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PERGUNTAS DE CPC

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28) O que é litisconsórcio? 
R.: Litisconsórcio é a existência de duas ou mais pessoas, no pólo ativo ou no pólo passivo de uma ação, isto é, há mais de um autor ou mais de um réu. Ocorre em casos de comunhão de interesses, cone xão de causas ou afinidade de questões. 
 29) De que espécies pode ser o litisconsórcio, conforme os pólos em que estejam as partes, na ação? 
R.: Conforme os pólos em que estejam as partes, o litisconsórcio pode ser ativo (pluralidade de autores), pa s sivo (pluralidade de réus) 
ou misto (pluralidade de autores e de réus). 
 30) O que é litisconsórcio facultativo e litisconsórcio necessário? 
R.: Facultativo: pode ser adotado de modo voluntário pelas partes; necessário: para propor ou contestar a ação, será obrigatória a formação do litisconsórcio, seja em razão de disposição legal, seja em razão da natureza da relação jurídica. 
 31) O que é litisconsórcio simples e litisconsórcio unitário? 
R.: Simples: a decisão pode ser diversa para cada um dos litisconsortes; unitário: a decisão deverá obrigatoriamente ser a mesma para todos os litisconsortes. 
 32) Quais os tipos de intervenção de terceiros no processo? 
R.: Os tipos de intervenção de terceiros no processo são: assistência, oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo. 
 33) O que é assistência? 
R.: Assistência é a entrada de terceiro num processo, que tenha interesse jurídico na vitória de um dos litigantes sobre a qu estão (não basta mero interesse econômico), colocando -se ao lado do autor ou do réu, para auxiliá -lo. Pode ser simples (o direito do assistente não está diretamente envolvido no processo - ex.: fiador que intervenha em auxílio do devedor) ou litisconsorcial (a sentença deverá ser uniforme, envolvendo também o direito do assistente - ex.: condômino em coisa indivisa, que intervenha em auxílio de outro condômino). 
 34) O que é assistência simples? 
R.: Assistência simples é modalidade de intervenção de terceiro no processo, que demonstra interesse jurídico na causa, em processo pendente entre outras partes, para auxiliar uma delas. 
 35) O que é assistência qualificada ou litisconsorcial? 
R.: Assistência qualificada ou litisconsorcial é a entrada de terceiro, titular de relação jurídica com o adversário do assis tido, e que ingressa na demanda porque esta relação jurídica será atingida pela sentença de mérito. 
 36) O que é oposição? Exemplo. 
R.: Oposição é modalidade de intervenção de terceiros no processo para excluir uma ou ambas as partes, e para pleitear para si, no todo ou em parte, a coisa ou o direito discutido no processo. Ex.: A move ação de cobrança contra B; C intervém como opoente, alegando que o crédito é seu, e não de A. 
 37) Em que momento deverá ser oferecida oposição? 
R.: A oposição poderá ser oferecida em qualquer momento anterior à prolação da sentença. 
41) O que é denunciação à lide? Exemplo. 
R.: Denunciação à lide é a citação de terceiro que o autor ou o réu consideram como garante de seu direito, no caso de perder em a demanda ("chamamento à garantia"). O terceiro só pode ser condenado em relação ao denunciante. A não denunciação acarreta a perda do direito de regresso. Não cabe na execução. O denunciado assume, no processo, a posição de assistente simples do denunciante. 
 42) Como se amplia o processo no caso de denunciação à lide? 
R.: Amplia-se objetiva e subjetivamente. Objetivamente, porque se insere uma demanda implícita do denunciante contra o denunciado, de indenização por perdas e danos. E, subjetivamente, porque o denunciado ingressa na lide, do lado do autor ou do lado do réu, conforme seu interesse. 
 43) Se o causador de um acidente de automóvel, réu em processo movido pela vítima, não desejar pagar porque tem seguro, o que deve fazer? 
R.: Deve denunciar a seguradora à lide. 
 44) O denunciado entra como parte ou como assistente? 
R.: O denunciado entra como assistente simples. 
 45) São petições em separado ou no mesmo processo? 
R.: No mesmo processo. 
 46) Qual o ato processual que deve ser praticado para que o denunciado venha à lide? 
R.: Citação. 
 47) O denunciado é intimado ou citado para vir ao processo? 
R.: Citado. 
 48) Se o juiz condena o denunciado a indenizar, como será afetado o réu? 
R.: A responsabilidade do denunciado é somente frente ao denunciante. 
 49) O que conterá a sentença, no caso da denunciação da l ide? 
R.: Julgando o mérito, se procedente a ação, a sentença deverá declarar, conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos. A sentença valerá como título executivo judicial. 
 50) O que é chamamento ao processo? 
R.: Chamamento ao processo é modalidade de intervenção de terceiros no processo pela qual o devedor, citado como réu, pede a citação também de outro coobrigado, a fim de que se decida, no processo, a responsabilidade de todos. 
 51) Em que casos pode o réu chamar terceiros ao processo? 
R.: Quando o réu fizer parte de uma relação jurídica na qualidade de fiador ou for um dos devedores. 
 52) Quem pode ser chamado ao processo? 
R.: O devedor, os devedores solidários e outros fiadores. 
 53) O que conterá a sentença no caso de chamamento ao processo? 
R.: Julgando o mérito, se procedente a ação, a sentença condenará os devedores ao pagamento. Valerá como título executivo judicial, em favor daquele que satisfizer a dívida. 
 54) Quais os casos de intervenção obrigatória do Ministério Público? 
R.: O MP atua na defesa dos interesses da sociedade, quer em relação ao governo, quer em relação à Administração Pública, e também quanto a infrações cometidas por particulares. É órgão que não pertence a nenhum dos poderes. 
 55) Em que situações o MP atua no Processo Civil? 
R.: Pode atuar como agente, mandatário (substituto processual) ou como interveniente (ou fiscal da lei - custos legis). Representa os interesses da sociedade, interesse público, e atua nos casos previstos em lei, como, por exemplo, nas causas em que há interesses de incapazes, nas causas relativas ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, etc. 
11) Qual o horário para a prática dos atos processuais? 
R.: Os atos processuais devem ser praticados entre as 6h e as 20h dos dias úteis. Mas, a fim de evitar prejuízo, os atos iniciados antes das 20h deverão ser terminados. Outros atos, como a citação e a penhora, podem ser realizados, mediante autorização judicial, excepcionalmente, fora do horário forense ou aos domingos e feriados. 
 112) Quais os atos processuais praticados mesmo durante as férias forenses? 
R.: Produção antecipada de provas; citação; arresto; seqüestro; penhora; arrecadação; busca e apreensão; depósito; prisão; se p aração de corpos; abertura de testamento; embargos de terceiro; nunciação de obra nova e outros atos análogos. E ainda: atos de jurisdição voluntária; atos necessários à preservação de direitos; causas de alimentos provisionais; dação ou remoção de tutores e curadores; causas determinadas por lei federal. 
 113) Quando começa a correr o prazo para a resposta do réu, se citado durante feriado ou durante as férias forenses? 
R.: O prazo começa a ser contado no primeiro dia útil seguinte ao feriado ou ao término das férias forenses. 
 114) Para efeitos forenses, o que são feriados? 
R.: Para efeitos forenses, são feriados, os domingos e os dias declarados por lei. 
 115) Onde devem ser realizados os atos processuais? 
R.: Em regra, na sede do juízo. Mas podem se r realizados em outro lugar por deferência ou de interesse da Justiça, e por obstáculo argüido pelo interessado e aceito pelo juiz. 
 
