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1 CONSULTORIA DA BELEZA 5º Período- ESTÉTICA 2 EMENTA: - Conceitos sobre consultoria; - Características de um consultor empresarial; - Tipos de consultoria; - Diagnóstico estratégico; - Contratação dos serviços de consultoria; - Administração dos serviços de consultoria; - Consolidação de um profissional como consultor; - Técnicas e práticas de consultoria na área de beleza. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BÁSICAS: CROCCO,L.;GUTTMANN,E. Consultoria Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial. Conceitos, Metodologia, Práticas. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA. Manual de consultoria empresarial: conceito, metodologia e pratica. São Paulo: Atlas, 2012. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: BOWDITCH, James; BUONO, Antony. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2002. CONSCISTRÉ, Luiz. Consultoria - Uma Opção de Vida e Carreira. Campos, 2012. DE LA FRESSANGE, Inés. Parisiense: o guia de estilo. Editora Intrínseca DRUKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2005. ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento organizacional. 9.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 3 CONSULTORIA DA BELEZA 1 – CONCEITO: 1.1- CONSULTORIA: “O serviço prestado por uma pessoa ou grupo de pessoas, independentes e qualificadas para a identificação e investigação de problemas que digam respeito a política, organização, procedimentos e métodos, de forma a recomendarem a ação adequada e proporcionarem auxílio na implementação dessas recomendações”. (Institute of Management Consultants da Inglaterra) “É o serviço prestado por pessoa física ou jurídica a outros indivíduos para chegar a um determinado resultado (um único foco), dentro de um prazo específico e em troca de determinada remuneração”. 1.2- CONSULTORIA EMPRESARIAL: “ Conjunto estruturado de atividades sequenciais que desenvolvem ações recíprocas, lógicas, evolutivas, visando atender e, preferencialmente, suplantar as expectativas e necessidades dos cliente... A consultoria empresarial visa analisar a empresa como um todo, ao contrário da simples consultoria, que se concentra em um único foco do seu trabalho.” (Oliveira, 1999). • A Consultoria Empresarial tem a missão de: -Visualizar a empresa; -Identificar os seus problemas básicos; -Buscar as informações que podem solucionar esses problemas; - Elaborar uma proposta de solução e -Orientação mais objetiva e realista à decisão do empresário; 1.3 - PROVÁVEIS ÁREAS DE ATUAÇÃO: • _______________________________________________ • _______________________________________________ • _______________________________________________ • _______________________________________________ • _______________________________________________ 1.4- MOTIVOS PARA A CONTRATAÇÃO DE CONSULTORES Quem precisa de consultores? Após uma análise, chega-se a conclusão que existem três motivos básicos: 4 • Necessidade de maior conhecimento: - ___________________________________________________________ - ___________________________________________________________ - ___________________________________________________________ • Falta de tempo: - ___________________________________________________________ • Política empresarial: -___________________________________________________________ 1.5– HISTÓRICO- A EVOLUÇÃO DA CONSULTORIA EMPRESARIAL: • Ao se empregar o termo CONSULTORIA, tem-se a ideia de que é algo recente. Através da análise da história da humanidade percebe-se que ela existe desde tempos imemoriais. Como exemplos: -Druidas: magos que além de preparar poções aconselhavam os chefes das aldeias celtas sobre diversos assuntos e resolviam disputas entre os aldeões. -Rabinos: Semelhante aos druidas, aconselhavam os fiéis, interpretavam as escrituras e agregavam mais conhecimentos as pessoas, também resolviam disputas. - Nicolau Maquiavel, Cardeal Richelieu entre outras figuras históricas são personagens conhecidos pelos seus feitos e atuaram no papel de conselheiro. • No setor de prestação de serviços, a consultoria é o segmento que mais tem evoluído no mundo. A implementação do mercado de consultoria vem se dando desde a década de 1960, embora tenha tomado maiores proporções na década de 1980. • Após a Segunda Guerra Mundial, a percepção sobre a turbulência do ambiente aumenta e as empresas buscam focar prioridades, mostram-se preocupadas em resolver determinadas necessidades e conseguir produzir respostas para preencher essas necessidades. Nesse ambiente, a necessidade de aquisição de conhecimento, atualização e adaptação é cada vez mais intensa, tornando a função do consultor necessária e adequada. • Hoje, no Brasil, os desafios empresariais estão aumentando e se agravando: o conhecimento, em função da velocidade das mudanças, tende a se tornar obsoleto, incompleto ou inadequado. Então, as empresas contratam pessoas ou outras empresas para: -Realização de atividades que não consideram essenciais ao seu negócio. -Auxiliarem seus colaboradores a entender melhor suas tarefas. 5 -Manter ou aumentar seus resultados. * A pesquisa divulgada pelo IBGE, por meio da POF (Pesquisas de Orçamento Familiar) mostrou crescimento deste setor, e comprova a maior preocupação dos brasileiros com a estética, que está à frente de outras despesas consideradas essenciais. A Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) afirma crescimento na venda de cosméticos. Com base nessas informações, observamos que a estética está se tornando um ramo promissor de mercado de trabalho!!! *Revisando o vocabulário da Consultoria: Diferenciação: é o “algo mais”, aquilo que destaca o produto em relação aos oferecidos pelas empresas concorrentes. Constitui-se em uma das formas mais almejadas pelas empresas para conseguir sucesso junto ao seu mercado consumidor. Forma sustentada: certeza de equilíbrio financeiro. Fusão: união entre duas ou mais empresas, formando uma única corporação através de um acordo mútuo. Inovação: capacidade de idealizar, estruturar e operacionalizar novas situações. É um processo de atualização necessário para as empresas enfrentarem o mercado globalizado. Globalização: processo mundial de internacionalização de economia, com forte impacto sociocultural. Terceirização: processo que envolve atividades, transferido para terceiras partes. Tais atividades não fazem parte da essência tecnológica dos produtos e serviços da empresa. Vantagens competitivas: características dos produtos e serviços que direcionam os clientes e o mercado no sentido de comprá-los, em detrimento aos produtos e serviços dos concorrentes. 