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RESPONSABILIDADE CIVIL - EXERCÍCIOS

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1a Questão (Ref.: 110322)
	Pontos: 0,7  / 1,0
	Joana e João da Silva moveram ação de indenização por dano moral contra em face do Estado do Rio de Janeiro porque dois servidores estaduais, José da Silva e Aroldo dos Santos, assinaram, divulgaram e promoveram distribuição de aviso de suspeita de caso de AIDS no Município do Rio das Pedras, indicando o nome do filho dos autores, Antônio da Silva, como sendo portador de tal doença. Sustentam que o mencionado aviso, além de violar o direito à intimidade e à vida privada de Antônio, debilitou ainda mais o seu estado de saúde, apressando a sua morte, ocorrida poucos meses depois da divulgação. Em contestação o Estado alega não terem os autores, pais de Antônio, legitimidade para pleitearem a indenização porque o dano moral, por se tratar de direito personalíssimo, é intransmissível, desaparece com o próprio indivíduo, impossibilitado a transmissibilidade sucessória e o exercício da ação indenizatória por via sub-rogatória. Diante do caso concreto, aborde a possibilidade de os pais de Antônio obterem a reparação civil pelos danos causados ao seu filho.
		
	
Resposta: Não, o direito a moral não é intransmissível, da mesma forma que um nascituro é ofendido e a mãe pode ajuizar uma causa pedindo danos morais sobre o lesado, o pai após a morte do filho também pode exigir dano moral, pois existe dano moral pós morte e quem está vivo e pode defende-lo, assim fará e será amparado pela lei.
	
Gabarito: O caso diz respeito à transmissibilidade do dano moral. A tese do réu de que a honra é direito personalíssimo, que se extingue com a morte, pelo que o dano moral não se transmite aos herdeiros, embora no passado prestigiada por alguns autores, hoje está ultrapassada pela doutrina e a jurisprudência. O que se extingue com a morte é a personalidade e não o dano consumado. O direito à indenização pelo dano moral é que se transmite e não o próprio dano moral. O dano, tanto o material como o moral, se consuma no momento em que o ato ilícito causa lesão no bem jurídico. Consumado o dano, este não se transmite, mas sim o direito à indenização dele decorrente, que tem natureza patrimonial. Esse é o sentido do art. 943 do C.Civil. REsp 324.886 PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. HERDEIROS. LEGITIMIDADE. 1. Os pais estão legitimados, por terem interesse jurídico, para acionarem o Estado na busca de indenização por danos morais, sofridos por seu filho, em razão de atos administrativos praticados por agentes públicos que deram publicidade ao fato de a vítima ser portadora do vírus do HIV. 2. Os autores, no caso, são herdeiros da vítima, pelo que exigem indenização pela dor (dano moral) sofrida, em vida, pelo filho já falecido, em virtude de publicação de edital, pelos agentes do Estado réu, referente à sua condição de portador do vírus 1-11V. 3. O direito que, na situação analisada, poderia ser reconhecido ao falecido, transmite-se, induvidosamente, aos seus pais. 4. A regra, em nossa ordem jurídica, impõe a transmissibilidade dos direitos personalíssimos, salvo vedação legal. 5. O direito de ação por dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores da vítima (RSTJ, vol. 71/183). 6. A perda de pessoa querida pode provocar duas espécies de dano: o material e o moral. 7. O herdeiro não sucede no sofrimento da vítima. Não seria razoável admitir-se que o sofrimento do ofendido se prolongasse ou se entendesse (deve ser estendesse) ao herdeiro e este, fazendo sua a dor do morto, demandasse o responsável, a fim de ser indenizado da dor alheia. Mas é irrecusável que o herdeiro sucede no direito de ação que o morto, quando ainda vivo, tinha contra o autor do dano. Se o sofrimento é algo entranhadamente pessoal, o direito de ação de indenização do dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite-se aos sucessores¿ (Leon Mazeaud, em magistério publicado no Recueil Critique Dalioz, 1943, pg. 46, citado por Mário Moacyr Porto, conforme referido no acórdão recorrido). 8. Recurso improvido.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 152378)
	Pontos: 0,4  / 1,0
	Policial militar, em período de folga, vivendo momento de desacerto sentimental com a mulher, com a qual mantinha relacionamento amoroso, sentindo-se desprezado por ela, utilizou da arma da corporação e contra ela desferiu vários tiros na tentativa de matá-la. Em um triste dia da história brasileira, ocorreu o episódio que passou a ser publicamente denominado de ¿Chacina de Vigário Geral¿. Conta-se que determinados policiais, para vingar a corporação pela morte de um companheiro de trabalho, resolvem matar vários bandidos suspeitos. Para isso, aguardam o término do horário de serviço e, numa operação não oficial, matam diversos moradores da favela que se encontravam num casebre, em culto religioso. Existe responsabilidade do Estado nos casos acima? Quais os fundamentos legais e doutrinários para embasar seu entendimento?
		