116) Como são determinados os prazos processuais? 
R.: Em regra, pela lei. Às vezes, como no caso de alguns recursos, a jurisprudência os determina. Não existindo previsão, o juiz, levando em conta a complexidade da causa, poderá determinar os prazos. 
 117) Como se classificam os prazos? 
R.: Os prazos processuais são classificados em: legais - determinados pelo Código;judiciais - fixados pelo juiz; convencionais - acordados pelas partes. 
 118) O que são prazos dilatórios? 
R.: Prazos dilatórios são aqueles que podem ser reduzidos ou prorrogados por vontade das partes, desde que tempestivamente requerido e existindo motivo legítimo. São concedidos levando-se em conta o interesse das partes. 
 119) O que são prazos peremptórios? 
R.: Prazos peremptórios são os inalteráveis pela vontade das partes. Implicam ônus imediato e direto à parte e são instituído s pelo interesse público. 
 120) Como ficam afetados os prazos na ocorrência de feriados ou férias durante o período? 
R.: No caso de feriados, os prazos são contínuos e não se suspendem; no caso de férias forenses, o prazo ficará suspenso e recomeçará a ser contado ao término das férias, a partir do primeiro dia útil subseqüente. 
 121) Como são computados os prazos? 
R.: Excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, salvo expressa convenção em contrário. 
 122) Quais os prazos dados à Fazenda Pública e ao Ministério Público? 
R.: São em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer. 
 123) Como se contam os prazos para litisconsortes que tenham advogados diferentes? 
R.: Em dobro para contestar, recorrer e falar nos autos, de modo geral. 
 124) O que é preclusão? 
R.: Preclusão é a perda da possibilidade de praticar ato processual . 
 125) Quais os tipos de preclusão? 
R.: Os tipos de preclusão são: temporal - o ato não mais pode ser praticado em virtude de decurso de tempo; consumativa - a parte deixou passar a oportunidade processual para a prática de determinado ato; lógica - a parte fica impedida de praticar determinado ato porque já praticou anteriormente ato absolutamente incompatível.
143) O que é citação? 
R.: Segundo o art. 213 do CPC, citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. 
 
