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Impresso no Brasil – Printed in Brazil
Direitos exclusivos para o Brasil na língua portuguesa
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EDITORA FORENSE LTDA.
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O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível (art. 102 da Lei n. 9.610, de
19.02.1998).
Quem vender, expuser à venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será
solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior (art. 104 da Lei n. 9.610/98).
1ª edição – 1989
52ª edição – 2019
Capa: Danilo Oliveira
Produção digital: Geethik
Fechamento desta edição: 01.10.2018
CIP – BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE.
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.
T355c
Theodoro Júnior, Humberto
Curso de Direito Processual Civil, volume 3 / Humberto Theodoro Júnior. – 52. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-309-8367-3
1. Direito processual civil – Brasil. I. Título.
18-52690 CDU: 347.9(81)
Meri Gleice Rodrigues de Souza – Bibliotecária CRB-7/6439
mailto:faleconosco@grupogen.com.br
http://www.grupogen.com.br
http://www.geethik.com
1.
(a)
(b)
(c)
(d)
2.
(a)
(b)
1.
(a)
(b)
2.
3.
4.
Este Curso encontra-se amoldado ao regime do Código de Processo Civil de 2015 (Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015), assim como ao texto da Lei nº 13.256, de 4 de fevereiro de 2016, da Lei nº 13.363, de 25 de novembro de 2016, e da Lei nº 13.465,
de 11 de julho de 2017, que alteraram o Novo Código.
A distribuição dos temas procurou, quanto possível, respeitar a adotada pelo novo diploma processual brasileiro. O plano da obra é o seguinte:
Volume I
Teoria geral do processo civil:
Parte geral do CPC;
Síntese da história do direito processual de origem românica;
Evolução do processo civil brasileiro;
Fontes, princípios e categorias básicas do direito processual civil.
Processo de conhecimento e procedimento comum.
Volume II
Procedimentos especiais:
Codificados (de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária);
De legislação extravagante.
Volume III
Execução forçada:
Cumprimento da sentença;
Execução dos títulos extrajudiciais.
Processos nos tribunais.
Recursos.
Direito intertemporal.
À medida que eram citados pela primeira vez os artigos do Código de 2015, foram feitas notas de correspondência com os dispositivos do Código anterior.
O Código de Processo Civil de 1973 foi identificado, na maioria das vezes, pela sigla CPC/1973; e o atual, pela abreviatura NCPC ou pelo título resumido de Novo Código. Os artigos citados sem explicitação de fonte referem-se, quase sempre, ao Novo
Código de Processo Civil, podendo, algumas vezes, referir-se a outra lei antes mencionada no próprio parágrafo do texto em que a remissão se deu.
Em linhas gerais, o novo Curso se empenha em ressaltar a constitucionalização do processo, levada a cabo pelo moderno Estado Democrático de Direito, no qual a meta perseguida é, antes de tudo, a efetividade da tutela jurisdicional e a presteza de sua
promoção pelo Poder Judiciário. Valoriza-se, sempre, o processo justo, em função muito mais da observância de seus princípios fundamentais do que da simples subserviência às regras procedimentais da lei comum. A forma, naturalmente, continua
significativa, mas sua real relevância só se mantém enquanto garantia das normas fundamentais presentes na ordem constitucional, a que se vincula o devido processo legal. Daí a importância, constantemente ressaltada, de que o aprendizado e a aplicação da
nova lei processual se façam, com predominância, segundo o viés do acesso à justiça assegurado pela Constituição.
Material complementar encontra-se disponível aos professores no site da Editora. As informações de acesso estão na orelha do livro.
O Autor
§ 1º
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
§ 2º
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
§ 3º
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
§ 4º
36.
37.
38.
39.
§ 5º
40.
41.
42.
43.
44.
45.
§ 6º
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
52.1.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
§ 7º
63.
64.
65.
PROCESSO DE EXECUÇÃO, CUMPRIMENTO DA SENTENÇA E SISTEMA RECURSAL DO PROCESSO CIVIL
Parte I – As Vias de Execução do Novo Código de Processo Civil Brasileiro
Capítulo I – Panorama das Vias Executivas
A abolição da ação de execução de sentença
Introdução
O panorama da execução forçada no direito processual europeu contemporâneo
A história da execução forçada no direito antigo de origem românica
O reaparecimento da actio iudicati na história do direito moderno
A reação contemporânea contra o sistema de cumprimento da sentença por meio da actio iudicati
A história da eliminação da actio iudicati no campo das sentenças condenatórias no direito brasileiro
Algumas reações à abolição completa da actio iudicati
Observações conclusivas
Capítulo II – Cumprimento da Sentença no Novo Código de Processo Civil
Disposições gerais
Introdução
A noção de sentença condenatória perante as novas técnicas de cumprimento dos julgados
Cumprimento de sentença e contraditório
Necessidade de requerimento do exequente
Intimação do devedor
Legitimação ativa e passiva. Devedores solidários
Regras disciplinadoras do cumprimento das sentenças
A possibilidade de execução com base em sentença declaratória ou constitutiva
Tutela interdital como padrão
Cumprimento por iniciativa do devedor
Sucumbência
Sentença que decide relação jurídica sujeita a condição ou termo
Requisito do requerimento de cumprimento da sentença que decide relação jurídica sujeita a condição ou termo
Os títulos executivos judiciais
Enumeração legal
Medidas preparatórias especiais
Procedimento especial: sentença penal, sentença arbitral e sentença ou decisão interlocutória estrangeiras
Encerramento do cumprimento da sentença
Sentença condenatória civil
Sentença condenatória contra a Fazenda Pública
Nova visão dos efeitos da sentença declaratória
Ação declaratória e prescrição
Decisão homologatória de autocomposição
O formal e a certidão de partilha
Crédito de auxiliar da justiça
Sentença penal condenatória
Sentença arbitral
Decisão estrangeira
Particularidades de alguns títulos executivos judiciais
Condenações a prestações alternativas
Julgamento fracionado da lide
Decisões proferidas em procedimento de tutela provisória
Protesto da decisão judicial transitada em julgado
Competência
Juízo competente para o cumprimento da sentença
Regras legais sobre competência aplicáveis ao cumprimento da sentença
Competência opcional para o cumprimento da sentença
Competência para cumprimento da sentença arbitral
Competência para execução do efeito civil da sentença penal
Competência internacional
Defesa do devedor
Impugnação do executado
Extensão do sistema de impugnação ao cumprimento de sentença relativa a todas as modalidades de obrigação
Ausência de preclusão
Atos executivos posteriores aoprazo legal da impugnação
Natureza jurídica da impugnação
Enumeração legal dos temas abordáveis na impugnação ao cumprimento da sentença
O cumprimento da sentença e a prescrição
Um caso particular de prescrição
Impedimento ou suspeição do juiz
Executados com diferentes procuradores
Regra especial para a impugnação por excesso de execução, no tocante a obrigação de quantia certa
Efeito da impugnação
O problema da iliquidez da sentença
As decisões homologatórias de autocomposição e a defesa do executado
Procedimento da impugnação
Instrução probatória
Julgamento da impugnação
Coisa julgada
Capítulo III – Cumprimento da Sentença que Reconhece a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa
Noções introdutórias
Noção de obrigação por quantia certa
Cumprimento de sentença que reconhece o dever de pagar quantia
Requerimento do credor
66.
67.
§ 8º
68.
69.
70.
70.1.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
§ 9º
78.
79.
80.
81.
82.
83.
84.
85.
86.
87.
88.
§ 10.
89.
90.
91.
92.
93.
94.
§ 11.
95.
96.
97.
98.
99.
99.1.
99.2.
100.
101.
102.
103.
104.
105.
106.
107.
108.
108-A.
§ 12.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
§ 13.
115.
116.
117.
118.
119.
§ 14.
120.
121.
122.
123.
§ 15.
124.
125.
126.
127.
128.
129.
130.
131.
132.
133.
§ 16.
134.
135.
136.
137.
138.
139.
140.
141.