2- CARACTERÍSTICAS DE UM CONSULTOR: 2.1- Seguem-se algumas características que se fazem marcantes nos dias de hoje no âmbito da consultoria: • Universalização da informação e do conhecimento: a formação do consultor aliada à habilidade integrativa devem ser amplas e equilibradas. • Independência: possibilidade de ser seu próprio patrão, em razão do nível de conhecimento experiência. O uso do tempo é adotado de acordo com as necessidades do consultor. • Automotivação e persistência: o consultor é, realmente, a fonte motivadora para a realização dos trabalhos, seus, de seus colaboradorese do cliente. • Capacidade Analítica: Essa característica se mostra um motivo importante na solicitação de um consultor – solução de problemas. 6 • Perícia Verbal e escrita: saber utilizar uma linguagem acessível, prática e simples. Isso não significa linguagem simplória. • Interatividade: capacidade de interagir produtivamente. • Pro-atividade: busca pela antecipação do futuro. • Técnica: Aplicação do conhecimento. • Comprometimento: Real interesse em alcançar os objetivos usando a razão e a emoção nos trabalhos. • Ética: seguir princípios e valores que demonstrem verdade, honestidade de princípios e ações. A confidencialidade de informações é um princípio e uma prática da ética. (Anexo II) 2.2 –QUALIFICAÇÕES DE UM CONSULTOR: Quem almeja trabalhar como consultor, deve ainda, levar em conta três fatores: 1- Sustentação conceitual: diz respeito a formação/ especialização do pretendente a consultor. Vale destacar que a escolha do curso deve estar ajustada ao segmento de consultoria no qual deseja atuar. 2- Experiência Profissional: A experiência é um dos melhores mestres na realidade da consultoria empresarial, ela é um inventário de trabalhos realizados, de forma remunerada ou não, que levaram o consultor a consolidar tipos e magnitudes de conhecimento. 3- Publicação e registro de trabalhos: É essencial, pois proporciona ao autor colocar práticas e conhecimentos obtidos nas empresas. É muito importante que o consultor registre as palestras que deu, os treinamentos que fez, os seminários e demais eventos similares. 3- O CONSULTOR A SERVIÇO DO CLIENTE: “Primeira Política: O cliente sempre tem razão. Segunda Política: Não existe.” O Cliente é como o sangue que circula em nossas artérias, não pode ocorrer falhas, caso contrário, podemos ser acometidos de um infarto, ou seja, de uma falência. A maior parte dos motivos pelos quais um cliente muda de consultor e/ou consultoria deve-se ao fato de ter recebido tratamento impessoal, sem a menor qualidade, itens cruciais aos negócios. Um bom exemplo de consultor é aquele que sabe ouvir e atender às necessidades de seu cliente, cumpre prazos na entrega de serviços e assegura tratamento diferenciado aos mesmos. 7 Critérios adotados pelos clientes para a seleção da consultoria: Experiência do consultor no que se refere ao problema em questão: verificação prévia junto a clientes anteriores a fim de verificar a satisfação dos mesmos e os resultados alcançados. Verificação da atividade profissional do consultor: verificar se o profissional está permanentemente em ação. Análise da disposição de recursos necessários para atendimento imediato ao problema apresentado: observar se o estilo de trabalho do consultor é compatível com a sua cultura. Observação da equipe de consultoria a ser alocada na empresa e desempenho do consultor responsável pelo projeto: ao cliente interessa avaliar o cronograma e os objetivos de trabalho a serem realizados, de modo a verificar se estão bem definidos, assim como as justificativas e custos. 4- TIPOS DE CONSULTORIA: O Consultor pode atuar como Consultor Empresarial, Consultor de Imagem ou na prestação de ambos os serviços. 4.1- CONSULTORIA DA IMAGEM: Conceito: Consultor de Imagem Pessoal: é o profissional que combinando suas habilidades na área da estética, bom gosto e formação, aconselha, guia e acompanha o seu cliente a expressar o máximo potencial do seu próprio aspecto físico, respeitando seus valores, estilo e personalidade. Consultor de Imagem Profissional: é o profissional que junto com suas habilidades inatas; guia e aconselha a um cliente ou ao pessoal de uma empresa a transmitir através da Imagem, do comportamento e da comunicação, os valores da companhia e do seu cargo. • Público alvo: - Pessoas que querem melhorar sua imagem mas não sabem como; - Profissionais que procuram trabalho e querem preparar sua imagem para que os represente melhor; 8 - Empresas que queiram um curso para que seu pessoal os represente corretamente. A consultoria da Imagem é atemporal, ela cria uma identidade pessoal através de um processo de várias etapas de análise individual. A imagem visual que você transmite nos primeiros 30 segundos a uma pessoa que o vê pela primeira vez é o suficiente para que ela tire todas as impressões sobre você baseadas em sua aparência pessoal, se positiva, ótimo! Mas se negativa, a tendência é de recusa. No mundo de hoje a imagem externa que projetamos exerce papel de destaque e o Consultor faz isso, aumentando a autoconfiança. Pessoas que aprendem a trabalhar sua imagem, tornam-se mais cuidadosas, melhoram sua autoestima e, consequentemente, tornam-se mais confiantes. O papel da Consultoria de Imagem é fazer com que você use e trabalhe a sua IMAGEM a seu favor. Ela aprimora a sua apresentação pessoal (da cabeça aos pés), com o intuito de fortalecer, positivamente, a sua própria imagem pessoal, junto às pessoas com quem se relaciona. A Consultora sabe construir uma imagem correta e equilibrada e, ainda, reconhecer o que existe de melhor para ressaltar ou camuflar em você. Basta ter a melhor orientação, levando sempre em consideração o seu perfil, os seus traços físicos e os objetivos que deseja atingir... pessoal ou profissional. Tudo se inicia com um trabalho de avaliação. A primeira atitude é descobrir o estilo do cliente, considerando o tipo de vida, preferências, dificuldades e necessidades. O próximo passo é a análise física: tipo e particularidades físicas. Estas análises possibilitam a construção de uma imagem equilibrada. Etapas da consultoria de imagem pessoal: - Identificação do estilo do cliente - posicionamento do estilo conforme necessidades; - Estudo de tipo físico, proporções e biotipo; - Técnicas de Visagismo: Estudo de proporções faciais, sobrancelhas para cada tipo de rosto; - Noção de cores adequadas com análise de coloração pessoal (pele, olhos, cabelos); - Aula de auto-maquiagem e maquiagem corretiva; - Acompanhamento ao cabeleireiro com cortes que favorecem o cliente; - Entrega de dossiê completo da consultoria ao cliente. 