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Neuroanatomia com Enfase em Cabeça e Pescoço

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SUMÁRIO
Neuroanatomia com ênfase na cabeça e pescoço	4
1.Sistema Digestório	4
2. Divisão do Sistema Digestório	4
2.1. A Boca e a Cavidade Bucal	5
2.2.Palato	5
2.3.Língua 
2.4.Dente
2.5.Glândulas Saliváres
2.6.Faringe
2.7.Esôfago
2.8.Estôgamo
2.9.Intestino Delgado
2.10.Intestino Grosso
2.11. Anexos do Canal Alimentar
2.12. Fígado
2.13.Vesícula Biliar
2.14.Pâncreas
3.0.Sistema nervoso central
31. Encéfalo
.3.2. Cérebro
3.3. Cerebelo
3.4. Tronco encefálico
3.5. Medula Espinhal
3.6. Sistema Nervoso Periférico
3.7. Meninges
3.8. Aracnóide
3.9. Pia Mater
3.10. Líquor
4.0. NERVO TRIGÊMEO
4.1. Nervo Facial
5.0. ARTICULÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
5.1. Componentes da Articulação
5.2.Movimentos da ATM
5.3.Músculos Envolvidos na ATM
5.4.Disfunção Temporomandibular
6.0.VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO
6.1.Artérias
6.2.Artéria Carótida Comum
6.3.Artéria Carótida Interna
6.4.Artéria Carótida Externa
6.5.Ramos Anteriores
6.6.Ramo Medial
6.7.Ramos Posteriores
6.8.Ramos Terminais
7.0.VEIAS
7.1.Veia Facial
7.2.Veia Retromandibular
7.3.Veia Maxilar
7.4.Plexo Pterigoídeo
7.5.Veia Alveolar Superior Posterior
7.6.Veia Alveolar Inferior
7.7.Seios Venosos da Dura Mater
7.8.Veia Jugular Interna
7.9.Veia Jugular Externa
8.0.MIOLOGIA DA CABEÇA E DO PESCOÇO
8.1.Músculos da Mastigação
8.2.Músculos da Mímica Facial
8.3.Músculos do Pescoço Supre Hioideos
9.0.MÚSCULOS DA LÍNGUA
9.1.Músculos Extrinsecos da Língua
9.2.Músculos Intrinsecos da Língua
9.3.Músculo Palatoglosso
10.SISTEMA LINFÁTICO
10.1.ORGÃO LINFÁTICOS
10.2.PONTOS CRANIOMÉTRICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	56
4
neuroanatomia com ênfase na cabeça e pescoço
1. Sistema disgestório
Pra que nosso organismo se mantenha vivo e funcionando normalmente é necessário que ele receba constantemente suprimentos nutritivos. Muitos dos alimentos ingeridos pelo homem precisam ser tornados solúveis e sofre modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto constituindo a digestão. Os órgãos que compreendem o Sistema Digestório são especialmente adaptados para que suas exigências sejam cumpridas, sendo assim suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos que serão eliminados em forma de fezes. 
Sabemos que o sistema digestório é um canal alimentar e órgãos anexos, onde do primeiro fazem parte órgão situados na cabeça, pescoço, tórax, abdome e pelve.
Entre os anexos estão às glândulas salivares, o fígado, e o pâncreas. O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continuando pela faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, terminando no reto e ânus.
2. divisão do sistema digestório
2.1 Boca e Cavidade Bucal
A boca é a primeira porção do canal alimentar, que faz a comunicação com o meio exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal e posteriormente com a parte bucal da faringe, através de uma região estreitada chamada istimo das fauces. A cavidade bucal está limitada lateralmente pelas bochechas, superiormente pelo palato e inferiormente por músculos que constituem o assoalho da boca e nesta cavidade formada encontramos as gengivas, os dentes e a língua.
A cavidade bucal é subdividida em duas porções:
1. Vestíbulo da boca
2. Cavidade bucal propriamente dita
A primeira porção é o espaço limitado por lábios e bochechas e por outro pelas gengivas e dentes, sendo assim o restante a cavidade propriamente dita.
2.2 Palato
O teto da cavidade bucal está constituído pelo palato duro, anterior e palato mole, posterior. O palato faz a separação da cavidade bucal com a cavidade nasal.
No palato mole no plano mediano encontramos uma saliência cônica, chamada úvula, e lateralmente duas pregas denominadas arco palatoglosso (anteriormente) e arco palatofaríngeo (posteriormente) e entre esses arcos há um espaço ocupado pela tonsila palatina (amígdala). Assim podemos definir os limites do istimo das fauces que comunica com a cavidade bucal com a parte bucal da faringe, superiormente limitada pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglossos e, inferiormente pelo dorso da língua.
2.3 Língua 
Um órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, deglutição, como órgão gustativo, na articulação das palavras e, conseqüentemente na fala.
Sua face superior é denominada dorso da língua, onde encontramos as papilas linguais, um sulco posteriormente que divide a língua em corpo (região mais anterior) e raiz (região mais posterior), chamado sulco terminal. E lateralmente encontramos as papilas folhadas.
2.4 Dentes
Estruturas extremamente rígidas, esbranquiçadas e brilhantes. Implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula denominadas como alvéolos dentários. Em cada dente podemos observar três partes: raiz, implantada no alvéolo, coroa livre e entre elas uma zona estreitada, o colo, circundado pela gengiva. A dentição do homem adulto compõe um total de 32 dentes divididos em grupos: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré- molares e 12 molares e quando criança sua primeira dentição denominada primária ou de leite, compõe um total de 20 dentes, que inicia sua erupção por volta dos 06 messes de idade, sendo 8 incisivos, 4 caninos, e quatro molares. 
 Fonte: Google- figura1- Cavidade Oral
 2.5 Glândulas salivares 
As glândulas salivares são órgãos acessórios que fazem parte do sistema digestório dos seres humanos. Os seres humanos possuem três pares de glândulas salivares:
 Glândulas parótidas: estão localizadas adiante e abaixo das orelhas, entre o músculo masseter e a cútis.
  Glândulas submandibulares: localizadas no soalho da boca, sob a raiz da língua.
 Glândulas sublinguais: localizada na região anterior ás glândulas submandibulares. Elas possuem a importante função de liberar um líquido chamado de saliva. Esta é formada por 99,5% de água e 0,5% de solutos.
 A saliva possui uma importante função de atuar na dissolução dos alimentos, possibilitando que estes possam ser degustados. A saliva também dá início ao processo de digestão dos alimentos.
 Uma das enzimas presentes na saliva é a amilase salivar, que é responsável por começar o processo de digestão dos carboidratos na boca. Outra enzima, também muito importante, presente na saliva é a lisozima. Esta enzima atua no combate às bactérias presentes na boca, protegendo-a contra infecções. A lisozima também é importante para evitar a formação e desenvolvimento de cáries nos dentes.
 A saliva ainda apresenta outras funções importantes como, por exemplo, possibilitar a umidificação dos lábios e da língua enquanto o indivíduo fala.
 Fonte: Google- figura2- Dentição Permanente/ Glândulas sublinguais
 2.6 Faringe
A faringe é um órgão tubular localizada atrás das cavidades nasais, rica em vaso e nervos, sendo formada principalmente de tecido muscular do tipo esquelético, revestido por mucosa. A faringe tem a função de fazer a passagem do ar inalado e dos alimentos ingeridos até os outros órgãos dos sistemas respiratório e digestório, respectivamente. 
Durante o percurso, o ar e o alimento nunca se encontram, devido a mecanismos que bloqueiam a entrada de cada um nas vias erradas. Para impedir que o alimento vá para as vias respiratórias, durante a deglutição, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe. Juntamente com isso, o palato mole bloqueia a parte superior da faringe evitando também a entrada do alimento, sendo assim durante o processo de digestão o alimento segue para a faringe depois de ser mastigado e engolido. O bolo alimentar formado percorre toda a faringe através de contrações voluntárias e levado em seguida para o esôfago. A faringe recebe o ar vindo das cavidades nasais por meio das coanas e passa pela laringe, até atingir a traquéia.
Esquema mostra como ocorre à deglutição sem mistura de ar e alimento
Figura3-Fonte Google
 2.7 Esôfago
 O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traquéia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Atravessa o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago. O esôfago é formado por três porções: cervical porção que está em contato íntimo com a traquéia, torácica porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral), porção abdominal que repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica.
 Fonte: Google- figura 4- esôfago
 2.8 Estômago
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome entre o fígado e o baço.
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração. O estômago é divido em quatro áreas principais: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro.
A cárdia situada logo acima da curvatura menor do estômago impede o refluxo do alimento para o esôfago, é uma válvula no orifício de entrada do estômago óstio cárdico ou orifício esofágico inferior. O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago, o corpo representa cerca de 2/3 do volume total e o piloro uma poderosa válvula muscular que impede o bolo alimentar de passe para o intestino delgado prematuramente. 
O estômago apresenta duas partes: a Curvatura Maior (margem esquerda do estômago) e a Curvatura Menor (margem direita do estômago).
 Fonte: Google- figura 5- estômago
 
