objetivo de refinar ou corrigir os dados de entrada ou o processamento. É parte da saída produzida pelo sistema que informa sobre seu comportamento.
Controle: Refere-se ao monitoramento e avaliação do feedback, determinando se o sistema está atingindo o seu objetivo.
Conceitos de sistemas de informação
Hoje em dia, sai na frente aquele que detém a informação e a utiliza adequadamente. Dessa forma, os chamados Sistemas de Informação (SI) estão cada vez mais usados como meio de criar, armazenar, processar e transferir a informação no contexto das empresas.
O que é informação?
É um dos recursos mais valiosos, importantes e valorizados em uma organização.
Não podemos definir informação sem antes entender um conceito prévio: dado.
O conceito de informação é frequentemente confundido com o conceito de dado. Entretanto, os dois vocábulos são além de distintos, complementares.
O que é um sistema de informação?
De uma forma simples e direta podemos definir sistema de informação como um sistema cuja finalidade é prover informação a alguém na medida certa.
A informação deve ser útil para quem a recebe, possibilitando a tomada de decisão dentro do contexto em que se aplica.
Na medida em que o volume de dados é grande, os sistemas tendem a ser automáticos produzindo informações mais precisas e de melhor qualidade, possibilitando às empresas uma administração mais eficiente
A automação de tarefas rotineiras não só reduz os custos como também melhora o controle sobre as operações que, por sua vez, toma possível a melhoria no processo decisório com informações mais confiáveis.
Tipos de sistemas de informação.
SPT: Sistemas de Processamento de Transação.
Num primeiro momento, os sistemas automatizaram os processos rotineiros, os chamados sistemas de processamento de transação (SPT), úteis não só na redução de custos mas também em um melhor controle e eficiência das operações de rotina. Os SPTs provêm informações de cunho operacional, ajudando no melhor controle das operações.
SIG: Sistemas de Informação Gerencial.
A partir do momento que a operação funcionava de forma automatizada, os gestores perceberam que podiam expandir os sistemas para gerar informação mais complexa que pudesse apoiá-los nas decisões do dia a dia. Surgiam os sistemas de informação gerencial (SIG) para a gestão das atividades a que se destinavam. Os SIGs provêm informações gerenciais aos supervisores, gerentes e cargos correlatos, apoiando as decisões que se fazem necessárias no dia a dia.
SIE: Sistema Estratégicos.
Não tardou muito para que o nível estratégico da empresa vislumbrasse que os sistemas podiam proporcionar um diferencial competitivo em relação à concorrência. Era a geração dos sistemas estratégicos (SIE) que visam a atender à demanda da direção das empresas (diretores, vice-presidentes e presidentes), ajudando a traçar as diretrizes estratégicas da organização.
Os Níveis da Organização e os Tipos de Sistema.
Mostram a atuação de cada tipo de sistema no seu respectivo nível organizacional:
A tabela abaixo apresenta um quadro resumo dos tipos de sistemas de cada nível organizacional, relacionando a cada um o tipo de informação que provê e sobre quem faz uso delas.
Classificação de Sistema
Sistemas podem ser classificados de diversas maneiras. As principais e mais importantes classes dos sistemas são:
Aberto ou fechado: Aberto: interage com o seu ambiente. As empresas e os sistemas de informação são sistemas abertos, pois sofrem influências (positivas ou negativas) de seu ambiente (clientes, fornecedores, entidades governamentais e etc.) e influenciam o meio ambiente com suas ações.
Fechado: Não possui interação com o ambiente. A matemática é um sistema fechado, sem influência do meio. 2+2 sempre será 4.
Simples ou complexo: Simples: possuem alguns poucos componentes, sendo o relacionamento entre eles simples e direto.
Complexo: possui muitos elementos altamente relacionados e interconectados. Um sistema de informação é altamente complexo, uma vez que as partes são complexas e com muitas interconexões.
Estável ou dinâmico: Estável: As mudanças no ambiente resultam em pouca ou nenhuma alteração no sistema.
Dinâmico: Sofre rápidas e constantes mudanças em decorrência de mudanças no ambiente. Um sistema de informação tende a ser extremamente dinâmico, em função da necessidade que tem de responder rapidamente a uma alteração no ambiente em que está inserido.
Adaptável ou não adaptável. Adaptável: É capaz de sofrer mudanças (internas em seus componentes, nas entradas e/ou saídas) em resposta a mudanças no ambiente. Um sistema de informação deve ser o mais adaptável possível.
Não adaptável: Não é capaz de mudar em resposta a mudanças do ambiente.
Permanente ou Temporário: Existe por um período de tempo relativamente longo. Espera-se que um sistema de informação tenha uma vida relativamente longa até para justificar os investimentos feitos em seu desenvolvimento ou aquisição. 
Existe por um período de tempo relativamente curto.
Propriedades fundamentais dos sistemas.
AULA 2.
Componentes dos sistemas de informação
Os principais elementos do Sistema de Informação (SI) são:
Recursos Humanos: são as pessoas que gerenciam, desenvolvem, mantém e dão suporte aos sistemas e aos usuários que os utilizam para obter resultados. São componentes fundamentais do SI, pois são eles que fazem tudo acontecer a tempo e a hora.
Gestores: gerente de TI, gerente de projetos, gerente de CPD e etc.
• Desenvolvimento e manutenção: analista de negócios, analista de sistemas, projetista de sistemas, designer, web designer, programadores e etc.
• Suporte: suporte a rede, suporte de sistemas e etc.
• Usuários finais: são as diversas pessoas dos setores das empresas que usam os Sistemas de Informação. Eles conhecem as rotinas e os procedimentos da empresa e usam o sistema para prover as informações de que precisam.
Hardware de entrada: É o equipamento que nos permite informar dados aos sistemas. Os mais conhecidos são: teclado, mouse, leitores de código de barras, leitor biométrico, monitores touch screen dentre outros.
Hardware de processamento: Compreende os equipamentos responsáveis pelo processamento dos dados no sistema, transformando-os em informações úteis. São eles: CPU (central processor unit ou CPU – unidade central de processamento) ou processador (Intel 2 dual core, celeron, Amd e etc), memória RAM (random acess memory ou memória principal), memória cache (memória mais rápida que ajuda o processador) e etc.
Hardware de saída: Responsável pela exibição das informações resultantes do processamento. Os mais conhecidos são: monitor de vídeo, impressora, telas de LCD, letreiros digitais, plotter e etc.
Hardware de armazenamento: É responsável por reter os dados de entrada e/ou as informações processadas de forma permanente. Compreendem desde as fitas magnéticas, as unidades de discos rígidos (HD), cartões de memória flash, unidades de CD, DVD, Blue Ray e etc.