4.2- CONSULTOR EMPRESARIAL: Quanto a classificação, o consultor pode atuar como: 4.2.1- INTERNO E EXTERNO: *Consultor interno: não faz parte do problema a ser analisado e resolvido, mas pertence a uma unidade que presta serviços dentro da organização. Assim sendo, ele está subordinado a algum tipo de hierarquia e precisa responder a seu superior, além de cumprir e observar as metas, os procedimentos e as diretrizes da unidade ou empresa. O 9 consultor interno normalmente é um funcionário da empresa cliente. Faz parte da estrutura organizacional e está inserido em sua cultura e valores. * Vantagens e Desvantagens do Consultor Interno: Vantagens: Possui maior conhecimento dos aspectos informais (atalhos organizacionais) Presença diária; Maior acesso a pessoas e grupos de interesse; Possui um certo “poder” informal, devido a interação com os grupos; Participação na avaliação do trabalho efetuado. Desvantagens: Carece de atualização e prática (por não ter oportunidade de aplicar esse novos conhecimentos em diferentes casos e empresas); Possui menos experiência; Suas ideias tem menos aceitação nos altos escalões da empresa Por tem vínculo empregatício com o cliente, possuem menor liberdade para dizer e fazer coisas *Consultor Externo: está fora daempresa e do seu sistema, estando sujeito a normas, procedimentos, relações e valores definidos em contrato, especialmente estabelecidos para a realização de determinados trabalhos, precisando responder a questões específicas e proporcionar meios para o alcance de resultados ali descritos. O consultor externo é autônomo. Geralmente trabalha em equipe com outros consultores de outras especialidades em uma empresa de consultoria com denominação "Consultores Associados”. * Vantagens e Desvantagens do Consultor Externo: Vantagens: Possui maior experiência prática (está sempre em atividade em empresas diferentes, com problemas diferentes); Pode trabalhar com maior imparcialidade; Tem maior confiança dos altos escalões; Está livre de “vícios” praticados na empresa, possuindo uma visão diferente de problemas praticados pela empresa. Pode correr maiores riscos que o consultor interno (não é demitido) Desvantagens: Menor conhecimento de “atalhos organizacionais” (pois não está presente diariamente); Menor acesso a pessoas e grupos de interesse; Presença diária reduzida. 10 4.2.2- CONSULTOR ESPECIALISTA E GENERALISTA: * Consultor Especialista: Caso um consultor tenha como diferencial um aspecto muito específico, com intensidade e profundidade, então ele se considera e é percebido pelo mercado como especialista. Exemplo:______________________________________________________ ____________________________________________________________ *Consultor Generalista: Um consultor que domine as técnicas sob seus diferentes enfoques, ou que domine os métodos, as técnicas e as diferentes ferramentas para o estabelecimento de estratégias em uma organização e que sirva praticamente para todos os setores de atividade, poderá ser visto como generalista. -Exemplo: ___________________________________________________ ___________________________________________________________ ATENÇÃO: O ponto mais importante é saber adequadamente os limites da especialidade ou generalidade. Isso está relacionado com a imagem que o consultor quer transmitir ao mercado. Ao tornar o limite pequeno, o consultor corre o risco de excluir uma gama de potenciais clientes. De outro lado, ao ampliar em excesso esses limites, o consultor também corre o risco de ver sua credibilidade diminuída, e não obter a confiança de seus clientes. 4.3- TIPOS DE EMPRESA DE CONSULTORIA: Quanto a estrutura, a consultoria pode ser: Consultoria pacote: é aquela prestada à empresa-cliente por meio de fortes estruturas de metodologia e de técnicas administrativas, sem a preocupação de otimizar a adequação à realidade atual da empresa. Atualmente, a procura por este tipo de consultoria está em queda. Consultoria artesanal: É aquela que procura atender às necessidades da empresa- cliente por meio de um projeto baseado em metodologia e técnicas especificamente estruturadas para a referida organização. A metodologia e as técnicas aplicadas surgem do conhecimento anterior do consultor, o qual efetua todas as adaptações necessárias para melhor atender às necessidades e expectativas específicas da empresa-cliente. Quanto à amplitude, as consultorias podem ser classificadas: 11 Consultoria especializada: aquela que atua em um ou poucos assuntos dentro da área de conhecimento. Consultoria total: atua praticamente em todas as atividades da empresa-cliente. Consultoria globalizada: é a consultoria que consolida serviços em empresas globalizadas e que atuam em diferentes países. Quanto as formas de relacionamento: Consultor associado: as maneiras de associação são muitas, mas, fundamentalmente, podem-se dividir em formal (por meio de documento) ou informal (pela palavra e comportamento dos envolvidos). Consultor autônomo: é o profissional liberal, pessoa física, independente, atuando por conta própria. Consultor virtual: é aquele consultor que realiza seu trabalho de forma remota, ou seja, não tem relacionamento pessoal com seu cliente. Todo ele é realizado à distância, via correspondência em papel, telefônica ou eletrônica. 5 -DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: O objetivo do diagnóstico é revelar que virtudes, problemas e suas causas a organização tem naquele momento e contexto, bem como mobilizar as pessoas para uma ação. Os seguintes aspectos são considerados: __________________________________________________ ___________________________________________________________ __________________________________________________ ____________________________________________________________ _________________________________________________ ___________________________________________________________ 12 MODELO DE DIAGNÓSTICO: O cliente traz... O problema apresentado ↓ Você começa a fazer a... Redefinição do problema ↓ Sua meta é: desenvolver... Quadro simples e claro o que está acontecendo (neste quadro, há uma descrição de...) ↓ Problema técnico Como o problema está sendo gerenciado ↓ Ambas as descrições levam... Recomendações (quanto à solução) 6 –CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSULTORIA: 6.1- A PROPOSTA DE CONSULTORIA: Durante o processo de contratação, o cliente solicita ao consultor que este apresente uma proposta, que servirá como base para um contrato. Conteúdo da proposta: 1- Contexto histórico: levantamento realizado na visita prospectiva, citando os pontos relevantes; 13 2- Termo de Confidencialidade: termo padrão, esclarecendo os limites de sigilo/ divulgação, prazo de sigilo(quarentena) etc. (Anexo III). 