2.9 Intestino delgado 
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção ileocecal, que se une com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. O duodeno inicia-se no óstio pilórico e termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodenal. É um órgão bem fixo acolado parede posterior do abdome e apresenta sua forma em U. No duodeno desembocam os ductos colédocos (que traz a bile) e o pancreático (que traz a secreção do pâncreas). O jejuno-íleo constitui a porção móvel do intestino delgado, iniciando na flexura duodeno-jejunal e terminando no inicio do intestino grosso onde se abre a junção íleo-ceco-cólica.
2.10 Intestino grosso
O intestino grosso é a porção terminal do canal alimentar, se apresenta mais calibroso e mais curto que o intestino delgado dividido nos seguintes seguimentos: cécum porção inicial que segue trajeto ascendente chamado cólun ascendente, cólun transverso, cólun descendente, cólun sigmóide e por fim reto e anus. 
Enquanto o intestino delgado participa do processo de absorção de nutrientes, o intestino grosso é a porção do sistema digestório responsável pelo importante processo de absorção da água, o que determina a consistência do bolo fecal. No intestino grosso ficam armazenados os alimentos não digeríveis pelo organismo e as fezes (detritos inúteis) a serem evacuadas, além de absorver a água deste conteúdo. 
 
 Fonte: Google –figura 6- intestino delgado e intestino grosso
 2.11 Anexos do canal alimentar
 O aparelho digestório é considerado como um tubo recebe o líquido secretado por diversas glândulas, a maioria situada em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos. Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, por onde se comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de elaboração.
 As glândulas salivares são divididas em dois grandes grupos: Glândulas Salivares Menores e Glândulas Salivares Maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca.
Glândulas Salivares Menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares.
Glândulas Salivares Maiores: são representadas por três pares que são as parótidas, submandibulares e sublinguais.
Glândula Parótida: a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. 
Glândula Submandibular: é arredondada e situa-se no triângulo submandibular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual
Glândula Sublingual: é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. 
 2.12 Fígado
 O fígado é a maior glândula do organismo, e também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. O fígado apresenta duas faces, diafragmáticas e visceral. A Face Diagramática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo.
 A divisão dos lobos é estabelecida pelo Ligamento Falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento Redondo do Fígado.
 A face visceral é subdividida em quatro lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um “H”, com dois ramos antero-posteriores e um transversal que os une.
 Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos
 Aparelho Excretor do Fígado  é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco.
 O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele – além da bile que é indispensável na digestão das gorduras – ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A Função Digestiva do Fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
 Fonte: Google –figura 7- vista anterior e vista posterior
 2.13 Vesícula biliar
 A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecido com uma pêra, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua função é armazenara bile. A bile é uma substância alcalina formada pelo fígado. A função da bile é auxiliar a digestão das gorduras.
A bile sai do fígado pelo ducto hepático que em seu trajeto até o intestino se une ao ducto cístico proveniente da vesícula biliar. Juntos, os canais cístico e hepático formam o ducto colédoco. Quando o bolo alimentar alcança o duodeno, primeira porção do intestino delgado provoca um estímulo na vesícula biliar, que se contrai e joga a bile na luz do duodeno para facilitar a digestão das gorduras.
2.14 Pâncreas
O pâncreas é uma glândula que faz parte do sistema digestório e endócrino, produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por exemplo, insulina e glucagon.
 Fonte: Google- Figura 8 - Pâncreas
3.0 Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central é aquele localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral), o sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto. O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural e a medula é localizada dentro do canal vertebral. 
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membrana denominadas meninges. 
3.1 Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilos, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico.
3.2 Cérebro
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. Assim, a camada mais externa do cérebro é cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, é responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala escrita, etc.
As demais é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.
3.3 Cerebelo
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso.
3.4 Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
Além disso, produzem os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.
3.5 Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos).
3.6 Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
Figura-9
 3.7 Meninges
 O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como três: dura-máter, aracnóide e pia-máter.
 A aracnóide e a pia-máter, que no embrião constituem um só folheto, são às vezes consideradas como uma só formação conhecida como a leptomeninge; e a dura-máter que é mais espessa é conhecida como paquimeninge.
Dura-máter: é a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos.
É formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos. A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de cabeça.
Foice do Cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios.
Tenda do Cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. A tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um compartimento superior, ou supratentorial, e outro inferior, ou infratentorial. A borda anterior livre da tenda do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao mesencéfalo.
Foice do Cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares.
 
3.8 Aracnóide:
É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem liquor, havendo grande comunicação entre os espaços subaracnóideos do encéfalo e da medula. Considera-se também como pertencendo à aracnóide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter, e que são denominados de trabéculas aracnóides. Estas trabéculas lembram um aspecto de teias de aranha donde vem o nome aracnóide.
3.9 Pia-máter:
É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares.
Espaços entre as Meninges:
3.10 Liquor
É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. 
 Fonte: Google- Figura 10- cérebro e meninges
4.0 Nervo Trigêmeo
 O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do osso temporal.
 Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam distalmente ao gânglio, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais.
 A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigatórios. O problema médico mais freqüentemente observado em relação ao trigêmeo é a nevralgia, que se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos do nervo.
Nervo Oftálmico: atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares cranianos e a veia oftálmica) e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais,que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal.
O nervo oftálmico é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo óptico é sensorial (visão).
Nervo Maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo. Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, momento em que passa a se chamar nervo infra-orbital.
 O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. labial superior).
 O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo alveolar superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
 Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares superiores emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo dental superior.
Nervo Mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo. Ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais são o nervo lingual e alveolar inferior.
 O nervo lingual dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços anteriores. O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da mandíbula até o dente incisivo central.
 Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é o nervo mental (nervo mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer sensibilidade geral às partes moles do mento.
 Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se anastomosam desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os ramos dentais inferiores que vão aos dentes inferiores.
 A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigoideo medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos.
 Fonte: Google- Figura 11- Nervo Trigêmeo
4.1 Nervo Facial
 O nervo facial também é considerado um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.
 A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de nervo intermédio.
 Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato acústico interno onde penetram juntamente com o nervo vestibulococlear. 
 No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal próprio escavado na parte petrosa do osso temporal, que é o canal facial.
 As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais: o temporo facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos os músculos cutâneos da cabeça e do pescoço. Algumas fibras motoras vão ao músculo estilo-hioideo e ao ventre posterior do digástrico.
 As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano, que vai se juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-se como vetor para distribuir-se nos dois terços anteriores da língua.
 O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo intermédio e depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos ramos do nervo facial) para inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e submandibular). Em síntese, o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço (músculo estilo-hioideo e ventre posterior do digástrico).
Fonte: Google- Figura 11- Nervo Facial
 