Software
Exemplos de software vão desde os aplicativos de planilha eletrônica, editores de texto e editores de apresentações (como PowerPoint), passam pelos sistemas operacionais que gerenciam o hardware (como por exemplo, Windows e Linux) e pelas linguagens de programação com as quais os Sistemas de Informação são desenvolvidos (como por exemplo, C++, C#, ASP, Delphi e etc.) atéos próprios aplicativos que dão vida aos Sistemas de Informação.
Recursos de (armazenamento de) dados.
São meios físicos (mídias) para armazenamento não só dos dados como também do software.
Recursos de rede
São os meios de transmissão e comunicação de dados entre computadores conectados em uma rede.
Como ocorre a transformação de dados em informação?
A transformação de dados em informações ocorre através de um processo que pode ser definido como um conjunto de tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir um objetivo claramente definido. Esse processo requer conhecimento que são as regras, procedimentos e diretrizes para selecionar, organizar e manipular os dados gerando, assim, informações úteis dentro de um contexto específico.
Informação precisa ter qualidades
Se a informação não é precisa e completa, pode acarretar em decisões erradas custando à organização milhares de dólares. Se a informação não é fornecida no tempo certo, pode ter pouco ou até mesmo nenhum valor para a organização. Um dos grandes desafios dos gerentes de SI é fazer com que toda a informação gerada tenha os atributos básicos da qualidade.
Os diferentes tipos de sistemas de informação
Uma empresa tem sistemas de informações em todos os seus segmentos (departamentos, setores), cada qual desempenhando a sua função. A figura abaixo ilustra as necessidades básicas de uma empresa produtora de bem ou prestadora de serviço.
Sistemas de informação de vendas e marketing
Dentro de cada segmento da organização, por exemplo, podemos aplicar os 3 tipos de sistemas de informações já mencionados.
Figura abaixo mostra os vários componentes do Sistema de Informação para operação dos pontos de venda (PDV).
A figura abaixo mostra que existe um inter-relacionamento entre todos os sistemas de base dando suporte aos SAE (sistemas de apoio estratégico) que pertence ao nível estratégico.
Controle e desempenho de sistemas.
Um sistema necessita ser constantemente monitorado de forma a avaliar se o seu nível de desempenho se mantém estável ao longo do tempo e de suas inúmeras execuções.
• O desempenho de um sistema de informação é medido por sua eficiência.
• Um sistema é dito eficaz se atinge seus objetivos.
• Um sistema é dito eficiente se é eficaz, ou seja, se atinge seus objetivos e o faz com o menor uso de recursos possíveis. Em se tratando de um sistema de informação, os recursos são tempo de processamento e uso de memória dentre outros.
• Em tese, um sistema deve manter de forma estável o seu nível de desempenho ou eficiência.
Alguns fatores podem alterar o nível de eficiência de um sistema:
• Meio ambiente pode influenciar: refrigeração inadequada para o hardware.
• Problemas no hardware pode influenciar como, por exemplo, disco rígido cheio.
• O nível de acesso e uso ao sistema pode influenciar: quanto mais usuários solicitando informações ao mesmo tempo, mais lento tende a ser o processamento.
• A rede de comunicação de dados pode influenciar. Pode haver congestionamento na rede.
• Uma rede sem fio pode estar com sinais em flutuação.
• A rede elétrica com picos e ausência de corrente pode influenciar.
• Base de dados sobrecarregada com muitos dados.
AULA 3
Tendências em sistemas de informação
Podemos dividir a evolução dos sistemas de informação em 5 eras ou grandes fases que são:
Evolução dos SI
As funções e aplicações de SIs nas organizações
Assim, os primeiros sistemas visavam a oferecer suporte aos processos e às operações das empresas – os chamados Sistemas de Processamento de Transações (SPTs). 
Num segundo momento, quando a operação da empresa estava assegurada e gerida por um sistema de forma eficiente, começou-se a perceber a necessidade de organizar melhor a informação focando-a no auxílio do processo decisório (tomada de decisão) não só das pessoas que exerciam os cargos gerenciais mas também daquelas que, em qualquer nível, tomavam decisões no dia a dia.
Estávamos diante dos Sistemas de Informação Gerencial (SIGs).
Na medida em que a operação e a gestão faziam uso efetivo de Sistemas de Informação e os resultados mostravam quão eficientes a organização encontrava-se, mais um passo foi dado, dessa vez incorporando às empresas os Sistemas Estratégicos que apoiavam a solução de questões relacionadas à obtenção de vantagem competitiva da empresa (capacidade de competir com seus concorrentes) no mercado em que atuavam.
São os chamados Sistemas de Informações Estratégicas (SIEs).
Os tipos de sistemas de informação - nível conhecimento
O Nível do Conhecimento, recentemente identificado nas organizações, trata de problemas que envolvem conhecimento e especialidade técnica que abrangem uma ampla variedade de questões:
• Onde deveriam estar localizadas as fábricas?
• Como deveria ser feito o treinamento?
• Que sistemas de informação deveriam ser empregados?
Problemas do conhecimento são pertinentes a áreas que criam, distribuem e usam conhecimento e informações em prol da empresa.
Os sistemas do conhecimento resolvem esses tipos de problemas.
O que é área funcional: Vendas e Marketing, fabricação, finanças, contabilidade e recursos humanos.
Por exemplo, existirão sistemas que proverão informações aos 4 níveis como podem ser observados na tabela a seguir:
Existem várias possibilidades de se classificar os sistemas de informações nas empresas. Uma delas é a Classificação por Nível e Área conforme mostra a figura.
Os tipos de sistemas de informação - nível operacional.
Os Sistemas de Processamento de Transação (SPTs) monitoram as atividades (transações) diárias da empresa. O que são transações? É o registro de um evento ao qual a empresa deve responder. Por exemplo, os dados de um pedido que acabam de ser registrados constituem uma transação. A empresa responde a essa transação atendendo ao pedido, ajustando seu estoque para contabilizar os itens utilizados para esse atendimento, gerando uma nota de embarque, embalando e despachando o pedido e enviando cobrança ao cliente. Desse modo, a transação aciona toda uma série de eventos que atualizam os registros comerciais da empresa e produzem os documentos apropriados.
• Os Sistemas administrativos básicos atendem ao nível operacional.
• Os Sistemas computadorizados realizam e registram as transações rotineiras necessárias ao funcionamento da empresa.
Existem 2 formas de processamento das transações:
Batch (ou Lote), Online (OLTP).
Batch: As transações são coletadas e processadas juntas.
As transações ficam acumuladas por determinado período de tempo, aguardando o processamento como uma única unidade ou lote.
O tempo entre o processamento dos lotes pode variar em função do tempo necessário para atender às necessidades do usuário.
A característica essencial está no atraso entre a ocorrência do evento e o processamento da transação.
Exemplo: Folha de pagamento.
Online (OLTP)
A transação é processada imediatamente e por completo no ato de sua ocorrência.
Tão logo a entrada esteja disponível, o processamento é executado.
Ele atualiza os registros afetados pela transação. Essencial para negócios que exijam rapidez e atualização frequente dos dados. 