Intimação do devedor
Inexecutividade do fiador e outros coobrigados
Cumprimento definitivo da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa
Cabimento
Multa legal e honorários de advogado
Contagem do prazo para pagamento
Prazo de pagamento e litisconsórcio passivo
Penhora e avaliação
O procedimento executivo
Requisitos do requerimento inicial do cumprimento da sentença
Defesa do executado
Cumprimento de sentença por iniciativa do devedor
Parcelamento da dívida
Aplicação subsidiária ao cumprimento provisório
Cumprimento provisório da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa
Noções introdutórias
Fundamentos da execução provisória
Execução de título extrajudicial embargada
Situação do tema no Código novo
Normas básicas da execução provisória
Casos de dispensa de caução
Novas regras relativas ao cumprimento provisório
Aplicação subsidiária das regras de cumprimento provisório de obrigação de quantia certa às obrigações de fazer, não fazer ou de dar
Incidentes da execução provisória
Procedimento do cumprimento provisório
Prazo para ajuizamento do cumprimento provisório da sentença
Capítulo IV – Cumprimento de sentenças de obrigação de quantia certa sob regime especial
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos
A ação de alimentos e a evolução da técnica de cumprimento da sentença
Procedimento específico de cumprimento da decisão que fixa alimentos
Disposições próprias do cumprimento da decisão que fixa prestação alimentícia
Sentenças de indenização por ato ilícito
Revisão, cancelamento, exoneração ou modificação do pensionamento
Pensionamento em salários mínimos
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública
Evolução da execução por quantia certa fundada em sentença contra a Fazenda Pública
Generalidades do cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública
Procedimento
Defesa da Fazenda
Execução provisória
Execução definitiva sob forma de precatório
Execução definitiva na modalidade “requisição de pequeno valor”
Sequestro de verbas públicas
Exceções ao regime dos precatórios
Autonomia do crédito de honorários sucumbenciais
Credores litisconsorciados
Possibilidade de fracionamento do precatório
Cessão e compensação no âmbito dos precatórios
Execução por quantia certa contra entidade da Administração Pública Indireta
O atraso no cumprimento dos precatórios e seus consectários
Procedimento para obtenção do precatório complementar
Gestão dos recursos destinados ao cumprimento de precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPV)
Capítulo V – Cumprimento de Sentença que Reconhece A Exigibilidade de Obrigação de Fazer, de não Fazer ou de Entregar Coisa
Noções introdutórias ao cumprimento das decisões sobre obrigações de fazer e de não fazer
Noção de obrigação de fazer e não fazer
Execução específica e execução substitutiva
Correta prestação da tutela substitutiva
Medidas sub-rogatórias e antecipatórias no cumprimento de sentença
A multa (astreinte)
Defesa do executado
Procedimento do cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer
Execução de título judicial e extrajudicial que reconheça obrigação de fazer ou de não fazer
Procedimento do cumprimento de sentença
Impugnação do executado
Execução das obrigações de não fazer
Medidas de apoio
A sentença que condena ao cumprimento de obrigação de declarar vontade
Execução das prestações de declaração de vontade
Satisfação da contraprestação a cargo do exequente
A execução das sentenças que condenam a declaração de vontade
Natureza jurídica da sentença
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de entregar coisa
Noção de obrigação de dar (entrega de coisa)
Histórico dos títulos especiais de entrega de coisa: ações executivas lato sensu
Tutela substitutiva nas obrigações de dar: o equivalente econômico
Oportunidade correta para a conversão da tutela específica em tutela substitutiva
Procedimento
Defesa do executado
Obrigação genérica
Retenção por benfeitorias
Multa e outras medidas de apoio na entrega de coisa
Encerramento do processo
Parte II – Execução dos Títulos Executivos Extrajudiciais
Capítulo VI – Processo de Execução
Princípios gerais da execução forçada
Disposições gerais
Vias de execução
O processo judicial
Processo de conhecimento e processo de execução
Diferenças entre a execução forçada e o processo de conhecimento
Visão unitária da jurisdição
Realização da sanção: fim da execução forçada
Espécies de sanções realizáveis por via da execução forçada
142.
143.
143-A.
144.
145.
146.
147.
§ 17.
148.
149.
150.
151.
152.
153.
154.
155.
156.
157.
158.
§ 18.
159.
160.
161.
162.
163.
§ 19.
164.
165.
166.
§ 20.
167.
168.
169.
170.
171.
§ 21.
172.
173.
174.
175.
176.
177.
178.
179.
§ 22.
180.
§ 23.
181.
182.
183.
184.
185.
186.
187.
188.
189.
190.
191.
192.
§ 24.
193.
194.
195.
196.
197.
198.
199.
200.
201.
202.
§ 25.
203.
204.
205.
206.
§ 26.
207.
208.
209.
§ 27.
210.
211.
212.
213.
214.
215.
§ 28.
Execução forçada, cumprimento voluntário da obrigação e outras medidas de realização dos direitos subjetivos
Meios de execução
Ampliação do uso dos meios coercitivos pelo NCPC
Autonomia do processo de execução
Cumprimento da sentença e processo de execução
Notas sobre a modernização da execução do título extrajudicial
Opção do credor entre ação ordinária de cobrança e ação de execução
Princípios informativos da tutela jurisdicional executiva
Princípios informativos do processo de execução
Princípio da realidade: toda execução é real
Princípio da satisfatividade: a execução tende apenas à satisfação do direito do credor
Princípio da utilidade da execução
Princípio da economia da execução
Princípio da especificidade da execução
Princípio dos ônus da execução
Princípio do respeito à dignidade humana
Princípio da disponibilidade da execução
Disponibilidade parcial da execução: redução do pedido executivo
Honorários advocatícios na desistência da execução
Formas de execução e atos de execução
As várias formas de execução
Execução singular e execução coletiva
Atos de execução
Relação processual executiva
A citação executiva
Execução provisória e definitiva em matéria de execução de título extrajudicial
Procedimento da execução forçada
Observações sobre a petição inicial
Excepcionalidade da execução provisória de título extrajudicial
Disposições gerais
Aplicação subsidiária de normas do processo de conhecimento ao processo de execução
Poderes do juiz no processo de execução
Coibição dos atos atentatórios à dignidade da Justiça praticáveis durante o processo de execução
Responsabilidade civil decorrente de execução indevida
Cobrança das multas e indenizaçõesdecorrentes de litigância de má-fé
Capítulo VII – Requisitos para Realizar Qualquer Execução
Pressupostos e condições da execução forçada
Pressupostos processuais e condições da ação
O título executivo
Função do título executivo
Efeito prático do título executivo
Requisitos do título executivo: obrigação certa, líquida e exigível
Formas dos títulos executivos
A exigibilidade da obrigação
O inadimplemento em contrato bilateral
Capítulo VIII – A Relação Processual e seus Elementos
Elementos objetivos e subjetivos do processo de execução
Elementos do processo executivo
Capítulo IX – Elementos Subjetivos (I)
Partes. Legitimação Ativa
Nomenclatura
Legitimação ativa
Legitimação ativa originária do credor
Legitimação extraordinária do Ministério Público
Legitimação ativa derivada ou superveniente
Espólio
Herdeiros e sucessores
Cessionário
Sub-rogado
Legitimações supervenientes extraordinárias: massa falida, condomínio e herança jacente ou vacante
Terceiros interessados
Desnecessidade de consentimento do executado para o exercício da legitimidade ativa superveniente
Legitimação passiva
Legitimação passiva
Dívida e responsabilidade
O devedor
Espólio e sucessores
O novo devedor
Fiador judicial
Fiador extrajudicial
Responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito
Responsável tributário
Revelia do devedor e curador especial
Litisconsórcio e intervenção de terceiros no processo de execução
Litisconsórcio
Assistência
Denunciação da lide
Chamamento ao processo
Processo cumulativo
Cumulação de execuções
Cumulação sucessiva de execuções
Cúmulo subjetivo
Capítulo X – Elementos Subjetivos (II)
O órgão judicial
Juízo competente para a execução
Execução de sentença
Competência para execução de títulos extrajudiciais
Competência para a execução fiscal
Título executivo extrajudicial estrangeiro
Competência para deliberação sobre os atos executivos
Capítulo XI – Elementos Objetivos do Processo de Execução (I)
Objeto da atividade executiva
216.
217.
§ 29.
218.
219.
220.
221.
222.
223.
224.
225.
226.
227.
228.
229.
230.
231.
232.
233.
234.
235.
236.
237.
238.
239.
§ 30.
240.
241.
§ 31.
242.
243.
244.
245.
246.
247.
248.
249.
250.
251.
252.
253.
254.
255.
255.1.
256.
257.
258.
259.
260.
261.
262.
263.
264.
265.
§ 32.
266.
267.
268.
269.
270.
271.
272.
273.
274.
275.
275-A.
276.
277.
278.
279.
280.
281.
281-A.
282.
283.
284.
285.
286.
287.
288.
289.
290.
291.
292.
293.
§ 33.
294.
295.
296.
297.
298.
299.
300.
301.
Bens exequíveis
Resquícios da execução pessoal
Responsabilidade patrimonial
Obrigação e responsabilidade
Extensão da responsabilidade patrimonial do devedor
Responsabilidade e legitimação passiva para a execução
Responsabilidade executiva secundária
Excussão de bens do sucessor singular
Excussão de bens do sócio
Desconsideração da personalidade jurídica
Benefício de ordem na execução de dívida de pessoa jurídica
Bens do devedor em poder de terceiros
Excussão de bens de devedor casado ou em união estável: tutela da meação
Bens alienados em fraude à execução
Casos de fraude à execução
Fraude à execução e insolvência do devedor
A fraude por meio de negócio financeiro
A aplicação da teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova à fraude à execução
A posição do terceiro adquirente em face da execução
Fraude à execução e desconsideração da personalidade jurídica
Bens sujeitos ao direito de retenção
Excussão de bens do fiador
Bens de espólio
Execução que tenha por objeto bem gravado com direito real de superfície
A Lei nº 13.097/2015 e a fraude à execução
Capítulo XII – Elementos Objetivos do Processo de Execução (II)
Execução de títulos extrajudiciais
Execução de sentença e ação executiva
Conversão de execução forçada em ação ordinária de cobrança
Títulos executivos extrajudiciais
Títulos executivos extrajudiciais e sua classificação
Títulos cambiários e cambiariformes
Duplicatas
Responsáveis cambiários
Documento público ou particular
O instrumento de transação referendado por conciliador ou mediador credenciado por tribunal
Contrato com convenção arbitral
Confissões de dívida
Contrato de abertura de crédito
Hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e caução
Execução hipotecária
Remição da hipoteca e pagamento do débito hipotecário pelo novo proprietário do imóvel
A hipoteca e a prescrição
Classificação das garantias
Fiança. Extensão da caução fidejussória
Seguros
Rendas imobiliárias
Aluguel de imóvel e encargos acessórios
Encargo de condomínio
Dívida ativa da Fazenda Pública
O crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral
Certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e outras despesas devidas pelos atos por ela praticados
Títulos executivos definidos em outras leis
Concurso de execução forçada e ação de conhecimento sobre o mesmo título
Títulos estrangeiros
Capítulo XIII – Disposições Gerais
Regras pertinentes às diversas espécies de execução
Organização da matéria no Código de Processo Civil
Direito de preferência gerado pela penhora
Tutela aos privilégios emergentes da penhora
A petição inicial
A documentação da petição inicial
Outras providências a cargo do credor
Obrigações alternativas
Penhora de bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese, alienação fiduciária, usufruto, uso ou habitação
Penhora que recaia sobre bem cuja promessa de compra e venda esteja registrada
Penhora de bem sujeita ao regime do direito de superfície, enfiteuse, concessão de uso especial para fins de moradia ou concessão de direito real de uso
Penhora de direitos reais sobre imóvel alheio: direito de superfície e direito de laje
Penhora de quota social ou de ação de sociedade anônima fechada
Medidas acautelatórias
Prevenção contra a fraude de execução, por meio de registro público
Efeito da averbação
Abuso do direito de averbação
Petição inicial incompleta ou mal instruída
Inscrição do nome do executado em cadastro de inadimplentes
Execução e prescrição
Nulidades no processo de execução
Imperfeição do título executivo
Falta de título executivo
Nulidade da execução fiscal
Vício da citação
Verificação da condição ou ocorrência do termo
A arguição das nulidades
A arrematação de bem gravado com direito real
Arrematação de bem sujeito à penhora em favor de outro credor
Execução realizável por vários meios
Peculiaridades da citação executiva
Capítulo XIV – Execução para Entrega de Coisa
Procedimento próprio para a execução das obrigações de entrega de coisa
Conceito
Evolução da tutela relativa à entrega de coisa certa
Procedimento
Cominação de multa diária
Regime dos embargos do executado
Alienação da coisa devida
Execução da obrigação substitutiva
Execução de coisa sujeita a direito de retenção
302.