5.0 Articul ação Temporomandibular-ATM
As articulações temporo mandibulares são as articulações mais acionadas do nosso corpo, É uma articulação sinovial, condilar, do tipo gínglimo, com superfícies fibrocartilaginosas e não de cartilagem hialina e possui um disco articular.
A ATM é dividida em um compartimento superior e um inferior, separado pelo disco articular. O compartimento superior é limitado superiormente pela fossa mandibular do osso temporal e inferiormente pelo próprio disco articular. Ele contém 1,2 ml de fluido sinovial, e é responsável pelo movimento de translação da articulação.
O compartimento inferior tem o disco articular como uma borda superior e o côndilo da mandíbula como uma borda inferior. Ele é ligeiramente menor, com um volume de fluido sinovial médio de 0,9 ml e permite movimentos rotacionais.
5.1Componentes da articulação temporomandibular 
 Côndilo mandibular: localizado superiormente ao ramo da mandíbula, e posteriormente ao processo coronóide.
 Disco articular: É uma estrutura com forma ovulada, fina. Situada entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular. Divide a articulação em dois compartimentos: os espaços supre e infra- discais.
 Apresenta em sua região mais posterior coxim retrodiscal formado por tecido conjuntivo frouxo com muitas fibras elásticas, bem inervado de vascularizado.
 Ligamentos: Função de estabilização do movimento.
 Ligamento estilomandibular: posterior á cápsula, insere-se no processo estilóide e na margem posterior do ângulo da mandíbula.
 Ligamento lateral (temporomandibular): inserido acima do arco do zigomático e abaixo na face lateral do colo da mandíbula.
 Ligamento esfenomandibular: localiza-se medial a cápsula, está inserido abaixo do forame mandibular
 5.2 Movimentos da ATM
Oclusão: Contato dos dentes da arcada superior com a arcada inferior.
Protução: Movimento dianteiro (para frente) como ocorre na retrusão da mandíbula.
Retrução: Movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula.
Lateralidade: Movimentos no sentido lateral.
Músculos envolvidos na ATM
Temporal: Elevação (oclusão) e retração da mandíbula;
Masseter: Elevação (oclusão) mandíbula;
Pterigoideo medial: Elevação (oclusão) da mandíbula;
Pterigoideo lateral: Abertura, protução e lateralidade;
5.4 Disfunção temporomandibular (DTM)
Etiologia:
Fatores oclusais;
Traumas;
Hábitos parafuncionais (bruxismos/apertamento);
Fatores psicológicos.
Sinais e sintomas:
Dor na região temporal;
Sons (estalidos/crepitação);
Desgaste dental
 Fonte: Google- Figura 12- Movimentos da ATM
 6.0 VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO
 6.1 Artérias
 O suprimento sangüíneo da cabeça e do pescoço se dá através das artérias carótida comum e da artéria vertebral. A artéria carótida comum esquerda é um ramo direto do arco da aorta, já a artéria carótida comum direita é um ramo do tronco braquicefálico. Ambas seguem um trajeto ascendente na direção do pescoço.
 6.2 Artéria carótida comum
 Artéria carótida comum direita e comum esquerda se bifurca na altura da cartilagem tireóide em duas artérias: artéria carótida externa e artéria carótida interna.
 6.3 Artéria carótida interna
 Artéria carótida interna é um ramo da artéria carótida comum, que se dirige superiormente até penetrar no crânio, é encoberta pelo músculo esternocleidomastóideo em uma posição laterala em relação à artéria carótida externa. Ela não apresenta ramos na região da cabeça e do pescoço, e irriga as estruturas intracranianas e é o vaso que da origem a artéria oftálmica responsável pela irrigação do olho, órbita e glândula lacrimal.
 
 6.4 Artéria carótida externa
 A artéria carótida comum externa é responsável pela irrigação de toda estrutura da cabeça e do pescoço, principalmente relacionado à cavidade oral. A artéria carótida externa se subdivide em ramos: ramos anteriores, ramo medial, ramos posteriores e ramos terminais.
 
 6.5 Ramos Anteriores
Artéria Tireóidea Superior- 1º ramo
 Logo acima da cartilagem tireóide onde faz um trajeto descendente na direção da glândula da tireóide, promovendo toda a vascularização da glândula tireóide, da laringe e dos músculos inferiormente ao osso hióide.
Artéria Lingual- 2º ramo
 Superiormente ao osso hióide a artéria carótida externa apresenta outro ramo, a artéria lingual, que por sua vez se ramifica em ramo supra- hióideo, fazendo a vascularização dos músculos supra-hioideos, em seguida a artéria lingual continua seu trajeto ascendente até se ramificar em ramos dorsais da língua que irá irrigar toda porção posterior da língua.
 Anteriormente ao músculo hipoglosso destaca-se outro ramo, a artéria sublingual que faz toda a irrigação do soalho da cavidade bucal e das glândulas submandibulares. Então ela continua seu curso sinuosamente até o ápice da língua, como a denominação artéria profunda da língua.
Artéria Facial - 3º ramo
 É o ultimo ramo anterior da artéria carótida externa. Ligeiramente superior a artéria lingual, seu o trajeto é o mais longo, inicia próximo ao ângulo da mandíbula, segue para a face medial da mandíbula onde é encoberta pela glândula submandibular. Seu primeiro ramo é a artéria palatina ascendente, que faz toda a irrigação do palato mole, das tonsilas palatinas e músculos da região. No sentido obliquo emite outro ramo em direção ao mento, artéria submentual que supre todos os linfonódos submandibulares, a glândula submandibular, e os músculos digástrico e milo-hióideo.
