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Campus São José do Rio Pardo Curso: Engenharia – 3 e 4º. Semestres Disciplina: Complementos de Física (lab.) Prof. Msc. Cezar Carvalho de Arruda Experimento 1 – Circuitos RC, RL e RLC Grupo: Data: INSTRUÇÕES 1. Uso de jaleco obrigatório dentro do laboratório. 2. Leia atentamente o roteiro da prática. 3. Preserve a integridade dos equipamentos do laboratório. 4. Quando houver periculosidade no experimento (choque e fogo) atenção redobrada. CONTEUDO 1 INTRODUÇÃO TEÓRICA 1.1 Circuitos RL em série Em circuitos RL pode-se determinar uma impedância que é a mistura da parte real (resistor) com a parte imaginária (indutor). O indutor gera uma oposição à passagem de corrente elétrica, essa oposição é conhecida como reatância indutiva, e está diretamente ligado ao valor do indutor e a frequência que este indutor está submetido, podendo ser calculado pela equação abaixo. O circuito da figura 1.1 ilustra um circuito RL e a associação da resistência com a reatância indutiva gera uma impedância no circuito, no qual pode ser determinada pela equação abaixo. Figura 1.1 – Circuito RL. O diagrama de impedância do circuito pode ser visualizado na figura 1.2. Figura 1.2 – Diagrama de impedância do circuito. Dividindo a tensão da fonte do circuito pela impedância pode-se determinar a corrente do circuito, e multiplicando a resistência ou a reatância indutiva pela corrente pode-se determinar a tensão em cada componente e a soma fasorial das tensões em cada componente determina-se a tensão da fonte, conforme o diagrama de fase da figura 1.3. Figura 1.3 – Diagrama de fase. 1.2 Circuitos RC em série Em circuitos RC pode-se determinar uma impedância que é a mistura da parte real (resistor) com a parte imaginária (capacitor). O capacitor gera uma oposição à passagem de corrente elétrica, essa oposição é conhecida como reatância capacitiva, e está diretamente ligado ao valor do capacitor e a frequência que este capacitor está submetido, podendo ser calculado pela equação abaixo. O circuito da figura 1.4 ilustra um circuito RC e a associação da resistência com a reatância capacitiva gera uma impedância no circuito, no qual pode ser determinada pela equação abaixo. Figura 1.4 – Circuito RC. O diagrama de impedância do circuito pode ser visualizado na figura 1.5. Figura 1.5 – Diagrama de impedância do circuito RC. Dividindo a tensão da fonte do circuito pela impedância pode-se determinar a corrente do circuito, e multiplicando a resistência ou a reatância capacitiva pela corrente pode-se determinar a tensão em cada componente e a soma fasorial das tensões em cada componente determina-se a tensão da fonte, conforme o diagrama de fase da figura 1.6. Figura 1.6 – Diagrama de fases de um circuito RC. 1.3 Circuitos RLC em série O circuito da figura 1.7 ilustra um circuito RLC série, neste tipo de circuito pode-se verificar que a corrente será a mesma em todos os componentes do circuito, no entanto a queda tensão em cada componente poderá ser calculada pela equação abaixo. Figura 1.7 – Circuito RLC série. Como foi visto no experimento anterior, o indutor e o capacitor geram uma diferença de fase no circuito e a soma fasorial das tensões da equação acima terá que ser sempre o valor da tensão da fonte, a figura 1.8 ilustra o diagrama de fases das tensões e da corrente no circuito RLC série indutivo. Figura 1.8 – Diagrama de fases de um circuito RLC série indutivo. A tensão total poderá ser calculada pela equação abaixo e o ângulo de defasagem poderá ser determinado pela equação posterior. Quando o circuito for RLC série for capacitivo, quer dizer que o valor de XC é maior que o XL o diagrama de fases será representado pela figura 1.9. Figura 1.9 – Circuito RLC série capacitivo. A tensão total poderá ser calculada pela equação abaixo e o ângulo de defasagem poderá ser determinado pela equação posterior. 2 MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - 1 Osciloscópio 20 MHz - 2 canais; - 1 Multímetro Digital; - Fios com bornes; - 1Capacitor de 0,47µF; - 1Indutor de 2mH; - 1Resistor de 100Ω - Suporte em acrílico com 4 bornes; - Gerador de áudio/ funções; Parte prática: O experimento de circuitos elétricos é divido em duas partes, na primeira parte serão feitas as medidas utilizando o osciloscópio, e na segunda serão feitas medidas utilizando o multímetro. Para a primeira parte é necessário a montagem dos circuitos descritas a seguir, assim como, o preenchimento das tabelas anexas a este roteiro. Parte I Montagem dos circuitos: RC: No circuito didático o circuito deve-se colocar em curto o indutor, ligar a fonte alternada e posteriormente ajustar o osciloscópio para as medidas de frequência e tensão. RL: No circuito didático o circuito deve-se colocar em curto o capacitor e depois segue-se o procedimento do circuito RC. RLC: Liga- se o circuito didático na fonte alternada e depois segue-se o procedimento do circuito RC. Medidas: RC: Com 5 valores de frequência (não mudar a escala da fonte) diferentes anotam-se os valores de tensão no resistor e no capacitor. Tabela das medidas RC: f UR UC RL: Com 5 valores de frequência (não mudar a escala da fonte) diferentes anotam-se os valores de tensão no resistor e no indutor. Tabela das medidas RL: f UR UC RLC: Com 5 valores de frequência (não mudar a escala da fonte) diferentes anotam- se os valores de tensão no resistor e a soma das tensões entre o capacitor e o indutor. Tabela das medidas RLC: f UR UC Parte II Com os mesmos circuitos da parte I meça, agora utilizando um multímetro, os valores de tensão no resistor e no capacitor (RC), no resistor e no indutor (RL) e no resistor e na soma capacitor-indutor (RLC). Utilize nessas medidas os mesmos valores de frequência que forma feitas na parte I. Tabela das medidas RC: f UR UC Tabela das medidas RL: f UR UC Tabela das medidas RLC: f UR UC 1) Faça os gráficos em papel milimetrado (e também utilizando o excell) da frequência pela reatância capacitiva e indutiva. 2) Compare os valores da capacitância e da indutância obtidos pelos gráficos com os valores marcados no conjunto didático. 3) Calcule os valores das correntes e das tensões eficazes para todos os circuitos, utilizando os valores obtidos na parte I do experimento. 4) Compare os valores obtidos das correntes e das tensões eficazes com aqueles medidos nos multímetros na parte II.
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