3- Metodologias adotadas: visão geral de como consultor abordará o problema (métodos, técnicas e ferramentas) 4- Trabalhos e atividades: relação de todas as ações que serão executadas durante o período de intervenção do consultor descrevendo quem fará determinada ação. 5-Cronograma: período necessário para cada ação = duração total do processo 6- Outras condições: são as responsabilidades de cada parte. 7- De acordo: no caso de não necessitar de contrato formal, é uma cópia para concordância do cliente 8- Experiência prévia do consultor e currículo- histórico e currículo do consultor. 6.2- CONTRATO: Concordância explícita do que o consultor e cliente esperam um do outro. Todo serviço deve ser bem definido e bem entendido, aceito e respeitado por ambas as partes. 6.3- REMUNERAÇÃO: - Valor fixo: __________________________________________________ - Valor variável: ______________________________________________________ - Por disponibilidade: __________________________________________________ ____________________________________________________________________ - Permuta: __________________________________________________________ 6.4- ETAPAS QUE A EMPRESA CLIENTE LEVA EM CONTA NA HORA DA CONTRATAÇÃO DE UMA EMPRESA DE CONSULTORIA: 1- A contratação da consultoria só é efetivada após a identificação da necessidade dos referidos serviços. 2- A consultoria deve ter conhecimentos, habilidades e experiências que não estejam facilmente disponíveis no mercado. 3- A consultoria deverá ter condições de sustentar as metodologias e técnicas de desenvolvimento e implementação de atividades e processos. 4- A consultoria deve ter conhecimento e habilidade para realizar a transferência das metodologias e técnicas necessárias. 14 5- A consultoria deve saber treinar e desenvolver a capacitação dos profissionais e executivos da empresa-cliente. 6- A empresa de consultoriadeve ter ótima reputação no mercado. 7- Deve ter efetiva experiência no assunto de sua consultoria. 8- Deve ter uma atuação imparcial. 9- Seus serviços devem ter horários compatíveis com aqueles que está oferecendo. 10- Seus consultores devem ser éticos, ter disponibilidade aceitável, ter interesse em seu trabalho, saber trabalhar em equipe e saber trabalhar com processos de mudanças e com resistências. 11- A empresa de consultoria deve ter empatia com a empresa cliente e postura de atuação bem definida. 12- Seus serviços devem respeitar prazos, custos e resultados. 7- ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSULTORIA: 7.1- ETAPAS DA CONSULTORIA: a) Identificação: _________________________________________________________ b) Entrada: ___________________________________________________________ *c) Auditoria:_________________________________________________________ d) Planejamento: ______________________________________________________ e) Ação: _____________________________________________________________ f) Acompanhamento: __________________________________________________ g) Conclusão: ________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Todas as metodologias existentes na consultoria empresarial tem uma atividade que serve para ampliar, aprofundar, esclarecer, comprovar, confirmar ou não algumas hipóteses e indicar alternativas de caminhos que os trabalhos devem seguir: é a coleta de dados. 15 *** Métodos para coletar dados: 1- Entrevistas: podem ser individual ou em grupo, deve-se estabelecer a forma de acumulação de dados (anotações, gravações, etc.). Através da entrevista, pode-se navegar pelas respostas obtidas, obtendo respostas mais intensas. Apresentam boa eficiência, porém podem se tornar caras em virtude do número de pessoas e horas envolvidas e sua análise pode ser demorada. 2- Questionário: Conjunto de perguntas, é interessante quando um grande número de pessoas devem ser consultadas. É a forma mais eficiente na economia de recursos, porém não tem a mesma interação com os participantes existente na entrevista. 3- Análise de Documentos: Verificação dos números, resultados, o que entrou e saiu, etc. É bastante eficiente quando estes são mantidos em ordem e de forma acessível. 4- Observação Direta: Participação em reuniões e outras atividades rotineiras, observando o que está acontecendo. Se considerado aos outros meios, é o menos eficiente pois requer um tempo maior para se coletar dados com precisão e com isso há um aumento dos gastos. Porém, quanto mais pessoas e pontos de vistas diferentes são ouvidos, permitindo-se uma análise crítica, maior é a objetividade (clareza e precisão). Perguntas que devem ser respondidas após contratação e antes do efetivo início do trabalho: Torna-se necessário estabelecer algumas questões de ordem prática, que são a base de apoio para as interações futuras: a) - Quem são as pessoas designadas como elo entre o consultor e o cliente? b) - Quais as permissões e limitações de interferência nas agendas e trabalhos dos colaboradores da empresa? c) - Qual o local de trabalho e de reuniões do consultor e sua equipe? d) - Foram estabelecidos em contrato ou no “De acordo” da proposta alguns parâmetros fundamentais de medida? CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR: O processo de realimentação (feedback) é um caminho de duas mãos, no qual ambas as partes envolvidas, consultor e cliente dão e recebem informações. A implementação é a parte decisiva do processo de consultoria. O sucesso do consultor é efetivamente avaliado pelas mudanças realmente implementadas e pelas melhorias que elas trazem ao desempenho, ao ambiente de trabalho e à qualidade de vida das pessoas da organização. 8- CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS PELO CONSULTOR: a) Aumento do nível de resistência ao trabalho do consultor: na grande maioria das vezes ocorre pelo seu estilo de atuação. Acontece se ele estiver utilizando 16 uma abordagem muito direta incisiva, se estiver interrompendo em excesso as pessoas, interferindo de maneira bastante bruta em sua rotina. b) Transformar o consultor em mais um colaborador da empresa: isso também é ocasionado pelo estilo de atuação do consultor que consente em realizar algumas atividades que não podem sequer ser consideradas afins ou complementares ao seu trabalho. Com isso ele se transforma em uma espécie de substituto ou agregado, realizando tarefas indesejadas pelos colaboradores do cliente. 