 Em trajeto ascendente contorna o ângulo da mandíbula externamente ao longo da face, passando lateralmente ao ângulo da boca, região da comissura labial, emitindo outro ramo, artéria labial inferior que irriga o lábio inferior e músculos da face, como, depressor do ângulo da boca, superiormente emite o ramo denominado
artéria labial superior, irriga lábio superior e suas estruturas. Seguindo em direção ao ângulo do olho chamada de artéria angular.
 6.6 Ramo Medial
 Existe apenas um ramo medial da artéria carótida externo, tanto é que alguns autores a descreve como sendo do ramo posterior. Este ramo é a pequena artéria faríngea ascendente, sua origem é bem próxima á da carótida externa, mas também podemos dizer que ela se localiza póstero-medial a artéria lingual, ascende em direção à parede posterior da faringe, seus ramos são a artéria meníngea posterior e ramo faríngeo, que suprem palato mole e base do crânio.
 6.7 Ramos Posteriores
Artéria occipital-1º ramo
 A artéria occipital tem sua origem na artéria carótida externa quando ela passa posteriormente ao ramo da mandíbula, irriga músculos supra-hioídeos, couro cabeludo e meninges encefálicas.
Artéria auricular posterior- 2º ramo
 Artéria auricular posterior é uma artéria pequena, sua origem se dá superiormente à artéria occipital e ao músculo estilo-hioideo, irriga a orelha interna e processo mastóide.
 6.8 Ramos Terminais
 No interior da glândula parótida a artéria carótida externa emite dois ramos terminais, a artéria temporal superficial e a artéria maxilar que por sua vez emite ramos importantes para as estruturas da face e do pescoço.
Artéria temporal superficial
 É o menor ramo terminal da artéria carótida externa, em alguns casos podemos vê-lá sob a pela da região temporal. A artéria temporal superficial emite vários ramos, incluindo a artéria facial transversa, temporal média e os ramos frontal e parietal.
Artéria facial transversa- 1º ramo
 A artéria facial transversa é primeira ramificação da artéria temporal superficial, ela faz a irrigação da glândula parótida e estruturas adjacentes.
Artéria temporal média- 2º ramo
Artéria temporal média é um pequeno ramo da artéria temporal superficial que ascende discretamente à região do osso temporal, suprindo todo o músculo temporal. Os ramo frontal e parietal são responsáveis pela irrigação do couro cabeludo região frontal e parietal.
Artéria maxilar
 A artéria maxilar é o maior ramo da artéria carótida externa, sua origem se dá no interior da glândula parótida, e trajeto contorna medialmente o colo da mandíbula e segue um trajeto anterior e superior na fossa infratemporal, fissura ptérigomaxilar, fossa ptérigopalatina, tuberosidade da maxila e seio maxilar. 
Artéria meníngea média
 Penetra no forame espinhoso localizado na superfície inferior do crânio para irrigar a duramater encefálica e os ossos do crânio.
Artéria alveolar inferior
 Sua origem na fossa infratemporal e segue inferiormente penetrando no forame da mandíbula percorrendo todo o canal mandibular junto com o nervo alveolar inferior.
 No canal da mandíbula, a artéria alveolar inferior emite os ramos dentais que penetram no forame apical das raízes dentárias irrigando a polpa dos dentes posteriores, e os ramos peridentais irrigando todo o periodonto, processo alveolar e gengiva.
Ramo milo-hioídeo
 Ramo milo-hioídeo emerge da artéria alveolar inferior, antes de penetrar no forame mandibular, acompanha a linha milo-hioídea, fazendo irrigação do soalho da cavidade oral e músculo milo-hioídeo.
Artéria mentual
 É o ramo da arterial alveolar inferior que sai pelo forame mentual localizado na superfície externa da mandíbula. Irriga os tecidos moles do mento e faz uma anastomose com a artéria labial inferior.
 Seguindo o canal mandibular, a artéria alveolar inferior emite os ramos dentais e peridentais para os dentes mandibulares inferiores irrigando a polpa e processo alveolar, periodonto e gengiva.
Artérias temporárias profundas anterior e posterior
 Irrigam as partes anteriores e posteriores do músculo temporal, e os ramos pterigóideos suprem os músculos pterigóideo lateral e medial.
Artéria massetérica
 Irriga o músculo masseter e a arterial bucal irriga o músculo bucinador e estruturas da parede lateral da boca.
Artéria alveolar superior posterior
 Penetra nos forames a canais alveolares de túber da maxila e emite os ramos dentais e peridentais dos dentes superiores.
Artéria infra-orbital
 A artéria infra-orbital se dá origem na fossa pterigopalatina ou pode ter sua origem em um tronco comum. Ela penetra na órbita através da fissura orbital inferior e percorre todo o canal infra-orbital.
Artéria alveolar superior anterior
 Das artérias alveolares superiores anteriores, se destacam os ramos dentais que penetram no forame apical e irrigam a polpa dos dentes anteriores da maxila e seus ramos peridentais.
 