Exemplos: sistema de tráfego aéreo, sistemas PDV (ponto de venda), comércio pela internet.
Os tipos de sistemas de informação - nível gerencial
1 - Sistema de Informação Gerencial (SIG)
• O propósito de um SIG é ajudar a empresa a alcançar suas metas, fornecendo a seus gerentes detalhes sobre as operações regulares da empresa para que possam controlar, organizar e planejar (princípios básicos da administração) com mais efetividade e com mais eficiência.
• Oferece relatórios e consultas predefinidas.
A figura que estabelece a relação entre os SPTs e os SIGs, mostrando que os SPTs são a base dos sistemas nos níveis superiores.
2 - Sistema de Apoio à Decisão (SAD).
Fornece suporte (computacional) interativo e direto aos gestores durante o processo de decisão.
Os tipos de sistemas de informação - nível estratégico
Sistema de Informação Executiva(SIE) ou Sistema de Informação Estratégica.
• Fornece informações condensadas em quadros de fácil visualização, relacionadas aos fatores críticos da organização.
• Altos executivos podem acessar, de suas estações de trabalho, textos e gráficos que destaquem aspectos de relevância da empresa e da concorrência.
Outra classificação dos sistemas de informação:
Sistema de Controle de Processos:
Monitora e controla processos físicos. Na construção civil são cada vez mais frequentes a automação de determinados processos.
Por exemplo, controle de elevadores ou de acionamento/parada de bombas de água.
Sistemas Colaborativos:
Visam melhorar a comunicação e a produtividade em equipes e grupos de trabalho dentro das empresas e entre elas.
Por exemplo, o uso de videoconferência e de aulas tele presenciais.
Outros tipos de sistemas de informação
Aula 4
Apoio às decisões de e-business e sistemas de apoio às decisões:
A figura abaixo mostra a evolução das mudanças necessárias às organizações para adaptarem-se aos diversos contextos ao longo dos anos. Vivenciamos, hoje, a era em que uma integração mais efetiva dos envolvidos no negócio (business) se faz necessária. E o meio onde essa integração tornou-se viável é a internet.
O que você pode fazer na internet?
O valor da internet está no binômio alto alcance e custo baixo, ou seja, permite que as pessoas se conectem de modo fácil, barato e rápido a outras pessoas ou empresas em todo o mundo.
Tendências de apoio às decisões de e-business
As diferentes redes: intranet x internet x extranet. Quais os conceitos?
Intranet: A intranet nada mais é do que uma rede interna, local à organização, construída sob a estrutura da internet, ou seja, ela utiliza a infraestrutura de rede já existente na empresa, os padrões de comunicação da internet (baseado no endereço IP de cada equipamento) e os softwares desenvolvidos para a WWW (World Wide Web).
Dessa forma, as empresas podem, a baixo custo e com estrutura já existente, prover informação a seus clientes internos, funcionários, terceiros e demais colaboradores, controlando os acessos conforme perfil dos usuários autorizados. A sua principal utilização é a divulgação de informações corporativas.
Extranet: A extranet é o acesso externo (pela internet) à intranet de uma empresa.
Por exemplo: um vendedor pode, mesmo de fora da empresa, acessar o sistema interno de estoque e verificar se poderá atender ao pedido de determinado cliente.
São estruturas extremamente úteis para conectar clientes e parceiros às empresas.
Os tipos de sistemas de apoio a decisões
O processamento analítico online (OLAP)
O processamento analítico online (OLAP) permite acessar e manusear, interativamente, grande quantidade de dados detalhados e consolidados a partir de uma ampla variedade de perspectivas.
O mundo moderno exige dos gestores a análise, num curto espaço de tempo, de muitos dados de assuntos de grande complexidade e diversidade. A tecnologia OLAP veio suprir essa demanda e ajudar na obtenção de informações para descobrir padrões, tendências e condições excepcionais.
Para tal, vale-se da capacidade de análise de relações complexas entre milhares ou até mesmo milhões de dados armazenados nos bancos de dados das organizações.
O processamento OLAP ocorre em tempo real em resposta às consultas dos gestores e envolve basicamente as seguintes operações:
Consolidação.
• Agrupa dados.
• Considere a atuação de uma grande rede de lojas de varejo. Os dados de vendas podem ser agrupados por cidades e estas reunidas em regiões.
Drill-down
• Desagrega os dados, ou seja, exibe os detalhes dos itens anteriormente agrupados (consolidados). Vamos supor, seguindo o mesmo exemplo da rede de lojas, que uma determinada região apresenta um resultado abaixo da média da empresa como um todo. A partir da operação de Drill-down, o gestor pode identificar as vendas da(s) cidade(s) que opera(m) abaixo da média.
Slicing and Dicing
• Que significa “fatiar em cubos”. Os dados contidos em um banco de dados podem ser considerados sob diversas perspectivas como, por exemplo: uma fatia do banco de dados pode mostrar as vendas por tipo de produto dentro de cada região. Uma outra fatia pode mostrar os totais de vendas por canal de venda (loja, internet, distribuidor e etc.). Sua principal finalidade é a análise de tendências e descobrimento de padrões essenciais na identificação do perfil dos clientes das lojas.
Atenção, A tecnologia online integra outras tecnologias como:
• Datawarehouse (DW);
• Datamart;
• Dataminign;
• Business Inteligence (BI).
Sistemas de Apoio à Decisão (SAD)
O objetivo dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) é fornecer apoio interativo aos gerentes e demais profissionais envolvidos no processo decisório que oferece dados e modelos para a solução de problemas semiestruturados. Tanto o SIG como o SAD atendem aos gerentes de nível médio e inferior que lidam com problemas cotidianos e de curto prazo.
As 4 Modelagens do SAD
Sistemas de Informação Geográfica
Sistemas de Informações a Executivos (SIE)
Os Sistemas de Informação a Executivos (SIE), também conhecidos como Sistemas de Apoio a Executivos (SAE), visam atender à demanda de informação do alto escalão da empresa que, preocupado com as decisões estratégicas de longo prazo, definirão o rumo da organização nos anos que se seguem.
Como visam a atender à demanda de executivos muito ocupados e sem muito tempo, tais sistemas utilizam o que há de mais moderno em termos de tecnologia de gráficos, textos e comunicações. Os SIE tendem a ser personalizados de acordo com as preferências do gestor, na forma como a informação é apresentada.
A estrutura do SIE ou SAE é mostrada na figura abaixo:
Os SIE atuais pertencem a um dos três tipos abaixo apresentados ou combinam características deles:
Portais corporativos e apoio à decisão
AULA 5
A inteligência é uma capacidade, uma possibilidade humana, apenas. Porém, os computadores (conjunto de hardware e software) evoluíram tanto que são, hoje, capazes de inúmeros feitos nunca dantes imaginados.