303.
304.
§ 34.
305.
306.
307.
308.
309.
310.
311.
312.
313.
314.
315.
316.
317.
318.
§ 35.
319.
319-A.
320.
321.
§ 36.
322.
323.
324.
325.
326.
327.
328.
§ 37.
329.
330.
331.
332.
333.
334.
335.
336.
§ 38.
337.
338.
339.
340.
341.
341-A.
342.
342-A.
343.
344.
345.
346.
347.
348.
349.
350.
351.
352.
353.
§ 39.
354.
355.
356.
357.
358.
359.
360.
§ 40.
361.
362.
363.
364.
365.
366.
367.
368.
369.
370.
371.
372.
373.
374.
375.
376.
377.
378.
379.
380.
381.
382.
Embargos de retenção
Execução para entrega de coisa incerta
Medidas de coerção e apoio
Capítulo XV – Execução das Obrigações de Fazer e Não Fazer
Procedimentos próprios das execuções das obrigações de fazer e não fazer
O problema da execução das prestações de fato
Fungibilidade das prestações
Astreinte: a multa como meio de coação
Distinções preliminares
Princípios comuns
Sistemas de execução de título judicial e extrajudicial que reconheça obrigação de fazer ou de não fazer
Execução das prestações fungíveis
Realização da prestação fungível por terceiro
Inadimplência do terceiro contratante
Realização da prestação pelo próprio credor
O interesse que justifica a adoção do procedimento previsto no art. 817
Autotutela prevista no novo Código Civil
Execuçãodas prestações infungíveis
Execução das obrigações de não fazer
Capítulo XVI – Execução por Quantia Certa
Noções gerais
O objetivo da execução por quantia certa
Prestações vincendas
Execução por quantia certa como forma de desapropriação pública de bens privados
Espécies
Capítulo XVII – Execução por Quantia Certa Contra Devedor Solvente
Fase de proposição
Execução por quantia certa contra devedor solvente
Proposição
Procedimento da penhora e avaliação
Arresto de bens do devedor não encontrado
Honorários de advogado em execução de título extrajudicial
Redução da verba honorária
Majoração da verba honorária
Capítulo XVIII – Fase de Instrução (I)
Penhora
A penhora como o primeiro ato expropriatório da execução forçada por quantia certa
Natureza jurídica da penhora
Função da penhora
Efeitos da penhora perante o credor, o devedor e terceiros
Penhora de imóvel, veículos e outros bens sujeitos a registro público
Averbação da penhora no registro competente
Lugar de realização da penhora
Penhora de imóvel e veículos automotores localizados fora da comarca da execução
Objeto da penhora
Bens penhoráveis e impenhoráveis
Bens impenhoráveis
Ressalva geral à regra da impenhorabilidade
Ressalva da impenhorabilidade em relação aos bens móveis úteis ou necessários ao produtor rural
A impenhorabilidade do imóvel de residência da família
Renúncia à impenhorabilidade
Impenhorabilidade sucessiva do bem penhorado em execução fiscal
Pode a impenhorabilidade ser instituída por medida cautelar?
Bens relativamente impenhoráveis
As quotas ou ações de sociedades empresariais
Limites da penhora
Valor dos bens penhoráveis
Escolha dos bens a penhorar
A ordem de preferência legal para a escolha dos bens a penhorar
Outras exigências a serem cumpridas na escolha do bem a penhorar, por qualquer das partes
Penhora sobre os bens escolhidos pelo executado
Dever de cooperação do executado na busca dos bens a penhorar
Situação dos bens a penhorar
Bens fora da comarca
Realização e formalização da penhora
Penhora pelo oficial de justiça
Penhora de bens em mãos de terceiro
Dificuldade na localização dos bens a penhorar
Frustração da diligência
Resistência à penhora: arrombamento e emprego de força policial
Auto de penhora pelo oficial de justiça e penhora por termo do escrivão
Intimação de penhora
Penhoras especiais
Particularidades da penhora de certos bens
Penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira
Impenhorabilidade do saldo bancário
Penhora de créditos e outros direitos patrimoniais
Penhora sobre créditos do executado
Sub-rogação do exequente nos direitos do executado
Penhora de crédito do executado frente ao próprio exequente
Penhora no rosto dos autos
Penhora sobre créditos parcelados ou rendas periódicas
Penhora sobre direito a prestação ou a restituição de coisa determinada
Penhora de ações ou das quotas de sociedades personificadas
Penhora de direitos e ações
Penhora de empresas, de outros estabelecimentos e de semoventes
Penhora de edifícios em construção sob o regime de incorporação imobiliária
Empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público
Penhora de navio ou aeronave
Penhora de imóvel integrante do estabelecimento da empresa
Penhora de parte do faturamento da empresa executada
Efetivação do esquema de apropriação das parcelas do faturamento
Penhora on-line e preservação do capital de giro da empresa
Penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel
Efeitos da penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel
383.
384.
§ 41.
385.
386.
387.
388.
389.
390.
391.
392.
§ 42.
393.
394.
395.
396.
397.
398.
399.
400.
401.
402.
403.
§ 43.
404.
405.
406.
407.
408.
409.
410.
411.
412.
413.
§ 44.
414.
415.
416.
417.
418.
419.
420.
421.
422.
423.
424.
425.
426.
427.
§ 45.
428.
429.
430.
431.
§ 46.
432.
433.
434.
435.
436.
436-A.
437.
438.
439.
440.
441.
442.
443.
444.
445.
446.
447.
448.
449.
450.
451.
452.
453.
454.
455.
456.
457.
458.
459.
460.
461.
462.
462.1.
463.
§ 47.
464.
465.
466.
467.
468.
Penhora de bem indivisível e preservação da cota do cônjuge ou coproprietário não devedor
Multiplicidade de penhoras sobre os mesmos bens
Alterações e resgate da penhora
Modificações da penhora
Substituição da penhora
Substituição por iniciativa de qualquer das partes
Substituição por iniciativa do executado
Ausência de prejuízo para o exequente na substituição
Menor onerosidade para o executado
Substituição da penhora por fiança bancária ou seguro
Remição da execução por quantia certa
Depósito e administração dos bens penhorados
Depósito dos bens penhorados
Escolha do depositário
Depósito dos bens móveis, semoventes, imóveis urbanos e direitos aquisitivos sobre imóveis urbanos
Depósito no caso de saldo bancário ou aplicação financeira
Depósito em caso de penhora sobre joias, pedras e objetos preciosos
Função do depositário
Alienação antecipada dos bens penhorados
Depositário comum e depositário administrador
Responsabilidade do depositário
Entrega de bens após a expropriação executiva
Prisão civil do depositário judicial
Capítulo XIX – Fase de Instrução (II)
Expropriação
Conceito
Modalidades de expropriação
Avaliação
O encarregado da avaliação
Laudo de avaliação
Dispensa da avaliação
Avaliação de bem imóvel
Avaliação e contraditório
Repetição da avaliação
Reflexos da avaliação sobre os atos de expropriação executiva
Adjudicação
Introdução
Conceito de adjudicação
Requisitos da adjudicação
Intimação do executado
Depósito do preço
Legitimação para adjudicar
Adjudicação por credor
Adjudicação por cônjuge, companheiro, descendente ou ascendente do executado
Prazo para a adjudicação
Concurso entre pretendentes à adjudicação
Auto de adjudicação
Aperfeiçoamento da adjudicação
Carta de adjudicação
Remição do imóvel hipotecado
Alienação por iniciativa particular
As atuais dimensões da expropriação judicial por meio de alienação por iniciativa particular
O preço mínimo para a alienação por iniciativa particular
Formalização da alienação por iniciativa particular
Carta de alienação
Alienação em leilão judicial
Conceito de leilão judicial e arrematação
Espécies de hasta pública
Escolha do leiloeiro ou corretor de bolsa
Edital do leilão
Leiloeiro público
Leilão eletrônico (particularidades)
Publicidade do edital
Intimação da alienação judicial ao devedor
Outras intimações da alienação judicial
Adiamento do leilão
O leilão judicial
Aquisição do bem leiloado a prazo
Legitimação para arrematar
Forma de pagamento e formalização da arrematação
Auto de arrematação
Arrematação de imóveis
Requisitos mínimos da proposta de arrematação em prestações
Remédios contra os vícios da arrematação
Desistência da arrematação
Invalidade e ineficácia da arrematação no regime anterior
Invalidade e ineficácia da arrematação no regime do NCPC
Natureza da perda de efeitos da arrematação
Alienação de bens gravados com direitos reais em favor de terceiros
Procedimento para obtenção das medidas do art. 903 do NCPC
Arrematação realizada antes do julgamento dos embargos do devedor
Arrematação em execução provisória de título extrajudicial
Carta de arrematação
Arrematação e remição da execução
Efeitos da arrematação
Evicção e arrematação
Vícios redibitórios
Ação anulatória da arrematação
Prazo para propositura da anulatória
Remição dos bens arrematados
Apropriação de frutos e rendimentos
Modalidade especial de expropriação
Iniciativa
Pressuposto
Procedimento
Pagamento ao exequente
Capítulo XX – Fase de Satisfação
§ 48.
