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IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

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IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA:
CONCEITO: 
Nada melhor começarmos essa explicação dando a base de tudo, a sentença, oque é a sentença na verdade? É a decisão do juiz para oque esta sendo pedido no processo. Se o juiz vier á entender que, oque autor pediu é correto, teremos uma sentença de procedência.
Se ao contrário isso vier ocorrer, e o juiz entender que o pedido do autor é inaceitável, terá uma sentença de improcedência.
Também teremos o pedido parcialmente procedente, quando o juiz entender que o autor não tem direito a tudo, mas tem direito a parte do que pediu .
Cumprimento de Sentença: 
Cumprimento de sentença é o procedimento utilizado para concretizar oque já foi determinado pelo juiz na sentença. 
Antigamente, se a parte contraria não cumpria com oque o juiz determinava, tinha necessidade de a parte ganhadora entrar com uma segunda ação, que se chamava AÇÃO DE EXECUÇÃO para conseguir fazer cumprir com o que o juiz havia sentenciado. Atualmente isso não é mais necessário, bastando que sejam tomados medidas para o cumprimento da sentença (por isso se dá o nome de cumprimento de sentença).
O “caput” do art.513 é extremamente claro ao dizer que “o cumprimento de sentença sera feito segundo as regras destarte titulo, observando-se no que couber e conforme a natureza da obrigação.
Em um só momento o art, fala sobre as modalidades obrigacional ( obrigação de fazer ou não fazer, de dar coisa e de pagar. Após essa fase vêm as práticas dos atos forçados, se o réu não acatar a determinação do juiz, após o intervalo de 15 dias, haverá penhora dos bens, visando a prestação forçada da tutela jurisdicional.
>Titulo executivo judicial: Nada mais é do que um pressuposto necessário para o inicio da prática de atos executivos, (sem titulo executivo, não há execução), titulo executivo deve ser visto como um ato que atesta a obrigação certa, liquida e exigível e que autoriza o inicio dos atos processuais. Os três atributos estão presentes no Art. 783, e merecem ser bem analisados, sobre o ato. 
Liquidez, atesta sobre os atos de atualização monetária, juros, outras verbas existentes no processo, é importante também a observância do art 524. Caso contrário é importante o contraditório, que encontre aquele valor.
Impugnação do executado:
IMPUGNAÇÃO: 
Sabendo que não há mais ação de execução de sentença cível condenatória, desaparece também a possibilidade de embargos do devedor, em sentido ao cumprimento dos títulos judiciais presentes no processo. Sendo a única relação ainda que exista entre as partes, o cumprimento, as questões de defesa ficam restritas neste instante à contestação, onde o credor da obrigação será avaliado sobre suas pretensões processuais.
Sabendo que todo ato executivo, independente de qualquer coisa deve seguir os padrões legais, não pode satisfazer seus atos sem que as partes estejam cientes do controle de total legalidade. A garantia constitucional do contraditório exige que ao executado seja dada oportunidade de se manifestar e de se defender perante aos atos, diante de cada ato processual executivo, ou de preparação do provimento satisfativo pretendido pelo exequente.
A peça básica de defesa do executado é a impugnação ao cumprimento da sentença, que pode ser produzida no prazo de quinze dias contados da intimação para realização voluntária correspondente a obrigação certificada no titulo judicial (NCPC, arts. 523 a 525).
A fazenda pública será intimada do requerimento apresentado pelo exequente ( que dá inicio a etapa de cumprimento de sentença do processo) na pessoa ou no representante judicial, mediante carga, remessa ou por meio eletrônico. Tera trinta dias, para se for o caso , oferecer a impugnação nos próprios autos.
E tal prazo de conta agora independentemente de penhora ou depósito, pondo fim a controvérsia doutrinaria ao tempo do CPC/1973, acerca de ser ou não garantida a execução o marco inicial do prazo da defesa do executado. Ou seja, o executado pode apresentar a impugnação sem qualquer garantia prévia do juízo.
