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Apelação: Prazos e Requisitos

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APELAÇÃO 
 1009, caput: Da sentença cabe apelação.
§1: As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Ou seja, também contra decisões interlocutórias que não façam parte do artigo 1015 (agravo de instrumento) 
Sentença é o que o juiz de primeiro grau profere que põe término ao processo cognitivo ou que põe fim a execução. 
Decisão interlocutória é aquilo que não é sentença. Daria agravo de instrumento, regra, em 15 dias. Mas se não está no rol do artigo 1015 tem que aguardar o final da fase cognitiva para apelação. 
Exemplo: autor requereu prova pericial, esse pedido foi indeferido por DI, tem que aguardar a sentença para apelar. 
Se o apelante apela da sentença, o apelado pode impugnar uma decisão interlocutória nas Contrarrazões de Apelação, que portanto, tem natureza recursal. 
Contra Sentença, NÃO cabe Apelação em 3 situações: 
Recurso Ordinário – 1027, II, b: os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. É julgado pelo STJ
Recurso Inominado – 41 da Lei 9099/95. Mesmo os Federais e de Fazenda Pública.
Embargos Infringentes de Alçada – 31 da Lei 6.890: De Execuçaõ Fiscal. Quando o valor é igual ou inferior a 50 ORTN (1000 reais)
Prazo para Apelação: 15d. Com exceção de sentença regida pelo ECA que é de 10d. 
Sucumbência Recíproca: a apelação pode ser independente ou adesiva
1010: Requisitos – Formalidade Legal Mínima. 
 os nomes e a qualificação das partes;
 a exposição do fato e do direito;
as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; São as Razões Recursais. 
Qualquer matéria pode ser trazida (error in procedendo ou judicando) 
Pode trazer tese jurídica nova (nva fundamentação) desde que não altere o pedido ou a causa de pedir. 
Pode trazer um fato novo, desde que superveniente à sentença. (Exemplos: decretação de uma falência, falecimento em um direito intransmissível, pagamento)
Pode trazer também um fato anterior (As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.) apontado Justa Causa. (Exemplo: pagamento de uma dívida por um recibo achado no espólio pelos herdeiros) 
Prova Nova: Fato novo ou anterior (com justa causa). O Relator delibera sobre o requerimento destas. (Incumbe ao relator: dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes)
O pedido de nova decisão.
O Procedimento de Apelação se dá perante o órgão de origem da sentença (1 grau). Protocola aqui. 
O Apelado é intimado para apresentar contrarrazões em 15d. Porém se o apelado interpôs apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. Das contrarrazões do apelante será intimado o apelado para falar sobre em 15d também. 
Os autos são remetidos ao Tribunal. O Juiz de primeiro grau NÃO se manifesta da admissibilidade ou efeitos. Ele cumpre o contraditório. Caso de usurpação de competência cabe Reclamação. 
Regra, quem julga a apelação de juízo estadual são os TJ e de juízo federal os TRF. Mas é exceção: Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.  o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Ou seja: 
O Juízo estadual estiver investido da competência federal +
Previdência social que não tenha sede de juízo federal na Comarca vai ser demandada no juízo estadual. 
Autos são distribuídos ao Relator que sendo possível pode decidir monocraticamente com ênfase: 
não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; Lembrar que se sanável deve intimar. Juizo de Admssibilidade. 
negar provimento a recurso que for contrário a precedente obrigatório
depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
 Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. -> FATO NOVO
Presidente inclui em pauta de Julgamento designando dia do julgamento. Intimação das partes. O procurador que desejar proferir sustentação oral poderá requerer, até o início da sessão, que o processo seja julgado em primeiro lugar, sem prejuízo das preferências legais.
Orgão Colegiado, geralmente os fracionários menores, as Turmas. Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões – Sustentação Oral. 
Pode haver Preliminar: A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se conhecendo caso seja incompatível com a decisão. Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na preliminar.
O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução.
Debates Orais: O Relator lê seu voto. Proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do julgamento, designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto vencedor.
PROVA: Na Apelação pode ter o 943 antes da Proclamação (942: Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.) -> Ampliação do Colegiado. Na apelação tem o voto de 3 juízes ainda que a turma tenha mais de três integrantes. Se houver maioria de votos TEM que ampliar. 2x1. Dá relevância ao voto vencido. Se der na mesma sessão deve os outros votarem. 