469.
470.
§ 49.
471.
471.1.
472.
473.
474.
§ 50.
475.
476.
477.
477-A.
§ 51.
478.
479.
479-A.
480.
481.
482.
483.
§ 52.
484.
485.
486.
487.
488.
489.
490.
491.
492.
493.
494.
495.
496.
497.
498.
499.
500.
501.
502.
503.
504.
505.
506.
507.
508.
509.
510.
511.
512.
513.
514.
515.
516.
517.
518.
519.
520.
521.
§ 53.
522.
523.
524.
525.
526.
§ 54.
527.
528.
529.
530.
531.
532.
533.
534.
535.
536.
537.
538.
539.
540.
§ 55.
541.
542.
543.
544.
Pagamento ao credor de quantia certa
Satisfação do direito do exequente
Última etapa do processo de execução
Pagamento por entrega do dinheiro
Entrega dodinheiro
Levantamento a maior
Concurso de preferência sobre o produto da execução
O privilégio superespecial dos créditos trabalhistas e dos honorários de advogado
Procedimento do concurso particular
Capítulo XXI – Execução Contra a Fazenda Pública
Execução de título extrajudicial que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa a cargo do poder público
Execução forçada contra a Fazenda Pública fundada em obrigação de quantia certa
Defesa da Fazenda Pública
Julgamento
Suspensão e extinção de executivos fiscais de pequeno valor
Capítulo XXII – Execução da Obrigação de Alimentos
Execução por quantia certa de título extrajudicial em matéria de alimentos
Introdução
Execução autônoma da prestação alimentícia
Protesto e inscrição do devedor de alimentos em cadastros de inadimplentes
Execução de alimentos fundada em título extrajudicial, segundo o NCPC
Averbação em folha de pagamento
Prisão civil do devedor
Opção entre a execução comum por quantia certa e a execução especial de alimentos
Parte III – Oposição à Execução Forçada
Capítulo XXIII – Resistência do Devedor e de Terceiros
Embargos à execução
Resistência à execução
Outros meios impugnativos
Embargos e impugnação
Natureza jurídica dos embargos à execução
Classificação dos embargos do devedor
Legitimação
Autonomia dos embargos de cada coexecutado
Competência
Generalidades sobre o processamento dos embargos
Segurança do juízo
Prazo para propositura dos embargos do devedor
Litisconsórcio passivo e prazo para embargar
Rejeição liminar dos embargos
Procedimento
A multa aplicável aos embargos manifestamente protelatórios
Cobrança das multas e indenizações decorrentes de litigância de má-fé
Os embargos à execução e a revelia do embargado
Efeitos dos embargos sobre a execução
Atribuição de efeito suspensivo aos embargos
Embargos parciais
Embargos de um dos coexecutados
Embargos fundados em excesso de execução
Arguição de incompetência, suspeição ou impedimento
Embargos de retenção por benfeitorias
Matéria arguível nos embargos à execução
Arguição de nulidade da execução
Vícios da penhora e da avaliação
Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções
Retenção por benfeitorias
Defesas próprias do processo de conhecimento
Pagamento em dobro do valor cobrado indevidamente
Autonomia dos embargos do devedor em relação à execução
Embargos à adjudicação, alienação ou arrematação
Legitimação para a ação autônoma do art. 903, § 4º, do NCPC
Objeto da ação autônoma do art. 903, § 4º, do NCPC
A posição especial do arrematante
Exceção de pré-executividade
Sucumbência na exceção de pré-executividade
Parcelamento judicial do crédito exequendo
Moratória legal
Requisitos para a obtenção do parcelamento
Procedimento do incidente
Indeferimento do parcelamento
Descumprimento do parcelamento
Embargos de terceiro
Visão geral
Natureza da ação
Legitimação ativa
Provocatio ad agendum
Legitimação passiva
Valor da causa
Competência
Oportunidade
Julgamento e recurso
Procedimento
Efeitos dos embargos quando há deferimento da liminar
Efeitos do julgamento do mérito dos embargos
Embargos de terceiro opostos por credor com garantia real
Sucumbência na ação de embargos de terceiro
Parte IV – Insolvência Civil
Capítulo XXIV – Execução por Quantia Certacontra Devedor Insolvente
Execução concursal
Introdução
Execução coletiva e execução singular
Pressupostos da execução coletiva
Efeitos da declaração de insolvência
545.
546.
§ 56.
547.
548.
§ 57.
549.
550.
551.
552.
553.
§ 58.
554.
555.
§ 59.
556.
§ 60.
557.
§ 61.
558.
559.
§ 62.
560.
561.
562.
§ 63.
563.
564.
565.
566.
§ 64.
567.
568.
569.
570.
§ 65.
571.
572.
573.
574.
575.
576.
577.
578.
579.
580.
581.
582.
583.
584.
585.
586.
587.
588.
589.
590.
§ 66.
591.
592.
593.
594.
595.
596.
597.
598.
§ 67.
599.
600.
601.
602.
603.
604.
605.
606.
607.
§ 68.
608.
609.
610.
611.
612.
612-A.
613.
613.1.
614.
615.
Características da execução coletiva
Algumas diferenças entre a falência e a insolvência civil
Primeira fase do processo de insolvência
Apuração ou verificação da insolvência. Natureza jurídica do processo
Caracterização da insolvência
Espécies de procedimentos concursais e iniciativa do processo
Legitimação
Insolvência requerida pelo credor
Caráter facultativo da ação concursal
Insolvência de cônjuges
Ausência de bens penhoráveis do devedor
Procedimentos da execução coletiva
Procedimento da insolvência requerida pelo credor
Insolvência requerida pelo devedor ou seu espólio
Competência para a execução concursal
Competência
Sentença declaratória de insolvência
Declaração judicial de insolvência
Administração da massa
O administrador da massa
Atribuições do administrador
Concurso de credores
Verificação e classificação dos créditos
Credores retardatários e credores sem título executivo
Quadro geral de credores
Satisfação dos direitos dos credores e finalização do processo
Apuração do ativo e pagamento dos credores
Encerramento e suspensão do processo
Saldo devedor
Extinção das obrigações
Disposições gerais
Concordata civil
Pensão para o devedor
Insolvência de pessoas jurídicas
Editais
Parte V – Crises da Execução e Sistema Recursal
Capítulo XXV – Suspensão e Extinção do Processo de Execução
Vicissitudes do Processo Executivo
Suspensão da execução
Casos de suspensão
Suspensão prevista nos arts. 313 e 315 do NCPC
Suspensão provocada por embargos
Suspensão por inexistência de bens penhoráveis
Suspensão e prescrição intercorrente
A prescrição intercorrente e a jurisprudência do STJ anterior ao NCPC
Suspensão da execução e possibilidade de embargos do devedor
Suspensão da execução por falta de interessados na arrematação dos bens penhorados
Suspensão em razão do parcelamento do débito
Efeitos da suspensão
Extinção da execução
Extinção por indeferimento da petição inicial
Extinção por satisfação da obrigação (remição da execução)
Extinção da dívida por qualquer outro meio
Extinção por renúncia
Extinção pela prescrição intercorrente
Outros casos de extinção da execução
Sentença de extinção
Coisa julgada
Recursos no processo de execução
O problema recursal na execução
Sentenças e decisões em matéria de execução e seus incidentes
Casos de cabimento da apelação
Casos de agravo de instrumento
Efeitos dos recursos
Desapensamento dos autos dos embargos para tramitação da apelação
Causas de alçada
Recursos extraordinário e especial
Parte VI – O Processo nos Tribunais
Capítulo XXVI – Noções Gerais
O Processo nos Tribunais
Duplo grau de jurisdição
Competência dos tribunais
Características dos processos de competência originária dos tribunais
Casos de competência originária dos tribunais
Posição da matéria no novo Código de Processo Civil
O funcionamento dos tribunais
O sistema de julgamento dos tribunais
A relevante função do relator
O rito do processamento e julgamento de causa no Tribunal
Valorização da jurisprudência
A valorização da jurisprudência e o sistema de súmulas
Jurisprudência e normas principiológicas e enunciadoras de cláusulas gerais
Características do sistema sumular
A posição do novo CPC sobre a força normativa da jurisprudência
Uniformização da jurisprudência e causas de massa
Uniformização da jurisprudência nos Tribunais Superiores por meio do regime especial de recursos repetitivos
Decisões e súmulas vinculantes e não vinculantes
Decisão do STF em regime de repercussão geral: formação de precedente vinculante
Regras a serem cumpridas pelos tribunais a respeito das respectivas jurisprudências
Publicidade e alteração da jurisprudência
615.1.
616.
616.1.
617.
618.
619.
§ 69.
620.
621.
622.
623.
§ 70.
624.
625.
626.
627.
628.
629.
630.
631.
§ 71.
632.
§ 72.
633.
634.
635.
636.
637.
638.
639.
639-A.
640.
641.
642.
643.
643-A.
644.
645.
646.
§ 73.
647.
648.
649.
650.
651.
652.
653.
654.
655.
656.
657.
658.
658-A.
659.
660.
660-A.
660-B.
660-C.
661.
662.
663.
664.
664-A.
664-B.
665.
666.
667.
668.
669.
670.
670-A.
671.
672.
673.
674.
675.
676.
677.
678.
678-A.
678-B.
679.
680.
681.
682.
682-A.
683.
684.
685.
686.
687.
688.
689.
690.
691.
692.
693.
§ 74.
694.