Extensão do sistema do cumprimento de sentença
As matérias arguíveis na impugnação são aquelas dos seis incisos do art.535, que correspondem com uma única exceção a penhora, depois vêm a do inciso 1°, do art. 525 traz para impugnação quando tratar de execução que não seja dirigida em face de fazenda pública. A impugnação de fazenda pública poderá versar sobre :
(i) a falta ou nulidade da citação se, na etapa de conhecimento, o processo correu à revelia; 
(ii) a ilegitimidade de parte;
(iii) a inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; 
(iv) o excesso de execução ou cumulação indevida de execuções
(v) a incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução e 
(vi) qualquer causa modificativa ou
extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença
É claro, porem que o cumprimento de outras modalidades de obrigação de fazer e não fazer, não pode se desenvolver alheio a garantia do contraditório (CF, art.5 , LV, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa , com meio de recursos a elas inerte), por isso o novo código de processo civil prevê que no cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer aplica o art. 525, no que couber. Previsão que esta presente no Art.538, inciso 3°, não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido, cabe busca e apreensão ou emissão de pose de credor, conforme coisa móvel ou imóvel, estende também procedimento relacionado com sentenças que tem obrigação de entregar coisa.
Assim de qualquer forma de execução, o cumprimento de sentença, sempre terá que respeitar o incidente da impugnação autorizado pelo art. 525 NCPC.
Por essas razões, é correto entender que cabe à Fazenda Pública requerer a concessão de efeito suspensivo à sua impugnação, hipótese em que deverá demonstrar ao magistrado a ocorrência dos pressupostos do § 6º do art. 525. A única (e essencial) distinção com relação ao que ocorre no cumprimento de sentença regida por aquele dispositivo, esta, sim, perfeitamente harmônica com o
“modelo constitucional”, é que a Fazenda não fica sujeita a garantir o juízo. Para ela, a atribuição do efeito suspensivo depende, exclusivamente, da indicação de fumus boni iuris (“fundamentos relevantes”) e de periculum in mora (quando o “prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação”). Se não requerer o efeito suspensivo ou se o magistrado não deferir o pedido, expede-se o precatório ou faz-se a requisição do pequeno valor desde logo, ainda que a impugnação não tenha sido julgada. 
O que ocorre é que a expedição do precatório ou a requisição do pequeno valor depende da não concessão do efeito suspensivo à impugnação a ser apresentada pela Fazenda Pública. Os efeitos da decisão a ser cumprida, destarte, não são liberados, ao menos como regra, até aquele instante e o serão ou não a depender do indeferimento ou do deferimento do pedido de efeito suspensivo a ser formulado pela Fazenda Pública. É neste contexto que as duas hipóteses dos incisos I e II do § 3º do art. 535 devem ser compreendidas.
As ressalvas que acabei de fazer ao escrever “ao menos como regra” e anteriormente, quando escrevi “na normalidade dos casos”, devem ser compreendidas no sentido de, a depender da urgência que o caso concreto envolva ser plenamente possível e desejável na perspectiva do modelo constitucional, que tenha início o cumprimento provisório contra a Fazenda Pública. O trânsito em julgado da sentença a ser cumprida, a que se referem os §§ 1º, 3º e 5º do art. 100 da CF, é a regra. O cumprimento provisório, antes do advento daquele trânsito em julgado, é a exceção. A tutela provisória é o canal correto de condução do credor da Fazenda à satisfação imediata de seu direito. A vedaçãoda tutela provisória em alguns
casos (art. 1.059) é flagrantemente inconstitucional, pelas razões que exponho no n. 9 do Capítulo 6. E mais: fosse a própria CF a autorizar o cumprimento provisório da sentença em face da Fazenda Pública nos casos envolventes de pagamento de dinheiro e não haveria razão para entender cabível, para a espécie, a necessidade da tutela provisória, inclusive como condutor da antecipação da etapa de cumprimento.
Nos casos em que a execução contra a Fazenda Pública tiver como fundamento título executivo extrajudicial, a conclusão a se chegar com relação aos seus embargos à execução é diversa e isto, por mais paradoxal que possa parecer, a partir do mesmo arcabouço normativo constitucional.
Ausência de Preclusão:
Como matéria na impugnação, em regra é a falta de pressupostos processuais ou a ausência de procedibilidade, não tem sentido condicionar uma apreciação em juízo a penhora ou a um prazo fatal. 
Essas matérias, por sua natureza, são conhecíveis de oficio, a qualquer tempo ou fase do processo (Art485, inciso 3°).