	
Resposta: Claro, pois, mesmo fora de serviço, eles estão sobre tutela do estado e responsabilidade, representando o estado e em um cargo de confiança, que por si, deveria passar segurança à população.
	
Gabarito: Em sede de responsabilidade civil do Estado, a única questão que ainda enseja alguma dificuldade é a que diz respeito à relação que deve existir entre o ato do agente e o serviço público. Terá esse ato que ser praticado durante o serviço ou bastará que seja em razão dele? De acordo com a essência de vários julgados, o mínimo necessário para determinar a responsabilidade do Estado é que o cargo tenha influído como causa ocasional do ato, ou que a condição de funcionário tenha sido a oportunidade para a prática do ato ilícito. Sempre que a condição de agente do Estado tiver contribuído de algum modo para a prática do ato danoso, ainda que simplesmente lhe proporcionando a oportunidade para o comportamento ilícito, responde o Estado pela obrigação ressarcitória. Não se faz mister, portanto, que o exercício da função constitua a causa eficiente do evento danoso; basta que ela ministre a ocasião para praticar-se o ato. A nota constante é a existência de uma relação entre a função pública exercida pelo agente e o fato gerador do dano. Em acórdão da relatoria do emitente Ministro Carlos Mario Velloso, no Recurso Extraordinário 160.401-SP, a Segunda Turma do STF assim se posicionou sobre a questão: ¿Constitucional. Administrativo. Responsabilidade Civil do Estado. CF, art. 37§ 6º. Agressão praticada por soldado, com a utilização de arma da corporação: incidência da responsabilidade objetiva do Estado, mesmo porque, não obstante fora do serviço, foi na condição de policial-militar que o soldado foi corrigir as pessoas. O que deve ficar assentado é que o preceito inscrito no art. 37, § 6º, da CF, não exige que o agente público tenha agido no exercício de suas funções, mas na qualidade de agente público¿ (RTJ 170/631).
		
	
	 3a Questão (Ref.: 830809)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
		
	 
	d) culpa.
	
	a)ação ou omissão voluntária
	 
	c) dano
	
	e) ato ilícito.
	
	b)nexo de causalidade
		
	
	 4a Questão (Ref.: 836204)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração:
		
	
	do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva
	 
	do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	 
	da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidadecivil objetiva.
	
	no âmbito das excludentes.
	
	do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
		
	
	 5a Questão (Ref.: 152534)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
		
	 
	Todas estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	 
	Somente a II e III estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 891121)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
		
	
	 7a Questão (Ref.: 1005813)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	(OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA.
		
	
	Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima.
	 
	O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em razão da tradição ocorrida em seu favor.
	
	O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da posse e do registro, respectivamente;
	 
	O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran.
	
	A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles.
		
	
	 8a Questão (Ref.: 832896)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque
		
	 
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
		
	
	 9a Questão (Ref.: 152560)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Nos casos de responsabilidade civil pelo fato da coisa é INCORRETO afirmar: I ¿ A responsabilidade civil será sempre subjetiva. II ¿ A responsabilidade civil será sempre objetiva. III ¿ As hipóteses de responsabilidade civil pelo fato da coisa se esgotam nas hipóteses trazidas pelo Código Civil. IV ¿ O Código Civil não esgota suas hipóteses, por isso, irá variar de acordo com o caso concreto.
		
	
	I e III estão incorretas.
	
	II está incorreta.
	
	I está incorreta.
	 
	I, II e III estão incorretas.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 152557)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sobre a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, assinale a alternativa correta:
		
	
	A responsabilidade dos profissionais liberais é objetiva, na medida em que estão caracterizados como fornecedores de serviço.
	 
	Consideram-se consumidores todas as vítimas do evento, mesmo que não tenham adquirido o produto ou serviço.
	