O objetivo da Inteligência Artificial é fazer com que os computadores e seus respectivos sistemas aplicativos possam pensar, raciocinar, agir, ver, ouvir, falar e sentir, ou seja, fazer uso dos cinco sentidos e das qualidades cognitivas do homem (raciocinar, aprender e solucionar problemas).
Aplicações da IA
Um das principais aplicações da IA nas empresas, hoje em dia, é utilização de recursos computacionais baseados em conhecimentos e não mais em sistemas de informações gerenciais onde o homem estuda todas as informações e, com sua própria experiência, toma decisões. A ideia é que a decisão fique a cargo dos sistemas dotados de “inteligência”.
Objetivos da IA
O ramo da Inteligência Artificial estuda técnicas que tornam os computadores e respectivos sistemas capazes de tomar decisões de forma parecida com as do ser humano. Estudam-se técnicas de representação de conhecimentos, heurísticas (soluções de problemas), raciocínios lógicos e nebulosos que darão boas, mas nem sempre, soluções ótimas e linguagens especiais para trabalhar com conhecimento.
O principal objetivo da IA é propiciar o desenvolvimento de ferramentas capazes de melhorar as operações empresariais e aumentar a sua vantagem competitiva.
Aplicações em uso
Dentre as aplicações da IA, já em uso nas corporações, podemos citar:
• Sistemas Especialistas.
• Processamento de linguagem natural (um dos maiores desafios!).
• Reconhecimento de imagem (Muito utilizado pela Medicina).
• Reconhecimento de voz, e etc.
Exemplo: Um exemplo prático de aplicação da IA em grandes corporações é o caso da Mastercard e Visa, empresas líderes no segmento de cartões de crédito, que usam o conceito de redes neurais para reduzir as fraudes no uso de cartões de crédito: estudo do perfil (histórico de uso) e acompanhamento de uso do cartão pelo usuário.
Se for identificado algum uso inconsistente com o histórico de transações, a ação podeser o simples bloqueio do crédito ou envio do prognóstico a um analista humano que poderá requerer mais informações (como por exemplo, entrar em contato com o usuário e confirmar a transação).
Domínios da IA
Estando claro que um Sistema de Informações oferece diferenciais para os tomadores de decisão da empresa, é necessário, também, apresentar uma tecnologia que disponibilize a esses executivos uma forma fácil, flexível, efetiva e eficiente de utilizar essas informações através da análise dos dados.
Data warehouse
É um banco de dados que armazena dados sobre as operações da empresa (vendas, compras, etc.), extraídos de uma fonte única ou múltipla, e transforma-os em informações úteis, oferecendo um enfoque histórico para permitir um suporte efetivo à decisão.
Rede Neurais
A interconexão da rede neural permite o processamento em paralelo e a interação dinâmica.
• A rede pode, então, “Aprender” a partir dos dados processados.
• O sistema computacional aprende a reconhecer padrões e relações nos dados que processa.
• Quanto mais dados de entrada, melhor é o aprendizado.
As redes neurais visam solucionar problemas através da simulação do cérebro humano, inclusive em seu comportamento (aprendendo, errando e fazendo descobertas).
Logica difusa
A lógica de Aristóteles trata com valores "verdade" das afirmações, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Não obstante, muitas das experiências humanas não podem ser classificadas como verdadeiras ou falsas. Analise as perguntas abaixo:
• É aquele homem alto ou baixo?
• A taxa de risco para aquele empreendimento é grande ou pequena? Um sim ou um não como resposta a essas questões é, na maioria das vezes, incompleta.
Na verdade, entre a certeza de ser e a certeza de não ser, existem infinitos graus de incerteza. Esta imperfeição intrínseca à informação representada numa linguagem natural tem sido tratada matematicamente no passado com o uso da teoria das probabilidades.
A Lógica Difusa, com base na teoria dos Conjuntos Nebulosos, tem se mostrado mais adequada para tratar imperfeições da informação do que a teoria das probabilidades.
Algoritmos Genéticos
Os algoritmos genéticos são úteis para situações nas quais milhares de soluções são possíveis e precisam ser avaliadas para a escolha de uma solução ótima. O software de algoritmo genético utiliza um conjunto de regras de processo matemático que especificam como a combinação de componentes deve ser feita.
Realidade Virtual(RV)
Esta é outra área da IA em rápida expansão e uso. As aplicações de realidade virtual (RV) são voltadas para simular a realidade em ambientes computacionais e desenvolver interfaces homem-máquina. A RV utiliza dispositivos multissensoriais com instrumentos de entrada e saída capazes de acompanhar e monitorar os movimentos humanos de forma que os mesmos possam ser imitados ou simulados pelas máquinas.
Agentes Inteligentes
Os agentes são programas de software que realizam tarefas específicas, repetitivas e procedurais para o ser humano: percebem o ambiente e agem sobre ele.
O agente inteligente é aquele que adota a melhor ação possível diante de uma situação. Hoje, a internet conta com diversas iniciativas que utilizam agentes, desde sites que comparam preços de produtos para compra até mecanismos de busca inteligentes que navegam dentro das páginas Web, apresentando o resultado da busca classificado pelo grau de acerto e relevância dos assuntos.
Conceitos básicos de Sistemas Especialistas (SE)
Os sistemas especialistas SE, em geral, podem ser divididos em três partes:
Exemplo: Um exemplo típico de uso de um sistema especialista pode ser exemplificado pelo diagnóstico de um médico.
• O paciente chega ao consultório e relata os sintomas de sua possível doença.
• O médico solicita determinados exames laboratoriais.
• Com base no próprio conhecimento acumulado sobre os sintomas descritos e nos resultados dos exames, o médico, consultando sua base de conhecimentos (internos), faz o diagnóstico da doença, por exemplo.
Partes de um Sistema Especialista
Base do Conhecimento:
É a parte de um sistema especialista que contém o conhecimento do domínio. O conhecimento é armazenado sob a forma de regras, conforme abaixo exemplificado.
Regra 01:
• Se o carro não ligar, então o problema pode estar no sistema elétrico.
Regra 02:
• Se o problema pode estar no sistema elétrico e a voltagem da bateria está abaixo de 10 volts, então a falha é uma bateria ruim.
Memória de Trabalho:
Parte de um sistema especialista que contém os sintomas do problema que são descobertos durante a sessão de consulta. Contém todas as informações sobre o problema que são fornecidas pelo usuário ou inferidas pelo sistema.
Motor de Inferência
É o processador em um sistema especialista que confronta os fatos contidos na memória de trabalho com os conhecimentos de domínio contidos na base de conhecimento para tirar conclusões sobre o problema.
Funcionamento:
• O M.I. trabalha com os fatos contidos na memória de trabalho e o conhecimento de domínio contido na base de conhecimento para derivar uma nova informação. Ele procura as regras para um casamento entre as suas premissas e as informações contidas na memória de trabalho. Quando o M.I. encontra um casamento, adiciona a conclusão da regra na memória de trabalho e continua.