144) Como é feita? 
R.: Por via postal; por oficial de justiça; por edital. 
 145) A que se destina a citação do réu? 
R.: A completar a relação jurídico-processual, trazendo-o a juízo. 
 146) Quais os efeitos da citação válida? 
R.: Segundo o art. 219 do CPC, a citação válida: a) torna prevento o juízo; b) induz litispendência; c) torna litigiosa a coi s a; e, ainda 
quando decretada por juiz incompetente; d) constitui o devedor em mora; e e) interrompe a prescrição. 
 147) O que é citação por hora certa? 
R.: Citação por hora certa é aquela feita por oficial de justiça, que já tentou sem êxito promover a citação do réu por 3 vez es, e que suspeita de ocultação do réu. Qualquer pessoa da família ou da vizinhança poderá ser intimada, para que o réu seja avisado de que o oficial de justiça deverá retomar ao local em data e hora que designar. 
 148) É possível fazer citação por hora certa em execução? 
R.: Arts. 598 (aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições que regem o processo de conhecimento) e 618, n.º II ("é nula a execução se o devedor não for regularmente citado"). Mas, no processo de execução, só se admite citação pessoal. Motivo, aliá s, de inconformismo dos advogados do autor do processo. 
 149) Quais são as hipóteses previstas para a citação por edital? 
R.: As hipóteses previstas para a citação por edital são: a) desconhecido ou incerto o citando; b) incerto, ignorado ou inace ssível o local onde se encontrar; e c) nos casos expressos em lei (CPC, art. 231). 
 150) Citação vs. intimação vs. notificação. Diferenciar. 
R.: Citação: é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de que venha a juízo para se defender. Intimação: ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou dei xe de fazer alguma coisa (art. 234). Notificação: É o ato judicial escrito, emanado do juiz, pelo qual se dá conhecimento a uma pessoa de alguma coisa ou fato de seu interesse, a fim de que possa usar das prerrogativas legais. Abolido pela sistemática do CPC, qu e prevê apenas citação e intimação. 
Vide art. 867 - notificação judicial. 
A citação destina-se a completar a relação jurídico-processual; na intimação, o processo já está instaurado; a notificação visa a garantir direitos, dentro de um processo ou antes de se instaurar. 
 151) Réu em país que atravessa guerra civil, com o qual estão cortadas as comunicações normais. Qual o procedimento para a citação? 
R.: Citação por edital, pois não chega correio nesse país. 
 
152) Requisitos do mandado de citação. 
R.: Arts. 225, II, e 285, segunda parte: o fim da citação com todas as especificações constantes da inicial; advertência de que s e a ação não for contestada, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados pelo autor; contrafé. 
 153) A forma normal da citação, após a Lei n.º 8.710, de 24.09.1994, passou a ser pelo correio. No entanto, a lei excepciona alguns casos. Citar 3 hipóteses em que o réu ou interessado não é citado pelo correio. 
R.: Nas ações de estado; quando o réu for incapaz; quando for ré pessoa jurídica de Direito Público. 
 154) Quando se fará a citação por meio de oficial de justiça? 
R.: Nos casos indicados no art. 222 do CPC e também se o réu não puder ser citado pelo correio. 
 155) O que é citação ficta? 
R.: Citação ficta é aquela em que não há certeza quanto ao efetivo recebimento pelo réu, de forma a levar -lhe a conhecimento a demanda contra ele ajuizada. É o caso da citação com hora certa e da citação por edital. 
 156) O que deve conter o mandado de citação? 
R.: Os nomes do autor e do réu; a finalidade da citação; a cominação, se houver; dia, hora e lugar do comparecimento; cópia do despacho; prazo para a defesa; assinatura do escrivão e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.
174) O que é tutela antecipada? 
R.: Tutela antecipada é o provimento liminar, concedido ao autor (ou réu, no caso das ações dúplices), destinado a assegurar -lhe, de forma provisória, a tutela jurisdicional à relação de direito material em que se funda o litígio; a concessão da tutela ant ecipada não é faculdade ou poder discricionário do juiz, mas direito subjetivo processual, que deve ser atendido, desde que satisfeitas as exigências legais para tal. É uma antecipação da decisão de mérito, que se jutifica pelo princípio da necessidade, pe l o qual o atraso na solução definitiva da questão comprometeria a efetividade do processo. 
 175) Quais os pressupostos de admissibilidade da antecipação da tutela? 
R.: A verossimilhança da alegação (fumus boni juris) e o perigo de dano se ocorrer demora na providência solicitada (periculum in mora). 
 176) Qual seria uma condição que pudesse impedir a concessão da tutela antecipada, ainda que preenchidos os dois requisitos necessários à sua concessão? 
R.: A tutela antecipada não será concedida se houver perigo de irreversibilidade do procedimento antecipado.

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