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INSTITUTO EDUCACIONAL E TECNOLÓGICO FACULDADE CISNE DE QUIXADÁ Quixadá-Ce, Novembro de 2017. - Imunologia Veterinária – Docente: Profª. Dra. Ana Caroline M. Rodrigues Discentes: Dayanna Sousa; Gessyca Oliveira; Isabelle Serafim; Jardna Maciel; João Luis; Joyce Ferreira; Lisio Márvio; Raimundo Neto; Rayza Barbosa; Renata Pinheiro. HIPERSENSIBILIDADE TIPO II ‹#› HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Hipersensibilidade citotóxica – anticorpos destroem células normais. Eritrócitos transfundidos de um receptor incompatível. Doença hemolítica em recém-nascidos. Pancitopenia letal em bezerros. Ligação de drogas à eritrócitos. ‹#› Eritrócitos Podem atuar como antígenos; Diferente do MHC não apresentam antígenos; Glicoproteínas ou Glicolipídios; Reação de hipersensibilidade tipo II. ‹#› GRUPOS SANGUÍNEOS ANTÍGENO A SEM ANTICORPOS ANTÍGENO A ANTÍGENO B ANTÍGENO B SEM ANTÍGENOS ANTICORPO ANTI-B ANTICORPO ANTI-A ANTICORPO ANTI-B ANTICORPO ANTI-A TRANSFUSÃO SANGUÍNEA E TRANSFUSÃO INCOMPATÍVEL Eritrócitos idênticos – não há resposta imune negativa. IgM causam aglutinação ou hemólise, estimulam a opsonização e fagocitose das células transfundidas. Respostas transfusionais com sangue incompatível variam de resposta febril leve á óbito súbito; Formação de coágulos e coagulação intravascular; Teste de reação cruzada; ‹#› DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO Ocorre quando o sangue do feto Rh+ entra em contato com o sangue Rh- da mãe no momento do parto. Durante a primeira gestação não ocorre, pois a placenta não permite o contato sanguíneo entre mãe e filho. Porém, ocorre na segunda gestação. DHRN: Hemácias Rh+ da progênie são destruídas por anticorpos Rh- da prole materna. ERITROBLASTOSE FETAL - DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO Reações a transfusões sanguíneas (Ag de grupo sanguíneo) Doença Hemolítica do Recém-nascido Mãe Colostro Filhote (Ag Negativo) (Ag Positivo) Ac anti-eritrócitos Ag (da mãe) (CIVD) Coagulação IntraVascular Disseminada DHRN em Animais Domésticos Todos os mamíferos podem prejudicar tranfusões e causar DHRN em animais neonatos. Os antígenos foram nomeados em ordem, de acordo com a descoberta. O acréscimo do prefixo EA existe para reduzir a confusão com antígenos do MHC. GRUPOS SANGUÍNEOS ESPÉCIE TIPOS SANGUÍNEOS EQUINOS EAA, C, D, K, P, Q, U. Aglutinação Hemolítica BOVINOS EAA, B, C, F, J*, L, M, R*, S, Z, T* Hemolítica OVINOS EAA, B, C, D, M, R* Hemolítica Aglutinação (somente D) SUÍNOS EAA*, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P Aglutinação Hemolítica Antiglobulina CANINOs DEA1.1, 1.2, 3, 4, 5, 6, 7*, 8. Aglutinação Hemolítica Antiglobulina FELINO AB Aglutinação Hemolítica DHRN - EQUINOS Potros nascidos de éguas previamente sensibilizadas por transfusão sanguínea ou administração de vacinas que contenham tecidos equinos; Ocorre mais comumente, pela exposição a eritrócitos fetais; Respostas aos eritrócitos fetais aos 56 dias de gestação; Rara na primeira gestação. Anticorpos chegam ao feto por meio de colostro. DHRN - EQUINOS DHRN- EQUINOS Os sintomas mais comuns são fraqueza e depressão; Membranas mucosas pálidas; Podem apresentar icterícia; Falência hepática, dano cerebral e sepse bacteriana. DHRN - EQUINOS DIAGNÓSTICO Exame hematológico - pouco usado; Diagnóstico definitivo dá-se por comprovação de imunoglobulinas na superfície dos eritrócitos do potro; Em casos de anti-Aa ou anti-Qa, a adição de fonte de complemento causa hemólise; Se a doença hemolítica for esperada, o soro da égua prenhe pode ser examinado para a pesquisa de anticorpos, por um teste de antiglobulina indireto. Teste de aglutinação pode ser utilizado para detectar presença de anticorpos antieritrocitários no colostro. DHRN - EQUINOS TRATAMENTO Prevenção de maior absorção de anticorpos; Terapia com oxigênio, fluído e eletrólitos, manutenção do equilíbrio acidobásico; Manter o animal aquecido, com hidratação adequada e terapia antimicrobiana; Em casos agudos é necessária a transfusão sanguínea; Em casos em que já se espere a doença hemolítica, é recomendado a ordenha do colostro da égua, e ser oferecido o colostro de outra égua ao potro, e impedimento da mama até 36 horas. DHRN - BOVINOS É rara e resultante da vacinação contra anaplasmose e babesiose; Seus sinais clínicos estão relacionados com a quantidade de colostro ingerido; Mostra de sintomas de 12 horas a 5 dias após ingestão do colostro; 1ª semana - desenvolvimento de anemia e icterícia, podendo vir a óbito; O óbito ocorre devido à coagulação intravascular disseminada; Necrópsia - edema pulmonar grave, esplenomegalia, rins enegrecidos; TESTES SOROLÓGICOS - BOVINOS Testes hemolíticos; Eritrócitos lavados são incubados com antissoros específicos; Soro de coelho é utilizado como fonte de complemento. PANCITOPENIA NEONATAL BOVINA Doença hemorrágica em bezerros recém-nascidos; Animais afetados apresentam hemorragia súbita, incluindo hemorragia nasal, formação de petéquias em membranas mucosas, sangramento interno e sangramento excessivo em pequenas feridas, como em locais de injeção ou marcas auriculares. PANCITOPENIA NEONATAL BOVINA Mortalidade superior a 90% em bezerros clinicamente afetados; Desenvolvida com o colostro de vacas com anticorpos direcionados contra a superfície do MHC de classe I de leucócitos e células-tronco da medula óssea de bezerros neonatos; Anticorpos medeiam a fagocitose de células sanguíneas, uma vez que se ligam às cadeias 𝛂 do MHC de classe I e 𝛃2-microglobulina. OVINOS O grupo sanguíneo ovino assemelha-se ao bovino; EAJ - BOVINOS / EAR - OVINOS; Sistema R e O, codificados pelos alelos R e r; A produção de R e O é controlada por um gene denominado I e seu alelo recessivo i; Interação entre os genes I/i e o sistema R-O é denominada Efeito epistático TESTES SOROLÓGICOS Detecção por meio de testes hemolíticos; Com exceção do sistema EAD - aglutinação; obs: parei em suínos. pág: 745 - ian tizard.
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