• O motor de inferência é um elemento essencial para a existência de um sistema especialista. É o núcleo do sistema.
• É por intermédio dele que os fatos, as regras e a heurística que compõem a base de conhecimento são aplicados no processo de resolução do problema.
Aula 6
Conceituação: O comércio eletrônico ou e-commerce é um tipo de transação comercial feita por um equipamento eletrônico, como um computador. O comércio eletrônico (e-commerce) tem mudado, numa velocidade incrível, a maneira das organizações fazerem negócios e de competir, da mesma forma que vem facilitando e simplificando as interações entre as empresas, clientes e parceiros de negócio.
A concepção de comércio eletrônico nos leva a pensar em um mercado onde a informação circula com mais rapidez e está disponível para um maior número de pessoas, a qualquer momento, 24h por dia, 365 dias do ano.
De uma maneira geral, pode-se dizer que o comércio eletrônico usa recursos de internet, extranet, intranet e redes corporativas das empresas.
Exemplo:
• Processos de marketing interativo, pedidos e pagamentos na internet.
• Acesso, via extranet, ao banco de dados de estoques de uma empresa, por seus clientes (interessados em comprar) e fornecedores (reposição dos estoques – vendas).
• Acesso, via intranet, a cadastro de clientes por vendedores quando em atendimento “in locco” a clientes.
Fase: Automação dos relacionamentos
Cabe ressaltar a importância, no Brasil, do mercado bancário para o crescimento do e-commerce. A necessidade do setor em oferecer segurança para as transações bancárias demandou maciço investimento em tecnologias de segurança, como criptografia e transferência eletrônica de fundos.
Tal estrutura formou a base que possibilitou o crescimento do e-commerce.
e-business;
O e-business pode ser definido como “uma estratégia de inserção da empresa na Internet, visando automatizar suas atividades em diversas áreas, como as comunicações internas e externas, a transmissão de dados, os controles internos, o treinamento de pessoal, os contatos com fornecedores e clientes, etc.”, ou ainda, sistemas de informação que auxiliam os processos do negócio.
e-commerce
O e-commerce ou simplesmente comércio eletrônico é parte integrante do e-business, constituindo “a atividade comercial, alavancada pela internet que faz a conexão eletrônica entre a empresa e o cliente, ou seja, qualquer forma de transação de negócios na qual as partes interagem eletronicamente, sem o contato físico direto”.
Marketing
As empresas precisam investir em marketing de forma que seus clientes tenham conhecimento dos produtos e serviços que elas oferecem via internet.
Compra
O processo de compra dos produtos queas empresas comercializam deve estar muito bem definido e alinhado com os fornecedores. A pontualidade na entrega é um dos fatores de qualidade que deve ser preservado no comércio eletrônico.
Venda
Processo de venda online deve estar muito bem estruturado e preferencialmente personalizado (pelo perfil captado de suas últimas compras) ao cliente. É fundamental que sejam usadas tecnologias para identificação de perfil e características de consumo (por exemplo, datamining).
Assistência
Deve acontecer para auxílio ao cliente antes (dúvidas e entendimento do produto ou serviço) e depois da realização da venda (pós-venda), com a implementação de serviços de Fale Conosco e Chat, por exemplo.
Inicialmente, a comercialização online restringia-se a produtos como CD's, livros e demais itens palpáveis e de características tangíveis. Com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização online: a venda de serviços, como é o caso dos pacotes turísticos, da reserva de hotéis, aluguel de carros, venda de ingressos de cinemas e de teatros e outros.
Atualmente, o comércio varejista está reagindo ao aumento do volume de vendas e da competição acirrada online, acrescentando características importantes a seus sites de e-commerce, a fim de torná-los mais atraentes e encorajar os clientes a comprar online através: Da inserção de imagens 3-D para exibição de portfólio de produtos.
• Personalização de serviços, como recomendações especializadas por cliente, conforme seu perfil de compra (análise das últimas compras).
• Busca avançada de produtos e serviços.
• SAC online para atendimento às dúvidas, às reclamações, às sugestões e às solicitações de seus clientes. 
Veja a especificação de algumas das tecnologias usadas em sites de e-commerce :
Tecnologia cliente/servidor de gerenciamento de rede.
• Sistema de Gerenciamento de banco de dados (SGBD), como MySql, Oracle e SQL Server, como sendo o mais usado.
• Linguagens de programação, como HTML, XML, Java, C#.
• Servlets e páginas de servidor com script, como Microsoft Active Server Pages, Java Server Pages.
• Protocolos de comunicação de objetos, como a Arquitetura de Intermediador de Solicitação de Objeto Comum (CORBA) desenvolvida pelo OMG, o padrão Java de Chamada de Método Remoto (RMI) ou o Modelo de Objeto Componente Distribuído (DCOM) da Microsoft Componentes, como o Microsoft ActiveX/COM.
• Frameworks de aplicativos para a Web, como o IBM WebSphere ou o Microsoft Windows DNA.
Classificação do comércio eletrônico
Podemos classificar o comércio eletrônico ou e-commerce em três segmentos distintos de atuação. São eles: 
Compreende as transações entre organizações. Uma empresa vendendo para outra empresa é B2B. Por exemplo, fábricas vendendo para distribuidores, ou empresa prestando algum tipo de serviço para outra. É o típico caso de comércio por atacado.
O B2B aplica-se às transações entre empresas, podendo ser de produtos ou serviços.
O B2B pode ser definido como a realização de transações entre companhias. Por exemplo, o comércio atacadista, a compra de serviços, as tecnologias, os equipamentos, os componentes e as transações financeiras.
Na perspectiva B2B, o Comércio Eletrônico facilita as aplicações de negócios, beneficiando o gerenciamento de fornecedores, estoque, distribuição, canal e pagamento.
Corresponde às transações entre a organização e o cliente final – pessoa física.
Com a economia mundial em recessão, o foco da maioria das empresas, incluindo as de comércio eletrônico (B2C), é cortar custos. O retorno financeiro é a prioridade das empresas engajadas no comércio eletrônico. As empresas tradicionais estão investindo em projetos de comércio eletrônico apenas quando decididamente o seu retorno financeiro é garantido, ao contrário do que ocorreu no passado recente, quando até o medo de se tornarem obsoletas as fez investir cegamente em projetos de comércio eletrônico.
No B2C, o consumidor tem acesso a informações sobre produtos a partir de catálogos eletrônicos e realiza suas compras por meio de sistemas de pagamento seguro; pode interagir diretamente com diversos vendedores do mundo, negociar preços e serviços de suporte, comparar ofertas, obter informações sobre produtos e, ainda, ter acesso a produtos customizados e personalizados que melhor atendam às suas necessidades.
A fórmula do sucesso para o e-commerce do tipo B2C é oferecer produtos e serviços, com preços e condições de pagamento mais acessíveis ao cliente.