	O serviço será considerado defeituoso levando-se em conta apenas o modo de seu fornecimento e nunca a época em que foi colocado no mercado.
	
	O fabricante, o produtor, o construtor e o comerciante respondem solidariamente e objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de fabricação.
	 1.
	Ref.: 1080787
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	O abuso de direito acarreta:
		
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
		
	
	 2.
	Ref.: 860789
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
		
	
	Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
	
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
	 
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
		
	
	 3.
	Ref.: 979739
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	João trafegava em seu táxi em dia chuvoso por via intermunicipal, logo atrás de um Fusca, respeitada, porém, a distância de segurança imposta pelo Código Nacional de Trânsito. O Fusca, que trafegava com velocidade regular, reduziu a velocidade ao avistar animal na pista. João, que vinha atrás do Fusca não conseguiu reduzir em tempo, derrapando e se chocando com o último, em virtude do asfalto estar molhado. O Fusca teve a parte traseira danificada. De quem é a culpa?
		
	
	A culpa é da entidade que fiscaliza a referida via intermunicipal e não observou a presença de animal na pista.
	
	A culpa é do proprietário do animal que não o guardou como deveria.
	
	A chuva constitui caso fortuito/força maior, eximindo-se qualquer das partes de culpa.
	 
	A derrapagem em decorrência de chuva é evento previsível, sendo a culpa do taxista.
		
	
	 4.
	Ref.: 965489
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixodescrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
		
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
		
	
	 5.
	Ref.: 872717
	Pontos: 0,00  / 1,00
	
	Analise as proposições a seguir que dizem respeito à licitude do ato e à responsabilidade objetiva: I ¿ Segundo o entendimento do STJ a pessoa jurídica pode sofrer dano moral. II - A ilicitude dos atos jurídicos surge com a violação de direito alheio e a consequente configuração de dano a terceiro, não havendo possibilidade jurídica para responsabilização por ato ilícito no exercício de um direito por seu titular, ainda que excedendo os fins sociais propostos por este direito. III - a gravidade da culpa da vítima é irrelevante na fixação da indenização, importando apenas a extensão do dano. IV - Nos termos do Código Civil, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. E Marque a alternativa que contempla a(s) assertiva(s) corretas:
		
	 
	todas estão erradas.
	
	I e II
	
	II, III e IV;
	 
	I e IV;
	
	I, II e III
		
	
	 6.
	Ref.: 979749
	Pontos: 0,00  / 1,00
	
	João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis?
		
	
	Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo.
	 
	Não, pois estamos diante de caso fortuito.
	
	Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão.
	 
	Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912.
		
	
	 7.
	Ref.: 82429
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	(OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	
	A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima
	 
	Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida.
		
	
	 8.
	Ref.: 152560
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Nos casos de responsabilidade civil pelo fato da coisa é INCORRETO afirmar: I ¿ A responsabilidade civil será sempre subjetiva. II ¿ A responsabilidade civil será sempre objetiva. III ¿ As hipóteses de responsabilidade civil pelo fato da coisa se esgotam nas hipóteses trazidas pelo Código Civil. IV ¿ O Código Civil não esgota suas hipóteses, por isso, irá variar de acordo com o caso concreto.
		
	
	I está incorreta.
	 
	I, II e III estão incorretas.
	
	I e III estão incorretas.
	
	II está incorreta.
		
	
	 9.
	Ref.: 153116
	Pontos: 0,50  / 0,50
	
	João é atropelado pelo ônibus da Empresa X que avançou o sinal vermelho. João ingressa com uma ação contra a empresa. Qual a sua fundamentação:
		
	
	Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90.
	 
	Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88.
	
	Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90.
	
	Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88.
		
	
	 10.
	Ref.: 153122
	Pontos: 0,50  / 0,50
	
	É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral.
		
	
	Somente a II está correta.
	 
	Somente a I está correta.
	
	Nenhuma está correta.
	
	Somente a III está correta.
	
	1a Questão (Ref.:201703602973)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	 
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201703346832)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Nexo de Causalidade
	 
	Dano moral.
	
	Dano
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201703516996)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
		
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201703336413)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201703306081)Acerto: 1,0  / 1,0
	(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
		
	
	Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	 
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
	
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201703517005)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca
	
	No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201703318014)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A indenização por ato ilícito:
		
	
	só será devida quando ficar configurado dano material.
	
	não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito.
	
	Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente.
	
	Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral
	 
	será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201703306202)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X:
		
	 
	pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
	
	pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
	
	apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
	
	apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
	
	apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201703499201)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo
	
	Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados.
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201703603016)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	A Responsabilidade do Estado é objetiva, mas pode ser excluída, nos casos de:
		
	 
	força maior, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	
	somente por força maior a ato de terceiro;
	
	força maior, caso fortuito e culpa exclusiva da vítima.
	
	força maior, caso fortuito e ato de terceiro;
	 
	força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	
(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201703308529)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as entidades abaixo, aquela que não se submete á responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes (art. 37 § 6º CRFB), nessa qualidade, causem a terceiros.
		
	
	FUNASA ¿ Fundação Nacional de Saúde
	
	REDE GLOBO DE TELEVISÂO
	 
	CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
	
	TELEMAR/OI
	
	ANATEL ¿ Agência Nacional de Telecomunicação
	
	10a Questão (Ref.:201703306114)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil é CORRETO afirmar:
		
	 
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	 
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercerseu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	
	6a Questão (Ref.:201703112266)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	
	Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	2a Questão (Ref.:201703140102)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	 
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	1)Dúvida:
	Qual a distinção entre Responsabilidade Civil Contratual e Extracontratual?
	Resposta:
	Na responsabilidade civil contratual, como o próprio nome nos revela, pressupõe a existência de um contrato entre o agente causador do dano e à vítima, enquanto que na responsabilidade civil extracontratual o agente causador do dano não possui um vínculo contratual com a vítima, mas, detém vínculo considerado como legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever imposto pela lei, aquela, por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causa um dano material e/ou moral à vítima.
	2)Dúvida:
	Qual a diferença entre a responsabilidade civil contratual e a responsabilidade civil extracontratual.
	Resposta:
	Na primeira, como o próprio nome sugere, existe um vínculo contratual entre o autor do dano e a vítima. Tal contrato pode ser formal (escrito) e caso alguma cláusula não seja observada irá gerar o dever de reparação. Já no contrato informal não há a forma escrita, porém, existe relação contratual. Temos como exemplo o contrato de transporte público. Na responsabilidade civil extracontratual não existe qualquer vínculo entre o autor do dano e a vítima. Por exemplo: o motorista de um carro avança o sinal e atropela uma pessoa. Não há qualquer vínculo entre as partes envolvidas. Dessa forma, pode-se classificar a responsabilidade civil em contratual e extracontratual.
	3)Dúvida:
	QUAL A DIFERENÇA ENTRE RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA?
	Resposta:
	A responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do agente causador do dano. Desta forma, a obrigação de indenizar e o direito de ser indenizado surgem apenas se comprovado o dolo ou a culpa do agente causador do dano. Para ser indenizada, a vítima deverá comprovar a existência destes elementos, o dolo ou a culpa, caso contrário não receberá nenhum tipo de indenização. 
A responsabilidade objetiva não depende da comprovação do dolo ou da culpa do agente causador do dano, apenas do nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado à vítima, ou seja, mesmo que o agente causador não tenha agido com dolo ou culpa, deverá indenizar a vítima.
	4)Dúvida:
	O que é Nexo Causal?
	Resposta:
	A rigor, pode-se compreender como nexo causal:O vínculo existente entre a conduta do agente causador do dano e o resultado danoso por ela produzido à vítima.
	5)Dúvida:
	O que caracteriza a Teoria da Causalidade Adequada?
	Resposta:
	A responsabilidade civil, em regra geral, necessita, para ser caracterizada, de três elementos: conduta do agente, nexo causal e dano. O nexo causal é o vínculo, a ligação ou relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado. O nexo causal é aquilo que garante a imputação objetiva do dano à conduta de alguém. No Brasil, adota-se, nesse aspecto, a Teoria da Causalidade Adequada (causa direta e imediata, causa eficiente, causa necessária), responsável por identificar qual a causa adequada (de acordo com o curso normal das coisas e a experiência comum da vida) que se mostra mais idônea para gerar o evento danoso.
	6)Dúvida:
	O que significa tu quoque?
	Resposta:
	É um termo latim equivalente em português a você também. PRESSUPÕE que quem descumpriu uma normal legal/contratual, não pode exigir que o outro a cumpra.
	7)Dúvida:
	O que significa a culpa em sentido amplo (ou lato sensu).
	Resposta:
	A culpa em sentido amplo é gênero que se divide em: dolo e culpa em sentido estrito. O dolo consiste na vontade voluntária com resultado voluntário, ou seja, o autor do dano quer causar o dano. Já a culpa em sentido estrito é aquela que apresenta os seguintes elementos: conduta voluntária com resultado involuntário, previsibilidade e a falta do dever de cuidado (imprudência, negligência e imperícia).
	8)Dúvida:
	Um prisioneiro do sistema penitenciário do Estado do Rio de Janeiro faleceu acometido de pneumonia. A viúva propõe ação indenizatória contra o Estado sob o fundamento de que a este cabia zelar pela integridade física do seu marido. Assiste-lhe razão? Resposta fundamentada.
	