9- OS RELATÓRIOS FINAIS: O consultor pode passar ao desligamento, prevendo um acompanhamento posterior, ao assegurar-se de que o cliente dispõe de um Plano de Ação claro, competências adequadas e boas perspectivas de sucesso. O momento ideal para o consultor se desligar do cliente é ao término da implementação das mudanças, mas no mundo concreto isso nem sempre é viável. Normalmente o consultor se desliga no momento em que se inicia a implementação. O grande desafio, então, é conseguir desligar-se da organização-cliente assegurando a continuidade do projeto internamente e programando acompanhamento para uma ocasião oportuna. Esse desligamento deve ser preparado através de relatórios finais e que são a consolidação propriamente dita do trabalho executado. TRABALHOS SUBSEQÜENTES: Um trabalho bem sucedido é fonte para um novo chamado e elaboração de proposta. Um consultor deve ter em mente que cada trabalho deve agregar mais ao cliente, fazendo com que ele tenha vontade e desejo de realizar contratos sequencialmente. Os novos trabalhos devem ser tratados como primeiro, ou seja, “começar do zero”. 10- TÉCNICAS E PRÁTICAS DE CONSULTORIA NA ÁREA DA BELEZA: 10.1- MERCADOS PROMISSORES NA ÁREA ESTÉTICA: 10.1.1- O potencial de consumo do mercado teen: 17 Conectados, inconstantes, imediatistas, conservadores ou impulsivos? São muitos os estereótipos que podem ser relacionados a essa fase da vida na atualidade. No entanto, para identificar as oportunidades desse mercado é preciso ir além dos rótulos e falar de perto com eles- bem ao gosto do adolescente. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a existência de aproximadamente 37 milhões de crianças e jovens entre 8 e 18 anos no Brasil. Números do Censo 2010 revelam que os homens já são maioria entre os brasileiros que tem de 1 a 19 anos. O levantamento também aponta que boa parte dessa população assume responsabilidades cada vez mais cedo: quase 661,2 mil pessoas entre 15 e 19 anos e outras 132 mil entre 10 e 14 anos são responsáveis por seus próprios domicílios. O termo mais conhecido quando se fala em adolescência é a chamada geração Z, composta pelas pessoas nascidas a partir de 1995. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência abrange o período entre 10 e 19 anos de idade. Como o adolescente se relaciona com a marca? Quais influências predominam na escolha de produtos? A influência exercida pela família, pela publicidade ou pelo círculo de amizades tem peso sobre os adolescentes? Estas são questões que devem ser abordadas, quando o enfoque é este público. Por meio de blogs e das redes sociais, adolescentes trocam informações e emitem opiniões sobre marcas e produtos- com destaque para moda e beleza- que se propagam de forma virtual. Segundo a antropóloga Zilda Knoploch, “ Os adolescentes adotaram redes sociais como uma carta de apresentação e nelas escolhem expor seu perfil físico ou nuances de caráter, pois acreditamque conseguirão atingir o status de celebridade e, assim, conquistar mais amigos e ser aceito pela sociedade. Portanto, o consumo de higiene e beleza é essencial para a sua expressão”. Utilizar as ferramentas mais adequadas para conversar com os adolescentes é fundamental. Entre elas, seguem algumas dicas: - Esteja nas redes sociais, mas de forma sutil e criativa; - Lance produtos e serviços e aproveite o feedback dos adolescentes para aprimorá-lo; - A adolescência é um período de transição, que para algumas pessoas, pode ser muito complicado. Seja parceiro. Mostre que a marca entende o que ele está vivendo. - A estratégia de intensificar a experiência do consumo, aguçando os sentidos, tem ainda mais força com os teens. - Eles adoram novidades, mas nem sempre podem adquiri-las. Invista em promoções para atrair este público. FONTE: Cosmetics & Toiletries- Jan/Fev 2012. 10.1.2- O crescimento do mercado masculino no mundo da estética: as peculiaridades deste Universo: Segundo maior mercado de beleza masculina do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos conforme o ranking 2010 do Euromonitor - agência líder mundial em pesquisa estratégica em mercados consumidores, o Brasil movimenta 18 hoje uma lucrativa indústria, envolvendo produtos e serviços voltados ao bem estar dos homens. A cada dia, eles dedicam mais e mais cuidados em relação à aparência e à saúde - requisitos indispensáveis para atender à crescente exigência do mercado de trabalho e também das mulheres. Diferentemente das mulheres, os homens estão menos preocupados com preços e mais atentos à qualidade. Pesquisas de mercado evidenciam que, embora no quesito produto eles possuam menos itens no seu portfólio de cuidados pessoais, esses consumidores desembolsam valores mais elevados para investir em sua apresentação pessoal. A expansão da participação das mulheres no mercado de trabalho é um dos pontos que influi para que eles queiram estar bem apresentáveis. Outro fator é a independência feminina no campo afetivo, o que estimula o homem a cuidar mais da beleza para estar pronto para a conquista. Hoje o “metrossexual” dita os padrões de beleza do homem. O termo denomina homens da cidade, em geral, que se preocupam com a aparência e dedicam parte de seu tempo aos cuidados do corpo e do visual, tornando-se clientes assíduos de salões de beleza. Ninguém mais é obrigado a sofrer com a sina de uma pele com acne, com aquele cabelo difícil ou pelos que incomodam gerando foliculite. (Fonte: www.economiasa.com.br) Tratamentos preferidos: Eles fazem limpeza de pele, peelings, drenagem linfática, hidratação sobrancelhas, depilação e passam pelos mais modernos aparelhos. Mesmo no inverno, em que o movimento nas clínicas costuma ser menor, nota-se um aumento da procura masculina por estes tratamentos. (Fonte: www.saudeesportiva.com.br) Exemplos de profissionais da área: A empresária Stella Vidiz montou um salão de estética. Ela percebeu o mercado masculino, apostou e acertou. Dos cabelos às unhas, aqui se cuida da beleza do homem. “Eu fiquei com vontade de montar um espaço, uma clinica de estética, e foi meio intuição mesmo. Eu pesquisei e vi que não tinha no mercado e segui... É um mercado que vem crescendo dia a dia”, sugere a empreendedora.” Um salão de beleza para homens é um pouco diferente do feminino. Só que em um ponto eles e elas são bem parecidos: os homens são vaidosos, exigentes e buscam tratamentos cada vez mais sofisticados. (Fonte: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/09) 10.1.3- Beleza para a “Melhor Idade”: Ao completar 60 anos, uma pessoa ingressa naquilo que se convencionou chamar de terceira idade. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a população mundial com mais de 60 anos vai quadruplicar nos próximos 50 anos, atingindo 2 bilhões de pessoas . Esta projeção se deve aos avanços da tecnologia, medicamentos, transformação demográfica e queda acentuada de fecundidade nos últimos 20 anos. 19 De acordo com a organização, o Brasil já é o sexto país do mundo em maior número de idosos, com crescimento na ordem de 3,2% ao ano. Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2005, existiam 120 idosos para cada 100 crianças. As pessoas com mais de 60 anos representavam 8,8% dos brasileiros, com previsão de que este número alcance 18% em 2050. A ciência e a tecnologia são fortes aliadas do envelhecimento com qualidade. Cosméticos e protocolos específicos são alguns benefícios proporcionados pelo desenvolvimento científico que prolongam a vida e aumentam o bem-estar do ser humano. O trabalho dos Profissionais Especializados garante ao cliente da Terceira Idade qualidade de vida, amenizando e reduzindo as consequências das alterações físicas e psicológicas desta etapa da vida. O poder de compra e consumo desse grupo também deve ser considerado. Portanto, investir no cliente idoso pode ser um bom negócio para as Profissionais de Estética. Ao maiores desconfortos estéticos na terceira idade estão relacionados à pele do rosto. Rugas e flacidez são as maiores preocupações nesta fase. Os riscos de uma intervenção cirúrgica se tornam maiores e há uma opção por procedimentos menos invasivos, onde a profissional esteticista ganha mercado. Matéria em Destaque Prof. Dr. Mário Cícero Falcão Médico Nutrólogo; Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- USP; Editor da Revista Brasileira de Nutrição Clínica; Docente dos cursos de Nutrição e Estética e Cosmetologia da Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: profmariofalcao@ibest.com.br Estética na Terceira Idade Introdução A população mundial necessitou chegar ao século XIX para atingir um bilhão de pessoas, o que teria ocorrido provavelmente em 1830. No fim da década de 90 este contingente saltou para seis bilhões e no início do século XXI atingirá com facilidade a marca de dez bilhões. Paralelamente ao aumento populacional, estendeu-se a longevidade humana a limites antes impensados. Nunca antes os países haviam registrado uma proporção tão elevada. Para se ter uma noção da magnitude desse crescimento, basta analisar o Japão, que atualmente mostra uma das maiores taxas do mundo de adultos acima de 60 anos. A partir do final do século passado, o envelhecimento tem-se tornado um fenômeno que atinge grande parte do mundo, tanto em países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Entretanto, existe um fenômeno bastante interessante para ser analisado: o idoso é rejeitado pela sociedade 20 e ele mesmo se rejeita, por não aceitar o envelhecimento como uma condição inexorável. Brasil O Brasil, à semelhança dos demais países, está passando por um rápido processo de envelhecimento populacional. Estima-se que em 2025 o nosso país terá, em números absolutos, uma das maiores populações de idosos do mundo. Assim, o prolongamento da vida das pessoas tem suscitado inúmeros questionamentos acerca de como estará sendo compreendido o envelhecimento humano dentro das sociedades atuais e a sociedade brasileira não parece estar preparando seus cidadãos para esse processo. O envelhecimento submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de saúde do idoso. Essas mudanças são dinâmicas e progressivas, provocando o envelhecimento do organismo como um todo, incluindo pele, órgãos interno e, principalmente o cérebro, ocasionando alterações em todos os processos metabólicos do organismo. É chegado o momento de ir além da descrição quantitativa das mudanças do perfil demográficoda nossa população para uma reflexão na qual as mudanças culturais e sociais, decorrentes dessa longevidade, estejam mais presentes. As repercussões das profundas transformações sociais decorrentes do envelhecimento ainda são pouco contempladas, cabendo observar que esse é o início de um processo em curso. O envelhecimento populacional se ampliará em decorrência dos avanços nos conhecimentos da engenharia genética e da biotecnologia, alterando em um futuro próximo não apenas indicadores demográficos como a expectativa de vida, mas principalmente o próprio limite do tempo de vida. Dificuldade de aceitação: Tão importante quanto a perda de laços familiares são, também, as perdas físicas, especialmente da beleza, e sua consequência para a identidade pessoal do idoso, ou seja, o não reconhecimento do seu corpo. A centralidade da noção de beleza está associada a uma dicotomia, envolvendo simultaneamente o tempo e a qualidade da imagem do próprio corpo. É como se a contradição do bonito com feio resumisse a identidade do idoso. Nesse sentido, um elemento central dessa dicotomia é o não reconhecimento de sua própria imagem, a recusa ou dificuldade de aceitar as transformações físicas que ocorrem com o envelhecimento. Neste contexto, a Estética e a Cosmetologia deverão, rapidamente, se adequar a esta população de idosos. Assim, deve-se refletir a respeito da condição do indivíduo que está na terceira idade, onde em primeiro lugar ele almeja por ter uma qualidade de vida que possa preencher os seus anseios. 