 
Art. 485, o juiz não resolvera o mérito quando:
III – Por não promover os atos e as diligencias que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta dias), é aplicável à execução por força do art.771, paragrafo único, que regula o procedimento da execução de titulo judicial, também nhoque couber aos procedimentos especiais de execução, aos fatos e atos que a lei atribuir força executiva. Antes ou depois dos quinze dias referidos no Art. 525, o juiz poderá conhecer de oficio, da falta dos pressupostos processuais e condições da execução. Pelo que, também pode arguir a mesma matéria a qualquer tempo independente de penhora. 
Atos executivos posteriores ao prazo legal da impugnação:
A irrelevância do prazo do art. 525 manifesta-se não apenas em relação as questões pertinentes aos pressupostos processuais e as condições de procedibilidade in executivis, que são naturalmente imune a preclusão, muitos são os atos executivos que, de ordinário ocorrem, ou podem ocorrer, depois de escoado o processo da impugnação. 
O caput dispõe que, após escoado o prazo de 15 (quinze) dias para o pagamento voluntário, inicia-se, sem necessidade de nova intimação, outro prazo de 15 (quinze) diaspara que o executado possa apresentar sua impugnação.
Perceba-se que o executado, após ser intimado para pagar o débito, terá, no total, 30 (trinta) dias para apresentar sua impugnação: 15 (quinze) dias do pagamento voluntário (art. 537) e, na sequência, sem qualquer solução de continuidade, mais 15 dias para a impugnação. Vale o registro que, em verdade, tal prazo é de 30 (trinta) diasúteis, em observância ao comando do art. 219.
Melhor seria, a nosso ver, que o legislador tivesse previsto um único prazo de 15 (quinze) dias, podendo o executado durante tal lapso temporal pagar ou impugnar. Não foi essa, contudo, a opção do legislador, que preferiu adotar dois prazos, um sucessivo ao outro.
Pondo fim a outra controvérsia existente na doutrina, esclareceu expressamente o caput do art. 525 que a impugnação não depende de prévia penhora. Assim, observado o prazo de 15 (quinze) dias - que se conta imediatamente após escoado o prazo para pagamento voluntário – poderá o executado lançar mão da impugnação sem qualquer garantia prévia do juízo.
Questão bastante controvertida diz respeito à natureza jurídica da impugnação. Após a Lei 11.232/2005 que modificou a sistemática das execuções de título judicial no CPC/73 tal questão mereceu amplo debate, sendo possível catalogar três opiniões distintas, sem que haja propriamente alguma tese vencedora. Com efeito, para alguns trata-se de defesa, para outros de ação e, finalmente, para outros, a impugnação reveste-se de natureza híbrida, ora assumindo feição de defesa incidental, ora de ação, dependendo da matéria nela veiculada.14.
A nosso ver, o NCPC pretendeu facilitar a interpretação de que a impugnação tem natureza jurídica de defesa e não de ação. Tanto é assim que o art. 518 deixa claro que as questões relativas à validade do procedimento e dos atos executivos praticados durante a fase de cumprimento serão arguidas pelo executado nos próprios autos e, por sua vez, o § 11 do dispositivo ora sob comentário traz a mesma regra para os fatos supervenientes ao fim do prazo para apresentação da impugnação.
Como já comentamos, a nosso ver, a intenção do legislador foi a de explicitar que as matérias conhecidas até o prazo previsto para a apresentação da impugnação – sejam de ordem pública, sejam aquelas expressamente consignadas no rol do § 1º – devem ser nela alegadas; ao passo que as matérias relativas a fatos supervenientes à sua apresentação, poderão ser alegadas por simples petição.
Deixa-se ainda claro, a nosso ver, que o objetivo imediato da impugnação é a defesa, a oposição à execução, de modo que, para efeito de que tal defesa seja acolhida, é que o executado pode alegar matérias relativas ao direito material e ao direito processual. Nada impede que se afirme haver trânsito em julgado.