Modulaçãoda jurisprudência vinculante
A uniformização de jurisprudência no âmbito dos Juizados Especiais
A reclamação para o STJ após o advento do NCPC
Súmula jurisprudencial
Súmula vinculante
Regulamentação da súmula vinculante
Incidente de assunção de competência
Conceito
Pressupostos
Procedimento
Efeitos da decisão
Incidente de arguição de Inconstitucionalidade
O controle da constitucionalidade no direito brasileiro
Regulamentação legal
O incidente de arguição de inconstitucionalidade nos tribunais
Objeto da arguição de inconstitucionalidade
Iniciativa de arguição
Momento da arguição
Competência para apreciar o cabimento do incidente
O julgamento da arguição
Conflito de Competência
Conflito de competência
Homologação de decisão estrangeira e concessão do exequatur à carta rogatória
A eficácia da decisão estrangeira
O sistema nacional
A homologação da decisão estrangeira
Decisões estrangeiras homologáveis
Decisões estrangeiras que dispensam homologação
Homologação parcial da decisão estrangeira
Requisitos da homologação de decisão estrangeira
Concorrência entre processos estrangeiro e nacional
Natureza da decisão homologatória
O procedimento da homologação
A execução
Pedidos de urgência
Rescisão da sentença estrangeira
A concessão do exequatur à carta rogatória
Execução de medida de urgência estrangeira
Procedimento do exequatur
Ação Rescisória
Conceito
Pressupostos
Ação rescisória: decisão de mérito e decisão incidental de questão prejudicial
Decisões terminativas rescindíveis
Rescisão parcial
Casos de admissibilidade da rescisória
Prevaricação, concussão ou corrupção do juiz (art. 966, I)
Impedimento ou incompetência absoluta do juiz (art. 966, II)
Dolo ou coação da parte vencedora (art. 966, III)
Simulação ou colusão para fraudar a lei (art. 966, III)
Ofensa à coisa julgada (art. 966, IV)
Violação manifesta de norma jurídica (art. 966, V)
Natureza da norma violada
Ofensa manifesta a norma e oscilação da jurisprudência
Ofensa à norma constitucional (ainda o art. 966, V)
Decisão que se fundamentou em lei posteriormente declarada inconstitucional pelo STF
Decisão que deixou de aplicar lei por considerá-la inconstitucional, mas cuja constitucionalidade foi posteriormente declarada pelo STF
Ofensa à jurisprudência uniformizada pelo STJ
Falsidade de prova (art. 966, VI)
Prova nova (art. 966, VII)
Erro de fato (art. 966, VIII)
Ação anulatória: atos judiciais não sujeitos à ação rescisória
Divergência doutrinária acerca do cabimento da ação anulatória
Autocomposição e título executivo judicial
Atos sujeitos à ação anulatória
Atos não sujeitos à ação anulatória, pois demandam rescisória
Fundamentos da ação anulatória
Prazo para ajuizamento da ação
Natureza da ação
Sentença homologatória em processo contencioso
Anulação e rescisão de partilha
Legitimação
Legitimação do Ministério Público
Legitimação passiva
Citação tardia do litisconsorte necessário
Rescisão de decisão objetivamente complexa
Caução
Competência
O pedido: judicium rescindens e judicium rescissorium
Valor da causa
Restituição dos honorários advocatícios fixados na sentença quando a rescisória é acolhida
Multa de 5% sobre o valor da causa
A execução da sentença rescindenda
Indeferimento da inicial
Procedimento
Revisor no processamento da ação rescisória, perante o STJ
Natureza e conteúdo da decisão
A rescisória e os direitos adquiridos por terceiros de boa-fé
Preservação de efeitos da sentença rescindida
Rescisória de rescisória
Prazo de propositura da ação rescisória
Rescisão de sentença complexa ou de coisa julgada formada progressivamente
A Súmula nº 401 do Superior Tribunal de Justiça
Contagem do prazo
Extinção da ação rescisória por abandono da parte
Prorrogação de competência do STF e do STJ em matéria de rescisória
Sentença nula de pleno direito
Incidente de resolução de demandas repetitivas
Conflitos individuais e conflitos coletivos
Caio Notebook
Destacar
Caio Notebook
Destacar
Caio Notebook
Destacar
695.
696.
696-A.
697.
698.
699.
700.
701.
702.
703.
704.
705.
705.1.
706.
706.1.
707.
708.
709.
710.
§ 75.
711.
712.
713.
714.
715.
§ 76.
716.
717.
718.
719.
720.
721.
722.
723.
724.
§ 77.
725.
726.
727.
728.
729.
730.
731.
732.
733.
734.
735.
736.
737.
§ 78.
738.
739.
740.
741.
742.
743.
744.
745.
746.
747.
748.
749.
750.
751.
752.
753.
754.
755.
756.
757.
758.
§ 79.
759.
760.
761.
762.
§ 80.
763.
764.
765.
766.
767.
768.
769.
770.
770-A.
771.
772.
773.
774.
775.
776.
777.
778.
779.
Natureza jurídica do incidente
Força de coisa julgada e força executiva
O conteúdo do julgamento que acolhe o incidente de resolução de demandas repetitivas
Cabimento do incidente
Objetivos do incidente
Incidente de resolução de demandas repetitivas e incidente de assunção de competência
Legitimidade para a promoção do incidente
Incidente instaurado a partir de processo já em curso no tribunal de segundo grau
Desistência ou abandono do processo
Participação do Ministério Público
Competência
Detalhes do procedimento
Padronização de procedimentos administrativos relacionados com o julgamento dos casos repetitivos e do incidente de assunção de competência
Força vinculante da decisão do incidente
Força vinculante e teoria da distinção
Publicidade especial
Recursos
Reclamação
Revisão da tese firmada no incidente
Reclamação
Histórico
Natureza da reclamação
Cabimento
Legitimidade
Procedimento
Parte VII – Recursos
Capítulo XXVII – Sistema Recursal do Processo Civil
Recursos
Conceito
Recursos e outros meios impugnativos utilizáveis contra decisões judiciais
Classificação dos recursos
Fundamento e natureza do direito ao recurso
Atos sujeitos a recurso
Recursos admissíveis
Reclamação
Correição parcial
A técnica de julgamento dos recursos
Princípios gerais dos recursos
Princípios fundamentais dos recursos civis
Enumeração dos princípios fundamentais observados pela sistematização legal dos recursos civis
Princípio do duplo grau de jurisdição
Princípio da taxatividade
Princípio da singularidade
Princípio da fungibilidade
Princípio da dialeticidade
Princípio da voluntariedade
Princípio da irrecorribilidade em separado das interlocutórias
Princípio da complementaridade: inaplicabilidade aos recursos civis
Princípio da vedação da reformatio in pejus
A possível piora da situação do recorrente na hipótese do § 3º do art. 1.013 do NCPC
Princípio da consumação
Disposições gerais relativas aos recursos civis
Juízo de admissibilidade e juízo de mérito dos recursos
Objeto do juízo de admissibilidade: requisitos intrínsecos e requisitos extrínsecos
Cabimento: atos judiciais recorríveis
Tempestividade do recurso
Recurso interposto antes da publicação do julgado
Recurso interposto antes do julgamento de embargos de declaração pendentes
Casos especiais de interrupção do prazo de recurso
Legitimação para recorrer
Particularidades do recurso de terceiro
Recurso de terceiro e coisa julgada
Interesse de recorrer e extinção do processo por meio de decisão em favor do recorrente
Legitimidade do Ministério Público para recorrer
Singularidade do recurso
Adequação e fungibilidade dos recursos
Preparo
Motivação e forma
Renúncia e desistência em matéria de recursos
Aceitação expressa ou tácita da sentença
Recurso adesivo
Julgamento singular e coletivo do recurso em segundo grau
A recorribilidade necessária da decisão singular do relator
Efeitos da interposição do recurso
Efeitos básicos do recurso: devolutivo e suspensivo
Efeito substitutivo
Efeito translativo
Efeito expansivo
A Apelação
Conceito
O novo CPC e a superação das dificuldades conceituais do Código anterior em relação à sentença
Apelação e decisões incidentais excluídas das hipóteses de agravo de instrumento
Interposição da apelação
Efeitos da apelação
Questão relevante a respeito do efeito devolutivo da apelação contra sentença terminativa
Questão de fato e questão de direito
Vinculação do tribunal ao dever de julgar o mérito na hipótese do § 3º do art. 1.013
Posição consolidada do STJ
Prescrição e decadência
A apelação e as nulidades sanáveis do processo
Tutela provisória e o efeito suspensivo da apelaçãoRecebimento da apelação
A irrecorribilidade da sentença proferida em conformidade com súmula do STJ ou do STF
Juízo de retratação: reexame da matéria decidida na sentença apelada por ato de seu próprio prolator
Deserção
Prazo para interposição da apelação
Interposição de apelação antes do julgamento dos embargos de declaração
780.
§ 81.
781.
782.
783.
783-A.
784.
784.1.
785.
786.
787.
788.
789.
790.
791.
792.
793.
§ 82.
794.
795.
796.
797.
798.
§ 83.
799.
800.
801.
802.
803.
804.
805.
806.
807.
808.
809.
810.
811.
811-A.
812.
813.
§ 84.
814.
815.
816.
§ 85.
817.
818.
819.
820.
821.
822.
823.
824.
825.
826.
827.
828.
829.
830.
831.
832.
833.
834.
835.
836.
836-A.
837.
838.
839.
840.
840-A.
840-B.
841.
842.
§ 86.
843.
844.
845.
846.
847.
848.
849.
849-A.
850.
§ 87.
851.
852.
853.
854.
855.
856.
§ 88.
857.
858.
859.
860.