Artéria palatina descendente
 Dá-se origem na fossa pterigopalatina, percorrendo inferiormente o canal palatino maior emitindo seus ramos no palato. As artérias palatinas maior e palatinas menor, que emergem pelos forames de mesmo nome irrigam as estruturas do palato duro e palato mole. For fim a artéria maxilar termina como artéria esfenopalatina supre a cavidade nasal através das artérias nasais posteriores e anteriores.
Fonte: Google- Figura 13- Artérias faciais
7.0 Veias
 As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão aumentando seu calibre á medida que se aproxima da base do pescoço, em seu trajeto para o coração. As veias se anastomosam livremente e normalmente são mais calibrosas e mais numerosas que as artériasda mesma área.
 A veia jugular interna drena o encéfalo e a maioria das estruturas da cabeça e do pescoço, já a jugular externa é responsável somente por uma pequena parte que drenam as estruturas extracranianas.
 7.1 Veia facial
 A veia facial drena para veia jugular interna. A veia facial se inicia no ângulo medial do olho pela união de veias da região frontal, as veias supratrocleares e a veia supra-orbita, estas se anastomosa com as veias oftálmica superior e inferior que drenam as estruturas da orbita. 
 A veia facial apresenta algumas tributarias importantes na região oral como as veias lábias inferior e superior que drenam respectivamente o lábio superior e inferior e a veia submentual que drena a região do mento bem como a região submandibular. Inclui as veias dorsais da língua que drena o dorso do órgão a veia profunda da língua que drena a face inferior da língua onde é perfeitamente visível e a veia sublingual que drena o soalho da cavidade oral. Elas também podem drenar indiretamente para veia facial ou diretamente para a veia jugular interna.
 7.2 Veia retromandibular 
 É formada pela união das veias temporal superficial e maxilar. Ela se ramifica da glândula parótida e segue inferiormente fazendo a drenagem das regiões supridas pelas artérias temporal superficial e maxilar. 
 7.3Veia maxilar
 Inicia-se na fossa infratemporal drenando o sangue do plexo piterigóideo próximo a artéria maxilar. Através do plexo piterigóideo, a veia maxilar recebe as veias meníngea media alveolar superior posterior, alveolar inferior e outras veias de áreas supridas pela artéria maxilar, como aquelas da cavidade nasal e do palato. 
 7.4 Plexo pterigóideo
 O plexo pterigóideo é um emaranhado dos vasos anastomosados ao redor dos músculos pterigóideos que ali circundam a artéria maxilar na fossa infratemporal. 
 Esse emaranhado impede que a artéria maxilar seja comprimida durante a mastigação enchendo-se e esvaziando-se de sangue.
 7.5 Veia alveolar superior posterior
 A veia alveolar superior posterior é formada pelos ramos dentais e peridentais e drena para o plexo pterigóideo. As veias dentais emergem do forame do ápice das raízes e drenam a polpa dos dentes maxilares, e os ramos peridentais drenam o processo alveolar, gengiva e periodonto.
 