■ Matérias que podem ser alegadas
O § 1º, em rol taxativo, explicita as matérias que podem ser alegadas em sede de impugnação. Vejamo-nas, uma a uma:
■ Inciso I: falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia
Como se sabe, o vício na citação é gravíssimo e macula, para boa parte da doutrina, a própria existência jurídica do processo. Mesmo para aqueles que não enxergam, em tal vício, a inexistência processual, situando-o no plano da nulidade, não há dúvida quanto a sua gravidade e a possibilidade de ser alegado a qualquer tempo ou grau de jurisdição.
Nesse contexto, resta evidente que o vício na citação sobrevive à fase cognitiva e pode ser alegado em fase de impugnação.
O dispositivo legal exige, acertadamente, que o processo tenha corrido à revelia. Isso se dá porque se o réu comparece espontaneamente no processo e não sofre os efeitos da revelia, dá-se por sanado o vício na citação, diante da inexistência de prejuízo.
■ Inciso II: ilegitimidade de parte
Este inciso diz respeito à legitimatio ad causam. Pode ser arguida tanto a ilegitimidade para a causa do exequente como a do executado. Trata-se de questão de ordem pública, daí porque se não alegada na impugnação não haverá preclusão.
Tratando-se de título judicial, quem não participou do processo na fase cognitiva não pode figurar como executado na fase de execução, excetuadas as hipóteses de sucessão processual.
Uma hipótese comum de discussão a respeito da legitimidade passiva no cumprimento de sentença, frequentemente ocorrida sob a égide do CPC/73, diz respeito ao redirecionamento da execução para um dos sócios quando a sentença condena uma pessoa jurídica a uma obrigação de pagar. Tal discussão deve desaparecer diante da solução do incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133/137 do NCPC.
■ Inciso III: inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação
Corrigiu-se uma impropriedade técnica existente no CPC/73 que se refere a “inexigibilidade do título”. O que se exige não é o título, mas sim sua obrigação.
Tratando-se de obrigação inexigível, o título que a embasa será inexequível. Tome-se, por exemplo, a hipótese de se pretender a execução de uma sentença ilíquida e, portanto, dependente de prévia liquidação.
■ Inciso IV: penhora incorreta ou avaliação errônea
Este dispositivo repete, palavra por palavra, o inciso III do art. 475-N do CPC/73, cuja redação foi inaugurada com a Lei 11.232/2005.
Como a impugnação, agora por expressa disposição legal, pode ser manejada sem prévia penhora, seguramente, em muitas situações, quando ocorrer a penhora e a avaliação do bem penhorado, a impugnação já terá sido oposta. Nestas circunstâncias, o executado poderá alegar o vício por meio de simples petição como expressamente ressalvado no § 11.
Penhora é ato de constrição judicial que impõe a observância de determinados requisitos formais e substanciais previstos nos arts. 831 e ss.do NCPC. É questão de ordem pública. A inobservância de tais requisitos nulifica o ato, autorizando sua alegação pelo executado (em sede de impugnação ou por mera petição) ou mesmo o conhecimento de ofício pelo juiz.
Por sua vez, o termo avaliação errônea deve ser compreendido amplamente, abrangendo aquela que superestimar ou subestimar o bem, a que resultar de dolo ou erro do oficial de justiça ou do avaliador nomeado e, bem assim, aquela que não observar a forma e as condições previstas nos arts. 870 e ss.
■ Inciso V: excesso de execução ou cumulação indevida de execuções
Tanto o excesso de execução, como a cumulação indevida de execuções, podem (rectius devem) ser alegados por meio da impugnação.
Quando a impugnação versar sobre excesso de execução, a teor do § 4º, sob pena de sua rejeição liminar, quando for este seu único argumento, ou de não conhecimento acerca deste fundamento, se existentes outros, deverá o executado declarar o valor que entende correto, apresentando memória do cálculo.
Há dúvida quanto à possibilidade de o juiz, de ofício, reconhecer o excesso de execução, mesmo se não alegado pelo executado. Conquanto a ideia do NCPC repita a do CPC/73 no sentido de impor ao executado o ônus de alegar e comprovar o excesso, sob pena de rejeição desta alegação, inclinamo-nos a aceitar que em situações de flagrante excesso o juiz conheça deste vício – mesmo na ausência de alegação e de apresentação de planilha pelo executado – na medida em que, ao fim e ao cabo, quanto ao excessonão há título.