Em Wikipédia, você encontra a definição para C2C (do inglês Consumer to Consumer) como sendo uma referência ao comércio eletrônico que se desenvolve entre usuários particulares da Internet. Aqui o comércio de bens ou serviços não envolve produtores e sim consumidores finais, nas 2 (duas) pontas. Esse tipo de transação entre consumidores está associada à transação direta, com a ajuda (ou a intermediação) de alguma empresa. Um grande exemplo desse tipo de transação são os leilões online, como Ebay e o Mercado Livre. Os leilões online funcionam da seguinte forma: o consumidor coloca o seu produto para venda com um valor mínimo, e outros consumidores dão ofertas maiores para aquele produto. Quem der o maior lance, num prazo determinado, leva o produto. As empresas que facilitam essa transação geralmente ganham uma comissão em cima de cada leilão ou uma taxa única de transação. É bom lembrar que esses sites são apenas intermediários e não se envolvem na qualidade do produto ou não influenciam nos valores dos produtos.
Processos essenciais do comércio eletrônico
Considerando o envolvimento de finanças e acesso à base de dados da empresa, a segurança torna-se um dos fatores fundamentais para a sobrevivência das organizações no contexto do e-commerce. Surgem, assim, novas preocupações: a segurança física que se relaciona diretamente com os aspectos associados ao acesso físico a locais e a recursos de informações.
Os controles de acesso devem garantir segurança mútua entre as partes. Geralmente tais controles são concebidos por diferentes tecnologias, sendo a mais simples a identificação do usuário através de um login e uma senha de acesso chamado de autenticação do usuário.
A segurança na transmissão de dados é um dos empecilhos para a concretização de compras na rede pelo internauta e na divulgação de seus dados pessoais, como RG, CPF e número do cartão de crédito.
Um dos recursos mais utilizados para realização de negócios na Internet entre comerciantes e clientes é a criptografia.
Um recurso de segurança muito popular é o Secure Socket Layer (SSL), comercializado pela Certisign, no Brasil. Esse protocolo garante a privacidade da transação, pois as informações transmitidas são criptografadas e somente o usuário e o servidor da empresa envolvidos no processo podem decodificar seu conteúdo.
Os processos de criação de perfis recolhem dados sobre um indivíduo, seu comportamento e suas escolhas no site e criam perfis eletrônicos de suas características e preferências.
A aplicação de gerência de conteúdo e catálogo funciona em conjunto com os recursos de criação de perfis visando a personalizar o conteúdo das páginas da Web acessadas pelos usuários individualmente.
Além disso, o gerenciamento de conteúdo e catálogo permite a expansão dos serviços de e-commerce oferecendo recursos de configuração de produtos de apoio à customização ou personalização em massa de produtos ou serviços de forma online e interativa.
Na prática qual a importância do gerenciamento?
O gerenciamento é importante para a manutenção do relacionamento com o cliente.
• As empresas que desenvolvem produtos devem gastar um percentual significativo de suas receitas com investimentos de marketing e relações públicas.
• Já as empresas de serviços, por outro lado, buscam construir relacionamentos de confiança com os clientes.
• Em ambos os casos, o fundamental é investir na construção da marca da empresa, ao invés de características funcionais dos produtos ou serviços.
AULA 7
As megaempresas dominarão o grande varejo graçasao seu poder de presença na mídia e de otimização do processo de compra e venda. Já é possível encontrar lojas de eletrodomésticos competindo com suas filiais online e, geralmente, perdem em preço para estas. Às vezes as pessoas ficam constrangidas ao confrontar o preço que veem na Internet com o que o vendedor está oferecendo na loja, pois não é possível competir com a mesma bandeira no mundo virtual.
É o segmento que praticamente inaugurou o comércio eletrônico e continuará crescendo.
Eles não dependem de entrega, como software e, mais recentemente, música e vídeo, e tendem a crescer e a se pulverizar cada vez mais, pois qualquer produtor é capaz de vender seu próprio software, música ou vídeo sem necessitar de uma grande estrutura de atendimento.
O processo pode ser totalmente automatizado como se o meio eletrônico se transformasse em milhares de máquinas de vender iguais às de refrigerantes.
A empresa B2B e B2C
A principal diferença está na maneira de atendimento aos clientes, representando os fatores críticos de sucesso, tais como: desempenho e serviço oferecidos, aparência e impressão da loja virtual, propaganda e incentivos, seleção e valor para os clientes, atenção pessoal, segurança e confiabilidade.
Na tecnologia B2C, o primeiro case de sucesso foi com a Amazon, a gigante americana do comércio varejista.
Hoje em dia, já temos todas as grandes redes de lojas de varejo com forte atuação na internet e também as redes dos hipermercados.
Atualmente, não só as lojas de produto (qualquer que seja o porte: pequena, média e grande) mas também as de serviço têm na internet um ponto de venda obrigatório e, muitas vezes, o mais rentável.
A Perdigão é um exemplo de case de sucesso, quando o assunto é negócios na Internet. Utiliza tanto os canais de distribuição Business-to-Business (B2B) quanto os Business-to-Consumer (B2C) e considera os clientes empresariais e os consumidores finais de seus produtos como grupos distintos de clientes.
Com o objetivo de aprofundar e valorizar seus relacionamentos com esses grupos de clientes, a Perdigão investe continuamente na otimização de sua rede de distribuição a partir da tecnologia de informação.
Requisitos de uma loja virtual
Com a globalização, pessoas de diferentes partes do mundo precisam trabalhar em conjunto em diversos projetos. Isso, aliado às dificuldades cada vez maiores de locomoção em grandes centros, faz com que as empresas busquem uma nova organização que permita aos funcionários trabalharem juntos sem a necessidade de locomoção.
E-marketplaces
Também chamado de e-hubs (e-concentradores), proporcionam mercado digital baseado na tecnologia de Internet para muitos compradores e vendedores diferentes, conforme pode ser vislumbrado pela figura ao lado.
Os B2B e-marketplaces são locais virtuais de intermediação entre muitos compradores e muitos vendedores, com elevada sofisticação tecnológica e que fornecem serviços de suporte às transações comerciais online.
Um e-marketplace, em essência, emula um mercado tradicional, existente em muitas localidades, onde compradores e fornecedores se encontram para transacionar e colaborar.
AULA 8
O hardware e seu apoio ao Comércio Eletrônico
As empresas contemporâneas usam uma ampla variedade de equipamentos computacionais, softwares e recursos de comunicação somente para funcionar e resolver problemas organizacionais básicos.
Tais servidores podem ser individualizados (um para cada serviço) ou um mesmo servidor físico pode agrupar diferentes serviços (geralmente afins), dependendo da demanda e porte da empresa.
Esses equipamentos devem ser dotados de recursos que garantam a disponibilidade do serviço pelo período necessário, geralmente 365 dias por ano, 24h por dia.
Podem ser configurados com micro computadores, computadores de médio porte, como AS400 ou grande porte (mainframe).