21 Adequação da Estética: Em outras palavras, o grande desafio deste século é aliar a Estética com a qualidade de vida, pois não terá validade alguma a mulher ter pouquíssimas rugas em seu rosto, se ela não apresentar, por exemplo, uma saúde óssea condizente com as suas atribuições. Pelo exposto, vale também ressaltar com Estética e qualidade de vida, a condição nutricional do idoso, pois a elevada prevalência de desvio nutricional na população idosa vem sendo demonstrada em diferentes estudos, onde a desnutrição, o sobrepeso e a obesidade são prevalentes. Esses números são decorrentes das condições peculiares em que os idosos se encontram, seja no ambiente familiar, vivendo sozinho, ou em instituições, agravadas pelas condições socioeconômicas, pelas alterações fisiológicas inerentes à idade e pela progressiva incapacidade para realizar as atividades cotidianas. Assim, os efeitos de uma nutrição inadequada refletem-se, em maior ou menor grau, na condição estética do idoso. Assim sendo, as pesquisas científicas deverão focar uma “nova” Estética, voltada para o idoso, onde retardar o envelhecimento não deveria ser realizado somente “de fora para dentro” e sim “de dentro para fora do indivíduo”. Além disso, deve-se ter em mente que as células do corpo humano têm uma morte programada, a apoptose, e esta programação, à luz dos conhecimentos atuais, ainda não é possível alterá-la. Conclusão: Em suma, o ideal seria poder bloquear o relógio biológico dos seres vivos, como isto ainda não é possível, esforços devem ser concentrados no sentido de se evitar todas as situações, agressivas ou não, que acelerem o envelhecimento, condição esta onde perfeitamente se insere a Estética Preventiva. Referências: 1.Almeida OP, Ratto L, Garrido R, Tamai S. Fatores preditores e conseqüências clínicas do uso de múltiplas medicações entre idosos atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental. Rev Bras Psiq 1999; 21:152-7. 2.Chaimovicz FA. saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. Rev Saúde Pública 1997; 31:184-200. 3.Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas, Censos Demográficos, IBGE. Brasília; 2001. Disponível em http://www.ibge.gov.br 4.Heckhausen J, Baltes PB. Perceived controllability of expected psychological change across adulthood and old age. Journal of Gerontology 1991; 46:165-73. 5.OMS (1984). Aplicaciones de la epidemiología al estudio de los ancianos. Informe de un grupo científico de la OMS sobre la epidemiología del envejecimiento. Ginebra. 22 Anexo I OS CONTROLES GERENCIAIS E A INCLUSÃO DIGITAL. UM CAMINHO SEM VOLTA PARA SALÕES DE BELEZA E CLÍNICAS DE ESTÉTICA. Na condição de consultor de empresas, contabilista e vivenciando há mais de 30 anos a escola da auditoria interna, tenho afirmado em meus trabalhos de consultoria, cursos e palestras que profiro que, os números deixam sinais que precisam ser decifrados. Há 11 anos estudando e desenvolvendo consultorias em salões de beleza e clínicas de estética, tenho exaustivamente afirmado e orientado aos meus clientes que eles precisam apurar criteriosamente todos os seus custos administrativos fixos e variáveis, custos de produtos utilizados nos serviços e conhecer a rentabilidade de cada serviço e de cada segmento explorado pelo seu salão ou clínica. Tenho afirmado também que o empreendedor de serviços de beleza que não gostar de números, precisa APRENDER A GOSTAR, com ou sem jeito, mesmo que precise pagar alguém para desenvolver os serviços de cálculos. Desenvolvi raciocínio lógico e planilhas de cálculos, através dos quais, descubro os custos operacionais de uma sobrancelha delineada à base de pinça a um pedacinho de TNT, utilizado na depilação de um buço. Em pleno século XXI, nenhum empreendedor de qualquer atividade, incluindo os serviços de “realce da beleza”, pode desprezar o cuidado, a vigilância e o resultado final que os números oferecem. Hoje temos uma única estrada a seguir. A estrada digital, sem a qual, muitos empreendedores da beleza ficarão no meio do caminho e mais tarde se arrependerão amargamente de terem sido meros expectadores desse segmento que cresce em ritmo alucinante, mercê de pesquisas científicas, avanços tecnológicos, lançamentos permanentes de produtos, práticas operacionais e práticas modernas de marketing. É imperativo que Salões de beleza e clínicas de estética possuam em desenvolvimento pleno, um SOFTWARE de gerenciamento dos seus dados diários, além de controles gerenciais complementares que proporcionem o conhecimento real do lucro e do custo. É ainda extremamente necessário e urgente que os empreendedores da beleza, disponham de um CAIXA FINANCEIRO (auditoria), através do qual, diariamente, saibam o que entrou e o que saiu de dinheiro e cheques e ainda contabilizem à parte todas as vendas de serviços e produtos feitas através de cartões de crédito e de débito. A análise periódica e permanente dos números do movimento do salão ou clínica de estética possibilitará uma série de dados estatísticos tais como: 1) Conhecimento geral do faturamento em serviços e produtos; 2) Montante ganho pelos profissionais do salão ou clínica; 3) Quais serviços mais procurados e executados; 4) Quais clientes que mais compraram serviços e produtos; 5) Quais clientes que não consumiram no período; 6) Quanto se vendeu em dinheiro, cheque ou cartões; 7) Que pacotes de serviços o salão ou clínica venderam no mês; 23 8) Qual profissional que mais se destacou no mês; 9) Qual segmento que mais vendeu (escova, corte, colorações, pés, mãos, serviços de estética corporal, facial e tantos outros etc. etc. etc.); 10) A rentabilidade do salão, ou seja, o lucro, ou o prejuízo. A relação acima constitui apenas dados básicos imprescindíveis, muito mais há que se saber e fazer para se ter uma gestão plena, moderna e direcionada para o $UCE$$O. No século da “Estrada Digital” a velha e surrada comanda de papel já foi substituída pela “comanda eletrônica”, dinamizando dados e otimizando tempo. É nessa ERA que salões e clínicas de estética que não considerarem a urgente necessidade de implantarou modernizar seus controles gerenciais, serão ultrapassados por empreendedores que estão chegando para montar salões e clínicas modernos e com recursos tecnológicos avançadíssimos. E nesse caso, os empreendedores da beleza apenas saudosistas, fechados para o progresso e a modernidade, feitos barbearias do passado, terão dado um grande passo para TRÁS, o que será uma pena, pois seus bondes já substituídos por trens balas serão apenas uma miragem na paisagem deste novo mundo. Em: 30/06/2010. José Milton Ferreira de Aquino Especialista em Gestão de Salões e Estética José Milton Ferreira de Aquino é contabilista, auditor interno e gestor de negócios. Escreveu e publicou o livro “Administrando o Salão de Beleza e Clínicas de Estética. Ministra cursos, workshops, palestras e desenvolve consultorias para salões de beleza e clínicas de estética. Em seu currículo constam mais de 150 consultorias e realização de palestras, cursos e workshops para mais de 5.000 empreendedores da beleza, em dez estados brasileiros. Especializado em gestão moderna de salões de beleza e clínicas de estética é o único consultor no Brasil, detentor e executor de contratos de 1.400 horas de consultoria com um importante e conceituado Órgão. É autor de 60 ideias exclusivas de marketing para salões de beleza e clínicas de estética. 