A cumulação indevida de execuções, de igual forma, segundo pensamos, é matéria de ordem pública, atinente à higidez do procedimento executivo, de forma que, mesmo se não alegado tal vício por meio da impugnação, poderá ser suscitada posteriormente, por meio de simples petição ou mesmo reconhecida de oficio pelo magistrado.
■ Inciso VI: incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução
O inciso IV renova, de forma ainda mais explícita, regra anterior contida no CPC/73 que havia sido suprimida pela Lei 11.232/05.
É perfeitamente possível ao executado arguir, em sede de impugnação, a incompetência (absoluta ou relativa) do juízo da execução.
A incompetência relativa deverá ser arguida na própria impugnação, sob pena de preclusão e convalidação do vício. Não há outra forma de alegá-la, porquanto o NCPC, diversamente do anterior, não prevê a exceção de incompetência.
A incompetência absoluta, por sua vez, poderá ser alegada na impugnação, porém sua não arguição neste momento processual não terá o condão de validar o vício, que poderá ser corrigido a qualquer momento e grau de jurisdição, até mesmo de ofício, pelo juízo.
■ Inciso VII: qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença
O dispositivo repete a norma do CPC/73, com uma pequena supressão: o texto anterior referia-se também, à causa impeditiva, ao lado da causa modificativa e extintiva. A supressão tem razão de ser, pois como bem aponta Barbosa Moreira “não se concebe a ocorrência superveniente de causa impeditiva da obrigação”.15. De resto, a redação está idêntica à anterior.
Trata-se de norma ampla, que permite ao executado deduzir todas as matérias que, de acordo com a regra do direito material, modificam ou extinguem a obrigação. Disso decorre que a enumeração das “causas” constante no dispositivo – como, aliás, sugere o próprio texto com a locução como - é meramente exemplificativa.
O § 2º trata da hipótese de impedimento ou suspeição do juiz. Caberá ao executado alegá-las por meio do incidente próprio (arts. 146 e 148) e não na própria impugnação.
O § 3º prevê expressamente a aplicação da regra do art. 229, de forma que havendo mais de um executado com diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, os prazos para a oposição da impugnação e demais manifestações serão contados em dobro.
O § 4º aplica-se exclusivamente à hipótese de alegação de excesso de execução (já comentada no inciso V). Com efeito, o executado deverá não só alegar, como também declarar a quantia que entende como devida e demonstrá-la por meio de cálculo discriminado, sob pena de rejeição liminar da impugnação ou deste fundamento (§ 5º).
Como já dissemos ao comentarmos o inciso V, nas situações de flagrante excesso, mesmo na ausência de alegação e de apresentação de planilha pelo executado, entendemos que o juiz pode conhecer deste vício porquanto se trata de questão de ordem pública, na medida em que não há título para embasar o (indevido) excesso.
■ Efeito suspensivo?
Os §§ 6º a 10 tratam de uma questão de suma importância para o tema da impugnação: o efeito suspensivo.
O § 6º traz a regra de que a impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação. Assim, pode-se afirmar que, como regra, a impugnação manejada pelo executado não suspende a execução.
A segunda parte desse mesmo dispositivo traz, contudo, a possibilidade de o juiz, atribuir, com base num critério ope iudicis, o efeito suspensivo. Para tanto, exige-se a presença concomitante dos seguintes requisitos: (i) requerimento do executado; (ii) que o juízo esteja garantido por meio de penhora, caução ou depósitos suficientes; (iii) relevância dos fundamentos arguidas na impugnação; e (iv) a possibilidade de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação (periculum in mora).
Esclarece, ainda, o § 7º, que a concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou redução da penhora e de avaliação dos bens. O efeito suspensivo visa a evitar, portanto, tão somente os atos de expropriação e não propriamente o andamento da execução que poderá (rectius deverá) prosseguir até o momento anterior ao da excussão.
O § 8º traz a hipótese de efeito suspensivo parcial, de forma que quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
O § 9º traz disposição que serve para delimitar a abrangência subjetiva do efeito suspensivo na hipótese de execução contra litisconsortes. Diz a lei que a concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá necessariamente a execução contra os que não impugnaram. Em verdade, quando o fundamento da impugnação disser respeito exclusivamente ao impugnante, o efeito suspensivo não socorrerá aos demais litisconsortes.
