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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 
XV JUIZADO ESPECIAL CIVEL REGIONAL DE MADUREIRA 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO . 
 
 
 
 
 
Processo : 0006465-69.8.19.0202 
 
 
 
FRATANI, situada na Av. Henrique D. Estrada Mayer, n.° 720, Posse„ CEP 
26030-380, Nova Iguaçu, RJ, representada por REGINALDO JOSÉ 
FRATANI, inscrito no CPF n.° 355.580.597-53, nos autos da reclamação 
que lhe move BRUNA GOMES DE OLIVEIRA , com fundamento no 
artigo 30 da Lei 9.099/95, vem, à presença de V. Exa., apresentar sua 
respectiva : 
 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 
Aos fatos narrados pela parte autora, aduzindo, para tanto, as seguintes 
razões fáticas e jurídicas, tudo para o fim de que seja julgada totalmente 
improcedente a pretensão Autoral. 
 
 
 
 
II – DO MÉRITO 
 
PRELIMINAR INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL PARA 
JULGAMENTO DA PRESENTE DEMANDA. NECESSIDADE DE PERÍCIA 
TÉCNICA. 
 
 
Tratando se de uma contestação relativa ao dano referente a um bem com 
especificações técnicas precisas , confeccionado em alumínio e outros 
matérias a qual apenas um perito poderia elaborando um relatório que 
comprovará se o dano é consequência do transporte e manuseio da autora, 
assim como os terceiros técnicos não autorizado que manusearão o bem ou 
se o defeitos alegados são resultado da má fabricação do réu ressalvando que 
o bem foi construído mediante a especificações precisas da parte autora. 
 
DOS FATOS 
 
 Ocorre que a parte autora compareceu a loja do réu querendo que o mesmo 
fabricasse um carinho de pizza produto que não é de fabricação constante da 
empresa e só é feito sobre encomenda , mas prontamente a ré começou a 
fabricar o bem de acordo com as especificações do design da autora . 
 
 Dias após a mesma tentou pagar o bem mediante a cartão de credito que 
não obteve êxito por diversas circunstancias as quais não ficaram 
esclarecidas. Semanas após a tentativa de pagamento a mesma conseguiu 
conforme ( fls.09 ) no dia 30 do mês 08 de 2017 , lembrando que a nota do 
produto já havia sido feita dia 28 do mês 08 de 2017 pelo réu ( fls. 08 ) 
mostrando boa fé do mesmo dias após o bem após aprovação da autora ficou 
pronto. 
 
 O bem encomendado foi transladado pela parte autora pois a empresa ré 
não tem o veículo com capacidade de transportar o bem daquele porte 
encomendado e anuído pela autora e havia sido acordado por ambas as 
partes. Deve ser observado que o transporte foi feito por empresa contratada 
pela rmesmo com a utilização de transportador contratado pela mesma no 
caso a ré. 
 
 De fato, a autora ligou para o lojista alegando que a roda havia apresentara 
defeito, fato que não foi apurado pelo réu, pois a mesma apresentou uma foto 
e imediatamente o réu mesmo sem ver de forma física o dano e as 
circunstancias que o levaram a ocorrer disponibilizou rodas novas e de valor 
mais elevado para a autora ( nota em anexo ) 
 
 Dias após a primeira reclamação e o devido reparo a parte ativa nesta 
demanda ligou querendo a devolução do bem feito sobre medida para ela e 
personalizado alegando que a estrutura apresentará outras avarias tais como 
teto caído e etc... deve ser observado que o bem foi feito sobre medida e 
aprovado e inspecionado pela autora antes da entrega. 
 
 A mesma outra vez buscou um terceiro não autorizado pelo réu coisa que 
veio só a informar após iniciados os supostos reparos em e outra vez de boa 
fé o réu pagou via deposito bancário ( doc. anexo) a suposta avaria mesmo 
nenhum representante ou o mesmo não tento nem visto o tal dano alegado 
pela autora . 
 
 Deve ser observado que só uma das notas de serviço do terceiro não 
autorizado tem de forma clara e objetiva o nome da autora e réu mesmo que 
o réu não tenha abaixo assinado (fls 12 ) e nas anteriores fica sem clareza por 
não ter de forma clara a quem e quais serviços prestados ( fls. 10/11 ). 
 
 Sendo assim , em nenhum momento o réu se afastou do seu dever de sanar 
qualquer evento ocorrido mesmo que não tenha sido de sua autoria , 
salientado que se houve algum dano tal foi gerado pelo transporte contratado 
pela autora ou o uso indevido do bem . 
 
 
 
 
DO DIREITO 
 
 
 De ser observado o fato em tela a luz do art. 4, § 3º, do CDC, o fornecedor 
não será responsabilizado quando restar comprovada a culpa exclusiva do 
consumidor ou de terceiro, o que descaracteriza a responsabilidade civil da 
ré. No caso em análise, não se vislumbra responsabilidade por parte da 
empresa , tendo em vista que o bem foi violado por terceiro não autorizado 
, ocorrido por culpa exclusiva de terceiro. 
 
 Dito isso, a culpa exclusiva do consumidor nos acidente de consumo, 
advém quando a conduta dos mesmos é a causa exclusiva do evento danoso, 
nessa hipótese, a excludente de responsabilidade civil prevista no art. 12,§3º, 
inc. III do CDC é assinalada por uma conduta imprudente e ou negligente do 
consumidor, sem observância dos cuidados básicos na, utilização e fruição 
do produto. 
 
 Que deve ser visto acima de tudo pelo princípio da boa-fé nas relações de 
consumo encontra-se expressamente previsto no inciso III, do art. 4°, do 
CDC. Na linha deste princípio as partes da relação consumerista devem 
buscar a circulação dos produtos e serviços com objetivo da geração de 
riquezas e benefícios a todos os integrantes do mercado de consumo, agindo 
sempre com correção, dignidade, pautando-se pelos princípios da 
honestidade, da boa intenção e no propósito de não prejudicar a qualquer 
pessoa. 
 
 Fica translucido que a parte ré não quebrou nenhum dos princípios pautados 
do CDC e que cumpriu seu dever junto a parte autora . 
 
 
 
 
 DOS PEDIDOS 
Ante o exposto a parte ré requer : 
 
1. Que seja indeferido os pedidos da inicial . 
 
2. Que o negócio não venha ser desfeito tendo em vista que a parte ré 
comprovou sua isenção de culpa ou dolo e será prejudicada 
gravemente nesta relação . 
 
3. Que a parte autora seja condenada no valor desta demanda, com fulcro 
no art. 80 parágrafo 2° e o 6º do CPC por litigância de má fé . 
 
4. Que seja julgado procedente o pedido de incompetência do juízo 
conforme preliminar. 
 
 
 
NOVA IGUAÇU 30 DE MARCO DE 2018

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