7.6 A veia alveolar inferior
 É formada pela união dos ramos dentais e peridentais que drenam para polpa dos dentes mandibulares e o processo alveolar, o periodonto e a gengiva correspondentes.
 As veias dentais, tributárias da veia alveolar inferior, na drenagem do tecido pulpar dos dentes mandibulares, passa através dos respectivos forames do ápice. 
 7.7 Seios venenosos da dura-máter 
 Os seios venosos da dura-máter estão situados no interior da dura-máter no encéfalo. Esses seios são canais pelos quais o sangue é conduzido das veias do encéfalo para as veias do pescoço, sendo ela a veia jugular interna.
 O seio cavernoso, localizado de cada lado do corpo do osso esfenóide se comunicam entre si, com o plexo pterigóideo com a veia oftálmica superior que por sua vez anastomosa com a veia facial.
 
 7.8 Veia jugular interna 
 A veia jugular interna drena a maior parte das estruturas da cabeça e do pescoço, não apresenta válvulas afluentes e pelo fato de não apresentar e estas válvulas pode ser envolvida em propagações de infecções. Origina-se na cavidade do crânio, sai pelo forame jugular. 
 7.9 Veia jugular externa
 Ela se continua inferiormente pelo pescoço e apresenta válvulas próximo à sua desembocadura na veia subclávia. Ela drena para a veia jugular externa antes de se comunicar com a veia subclávia ou drena diretamente para a veia subclávia.
Fonte: Google- Figura 14- Veias irrigação facial
Fonte: Google- Figura 15- Plexo Pterigoideo
8.0 Miologia da cabeça e do pescoço
 8.1 Numerosos músculos muito delgados e intimamente relacionados com o escalpo, pele da face e pescoço, pertencem a uma categoria especial de músculos e são comumente conhecidos como músculos da Mímica e da Mastigação.
 O nome deriva do fato de que estes músculos, contariam o que acontece com todos os outros. 
 Os músculos da cabeça e do pescoço se fixam apenas por uma de suas extremidades no esqueleto enquanto a outra se prende na camada profunda da pele. Sendo assim eles podem mover e pele do escalpo e da face modificando as expressões faciais.
8.1Músculos da Mastigação
 
Músculo Temporal
 É um músculo largo, plano e triangular localizado na fossa temporal, na face lateral da cabeça. Passa por baixo do arco zigomático, para se inserir na mandíbula.
Origem: Osso Temporal abaixo da linha temporal inferior e lâmina profunda da fáscia temporal
Inserção: Ápice e face medial do processo coronóide da mandíbula
Ação: Oclusão e retrusão da mandíbula
 Músculo Masseter
 É o músculo mais potente da mastigação, é quadrangular e espesso. È constituído de duas porções, uma profunda e outra superficial.
Origem: Arco zigomático; Parte superficial: margem inferior, 2/3 anteriores; Parte profunda: terço posterior da margem inferior e da face interna
Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula, tuberosidade massetérica e ramo da mandíbula
Ação: Oclusão da mandíbula
 
Músculo Pterigóideo Medial
É um músculo quadrado e espesso, localizado medialmente ao ramo da mandíbula.
Origem: Fossa pterigóidea e lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Inserção: Face medial do ângulo da mandíbula, tuberosidade pterigóidea
Ação: Oclusão da mandíbula
 
Músculo Pterigóideo Lateral
É composto por duas cabeças, tem forma de cone e arquitetura bipenada.
Origem: Cabeça Inferior (acessória) - Face temporal da asa maior do esfenóide; Cabeça Superior – superfície externa da lâmina lateral do processo pterigóide
Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular
Ação: Contração Unilateral - Lateralização da mandíbula contralateral; Contração Bilateral - Abertura e protrusão da mandíbula
Figura 16-Fonte: site Anatomia Online
8.2 Músculos da Mímica Facial
 
 Músculo Epicrânio
 É uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. O Músculo Epicrânico é formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal do Músculo occiptofrontal juntamente com o Músculo Temporoparietal. Estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: a gálea aponeurótica ou aponeurose epicrânica.
 
Músculo Occiptofrontal
Ventre Occipital
Origem: Linha nucal suprema
Inserção: Gálea aponeurótica ou aponeurose epicrânica
Ação: Movimenta o escalpo, elevando as sombrancelhas e enrugando a fronte
Ventre Frontal
Origem: Pele da fronte se entrelaça com os Mm. Prócero, corrugador e abaixador do supercílio e com orbicular do olho
Inserção: Aponeurose epicrânica
Ação: Movimenta o escalpo, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados
 Músculo Orbicular do Olho
 Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal.
Origem: Porção orbital - parte nasal do osso frontal; Porção lacrimal - crista lacrimal do osso lacrimal; Porção palpebral - ligamento palpebral medial
Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter
Ação: Fecha as pálpebras, comprime o saco lacrimal e movimenta os supercílios
Músculo Corrugador do Supercílio
 Pequeno e estreito, com formato piramidal. Para visualizá-lo é necessário que o m. orbicular do olho e o m. frontal sejam rebatidos.
Origem: parte nasal do osso frontal
Inserção: Terço médio da pele do supercílio
Ação: Abaixa a pele da fronte e dos supercílios
Músculo Orbicular da Boca
 Contorna a boca lhe proporcionado função de esfíncter. Suas fibras possuem diferentes direções e se confundem com as fibras de outros músculos mímicos da boca, o que garante à esse músculo inúmeros movimentos.
Origem: Ângulo da boca, circundandoa boca como um esfíncter.
Inserção: Componente principal dos lábios
Ação: Movimentam os lábios, as asas do nariz e a pele do mento  
Músculo Orbicular da Boca
 Contorna a boca lhe proporcionado função de esfíncter. Suas fibras possuem diferentes direções e se confundem com as fibras de outros músculos mímicos da boca, o que garante a esse músculo inúmeros movimentos.
Origem: Ângulo da boca, circundando a boca como um esfíncter.
Inserção: Componente principal dos lábios
Ação: Movimentam os lábios, as asas do nariz e a pele do mento  
Músculo Risório
 É plano e delgado, está situado na bochecha e suas fibras se confundem com as fibras do músculo platisma.
Origem: Fáscia parotideomassetérica
Inserção: Ângulo da boca e lábio superior
Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)
Músculo Levantador do Lábio Superior
 É um músculo plano e quadrangular, cuja origem é muito ampla.
Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático
Inserção: Lábio superior
Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente
Músculo Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz
 É um músculo plano e está localizado entre o m. nasal e o m. levantador do lábio superior.
Origem: Processo frontal da maxila
Inserção: Cartilagem alar maior, pele do nariz e lábio superior
Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior  
 Músculo Levantador do Ângulo da Boca
Tem esse nome devido sua fixação de origem. É um músculo plano e triangular.
Origem: Fossa canina da maxila
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Nervo facial
Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial
 