Resposta:
	
No caso não se aplica o artigo 37, § 6º da C.Federal (responsabilidade objetiva do Estado) porque a pneumonia não foi causada pela atividade estatal (agentes do Estado). É caso de responsabilidade por omissão. O Estado só responderá se deixou de prestar ao prisioneiro os cuidados médicos devidos. Também não se pode falar em omissão específica porque não há prova de que o Estado teria criado, por sua omissão, situação propícia para a ocorrência da pneumonia, tal como ocorre no caso de morte de detento por ação de outro detento. No caso, o Estado só poderá ser responsabilizado por culpa (culpa anônima), se resultar provada a falta do serviço. Por exemplo, que tendo se manifestada a doença, o Estado se omitiu quanto ao atendimento médico necessário.
	9)Dúvida:
	Um menor de idade pode ser responsabilizado pelo dano causado a outrem?
	Resposta:
	O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes, cf. dispõe o art. 928 do Código Civil (Lei 10406/02).
	10)Dúvida:
	Podemos concluir que uma pessoa que venha a sofrer um dano que lhe cause sofrimentos e tristezas, necessariamente está relacionado a danos morais?
	Resposta:
	Necessariamente o dano moral não precisa estar vinculado a alguma reação psíquica da vítima. Pode haver ofensa à dignidade da pessoa sem dor, vexame, sofrimento, assim como pode haver dor, vexame e sofrimento sem violação da dignidade. Estas podem ser consequências e não causas. O dano moral é muitomais do que isso, é violação à intimidade, a vida privativa, à honra, à imagem. E qualquer agressão a estes postulados caracteriza-se como dano moral, passível de compensação indenizatória.
	11)Dúvida:
	O conceito de DANO no Direito circunscreve-se à afetação do patrimônio ou também pode recair sobre bens imateriais?
	Resposta:
	Na área do Direito, o dano é um prejuízo que sofre uma pessoa ou o seu patrimônio por ato de outrem. O dano, portanto, supõe uma afetação nos direitos, bens ou interesses de um indivíduo como consequência da ação ou omissão de outro. O DANO MORAL ocorre quando há violação de algum direito da personalidade. Trata-se da proteção de bens imateriais, previstos no Código Civil especificamente do art. 11 ao art. 21. O DANO MATERIAL, por outro lado, relaciona-se ao dano sobre o patrimônio e se divide em DANO EMERGENTE (aquilo que efetivamente foi perdido; o dano propriamente dito) e LUCRO CESSANTE (aquilo que razoavelmente se deixou de lucrar). Pelo que explicamos, o DANO não é observado apenas na esfera patrimonial, como acreditam alguns sustentados pelo senso comum.
	12)Dúvida:
	Como ocorre a causalidade por omissão?
	Resposta:
	A omissão, da mesma forma, que a ação integra a conduta humana, sendo o elemento principal do ato ilícito causador da responsabilidade, em qualquer das suas espécies:penal,civil,administrativa e tributária. O direito muitas vezes nos impõe um dever de agir, que caso seja omitido, violará um dever jurídico, além de potencialmente, deixar de impedir a ocorrência de um resultado. De sorte que, a omissão transgride um comportamento ativo (um facere), por isso, é dito que a omissão só tem relevância jurídica quando o direito impõe um dever de agir, ou seja, um dever de praticar um ato para impedir um resultado danoso.
	13)Dúvida:
	O que é supressio?
	Resposta:
	É a extinção de um direito pelo seu não exercício. Dica: Associe a SUPRESSÃO.
	14)Dúvida:
	O que significa venire contra factum proprium?
	Resposta:
	Significa vir contra um fato próprio. Ou seja, não é razoável que uma pessoa pratique determinado ato ou conjunto de atos e, em seguida, adote uma conduta diametralmente oposta, ou seja é VEDADO O COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO.
	15)Dúvida:
	Antônio, de bicicleta, para escapar de um tiroteio corre em direção a um local para se abrigar. Transtornado, sobe em uma calçada e acaba atropelando uma senhora bem idosa, causando-lhe sérios ferimentos. Neste caso, houve algum ato ilícito ou cabe algum tipo de reparação ou indenização?
	Resposta:
	Segundo o Código Civil, em seu inciso II do artigo 188, Antônio não cometeu ato ilícito, já que a lesão causada a vítima foi em razão de evitar um perigo iminente. Embora a lei declare que o ato não foi ilícito, por ter sido praticado em estado de necessidade, não libera Antônio de reparar os danos causados à vítima. Juntamente com o artigo 929, do mesmo diploma legal, vamos encontrar a base jurídica de que se a vítima não foi culpada do evento terá direito de ser indenizada.
	16)Dúvida:
	Pode haver solidariedade no dever de indenizar? Quando? Explique.
	Resposta:
	Se a ofensa tiver mais de um autor todos responderão solidariamente pela reparação (art. 942, CC). Ou seja, o titular de uma ação pode propô-la contra um ou contra todos os responsáveis pelo ato ao mesmo tempo. Além disso, no caso de solidariedade, aquele que pagar a indenização terá direito de regresso contra os demais codevedores, para reaver o que desembolsou. Acrescente-se que o dever de reparar o dano é transmissível aos herdeiros.
	