Julgamento em segunda instância
Agravo de instrumento
Conceito
Espécies de agravo
Recorribilidade das decisões interlocutórias
Decisão interlocutória e mandado de segurança
Agravo de instrumento
Taxatividade dos casos questionáveis por meio de agravo de instrumento
Prazo de interposição
Formação do instrumento do agravo
Efeitos do agravo de instrumento
Processamento do agravo de instrumento
O contraditório
Juízo de retratação do magistrado a quo
Julgamento do recurso pelo colegiado
Encerramento do feito
Formação da coisa julgada antes do julgamento do agravo
Agravo interno
Conceito
Procedimento
Efeitos do agravo interno
Sustentação oral
Fungibilidade
Embargos de Declaração
Conceito e cabimento
Pressupostos dos embargos de declaração
Obscuridade no julgamento
Contradição
Omissão
Hipóteses de omissão
Erro material
Compreensão extensiva do cabimento dos embargos de declaração
Procedimento
Prequestionamento
Efeito interruptivo
Recurso interposto antes dos embargos de declaração
Efeito suspensivo especial
Possibilidade de concessão de efeito suspensivo
Efeito integrativo
Embargos manifestamente protelatórios
Capítulo XXVIII – Recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça
Recurso ordinário
Introito
Recurso ordinário para o STF
Recurso ordinário para o STJ
Recursos extraordinário e especial
Recurso extraordinário
Pressupostos do recurso extraordinário
Repercussão geral das questões constitucionais debatidas no recurso extraordinário
Conceituação legal de decisão que oferece repercussão geral
Procedimento no STF
Reflexos da decisão acerca da repercussão geral
O procedimento regimental de apreciação da arguição de repercussão geral pelo Plenário do STF
Formas de solução tácita da arguição de repercussão geral
Procedimentos a serem adotados após o reconhecimento da repercussão geral
Função do recurso extraordinário
Efeitos do recurso extraordinário
Processamento do recurso extraordinário
O preparo dos recursos para o STF e para o STJ
O recurso extraordinário por via eletrônica
Julgamento do recurso e julgamento da causa
Julgamento incompleto do recurso extraordinário, no juízo de revisão
Poderes do relator
Recurso especial para o STJ
Jurisprudência formada antes da Constituição de 1988
Jurisprudência do STJ formada após a Constituição de 1988
Juízo de cassação e juízo de reexame, no âmbito do recurso especial. Controle de constitucionalidade
Recurso especial fundado em dissídio jurisprudencial
Obtenção de efeito suspensivo excepcional para o recurso especial
Concomitância de recurso extraordinário e recurso especial
Fungibilidade entre o recurso especial e o recurso extraordinário
Cabimento de recurso extraordinário contra decisão do STJ em recurso especial
Reclamação concomitante ao recurso extraordinário
Preferência do julgamento do mérito dos recursos especial e extraordinário
Recurso especial e recurso extraordinário adesivo
Recursos especial e extraordinário repetitivos
Introdução
Os recursos especial e extraordinário repetitivos
Procedimento traçado nas causas repetitivas para observância do tribunal de origem
Ampliação da técnica de julgamento de processos repetitivos aos demais tribunais
Desistência do recurso-padrão
Procedimento traçado nas causas repetitivas para observância do STJ e do STF
Efeitos do acórdão do STJ ou do STF nas causas repetitivas
Revisão da tese firmada em recursos especial e extraordinário repetitivos
Desistência da ação em primeiro grau de jurisdição
Agravo em recurso especial e extraordinário
O agravo em recurso especial e em recurso extraordinário
Cabimento do agravo para o tribunal superior e para o tribunal de origem
Interposição e contraditório
Remessa à Corte Superior
Julgamento
Interposição conjunta de recursos extraordinário e especial
Embargos de divergência no STF e no STJ
Embargos de divergência no STF e no STJ
Alguns problemas superados pelo NCPC
Procedimento no STJ
Procedimento no STF
§ 89.
861.
862.
§ 90.
863.
864.
§ 91.
865.
866.
867.
868.
869.
870.
871.
872.
873.
874.
875.
876.
877.
878.
879.
879-A.
880.
881.
882.
O sistema recursal e a autoridade normativa dos tribunais superiores
Força vinculante da jurisprudência exercida por meio dos recursos
Ampliação da força vinculante da jurisprudência
Direito intertemporal em matéria de recursos
Posição do novo Código
Princípios norteadores do direito intertemporal dos recursos
Disposições finais e transitórias
Direito intertemporal
Direito probatório
Procedimento comum como regra geral
Cadastramento das pessoas jurídicas públicas e privadas para efeito dos atos de comunicação processual por via eletrônica
Execução contra devedor insolvente
Atos processuais eletrônicos e certificação digital
Trânsito em julgado de questões prejudiciais
Depósito judicial
Custas devidas à União, na Justiça Federal
Procedimentos dos juizados especiais cíveis
Embargos de declaração da Justiça Eleitoral
Alteração do Código Civil
Conselho Nacional de Justiça
Uniformização do prazo para agravo previsto em lei especial ou em regimento interno de tribunal
Instituição do reconhecimento extrajudicial de usucapião
Alguns detalhes do procedimento extrajudicial de reconhecimento de usucapião
Revogação de disposições existentes em outras leis
Situação especial em relação ao Código Civil
Pré-eficácia do novo Código de Processo Civil
Bibliografia
1.
2.
3.
4.
Sumário: 1. Introdução. 2. O panorama da execução forçada no direito processual europeu contemporâneo. 3. A história da execução forçada no direito antigo de origem românica. 4. O reaparecimento da actio iudicati na história do direito moderno. 5. A reação contemporânea
contra o sistema de cumprimento da sentença por meio da actio iudicati. 6. A história da eliminação da actio iudicati no campo das sentenças condenatórias no direito brasileiro. 7. Algumas reações à abolição completa da actio iudicati. 8. Observações conclusivas.
Introdução
O direito processual civil do final do século XX deslocou seu enfoque principal dos conceitos e categorias para a funcionalidade do sistema de prestação da tutela jurisdicional. Sem desprezar a autonomia científica conquistada no século XIX e consolidada
na primeira metade do século XX, esse importante ramo do direito público concentrou-se, finalmente, na meta da instrumentalidade e, sobretudo, da efetividade.
Pouco importa seja a ação um direito subjetivo, ou um poder, ou uma faculdade para o respectivo titular, como é desinfluente tratar-se da ação como direito concreto ou abstrato frente ao direito material disputado em juízo, se essas ideias não conduzem à
produção de resultados socialmente mais satisfatórios no plano finalístico da função jurisdicional.
O certo é que o direito processual não pode ser justificado como um fim em si mesmo e que sua existência não tem tarefa a cumprir fora da boa realização do projeto de pacificação social traçado pelo direito material. Este, sim, contém o repositório das
normas primárias de viabilização da convivência civilizada.
Em lugar, portanto, de afastar-se e isolar-se do direito material, o que cumpre ao bom direito processual é aproximar-se, cada vez mais, daquele direito a que deve servir como instrumento de defesa e atuação.Muito mais se deve ocupar o cientista do
processo em determinar como este há de produzir efeitos práticos na aplicação do direito material do que se perder em estéreis divagações sobre conceitos abstratos e exacerbadamente isolacionistas do fenômeno formal e, por isso mesmo, secundário dentro do
ordenamento jurídico.1
Nessa ótica de encontrar a efetividade do direito material por meio dos instrumentos processuais, o ponto culminante se localiza, sem dúvida, na execução forçada, visto que é nela que, na maioria dos processos, o litigante concretamente encontrará o
remédio capaz de pô-lo de fato no exercício efetivo do direito subjetivo ameaçado ou violado pela conduta ilegítima de outrem.
Quanto mais cedo e mais adequadamente o processo chegar à execução forçada, mais efetiva e justa será a prestação jurisdicional. Daí por que as últimas e mais profundas reformas do processo civil têm-se voltado para as vias de execução civil. Seu maior
objetivo tem sido, nessa linha, a ruptura com figuras e praxes explicáveis no passado, mas completamente injustificáveis e inaceitáveis dentro das perspectivas sociais e políticas que dominam o devido processo legal em sua contemporânea concepção de
processo justo e efetivo.
É o caso da dualidade de processos que teima em tratar como objeto de ações distintas e completamente separadas o acertamento e a execução dos direitos subjetivos violados, com perda de tempo e acréscimo de custos, incompatíveis com a efetividade
esperada da tutela jurisdicional.
Em boa hora, em 2005/2006, uma ampla reforma do direito processual civil se ocupou com a eliminação desse grave embaraço historicamente erguido ao pronto acesso ao resultado final da tutela jurídica prometida pela garantia fundamental do devido
processo legal. O novo Código mantém-se nessa mesma linha.
O panorama da execução forçada no direito processual europeu contemporâneo
Em Portugal, o Novo Código de Processo Civil (Lei nº 41, de 26.06.2013), conservou a sistemática instituída anteriormente para a execução forçada. Mesmo mantendo a dualidade de ações para condenar e executar, procurou-se dar aos atos executivos uma
ligeireza maior, colocando-os fora da esfera judicial comum onde o desenvolvimento do processo depende fundamentalmente de atos do juiz. Na atual concepção do direito português, optou-se por deixar o juiz mais longe das atividades executivas. Reservou-
se-lhe uma tarefa tutelar desempenhada a distância. Sua intervenção não é sistemática e permanente, mas apenas eventual. A atividade executiva propriamente dita é desempenhada pelo agente de execução, a quem toca efetuar “citações, notificações,
publicações, consultas de bases de dados, penhoras e seus registros, liquidações e pagamentos” (art. 719º, 1).
No exercício da função de tutela e de controle, o juiz interfere no procedimento limitadamente, cabendo-lhe “proferir despacho liminar” (art. 723º, 1-a), “julgar a oposição à execução e à penhora, bem como verificar e graduar os créditos” (art. 723º, 1-b),
julgar “as reclamações de atos e impugnações de decisões do agente de execução” (art. 723º, 1-c), além de “decidir outras questões suscitadas pelo agente de execução, pelas partes ou por terceiros intervenientes” (art. 723º, 1-c). Portanto, na sistemática do
processo civil português, não cabe ao juiz, efetuar os principais atos executivos, que foram transferidos ao agente de execução.