Músculo Zigomático Menor
 É um músculo cilíndrico e estreito, situado lateralmente ao músculo levantador do lábio superior.
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Lábio superior
Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial.  
Músculo Zigomático Maior
 É mais largo que o zigomático menor, localizado na bochecha, se estende do osso zigomático à comissura labial onde se funde as fibras dos músculos levantador do ângulo da boca e orbicular da boca.
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Ângulo da boca e lábio superior
Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)  
 Músculo Abaixador do Lábio Inferior
 É curto e quadrangular, está situado no queixo. Suas fibras parecem ser a continuação do músculo platisma.
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Tegumento do lábio inferior
Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia)
 Músculo Abaixador do Ângulo da Boca
 É um músculo plano e delgado localizado sobre o músculo abaixador do lábio inferior.
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Ângulo da boca, lábio superior
Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)  
 
Músculo Mentual
 É um músculo grosso, cilíndrico e par situado no queixo sob o músculo abaixador do ângulo da boca.
Origem: Fossas incisivas laterais da mandíbula
Inserção: Tegumento do queixo
Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo
Músculo Platisma
 Representa um músculo superficial, ocupando grande parte anterior do pescoço. 
Inserção Superior: Face inferior da mandíbula, pele da parte inferior da face e canto da boca
Inserção Inferior: Fáscia que recobre as partes superiores dos músculos peitoral maior e deltóide.
Ação: Traciona o lábio inferior e o ângulo bucal, abrindo parcialmente a boca (expressão de horror). Puxa a pele sobre a clavícula em direção à mandíbula.
Figura 17-Fonte: site Anatomia Online
8.3 Músculos do Pescoço- supra-hoideos
Músculo Digástrico
Esse músculo possui dois ventres que estão ligados por um tendão intermediário que é preso ao osso hióide.
Origem: Ventre Posterior – incisura mastóidea do temporal 
Inserção: Ventre Anterior – fossa digástrica da mandíbula
Ação: Eleva o osso hióide e baixa a mandíbula
Músculo Estilo-hióideo
 É fusiforme e delgado, corre paralelo ao ventre posterior do músculo digástrico em direção ao osso hióideo.
Origem: Processo estilóide do temporal
Inserção: Margem lateral do corpo do hióide I
Ação: Fixa o hióide e puxa-o dorso-cranialmnete na deglutição
Músculo Milo-hióideo
 É plano e triangular. Forma o assoalho da boca.
Origem: Linha milo-hióidea da mandíbula
Inserção: Margem superior do osso hióide
Ação: Eleva o osso hióide, eleva a língua forçando-a para trás na deglutição
Músculo Gênio-hióideo
 É um músculo plano situado na borda lateral do m. milo-hióideo.
Origem: Espinha mental da mandíbula
Inserção: Face anterior do osso hióide
Ação: Traciona o osso hióide para frente e para cima, auxilia o M. milo-hióideo na deglutição
Figura 18-Fonte: site Anatomia Online
 9.0 Músculos da língua
 A língua é um órgão altamente muscular, que participa na deglutição, do paladar e da fala. Tem posição parcialmente oral e parcialmente faríngea e está fixada pelos seus músculos ao osso hioide, mandíbula, processos estilóides, palato mole e parede da faringe. 
9.1 Músculos Extrínsecos da Língua
Músculos extrínsecos: 
Origem: em ossos próximos; inserção na língua; modificam a forma da língua; realizam movimentações.
Músculo Genioglosso
Origem: espinha mentual
Inserção: Ápice, dorço e raiz da língua
Ação: Abaixa a língua, fibras médias e posteriores, fibras anteriores e retraem a ponta.
 Músculo Hioglosso
Origem: Corno maior e corpo do osso hioide
Inserção: lateral da língua
Ação: Abaixa e ajuda a retrair a língua
 Músculo Estiloglosso
Origem: processo estilóide
Inserção: póstero lateral da língua 
Ação: Retrair e levantar o lado da língua
Palatoglosso:
Origem: aponeurose palatina
Inserção: póstero lateral da língua
Ação: Ajuda a estreitar o istimo da garganta e eleva a língua
9.2 Músculos Intrínsecos da língua
Músculo Longitudinal superior
Origem: face anterior da epiglote prega glossoepiglotica media osso hioide
Inserção: Ápice da língua
Ação: retrai a língua, leva a ponta para cima e para trás
Músculo Longitudinal inferior
Origem: mucosa do dorso da língua, raiz da língua, osso hioide
Inserção: Ápice da língua
Ação: retrai a língua, leva a ponta para baixo e para trás
MúsculoTransverso da Língua
Origem: septo lingual
Inserção: parte lateral da língua
Ação: protrusor da língua
Músculo Vertical
Origem: face dorsal da língua
Inserção: face ventral da língua
Ação: aplana a língua
9.3 Músculos do Palato
Músculo Palatoglosso
Origem: Aponeurose palatina
Inserção: posterolateral da língua
Ação: eleva a língua ou abaixa o palato, ajuda a estreitar o istimo da garganta
Músculo Palatofaríngeo
Origem: aponeurose palatina
Inserção: Eleva a faringe e estreita o istimo da garganta
Ação: eleva a faringe e estreita o istimo da garganta
Músculo Transverso do véu palatino
Origem: fossa escafóide
Inserção: contorna o hámulo pterigoideo e insere-se na aponeurose palatina
Ação: Torna tenso o palato mole
Músculo levantador do véu palatino