Por fim, o § 10 traz uma novidade, aliás, muito bem-vinda: a possibilidade de o exequente (e não o executado) prestar caução e, com isso, permitir o prosseguimento da execução mesmo diante da prévia concessão do efeito suspensivo. Noutras palavras, ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, o exequente poderá requerer o prosseguimento da execução (com o cometimento dos atos expropriatórios) desde que preste caução suficiente e idônea, a ser arbitrada pelo juiz.
O § 11 já foi comentado, quando tratamos do art. 518. Repisamos, pois, nossas conclusões anteriores: as matérias conhecidas até o prazo previsto para a apresentação da impugnação – sejam de ordem pública, sejam aquelas expressamente consignadas no rol do § 1º – devem ser nela alegadas; as matérias relativas a fatos supervenientes à sua apresentação, poderão ser alegadas por simples petição.
O § 12 trata de tema dos mais espinhosos: a coisa julgada inconstitucional e sua exequibilidade. A norma trazida pelo NCPC repete a anterior, objeto das mais acaloradas discussões, com algum acréscimo. Acresceu-se, ao final do dispositivo, a expressão “em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.”
O implemento no texto veio para resolver parte da grande polêmica que se criou na doutrina e na jurisprudência a respeito desse dispositivo legal (art. 475- L, § 1º, CPC/73). Isso porque à luz do CPC/73, consolidou-se o entendimento de que só se considerará inexigível (rectius inexequível) título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionaispelo STF, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo STF como incompatíveis com a Constituição exclusivamente em controle concentrado de constitucionalidade. O NCPC incluiu, portanto, a hipótese de controle difuso.
Ao que parece algumas polêmicas envolvendo tal dispositivo continuarão vivas. Indaga-se, por exemplo: após o prazo para impugnação poderá ser alegado tal vício ou haverá preclusão? A nosso ver, tal vício não preclui, de forma que poderá ser suscitado após findo o prazo para impugnação, em sede de ação rescisória ou mesmo ação declaratória de inexistência.16.
O § 13 esclarece que os efeitos da decisão do STF prevista no parágrafo antecedente poderão ser modulados no tempo pelo próprio STF, em atenção à segurança jurídica.
Por fim, os §§ 14 e 15 determinam que a decisão do STF que reconheceu a inconstitucionalidade deve ter sido anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. Se posterior, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo STF.
Natureza jurídica da impugnação:
A impugnação se dá com os embargos à execução de titulo extrajudicial. Estes sim podem conter ataques ao direito material o exequente, como tal se passa nos prosseguimentos do processo de conhecimento. E, por isso, desaguam em provimento que pode tanto certificar a existência como inexistência dos direito subjetivos substancial, que se pretende executar em juízo. Uma vez que a divida esquenta já foi acertada, não cabe ao executado reabrir discussão sobre o mérito da condenação. Matéria de mérito ligada a divida (somente poderá ser apresentado nas fases posteriores) posteriores a sentença que possam ter afetado, no todo ou em parte, reconhecida no acertamento judicial condenatório. 
A impugnação – a exemplo do que se admitiam nas chamadas exceções de pré- executividade ou objeção de não executividade – manifesta pela petição no bojo dos auto. Não se trata de petição inicial de ação incidental, como é o caso dos embargos a execução de titulo extrajudicial. Por isso, não há citação do credor e nem sempre exige autuação apartada. Cumpre-se, naturalmente o contraditório, ouvindo- se a parte contraria e permitindo provas necessárias á solução da impugnação.
Enumeração legal dos temas abordáveis na impugnação:
A meteria arguível na impugnação é restrita, tendo em vista que não cabe mias discutir o mérito da causa, A solução dada ao litigio, após acertamento dado pela sentença, torna-se lei para as partes . Mesmo quando a execução é provisória, porque ainda a recurso sem eficácia suspensiva ao juiz da causa encarregado de cumprir sua própria sentença, não se permite rever ou alterar oque já esta no decisório do executado. Mas pode apresentar vícios formais no processo, numera de maneira exaustiva, as arguições admissíveis na resistência da ordem judicial. A impugnação, nos termo dispositivo legal, somente poderá versar sobre: 
I — falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia;
II — inexigibilidade do título;
III — penhora incorreta ou avaliação errônea;
IV — ilegitimidade das partes;
V — excesso de execução;
VI — qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença.