	1a Questão (Ref.:201604295975)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
		
	 
	Fato de terceiro
	
	Ato ilícito
	
	Nexo causal
	
	Dano
	
	Culpa
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201604546818)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
		
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	
	n.d.a.
	 
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201604460852)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
		
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201604280269)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201603541681)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
		
	
	conditio sine qua non
	 
	do risco
	
	equivalência dos antecedentes
	 
	causalidade adequada
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201604096525)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que:
		
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária.
	 
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201604510087)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre dano moral, é correto afirmar:
		
	
	A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos.
	 
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidênciade imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
	
	O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica.
	
	Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro.
	
	O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201604354637)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
		
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201604252385)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as entidades abaixo, aquela que não se submete á responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes (art. 37 § 6º CRFB), nessa qualidade, causem a terceiros.
		
	 
	CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
	
	REDE GLOBO DE TELEVISÂO
	
	FUNASA ¿ Fundação Nacional de Saúde
	
	ANATEL ¿ Agência Nacional de Telecomunicação
	
	TELEMAR/OI
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201604546831)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente:
		
	
	é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular;
	
	nenhum das alternativas está correta;
	 
	é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular;
	 
	é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa;
	
	é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal da lei;
	
	1a Questão (Ref.:201604546829)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	 
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201604083958)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	Nenhuma das alternativas.
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201604464468)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
		
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201604158774)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201604096525)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que:
		
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson.
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201604460861)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca
	
	No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulaçãode pedidos.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201604295944)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre o dano moral, é correto afirmar:
		
	
	Pessoa jurídica não sofre dano moral.
	
	Lucros cessantes são uma espécie de dano moral.
	
	Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva.
	 
	Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.
	
	Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201604052821)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. Neste caso, poderá pleitear
		
	
	indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir.
	
	apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem danos morais.
	
	apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa recíproca.
	 
	indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201604591162)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o):
		
	
	regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano.
	 
	noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano.
	
	conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão.
	
	princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido
	
	noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201604164782)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-RO; Prova: Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico). Em decorrência de uma falha de informação, foi publicada matéria inverídica em periódico do grupo de publicidade O MOMENTO S/A, a respeito da escola de ensino médio EDUCANTE LTDA, sobre hipóteses de tráfico de entorpecentes no estabelecimento de ensino, envolvendo professores, funcionários e alunos da escola. Ajuizada ação de responsabilidade civil pela entidade de ensino, é CORRETO afirmar que:
		
	
	não é viável o êxito na condenação por qualquer indenização, em virtude da liberdade de imprensa.
	