Tal agente é um profissional liberal ou um funcionário judicial, designado pelo exequente dentre os registrados em lista oficial (art. 720º, 1), e é a quem a lei lusitana atribui o desempenho de um conjunto de tarefas executivas, exercidas em nome do
tribunal. Tal como o huissier francês, o agente de execução em Portugal “é um misto de profissional liberal e funcionário público, cujo estatuto de auxiliar da justiça implica a detenção de poderes de autoridade no processo executivo”.2
Assim, a presença do agente de execução, embora não retire a natureza jurisdicional ao processo executivo, “implica a sua larga desjudicialização (entendida como menor intervenção do juiz nos atos processuais) e também a diminuição dos atos praticados
pela secretaria”.3 É da competência, por exemplo, do agente de execução a citação e a notificação no processo executivo (art. 719º, 1). Só quando ocorrerem tramitações declarativas (como, v.g., oposição à execução, graduação dos créditos, impugnação de
decisões do agente etc.), é que a interferência do juiz acontecerá.4
Essa desjudicialização, ora total, ora parcial, da execução forçada tem sido uma tônica da evolução por que vem passando o direito processual europeu. Lebre de Freitas descreveu o seguinte panorama:
“Em alguns sistemas jurídicos, o tribunal só tem de intervir em caso de litígio, exercendo então uma função de tutela. O exemplo extremo é dado pela Suécia, país em que é encarregue da execução o Serviço Público de Cobrança Forçada, que
constitui um organismo administrativo e não judicial (...)”.
“Noutros países da União Europeia, há um agente de execução (huissier em França, na Bélgica, no Luxemburgo, na Holanda e na Grécia; sheriff officer na Escócia) que, embora seja um funcionário de nomeação oficial e, como tal, tenha o dever
de exercer o cargo quando solicitado, é contratado pelo exequente e, em certos casos (penhora de bens móveis ou de créditos), actua extrajudicialmente...”, podendo “desencadear a hasta pública, quando o executado não vende, dentro de um mês, os
móveis penhorados (...)”.
“A Alemanha e a Áustria também têm a figura do agente de execução (Gerichtsvollzieher); mas este é um funcionário judicial pago pelo erário público (...); quando a execução é de sentença, o juiz só intervém em caso de litígio (...); quando a
execução se baseia em outro título, o juiz exerce também uma função de controlo prévio, emitindo a fórmula executiva, sem a qual não é desencadeado o processo executivo”.5
Fácil é concluir que o direito europeu moderno, se não elimina a judicialidade do cumprimento da sentença, pelo menos reduz profundamente a intervenção judicial na fase de realização da prestação a que o devedor foi condenado. Tal intervenção, quase
sempre, se dá nas hipóteses de litígios incidentais surgidos no curso do procedimento executivo.
Não há uniformidade na eleição dos meios de simplificar e agilizar o procedimento de cumprimento forçado das sentenças entre os países europeus. Há, porém, a preocupação comum de reduzir, quanto possível, a sua judicialização.
O NCPC, preservando a sistemática introduzida pelas reformas de 2005/2006,6 não eliminou o caráter jurisdicional da execução de sentença; mas ao manter a abolição da actio iudicati e tornar consequência imediata do julgado condenatório a expedição de
mandado para impor o seu cumprimento à parte, sem as peias da instauração de um novo processo, está, induvidosamente, colocando o direito processual pátrio no caminho que busca a maior efetividade da prestação jurisdicional perseguida por todos os
quadrantes do direito comparado em nosso tempo.
A história da execução forçada no direito antigo de origem românica
Nas origens do direito de tradição romanística, só se chegava à prestação jurisdicional executiva depois de acertado o direito do credor por meio da sentença. Esta autorizava a intromissão do credor no patrimônio do devedor, mas isto reclamava o exercício
de uma nova ação – a actio iudicati. O exercício do direito de ação fazia-se, primeiramente, perante o praetor (agente detentor do imperium), e prosseguia em face do iudex (um jurista, a quem o praetor delegava o julgamento da controvérsia – iudicium). A
sententia do iudex dava solução definitiva ao litígio (res iudicata), mas seu prolator não dispunha de poder suficiente para dar-lhe execução. Na verdade, a relação entre as partes e o iudex era regida por um modelo contratual, pois entendia-se que, ao ser
nomeado o delegado do praetor, os litigantes se comprometiam a se submeter à sua sententia (parecer).7 Esse sistema judiciário era dominado por uma configuração privatística, inspirada em verdadeironegócio jurídico. Falava-se, portanto, na Roma antiga,
numa ordo iudiciorum privatorum, ou seja, numa ordem judiciária privada.
Dentro desse prisma, somente por meio de outra ação se tornava possível obter a tutela da autoridade pública (imperium) para levar a cabo a execução do crédito reconhecido pelo iudex, quando o devedor não se dispunha a realizá-lo voluntariamente. Daí a
existência da actio iudicati, por meio da qual se alcançava a via executiva. Não existia, outrossim, o título executivo extrajudicial, de modo que a execução forçada somente se baseava na sentença e apenas se desenvolvia por meio da actio iudicati. Nem
mesmo existia uma estrutura estatal encarregada especificamente da jurisdição, como a do atual Poder Judiciário. O praetor era, originariamente, um agente do poder estatal, como uma espécie de governador ou prefeito (na linguagem moderna), o qual incluía
em sua administração a prestação de justiça,8 mas não realizava, ele mesmo, o julgamento das causas; recorria a um particular (iudex) para definir, segundo as regras do direito, o litígio travado entre as partes.
Mais tarde, já na era cristã, o Império Romano se afastou pouco a pouco da ordem judiciária privada e, sob a denominação de extraordinaria cognitio, instituiu uma Justiça Pública, totalmente oficializada, tal como hoje se vê no Poder Judiciário dos povos
civilizados. O processamento dos litígios passou a ser feito apenas perante o praetor, e seus auxiliares permanentes e especializados, de sorte que a sentença já era ato emanado do próprio detentor do imperium, visto que este, então, enfeixava em suas mãos,
também, o iudicium. A prestação jurisdicional se tornou totalmente pública, desaparecendo a conformação privatística e arbitral de suas origens.
Nesse último estágio da civilização romana, já não mais havia justificativa para o manejo de duas ações separadas para alcançar a execução forçada. Por simples inércia histórica, no entanto, a dicotomia actio e actio iudicati subsistiu até o fim do Império
Romano.
Durante toda a longa história de Roma, todavia, ao lado da separação rigorosa das áreas de aplicação da actio e da actio iudicati, sempre houve remédios processuais que, em casos especiais ditados pela natureza do direito em jogo e pela premência de
medidas urgentes, permitiam decisões e providências executivas aplicadas de imediato pelo pretor. Eram os interditos por meio de decretos com que o pretor, sem aguardar a solução do iudex, compunha a situação litigiosa, por força de seu imperium. Nessas
medidas pode-se visualizar a semente das liminares, tão frequentes no processo moderno.
Com a queda do Império Romano e a implantação do domínio dos povos germânicos, operou-se um enorme choque cultural, pois os novos dominantes praticavam hábitos bárbaros nas praxes judiciárias: a execução era privada, realizada pelas próprias
forças do credor sobre o patrimônio do devedor, sem depender do prévio beneplácito judicial. Ao devedor é que, discordando dos atos executivos privados do credor, caberia recorrer ao Poder Público para formular sua impugnação. Dava-se, portanto, uma
total inversão em face das tradições civilizadas dos romanos: primeiro se executava, para depois discutir-se em juízo o direito das partes. A atividade cognitiva, portanto, era posterior à atividade executiva, a qual, por sua vez, não dependia de procedimento
judicial para legitimar-se.9
No choque de culturas, acabou por verificar-se uma conciliação de métodos. Aboliu-se, de um lado, a execução privada, submetendo-se a realização do direito do credor ao prévio acertamento judicial; mas, de outro lado, eliminou-se a duplicidade de ações
que o direito romano tanto cultivara. O cumprimento da sentença passou a não mais sujeitar-se à abertura de um novo juízo. Cabia ao juiz, depois de sentenciar, tomar, simplesmente, como dever de ofício, as providências para fazer cumprir sua decisão, tudo
como ato do próprio processo em que a pretensão do credor fosse acolhida. Em lugar da velha e complicada actio iudicati implantou-se, em plena Idade Média, a nova e singela executio per officium iudicis.10
O reaparecimento da actio iudicati na história do direito moderno
A sistemática de um processo único para acertar e realizar o direito da parte vigorou durante vários séculos na Europa. Já no final da Idade Média e nos princípios da Idade Moderna, o incremento do intercâmbio comercial fez surgir os títulos de crédito,
para os quais se exigia uma tutela judicial mais expedita que a do processo comum de cognição. Foi então que se ressuscitou a actio iudicati romana, por meio da qual se permitia uma atividade judicial puramente executiva, dispensando-se a sentença do
processo de cognição. Para tanto, se adotou o mecanismo de equiparar a força do título de crédito à da sentença, atribuindo-lhe, tal como a esta, a executio parata.11
Uma vez que aos títulos de crédito se atribuía a mesma força da sentença, mas, como não existia a seu respeito um anterior processo que lhe pudesse dar sustentação, a actio iudicati foi a grande descoberta. Sem a preexistência de um processo judicial, o
documento portado pelo credor permitia-lhe inaugurar a relação processual já na fase executiva.
Durante vários séculos coexistiram as duas formas executivas: a executio per officium iudicis, para as sentenças condenatórias, e a actio iudicati, para os títulos de crédito. Prevalecia para o título judicial uma total singeleza executiva, visto que, estando
apoiado na indiscutibilidade da res iudicata, não cabia ao devedor praticamente defesa alguma. Para o título extrajudicial, porém, era necessário assegurar mais ampla discussão, visto que, mesmo havendo equiparação de forças com a sentença, não lhe socorria
a autoridade da coisa julgada. Por isso, embora os atos executivos fossem desde logo franqueados ao credor de título extrajudicial, era necessário dotar o devedor de meio de defesa adequado. A ação executiva que, para tanto, se estruturou conciliava a
atividade de execução, tomada prontamente, com a previsão de eventual e ulterior discussão e acertamento das matérias de defesa acaso suscitadas pelo executado.