No Novo CPC:
Art. 525 (...)
§ 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:
Inciso I: falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia.
 O vício na citação é gravíssimo e macula, para boa parte da doutrina, a própria existência jurídica do processo. Mesmo para aqueles que não enxergam, em tal vício, a inexistência processual, situando-o no plano da nulidade, não há dúvida quanto a sua gravidade e a possibilidade de ser alegado a qualquer tempo ou grau de jurisdição.
Nesse contexto, resta evidente que o vício na citação sobrevive à fase cognitiva e pode ser alegado em fase de impugnação.
O dispositivo legal exige, acertadamente, que o processo tenha corrido à revelia. Isso se dá porque se o réu comparece espontaneamente no processo e não sofre os efeitos da revelia, dá-se por sanado o vício na citação, diante da inexistência de prejuízo.
Inciso II: ilegitimidade de parte:
Este inciso diz respeito à legitimatio ad causam. Pode ser arguida tanto a ilegitimidade para a causa do exequente como a do executado. Trata-se de questão de ordem pública, daí porque se não alegada na impugnação não haverá preclusão.
Tratando-se de título judicial, quem não participou do processo na fase cognitiva não pode figurar como executado na fase de execução, excetuadas as hipóteses de sucessão processual.
Uma hipótese comum de discussão a respeito da legitimidade passiva no cumprimento de sentença, frequentemente ocorrida sob a égide do CPC/73, dispõe ao redirecionamento da execução para um dos sócios quando a sentença condena uma pessoa jurídica a uma obrigação de pagar. Tal discussão deve desaparecer diante da solução do incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133/137 do NCPC.
Inciso III: inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação
Corrigiu-se uma impropriedade técnica existente no CPC/73 que se refere a “inexigibilidade do título”. O que se exige não é o título, mas sim sua obrigação.
Tratando-se de obrigação inexigível, o título que a embasa será inexequível. Tome-se, por exemplo, a hipótese de se pretender a execução de uma sentença ilíquida e, portanto, dependente de prévia liquidação.
Inciso IV: penhora incorreta ou avaliação errônea:
Este dispositivo repete, palavra por palavra, o inciso III do art. 475-N do CPC/73, cuja redação foi inaugurada com a Lei 11.232/2005.
Como a impugnação, agora por expressa disposição legal, pode ser manejada sem prévia penhora, seguramente, em muitas situações, quando ocorrer a penhora e a avaliação do bem penhorado, a impugnação já terá sido oposta. Nestas circunstâncias, o executado poderá alegar o vício por meio de simples petição como expressamente ressalvado no § 11.
Penhora é ato de constrição judicial que impõe a observância de determinados requisitos formais e substanciais previstos nos arts. 831 e ss. Do NCPC. É questão de ordem pública. A inobservância de tais requisitos nulifica o ato, autorizando sua alegação pelo executado (em sede de impugnação ou por mera petição) ou mesmo o conhecimento de ofício pelo juiz.
Por sua vez, o termo avaliação errônea deve ser compreendida amplamente, abrangendo aquela que superestimar ou subestimar o bem, a que resultar de dolo ou erro do oficial de justiça ou do avaliador nomeado e, bem aim, aquela que não observar a forma e as condições previstas nos arts. 870 e ssss.
Inciso V: excesso de execução ou cumulação indevida de execuções
Tanto os excessos de execução, como a cumulação indevida de execuções, podem (rectius devem) ser alegados por meio da impugnação.
Quando a impugnação versar sobre excesso de execução, a teor do § 4º, sob pena de sua rejeição liminar, quando for este seu único argumento, ou de não conhecimento acerca deste fundamento, se existentes outros, deverá o executado declarar o valor que entende correto, apresentando memória do cálculo.
Há dúvida quanto à possibilidade de o juiz, de ofício, reconhecer o excesso de execução, mesmo se não alegado pelo executado. Conquanto a ideia do NCPC repita a do CPC/73 no sentido de impor ao executado o ônus de alegar e comprovar o excesso, sob pena de rejeição dessa alegação, inclinamo-nos a aceitar que em situações de flagrante excesso o juiz conheça deste vício – mesmo na ausência de alegação e de apresentação de planilha pelo executado – na medida em que, ao fim e ao cabo, quanto ao excesso não há título.