Crítica: Tenho vários capítulos, um abriu a divergência. O capitulo que foi unanime deve ser votado outra vez? Cada Turma atua diferente nesse aspecto. 
Decidida Monocraticamente, a recorribilidade é por meio de Agravo Interno;
Para decisão colegiada depende do fundamento do Acordão: Se lei federal cabe recurso especial, se fundamento constitucional vabe recurso extraordinário, mas de interpretado em vista de lei local (estadual, municipal ou DF) NÃO tem recurso algum. 
A regra é a Apelação ter efeito Suspensivo, não podendo a sentença ser executada provisoriamente. Mas são exceções as sentenças que já começam a produzir efeitos imediatos como as que: 
condena a pagar alimentos;
extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
confirma, concede ou revoga tutela provisória;
Nesses casos pode ser feito requerimento para pleitear o efeito suspensivo da apelação. O requerimento, se os autos já estão no Tribunal (demonstrandopericullum in mora e fummus boni iuris) requer ao Relator. 
O Requerimento já pode ser interposto antes da apelação direto no Tribunal pois já tem perigo de dano, que se torna prevento quando chegar a Apelação. 
O Efeito Devolutivo ocorre no que é impugnado, é o que é devolvido ao Tribunal. A apelação, sendo recurso ordinário, tem efeito devolutivo AMPLO. Aquele em que é possível alegar qualquer matéria (error in procedendo ou iudicando), podendo trazer lei federal, constitucional ou local. Ainda podendo trazer tese jurídica nova. 
O Efeito Translativo é a apreciação de ofício de questões trazidas pela lei, limitada ao capítulo impugnado. Exemplo: Lucros Cessantes transitou e Danos Morais foi impugnado em apelação. O juiz analisa questões do capítulo. (Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.) Inclusive as de Ordem Pública. 
Exemplo: Réu contesta que o contrato de obrigação de fazer é nulo, pois houve novação. O Juiz de primeiro grau só diz da prescrição. O Autor recorre. Se o Tribunal diz que não houve prescrição, tudo vai ser analisado quanto ao capítulo impugnado, como a novação. 
Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. Exemplo: O autor faz ação de despejo com duas causas de pedir: destinação indevida do imóvel e reforma não autorizada deste. O réu contesta dizendo que não houve destinação indevida e que houve autorização para reforma. O Juiz sentencia dizendo que não houve destinação indevida, mas que a autorização não foi suficiente e julga procedente o pedido de despejo. O Réu apela da autorização. Ao recurso é dado provimento. E o outro fundamento ficou precluso? Não. O capítulo é sobre despejo do qual faz parte o outro fundamento. DEVE ser analisado se decidir pela aceitação da impugnação. Inclusive pode o Tribunal manter a sentença por fundamento diverso. 
Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: 
reformar sentença fundada no art. 485; - extingue sem a resolução do mérito: 
decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; Error in procedendo. Extra/ultra petita - > O tribunal ADEQUA
 constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; Citra Petita. -> O tribunal JULGA o que ficou omisso. (numa situação em que o juiz tenha negado embargo de declaração ou advogado perdeu seu prazo)
decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
Exemplo: Acidente de carro. Sentença diz que a parte é ilegítima. O autor recorre e o recurso é provido. Tribunal julga o mérito se estiver pronto, mesmo o autor não pedindo. 
Os princípios da Primazia, economia, razoável duração vão suplantar o 2 grau de jurisdição, que não é uma garantia constitucional. 
Exemplo 2: Juiz indefere a PI pois a parte é ilegítima. Como é o começo o Tribunal não tem condições de decidir o mérito, tem que aperfeiçoar a relação processual, citar o réu e ter as provas produzidas em primeiro grau. Cassa e manda de volta. 
O Efeito Regressivo/Retratação: Prolator da sentença rever seu entendimento. Tem que estar previsto em lei. 
É excepcional, pois o juiz só pode alterar a sentença para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo; Ou por meio de embargo de declaração. 
Nos casos do 485 (de extinção sem julgamento do mérito) Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Indeferimento de PI -> Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
Nos casos de improcedência liminar do pedido por causa de precedente obrigatório ou prescrição e decadência: Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

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