	é viável o êxito na condenação de indenização apenas por danos morais;
	
	é viável o êxito na condenação de indenização apenas por danos materiais;
	 
	é viável o êxito na condenação de indenização por danos materiais e morais;
	
	não é viável o êxito na condenação por qualquer indenização, por se tratar de escola;
	
	5a Questão (Ref.:201604170550)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
		
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	 
	Motivo de força maior.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201604469945)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
		
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201604060295)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201604510087)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre dano moral, é correto afirmar:
		
	
	O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988.
	
	O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica.
	
	Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro.
	
	A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos.
	 
	A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201603996425)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	(Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de responsabilidadecivil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios suficientes para fazê-lo.
	
	A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas na seara penal.
	
	O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura da sucessão por morte.
	 
	A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva.
	
	O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201604052816)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a responsabilidade civil é
		
	 
	subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano
	
	objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa.
	
	tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos fornecedores de produtos e serviços.
	
	é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, negligência ou imperícia.
	
	sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e dano.
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Acerca da ANATEL assinale a opção correta:
		
	
	A ANATEL tem independência administrativa e financeira
	
	A ANATEL tem a capacidade de expedir normas operacionais e de serviço, como forma de regulamentar a atividade econômica fiscalizada
	 
	Realizadas as reclamações, processos administrativos são instaurados e, dependendo do caso, a empresa poderá ser multada ou sofrer sanções administrativas
	
	a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), criada em 1997, promove o desenvolvimento das telecomunicações no país
	 
	Para o melhor entendimento, a ANATEL não está subordinada a nenhum órgão de governo
	
Explicação:
A criação da Anatel fez parte do processo de reformulação das telecomunicações brasileiras iniciado com a promulgação da Emenda Constitucional 8/1995, que eliminou a exclusividade na exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionário estatal, permitindo a privatização e introduzindo o regime de competição. O Estado passava da função de provedor para a de regulador dos serviços.
De acordo com o planejamento estratégico da Anatel para o período 2015 a 2024, sua missão é "regular o setor de telecomunicações para contribuir com o desenvolvimento do Brasil."
A Agência é uma autarquia administrativamente independente, financeiramente autônoma, não subordinada hierarquicamente a nenhum órgão de governo. Última instância administrativa, as decisões da Anatel só podem ser contestadas judicialmente. As normas elaboradas pela Agência são antes submetidas a consulta pública, seus atos são acompanhados por exposição formal de motivos que os justifiquem. 
	
	 
	Ref.: 201606289881
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Desta forma elas criam parâmetros para a prestaçãodos serviços de telecomunicações. Diante disso indaga-se são funções das agências reguladoras que visam impedir ou minimizar danos aos consumidores e s consequentes ações de responsabilidade civil, EXCETO:
		
	
	Elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado e a fiscalização dessas normas
	
	 Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados
 
	
	Defesa de direitos do consumidor
	
	Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência
	 
	definição do valor do dano depois de que ele é verificado
	
Explicação:
O equívoco da questão está no falto da Agência Reguladora não se responsável pela verificação e quantificação do dano, esta função é do judiciário
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: 
Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, moradores e educandos. 
A responsabilidade civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. 
Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em
		
	
	I e II.
	
	II.
	 
	II e III.
	
	I.
	 
	I e III.
	
Explicação:
Existe independência entre as esferas, por exemplo: o autor do dano pode ser absolvido na esfera criminal e mesmo assim ter o dever de indenizar na esfera cível.
	
	 
	Ref.: 201606305511
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(FUMARC/2016/CEMIG) - A organização e a exploração dos serviços de telecomunicações competem:
		
	
	Aos Territórios.
	
	Aos Estados.
	 
	À União.
	
	Aos Municípios.
	
	Ao Distrito Federal.
	
Explicação:
A Emenda Constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995, que altera a Constituição brasileira no tocante à competência para a exploração de serviços de telecomunicações, tem o seguinte teor: "Art. lI!. O inciso Xl e a alínea "a" do inciso XIl do artigo 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;" Art. 21!. É vedada a adoção de medida provisória para regulamentar o disposto no inciso Xl do artigo 21 com a redação dada por esta emenda constitucional." A leitura desta Emenda Constitucional evidencia, desde logo, que a exclusividade conferida à União para explorar todo e qualquer serviço de telecomunicações continua a existir.
Prevê a Emenda Constitucional  que explorar serviços públicos essenciais (dentre os quais os telefônicos, telegráficos e de transmissão de dados) deixou de ser matéria constitucional. Agora, estes serviços, como quaisquer outros, poderão continuar a ser explorados pela União, mas também poderão ser delegados à iniciativa privada, mediante concessões, permissões ou autorizações. A Emenda Constitucional poderia dizer apenas isto, repetindo a redação que fora adotada pela Constituição de 1967 e mantida pelo texto de 1969, verbis: "Art. se. Compete à União: xv - explorar, diretamente ou mediante autorização ou concessão: a) os serviços de telecomunicações."
	