A cumulação indevida de execuções, de igual forma, segundo pensamos, é matéria de ordem pública, atinente à higidez do procedimento executivo, de forma que, mesmo se não alegado tal vício por meio da impugnação, poderá ser suscitada posteriormente, por meio de simples petição ou mesmo reconhecidade oficio pelo magistrado.
Inciso VI: incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução
O inciso IV renova, de forma ainda mais explícita, regra anterior contida no CPC/73 que havia sido suprimida pela Lei 11.232/05.
É perfeitamente possível ao executado arguir, em sede de impugnação, a incompetência (absoluta ou relativa) do juízo da execução.
A incompetência relativa deverá ser arguida na própria impugnação, sob pena de preclusão e convalidação do vício. Não há outra forma de alegá-la, porquanto o NCPC, diversamente do anterior, não prevê a exceção de incompetência.
A incompetência absoluta, por sua vez, poderá ser alegada na impugnação, porém sua não arguição neste momento processual não terá o condão de validar o vício, que poderá ser corrigido a qualquer momento e grau de jurisdição, até mesmo de ofício, pelo juízo.
Inciso VII: qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença
O dispositivo repete a norma do CPC/73, com uma pequena supressão: o texto anterior referia-se também, à causa impeditiva, ao lado da causa modificativa e extintiva. A supressão tem razão de ser, pois como bem aponta Barbosa Moreira “não se concebe a ocorrência superveniente de causa impeditiva da obrigação”. De resto, a redação está idêntica à anterior.
Trata-se de norma ampla, que permite ao executado deduzir todas as matérias que, de acordo com a regra do direito material, modificam ou extinguem a obrigação. Disso decorre que a enumeração das “causas” constante no dispositivo – como, aliás, sugere o próprio texto com a locução como - é meramente exemplificativa.
O § 2º trata da hipótese de impedimento ou suspeição do juiz. Caberá ao executado alegá-las por meio do incidente próprio (arts. 146 e 148) e não na mesma impugnação.
O § 3º prevê expressamente a aplicação da regra do art. 229, de forma que havendo mais de um executado com diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, os prazos para a oposição da impugnação e demais manifestações serão contados em dobro.
O § 4º aplica-se exclusivamente à hipótese de alegação de excesso de execução (já comentada no inciso V). Com efeito, o executado deverá não só alegar, como também declarar a quantia que entende como devida e demonstrá-la por meio de cálculo discriminado, sob pena de rejeição liminar da impugnação ou deste fundamento (§ 5º).
Como já comentamos no inciso V, nas situações de flagrante excesso, mesmo na ausência de alegação e de apresentação de planilha pelo executado, entendemos que o juiz pode conhecer deste vício porquanto se trata de questão de ordem pública, na medida em que não há título para embasar o (indevido) excesso
Para que o devedor apresente impugnação, é indispensável a garantia do juízo, ou seja, é necessário que haja penhora, depósito ou caução?
A garantia do juízo em cumprimento de sentença era um requisito de admissibilidade na redação do antigo CPC, porém o Novo Código de Processo Civil garante em seu artigo 525 que “transcorrido o prazo previsto no art. 523sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. ” Com este entendimento, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul de forma unânime, dispensou a garantia em juízo.
• CPC 1973: SIM.
• CPC 2015: NÃO.
Qual é o prazo para a apresentação da impugnação?
15 dias.
Importante: o CPC 2015 prevê expressamente que, se for mais de um executado (litisconsórcio) e eles tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, o prazo para impugnação será em dobro, ou seja, 30 dias (art. 525, § 3º).
A partir de quando é contado o prazo para que o executado ofereça impugnação?
• CPC 1973: o prazo é contado da intimação do auto de penhora e avaliação (art. 475-J, § 1º).
• CPC 2015: o prazo de 15 dias para impugnação inicia-se imediatamente após acabar o prazo de 15 dias que o executado tinha para fazer o pagamento voluntário (art. 525, caput). Não é necessária nova intimação. Acabou um prazo, começa o outro.
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

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