Tais servidores geralmente são dotados de mais de um processador (máquinas multi processadas), de grande capacidade de memória (8Gb, 16Gb, 32Gb, 64 Gb), de placas controladoras e discos rígidos SCSI, de alta velocidade e performance, em RAID 5, placa mãe de alta performance, grande capacidade de memória cache, com característica hot swap, ou seja, permite que placas periféricas e memórias sejam trocadas e/ou acrescentadas com a máquina em funcionamento; fonte redundante (em caso de 1 queimar, a outra assume).
Atualmente, muitas empresas, no intuito de manter seus dados em total segurança, usam servidores de armazenamento de alta escalabilidade, para backup (cópia de segurança) de seus dados.
Cabe ressaltar que, em termos de hardware, o comércio eletrônico demanda fundamentalmente segurança não só à rede corporativa mas aos dados da empresa.
Em relação ao cliente, o usuário do e-commerce, a demanda por hardware não é tão exigente como quanto em relação a quem presta o serviço. Estações de trabalhos simples, notebooks, celulares com acesso sem fio (wireless) ou Palms, são suficientes.
O software aplicativo é um programa de computador que tem por objetivo o desempenho de tarefas de índole prática, como o trabalho em escritório ou empresarial.
Programas Aplicativos para Finalidades Gerais como navegadores de redes, correio eletrônico, processamento de texto, planilhas eletrônicas ou gerenciamento de banco de dados.
• Programas Aplicativos Específicos, como SAP (Sistema de Gestão Empresarial), gerenciamento de vendas, processamento de transações, comércio eletrônico, ciência, engenharia, educação e entretenimento.
O software de sistemas consiste em programas que gerenciam e apoiam operações de um sistema de computador e suas atividades de processamento e de gerenciamento de redes. Programas de Gerenciamento de Sistemas onde podemos encontrar os sistemas operacionais.
• Programas de Gerenciamento de Redes e Banco de Dados engloba utilitários para sistemas e monitores de desempenho e segurança.
• Programas de Desenvolvimento de Sistemas onde podemos encontrar os tradutores de linguagem de programação, os editores e as ferramentas de programação e as ferramentas CASE (pacotes de engenharia de software assistida por computador).
Dentro do contexto da internet, o HTML é a linguagem mais antiga e utilizada para o desenvolvimento de sites com páginas estáticas. Todo e qualquer browser tem a funcionalidade de interpretar e executar código HTML, permitindo a navegação em sites desenvolvidos com essa linguagem.
Outra linguagem bastante popular é o ASP que possibilita desenvolver aplicações que residam no servidor.
Comandos (instruções) em ASP são inseridos no código HTML, permitindo, por exemplo, a digitação de dados e a manipulação (consulta, inserção e exclusão) em bancos de dados.
PHP É outra linguagem bastante conhecida e muito usada para programação de aplicativos em servidores de serviços internet.
JAVA É outra linguagem mais recente, porém de grande poder de desenvolvimento que está sendo bastante usada.
São de extrema relevância, ainda, os sistemas gerenciadores de bancos de dados que mantém os dados organizados e armazenados em tabelas.
Os nomes de maior expressão são:
O gratuito MySql, o Oracle, o Microsoft SQL Server.
Formam a base de funcionamento de sistemas de comércio eletrônico, neles estão armazenados os produtos e serviços, as tabelas de preços, os pedidos realizados, os dados de entrega e faturamento de cada. Transação realizada online.
AULA 9
O primeiro entendimento importante para compreensão dos softwares que atuam no contexto da internet é a sua divisão, conforme local em que executam.
Eles são divididos em: softwares frontend e softwares de background.
Softwares frontend.
São os softwares executados pelo usuário, ou pelo cliente. São executados pelo navegador (ou browser).
Softwares de background.
www
São os softwares que são executados por quem provê o serviço da internet, ou seja, pelo servidor (equipamento ou conjunto de equipamentos que provem o serviço).
Uma página da Web (Webpage, ou site, ou Website) é uma fonte de informações que é adequada à World WideWeb e que pode ser acessada por um navegador Web (ou browser). Isso quer dizer que ela é um documento feito para atender aos requisitos da rede mundial de computadores e capaz de ser visualizada a partir de um programa específico para esse fim.
http:
As páginas Web ou estão localizadas em um computador local ou em um remoto e são disponibilizadas através de um servidor Web. O acesso a elas pode ser restringido a redes locais, apenas ao próprio computador ou, ainda, elas podem ser publicadas na Internet.
A requisição e o acesso às páginas Web é feito através do protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol, ou Protocolo de transferência de hipertexto).
Java
Java é uma linguagem de programação (desenvolvida por uma pequena equipe de pessoas na Sun Microsystems) que, inicialmente, foi criada com o objetivo de integrar equipamentos eletrodomésticos, mas que tornou-se popular por seu uso na internet.
Hoje em dia, vemos aplicações escritas em Java rodando em navegadores Web, mainframe, celulares, palmtops e em sistemas operacionais. É uma referência em linguagem de programação no contexto de desenvolvimento de software.
As principais características da linguagem Java são:
Concebida para desenvolver software orientado ao objetivo. Assim, implementa todas as características e funcionalidades da orientação ao objeto, tais como: conceito de classe, herança e todos os tipos de polimorfismo.
Portabilidade, ou seja, devido a sua concepção, Java permite que uma aplicação desenvolvida em ambiente Linux, por exemplo, possa ser executada em máquinas com ambiente Windows.
Tal portabilidade pode ser não só no sistema operacional, mas também em diferentes plataformas de hardware.
Tal característica foi a que possibilitou o seu rápido crescimento, com a expansão da internet, pois sabe-se que, no ambiente Web, há uma diversidade de equipamentos e sistemas operacionais atuando como servidores.
A tão falada portabilidade conseguida pela linguagem Java para as aplicações que nela forem escritas deve-se ao fato de que o compilador Java não gera instruções específicas a uma plataforma (conjunto de tecnologias de hardware e sistema operacional), mas um programa em um código intermediário, denominado bytecode, que pode ser descrito como uma linguagem de máquina destinada a um processador virtual (que não existe fisicamente).
Uma vez que os programa Java são transmitidos como bytecodes, eles podem rodar em qualquer computador sem necessitar de uma nova compilação, independentemente da plataforma na qual ele será executado. Programas Java sempre são carregados no computador cliente e nele executado.
Softwares para integração empresarial
As tecnologias surgidas com a internet crescem numa velocidade incrível, pois as empresas estão maravilhadas com as possibilidades de integração entre matriz e filiais, clientes, parceiros e fornecedores. Com isso, as redes corporativas das empresas passam a incorporar a estrutura da internet e surge a necessidade de integração das aplicações das corporações, num ambiente distribuído.
Para integrar os diversos softwares neste contexto, surgiram modelos de componentes, chamados middleware.
Middleware : O middleware é a camada de software que fornece o suporte às interações entre as diferentes partes das aplicações distribuídas, utilizando uma infraestrutura de computação e comunicação.