Origem: porção petrosa do osso temporal, medial ao canal carótido
Inserção: Aponeurose palatina
Ação: eleva o palato mole
Músculo da úvula
Origem: espinha nasal posterior
Inserção: mucosa da úvula
Ação: ajuda na ação do músculo levantador do véu palatino.
Figura 19-Fonte: site Anatomia Online
 10. Sistema linfático
 O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.
 O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulosbrancos para proteção contra bactérias e vírus invasores. O estudo do sistema linfático na sala de dissecação não é muito satisfatória porque a tenuidade das paredes dos vasos e seu pequeno tamanho fazem com que sejam indistinguíveis dos tecidos vizinhos.
 A maior parte da informação sobre o sistema linfático tem sido obtida por estudos em laboratórios, com injeção de massa corada dentro de vasos muito pequenos. A injeção em grandes vasos não apresenta resultado satisfatório para estudo do sistema linfático devido à presença de numerosas válvulas. Possui três Funções Inter-relacionadas:
Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;
Absorção dos ácidos graxos e transporte subseqüente da gordura para o sistema circulatório;
Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
 10.1 Órgãos Linfáticos
 O baço, os linfonodos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas (amígdalas), a tonsila faríngea (adenóides) e o timo (tecido conjuntivo reticular linfóide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático. Alguns autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema linfático por produzirem os linfócitos.
 Estes órgãos contêm uma armação que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. 
 Quando micro-organismos invadem o corpo ou o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodos regional. No linfonodos, os macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.
Figura 20-Fonte: site Anatomia Online
10.2 PONTOS Craniometricos
 O crânio é considerado o esqueleto da cabeça e suas funções estão relacionadas ao encéfalo e aos órgãos viscerais da face. Possui 22 ossos, dentre os quais estão os ossos do viscerocrânio (14) e os ossos do neurocrânio(8) e, além dos acidentes próprios de cada osso, possui características,dentre as quais podemos destacar os pontos craniométricos, usados na Medicina para medir, comparar e descrever a topografia do crânio, além de identificar anomalias ou variações anatômicas em crânios secos ou em radiografias. Apoio de grande relevância para Neurocirurgiões e Bucomaxilos.
 Muitos são os pontos utilizados para tal função, porém consideremos alguns de maior relevância para o estudo do crânio.
Glabela
Situa-se na área entre os arcos superciliares do osso frontal, acima dos ossos nasais. Em homens, a proeminência pode ser mais acentuada. Caracteriza-se esse ponto como a projeção mais anterior do crânio.
Násio
Ponto de interseção entre as suturas frontonasal (osso frontal e ossos nasais) e internasal (ossos nasais) do crânio, relacionado a uma área visivelmente deprimida do nariz.
Bregma
Ponto situado na parte superior do neurocrânio (calvária), formado pela junção das suturas coronal (osso frontal e ossos parietais) e sutura sagital (ossos parietais). Pode estar relacionado a um osso sutural.
Vértice
Definido como o ponto mais alto do crânio quando este está orientado no plano anatômico, este ponto craniométrico está relacionado à sutura sagital e aos ossos parietais e é utilizado para a medição da altura de um indivíduo.
Lambda
Determina o local de junção da sutura sagital e da sutura lambdóidea, pode ser palpado como uma depressão na parte posterior do crânio in vivo. Não raro está associado a um ou mais ossos suturais.
Ínio
Definido como a parte mais proeminente da protuberância occipital externa, o ínio representa um ponto palpável da região posterior do crânio no ser vivo, porém pode não ser evidente em mulheres.
Ptério
Região de junção do osso temporal (parte escamosa), do osso frontal, do osso parietal e da asa maior do esfenóide na região lateral da caixa craniana. Torna-se relevante pelo fato de estar sobre o trajeto da artéria meníngea média, a maior artéria responsável pela vascularização da dura-máter.
Astério
Localizado na parte inferolateral do crânio, esse ponto representa o encontro da sutura lambdóidea com as suturas parietomastóidea e occipitomastóidea. Tem forma de estrela, razão pela qual possui este nome (G. asterios, estrelado).
Figura 21-Fonte: site Anatomia Online
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar: Para o Estudante de Medicina. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1998.
TORTORA, Gerald J Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4ª Edição. São Paulo: Artmed, 2001.
HEIDEGGER, G Wolf Atlas de Anatomia Humana: Três Volumes Reunidos. 4ª Edição. Guanabara Koogan
SITE: Aula de Anatomia.com; Disponível em: <http://www.auladeanatomia.com/novosite/>, Acesso em 12/09/2016.
SITE: Anatomia Online; Disponível em: <http://anatomiaonline.com/>, Acesso em:
12/09/2015.
MOORE, Keith L. et al - Anatomia Orientada para a Clínica - 6a Edição GARDNER, Ernest et al - Anatomia - 4a Edição

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