	 
	Ref.: 201606289889
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	À ANATEL compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, com especial atenção a alguns itens, EXCETO:
		
	
	reprimir infrações dos direitos dos usuários;implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
	
	expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
	 
	compor apenas judiciamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;
	
	celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
	
Explicação:
A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências da ANATEL, a saber:
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:
I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
X - expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;
XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando sanções;
XII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
XIII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;
XV - realizar busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência;
XVI - deliberar na esfera administrativa quanto à interpretação da legislação de telecomunicações e sobre os casos omissos;
XVII - compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;
XVIII - reprimir infrações dos direitos dos usuários;
XIX - exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os contratos de serviço de comunicação multimídia devem conter, EXCETO:
		
	
	 a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em caso de solicitações ou reclamações;
 
	
	os direitos e deveres dos Assinantes e os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante;
 
	
	a descrição do seu objeto, dos direitos e obrigações da Prestadora
	 
	 a descrição do impedimento de contestação de débitos, pois os débitos sempre devem ser integramente pagos;
 
	 
	
 as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante;
 
	
Explicação:
Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM 
Art. 39. Deve constar do contrato de prestação do serviço com o Assinante:
I - a descrição do seu objeto;
II - os direitos e obrigações da Prestadora, constantes do Capítulo III deste Título;
III - os direitos e deveres dos Assinantes, constantes do Capítulo V deste Título;
IV - os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante;
V - a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em caso de solicitações ou reclamações;
VI - o número do Centro de Atendimento da Prestadora, a indicação dos endereços para atendimento por correspondência e por meio eletrônico, e os endereços dos Setores de Atendimento da Prestadora, quando existirem, ou a indicação de como o Assinante pode obtê-los;
VII - as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante;
VIII - a descrição do procedimento de contestação de débitos;
IX - os critérios para reajuste de preços, cuja periodicidade não pode ser inferior a doze meses, a menos que a lei venha regular a matéria de modo diverso;
X - os prazos para instalação e reparo. 
	
	 
	Ref.: 201606212852
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. Além disso, devem garantir a participação do consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado. Elas são criadas por leis e, entre as principais funções de uma agência reguladora, estão, exceto:
		
	
	Fiscalização das normas disciplinadoras
	 
	Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência
	
	Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados
	
	Defesa dos direitos do consumidor
	 
	Elaboração de leis gerais para o setor regulado
	
Explicação:
Tem por objetivo elaborar as leis gerais.
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Com relação à mora é incorreto afirmar:
		
	
	na mora ex persona é indispensável a notificação do devedor;
	 
	a mora será sempre do devedor;
	
	é o retardamento no cumprimento de uma obrigação persistindo, todavia, a possibilidade de cumpri-la;
	
	o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a força maior se estes ocorrerem durante o atraso.
	
	a mora ex re ocorre quando a obrigação é positiva, líquida e tem termo certo para o cumprimento;
	
Explicação:
A mora é o atraso no cumprimento de alguma obrigação, desta forma pode recair sobre o credor ou o devedor, pois a ambos assiste obrigações ainda que diversas entre si.
	5a Questão
	
	
	
	É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral.
		
	
	Somente a II está correta.
	 
	Somente a I está correta.
	
	Nenhuma está correta.
	
	Somente a III está correta.
	
Explicação:
Responsabilidade civil do transportador.
Responsabilidade contratual.
		1.
		(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
	
	
	
	 
	O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta
	
	
	No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes.
	
	
	Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
	
	 
	O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
	Ref.: 201606298207
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(Procurador da República/24º  concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, NELES FIGURANDO INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É:
		
	
	 é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução.
	
	   trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII)
	
	de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	 
	 de 5 (cinco) anos
	
	de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	
Explicação:
 A pretensão de cobrança

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