CORBA: Common Object Request Broker Architecture: do consórcio OMG (ObjectManagement Group).
Java/RMI: Java Remote Method Invocation da Sun Microsystems.
DCOM: Distributed Component Object Model que é a extensão do COM (Component Object Model) da Microsoft.
Serviços Web e arquitetura orientada a serviços
Um Web Service compreende a disponibilização de um serviço, pela internet, que utilize o sistema de mensagens padrão XML, e que não está ligado a nenhum sistema operacional ou linguagem de programação (interoperabilidade). Podemos conceituar os Web Services como um tipo de arquitetura funcionando através de protocolos abertos (HTTP e SOAP) e respondendo requisições HTTP vindas de qualquer ponto e plataforma conectada na internet.
Web Services é a tecnologia ideal para comunicação entre sistemas, sendo muito usada em aplicações B2B.
A comunicação entre os sistemas é padronizada, independente de plataforma e de linguagem de programação.
Por exemplo, um sistema de reserva de passagens aéreas feito em Java, rodando em um servidor Linux, pode acessar, facilmente, um serviço de reserva de hotel desenvolvido em .Net e que rode em um servidor Microsoft.
A figura abaixo ilustra as mensagens trocadas entre cliente e servidor sob o protocolo SOAP.
Existem duas aplicações se comunicando: um Client Wrapper e um Server Wrapper que estão disponibilizando a transparência para as aplicações.
Entre eles, só trafega XML, seguindo o protocolo SOAP sobre HTTP.
O XML (eXtensible Markup Language) é uma linguagem de computador que contém informações estruturais com a finalidade de descrever essas informações. Ela representa um aperfeiçoamento da abordagem da HTML (HyperText Markup Language) e faz com que a World Wide Web seja um lugar melhor para atividades comerciais e aprendizado.
Atenção
SOAP é um protocolo para troca de informações estruturadas em ambiente distribuído e descentralizado. Permite que dois programas se comuniquem (integração) via internet.
Veja, abaixo, um exemplo do arquivo de dados utilizando XML:
Nesse exemplo é possível observar que o arquivo “arquivo_estrutura.xsd” descreve o tipo de dado que cada campo deve conter.
Por exemplo, o software conseguirá identificar que o campo “nome” representa o nome do funcionário e que este é formado por caracteres alfanuméricos.
Com essa informação, é possível validar o elemento correspondente no arquivo de dados. A linguagem XML permite, sob certas regras, que elementos identificadores sejam criados.
Portanto, softwares podem usar esses elementos de várias formas, desde que o significado de cada elemento identificador e as regras associadas sejam conhecidos.
AULA 10.
Atenção
Em uma pesquisa feita pela Standish Group, CHAOS Report, em 1998 identificou-se que “26% dos projetos de software são bem sucedidos”. Significa que 74% fracassam! Apesar dos esforços em melhorar este percentual, a situação não mudou muito desde então.
Pontos positivos
Não devem restringir-se apenas à otimização de recursos (tempo e custo, principalmente).
• O sucesso do SI precisa ser medido pela eficácia da TI em apoiar as estratégias, processos, estrutura e cultura da organização tendo em vista a geração de valor para o cliente.
Pontos de Atenção
Permitem o redesenho de processos, visando a diminuição de custo.
• Viabilizam o oferecimento de novos produtos e serviços (uso estratégico de sistemas de informação, como Amazon, supermercado Delivery etc.).
O uso da TI nos negócios impacta sobremaneira a sociedade, podendo trazer consequências positivas e negativas.
Portanto, em meio à busca por vantagem competitiva, tem surgido uma crise permeada de perguntas sobre o comportamento das organizações na revolução da informação.
Os gestores de TI, que detém o poder de influenciar vidas, têm um papel fundamental nessa discussão.
O uso das informações tem sido feito com ética?
• No desenvolvimento dos sistemas, temos respeitado princípios éticos?
• Como desenvolver um sistema com ética profissional?
• Deve o chefe monitorar eletronicamente as atividades dos seus coordenados?
• Os funcionários têm o direito de utilizar a estrutura de informática da empresa para atividades particulares?
• Os funcionários podem fazer cópias de softwares, instalando-os em computadores particulares ou em outras organizações?
• É correto que os chefes acessem os registros eletrônicos ou os arquivos das estações de trabalho de seus funcionários?
• Quais os limites para a utilização de um banco de dados de clientes? As equipes de TI possuem acesso privilegiado a informações, equipamentos e até mesmo senhas. Atuam na correção, na contingência e na proteção contra vulnerabilidades.Por isso, é fundamental que tenham regras próprias para reger sua atuação, com termo de responsabilidade específico, de confidencialidade e, se houver desenvolvimento interno, termo de cessão.
Tudo isso, em seu nível mais estratégico, deve ser amarrado pelo Código de Ética e Conduta Profissional de TI.
As dimensões éticas da TI
TI e o emprego: Algumas atividades meramente manuais, que antes eram realizadas por pessoas, foram reformuladas e ganharam dimensões de automação, provocando demissões. O setor bancário é forte exemplo, considerando o investimento em tecnologia feito pelos bancos. Em outros casos, a inserção de computadores no ambiente de trabalho demandou habilidades específicas no manuseio do mesmo. Quem não se inseriu no contexto também perdeu o emprego.
TI e a individualidade.
Os sistemas de informação, inegavelmente, ao automatizarem determinadas tarefas, enfraquecem as relações humanas e também limitam a individualidade e a criatividade das pessoas. Muitos sentem-se perdendo a identidade. Os sistemas costumam ser rígidos e não permitem flexibilidade ao ser humano, restringindo sua liberdade. Devido, porém, à importância que as equipes de TI vem dando ao desenvolvimento de uma boa interface do software e às preocupações com o conforto do usuário - através do desenvolvimento de produtos ergonômicos, interfaces flexíveis e voltadas aos grupos de trabalho -, os aspectos negativos referentes à individualidade tendem a diminuir. O indivíduo passa a interagir com a tecnologia em suas atividades de trabalho e, também, de lazer.
TI E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Embora cause, muitas vezes, desemprego, como já exemplificado anteriormente, a inserção da tecnologia nos negócios eleva a qualidade das condições de trabalho. Com a automação das atividades rotineiras e mecânicas, surgem novas oportunidades em atribuições de nível mais alto, que exigem habilidades específicas.
TI E A PRIVACIDADE
O aumento no uso de e-mails levanta a questão da privacidade. Vocês ainda se lembram das cartas? Cartas são fechadas, mas não as mensagens de e-mail em geral. Muitas empresas monitoram os e-mails de seus funcionários; isso levanta a questão da invasão de privacidade. Outras questões em aberto são o uso de e-mail no trabalho com fins particulares e o envio de material não relacionado ao trabalho. Mas as empresas podem monitorar e-mails de cunho erótico ou de ameaça a suas instalações?

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