24 ANEXO II ÉTICA DO CONSULTOR Para poder se conceituar ética, é necessário percorrer alguns caminhos bastante complexos. Quer seja individual ou coletivamente, as noções de pureza, bem, sagrado, limpeza (nas intenções e ações) e outras semelhantes estão contidas nos fundamentos da antropologia social e são componentes fundamentais da ética. Elas são construídas na mente, no sentimento e nas emoções do ser humano, desde seu nascimento, cristalizando-se por toda a sua vida. Uma primeira conclusão é que ética e moral precedem a legalidade. Às vezes determinado tema ou ação não é ilegal, mas não é ético. Para que seja perfeitamente entendido, é preciso uma explicação detalhada dos componentes das relações humanas e as forças nela atuantes. Cada um deles será denominado Hólon, palavra composta pelo radical grego: Hólus= todo e pelo sufixo on= parte de. De maneira genérica existem quatro Hólons: o indivíduo, o grupo social, a organização e o ambiente. Em primeiro lugar, o indivíduo, um ser completo em si, com seu modo de pensar, de sentir e de agir. Esses modos foram introduzidos desde o nascimento pelas pessoas significativas com os quais ele convive. É seu conjunto de princípios, valores e sua estrutura de referência. O segundo Hólon é o grupo social, formado por um conjunto de indivíduos, comungando princípios e valores iguais ou semelhantes em sua maioria, e os não-afins são considerados secundários por todos os envolvidos. Logo após vem a organização , o conjunto de grupos sociais afins. A determinação de políticas, procedimentos e práticas empresariais é realizada por um dado número de indivíduos, chamado direção, acionistas ou donos. Finalmente, o ambiente, formado pelos mais diferentes tipos de organizações e exercendo força de mudança e impacto sobre qualquer uma delas. Cada Hólon exerce e sofre pressão por meio de forças, com intensidade inicialmente diferente, até conseguir equilíbrio, reequilibrando todo o sistema em outro patamar. Ética portanto, é um juízo sobre o bem e o mal, de modo absoluto (em especial, internamente ao indivíduo) ou relativo a um dado grupo social, já que pode afirmar que ela sofrerá algum tipo de adaptação ou mudança. O consultor- indivíduo ou empresa de consultoria, grupo social- se relaciona e interage com o cliente da mesma maneira, ou seja, individualmente ou por meio de seus grupos sociais. 25 Ética Individual: são princípios norteados das atitudes, como honestidade, verdade, lealdade, exatidão, sinceridade, aqueles em que cada indivíduo acredita e pratica com maior ou menos grau de intensidade, sendo para ele uma verdade absoluta. “Diga que não estou” para um telefonema indesejado, “ Que elegância” para alguém que reconhecidamente está vestido em completa desarmonia mostram quanto cada indivíduo efetivamente tem uma conduta ética em sua vida. Ética Empresarial: é o Hólon da organização e deve ser analisada de maneira específica, pois a realidade empresarial mostra condutas e comportamentos variados, mostrando que eles estão, cada vez mais, se preocupando com a ética. Ética do consultor: independente de ser pessoa física, autônomo ou pessoa jurídica, empresa de consultoria, o consultor como profissional específico, deve focar alguns fatores, os quais são claramente auxílio ou entrave à harmonia e aceitação de seu relacionamento e trabalho. No Brasil, existe o Instituto Brasileiro de Consultores de Organização que tem um código ético aprovado em 1990. O foco importante é como transformar cada um dos artigos nele contido em conduta prática e visível a todos os interessados. Relação com o cliente: A relação entre consultor e cliente deve ser de parceria e independência. Isso significa que, na transferência de metodologia ou na implementação de alguma técnica ou ferramenta, o consultor deve, mais uma vez, ser claro e objetivo no fornecimento das informações. Os pontos fundamentais de sigilo, confidencialidade e quarentena na atuação devem ser cuidados de forma expressa. O consultor pode trabalhar para clientes concorrentes, desde que autorizado expressamente autorizados por todos eles, com acordos de confidencialidade muito claros e detalhados. Relação com a categoria profissional: qualquer meio de manifestação pública do consultor impacta na imagem de sua categoria profissional e ela não pode sofrer distorções ou “arranhões” em consequência de qualquer atividade do consultor. No mundo real, muitos métodos, técnicas e ferramentas têm seu desenvolvimento e aplicação por meio de composições de diversos autores. O consultor deve divulgar com muita clareza e precisão a autoria dos diferentes instrumentos utilizados, evitando, de todas as formas, assumir um crédito que não é seu ou deixar outros levarem as glórias por sua autoria. Com esse comportamento, o consultor estará promovendo o profissionalismo de toda a sua categoria profissional. Ética do cliente: o cliente também segue determinados padrões éticos específicos, além dos universalmente reconhecidos, tais como: pagamento, propósito de contato, tempo do consultor e interface e assistência. Crocco, Luciano; Guttmann, Erick. Consultoria Empresarial. São Paulo: Sariva, 2005. 26 ANEXO III Termo de Confidencialidade: ____________________________________, brasileira, consultora, CPF sob o nº__________________________________, representante da empresa Consultoria para Todos, abaixo firmado, assume o compromisso de manter confidencialidade e sigilo sobre as informações técnicas e outras relacionadas ao desenvolvimento da empresa XXXXXX, a que tiver acesso nas dependências da mesma. Por este termo de confidencialidade e sigilo compromete-se: 1- A não utilizar as informações confidenciais a que tiver acesso, para gerar benefício próprio ou para uso de terceiros; 2- A não efetuar nenhuma gravação ou cópia da documentação confidencial a que tiver acesso; 3- A não apropriar-se para si ou para outrem de material confidencial da tecnologia que venha a ser disponível; 4- A não repassar o conhecimento das informações confidenciais, responsabilizando-se por todas as pessoas que vierem a ter acesso às informações por seu intermédio e obrigando-se, assim a ressarcir a ocorrência de qualquer dano e/ou prejuízo oriundode uma eventual quebra de sigilo. Pelo não cumprimento do presente Termo de Confidencialidade e Sigilo, fica o abaixo assinado ciente de todas as sanções judiciais que poderão advir. ________________________ ____________________________ Consultor- CPF Responsável (empresa cliente) –CPF
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