5.
6.
(a)
(b)
7.
Essas duas modalidades de execução perduraram, paralelamente, até o século XVIII. Foi nos primórdios do século XIX, com o Código de Napoleão, que se tomou a iniciativa de unificar a execução. Como, em volume, as execuções de títulos de crédito
eram muito mais numerosas e frequentes do que as execuções de sentença, a unificação se deu pela prevalência do procedimento próprio dos títulos extrajudiciais.12
Assim, depois de séculos e séculos de informalidade no cumprimento das sentenças, voltava este a submeter-se à velharia ultrapassada e injustificável da actio iudicati. Tal como há quase dois mil anos antes, a parte voltou a submeter-se à inexplicável
obrigação de propor, sucessivamente, duas ações, para alcançar um único objetivo: a realização do crédito inadimplido pelo réu; ou seja, uma ação cognitiva, que terminava pela sentença; e outra executiva, que começava depois da sentença e nela se fundava.
Essa esdrúxula dicotomia, todavia, nunca foi absoluta, já que, em muitas ações especiais, o legislador a afastava e adotava um procedimento unitário, dentro do qual se promoviam, numa única relação processual, os atos de acertamento e de realização do
direito do credor. Para distinguir essas modalidades especiais de procedimento unitário cunhou-se a expressão “ações executivas lato sensu”, sob a qual abrigavam-se figuras como as ações possessórias e as ações de despejo, entre várias outras.
A reação contemporânea contra o sistema de cumprimento da sentença por meio da actio iudicati
O clamor avolumou-se contra a demora, a falta de funcionalidade, e a elevação de custos que a dualidade de processos em torno da mesma lide representava, tanto para as partes como para a própria prestação jurisdicional. Aos poucos foram ampliados, nas
leis processuais, não só os títulos executivos negociais, que permitem o acesso direto à execução forçada e, assim, dispensamação condenatória, como os casos de ações executivas lato sensu, que permitem num só procedimento completar-se o acertamento do
direito controvertido e alcançar-se o cumprimento forçado da prestação devida, sem os incômodos da actio iudicati.
Em pleno século XX, voltou-se a presenciar o mesmo fenômeno da Idade Média: o inconformismo com a separação da atividade jurisdicional de cognição e de execução em compartimentos estanques, e a luta para eliminar a desnecessária figura da ação
autônoma de execução de sentença (a velha actio iudicati do direito romano).
A história da eliminação da actio iudicati no campo das sentenças condenatórias no direito brasileiro
Nos últimos anos do século passado e nos primeiros do século atual, o legislador brasileiro procedeu a profundas reformas no revogado CPC/1973 e, em quatro etapas, logrou abolir por completo os vestígios da indesejável dualidade de processos para
promover o acertamento e a execução dos direitos insatisfeitos.
Num primeiro momento, a Lei nº 8.952, de 13.12.1994, alterou o texto do art. 273 do CPC/1973, acrescentando-lhe vários parágrafos (que viriam a sofrer adições da Lei nº 10.444/2002), com o que se implantou, em nosso ordenamento jurídico, uma
verdadeira revolução, consubstanciada na antecipação de tutela. Com isso fraturou-se, em profundidade, o sistema dualístico que, até então, separava por sólida barreira o processo de conhecimento e o processo de execução, e confinava cada um deles em
compartimentos estanques. É que, nos termos do art. 273 e seus parágrafos do CPC/1973, tornava-se possível, para contornar o perigo de dano e para coibir a defesa temerária, a obtenção imediata de medidas executivas (satisfativas do direito material do autor)
dentro ainda do processo de cognição e antes mesmo de ser proferida a sentença definitiva de acolhimento do pedido deduzido em juízo. É certo que essa antecipação era provisória, não ocorria em todo e qualquer processo, e podia vir a ser revogada. Mas,
quando deferida em relação a todo o pedido da inicial, uma vez obtida a condenação do réu na sentença final, não haveria o que executar por meio de actio iudicati. A sentença definitiva encontraria, em muitos casos, o autor já no desfrute do direito subjetivo
afinal acertado. A sentença, dessa forma, apenas confirmava a situação já implantada executivamente pela decisão incidental proferida com apoio no art. 273 do CPC/1973.
A inovação do citado art. 273 a um só tempo desestabilizou a pureza e autonomia procedimental do processo de conhecimento e do processo de execução. Em lugar de uma actio que fosse de pura cognição ou de uma actio iudicati que fosse de pura
realização forçada de um direito adrede acertado, instituiu-se um procedimento híbrido, que numa só relação processual procedia às duas atividades jurisdicionais. Em vez de uma ação puramente declaratória (que era, na verdade, a velha ação condenatória),
passou-se a contar com uma ação interdital, nos moldes daqueles expedientes de que o pretor romano lançava mão, nos casos graves e urgentes, para decretar, de imediato, uma composição provisória da situação litigiosa, sem aguardar o pronunciamento
(sententia) do iudex.
Dessa maneira, a reforma do art. 273 do CPC/1973, ao permitir genericamente o recurso à antecipação de tutela, sempre que configurados os pressupostos nele enunciados, na verdade abalou, em profundidade, o caráter declaratório do processo de
conhecimento. De ordinária a ação de conhecimento se tornou interdital, pelo menos em potencial.
O segundo grande momento de modernização do procedimento de execução de sentença no processo civil brasileiro ocorreu com a reforma do art. 461 do CPC/1973. Pela redação que a Lei nº 8.952, de 13.12.1994, deu a seu caput e parágrafos
(complementada pela Lei nº 10.444, de 07.05.2002), a sentença em torno do cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer deveria conceder à parte a “tutela específica”; de modo que, sendo procedente o pedido, o juiz determinaria providências que
assegurassem “o resultado prático equivalente ao do adimplemento”. Para alcançar esse desiderato, dever-se-ia, conforme o caso, adotar medida de antecipação de tutela e poder-se-iam observar medidas de coerção e apoio, como multas, busca e apreensão,
remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade. Enfim, o credor deveria ter acesso aos atos de satisfação de seu direito, desde logo, sem depender do complicado procedimento da ação de execução de sentença. Em outras
palavras, as sentenças relativas à obrigação de fazer ou não fazer não se cumpriam mais segundo as regras da actio iudicati autônoma, mas de acordo com as regras do art. 461 e seus parágrafos, como deixa claro o texto do art. 644 (ambos do CPC/1973), com
a redação dada pela Lei nº 10.444, de 07.05.2002.
Num terceiro e importante momento da sequência de inovações do processo civil brasileiro, deu-se a introdução no CPC/1973 do art. 461-A, por força da Lei nº 10.444, de 07.05.2002. Já então, a novidade se passou no âmbito das ações de conhecimento
cujo objeto fosse a entrega de coisa. Também em relação às obrigações de dar ou restituir, a tutela jurisdicional deveria ser específica, de modo que o não cumprimento voluntário da condenação acarretaria, nos próprios autos em que se proferiu a sentença, a
pronta expedição de mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse (CPC/1973, art. 461-A, § 2º). Não cabia mais, portanto, a actio iudicati nas ações condenatórias relativas ao cumprimento de obrigações de entrega de coisas. Tudo se processaria
sumariamente dentro dos moldes da executio per officium iudicis.
Por fim, concluiu-se o processo de abolição da ação autônoma de execução de sentença com a reforma da execução por quantia certa, constante da Lei nº 11.232, de 22.12.2005. Também as condenações a pagamento de quantia certa, para serem cumpridas,
não mais dependeriam de manejo da actio iudicati em nova relação processual posterior ao encerramento do processo de conhecimento.
Ao condenar-se ao cumprimento de obrigação de quantia certa, o juiz assinaria na sentença o prazo em que o devedor haveria de realizar a prestação devida.13 Ultrapassado dito termo sem o pagamento voluntário, seguir-se-iam, na mesma relação
processual em que a sentença foi proferida, a intimação do devedor para cumpri-la e a expedição do mandado de penhora e avaliação para preparar a expropriação dos bens necessários à satisfação do direito do credor (CPC/1973, art. 475-J). Naquele estágio, o
Código de Processo Civil de 1973, após a Lei nº 11.232, de 22.12.2005, passara a prever duas vias de execução forçada singular:
o cumprimento forçado das sentenças condenatórias, e outras a que a lei atribuiu igual força (CPC/1973, arts. 475-I e 475-N);
o processo de execução dos títulos extrajudiciais enumerados no antigo art. 585, que se sujeitava aos diversos procedimentos do Livro II do CPC/1973.
Havia, ainda, a previsão de execução coletiva ou concursal, para os casos de devedor insolvente (CPC/1973, arts. 748 a 782). Resumindo os propósitos que levaram à completa abolição da ação autônoma de execução de sentença, operada pela Lei nº
11.232/2005, a Exposição de Motivos do então Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos ao Projeto que a precedeu, ressaltou:
“4 – Lembremos que Alcalá-Zamora combate o tecnicismo da dualidade, artificialmente criada no direito processual, entre processo de conhecimento e processo de execução. Sustenta ser mais exato falar apenas de fase processual de
conhecimento e de fase processual de execução, que de processo de uma e outra classe. Isso porque ‘a unidade da relação jurídica e da função processual se estende ao longo de todo o procedimento, em vez de romper-se em dado momento’ (Proceso,
autocomposición y autodefensa, 2ª ed., UNAM, 1970, nº 81, p. 149).
Lopes da Costa afirmava que a intervenção do juiz era não só para restabelecer o império da lei, mas para satisfazer o direito subjetivo material. E concluía: ‘o que o autor mediante o processo pretende é que seja declarado titular

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