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Leucemia Mieloide Crônica: Definição, Diagnóstico e Tratamento

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TEMA
Leucemia Mieloide Crônica
Leucemia Mieloide Crônica
Definição
	Leucemia: “Leukos” = branco + “Aima” =sangue
Doença maligna dos glóbulos brancos
A Leucemia é uma doença que acomete os leucócitos da linhagem granulócitos. 
A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) caracteriza-se pela proliferação exagerada e descontrolada das células (Leucócitos) mais diferenciadas, porém ainda assim “anormais”..
ETIOLOGIA
Exposição à radiação ionizante (Ex: raios-x)
Idiopática
Fatores genéticos
A LMC não é hereditária, apesar de ocorrer nos genes. Algumas situações poderiam explicar o desenvolvimento da doença como exposição a radiações, intoxicação por drogas e infecção virótica.
 
Diagnóstico da Leucemia Mielóide Crônica
Um diagnóstico inicial de 
Leucemia Mielóide Crônica (LMC) pode envolver 3 tipos de testes:
Testes hematológicos 
Testes citogenéticos 
Testes moleculares  
Teste hematológico 
Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue. A palavra é composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso".
A Hematologia estuda, principalmente, os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos onde eles são produzidos: medula óssea.
Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e do órgão hematopoiético, estuda as doenças a eles relacionadas.
Teste citogenético 
A citogenética é a ciência que estuda a constituição genética da célula através dos cromossomos. Cromossomos são as estruturas formadas durante a divisão celular que levam a informação genética de um indivíduo. A organização dos cromossomos aos pares através da identificação individualizada constitui o cariograma ou cariótipo.
Teste molecular 
Os testes moleculares também podem chamar-se reacção em cadeia da polimerase (polymerase chain reaction, PCR). É o teste mais sensível disponível para as pessoas com LMC. Os testes PCR podem ser utilizados para ajudar a diagnosticar a LMC e também para determinar até que ponto o seu organismo está a responder ao tratamento e a controlar o excesso de células de LMC.
SINTOMAS 
Fraqueza
Anemia
Dores ósseas
Febre
Dor no baço
SINAIS
Sudorese 
Esplenomegalia progressiva (aumento do baço)
Leucocitose (aumento do nº de leucócitos)
Palidez
Perda de peso
EVOLUÇÃO
Fase Crônica
Pode durar 3 a 5 anos
O paciente apresenta sinais clínicos como: esplenomegalia ou hepatomegalia (aumento do fígado), letargia (desânimo, cançaso) **, anemia, sudorese, perda de peso
Fase Acelerada
Para um pequeno número de pessoas, a doença pode progredir para um estado mais avançado. Nesta fase, aparecem mais sintomas ou os sintomas anteriores agravam-se e podem observar-se anomalias adicionais no sangue ou na medula óssea, através de análises ao sangue ou à medula. 
EVOLUÇÃO
Fase Blástica
o nome desta fase provém dos glóbulos brancos imaturos (conhecidos como blastos) que podem preencher grande parte da medula óssea e são causados por um defeito na diferenciação, ao contrário da perturbação de proliferação característica para a fase crónica. Os glóbulos brancos imaturos não amadurecem em glóbulos brancos funcionais. Esta fase é mais semelhante à leucemia aguda, uma doença que requer um tratamento mais intenso e tem um prognóstico pior. 
EVOLUÇÃO
Cromossomo Filadélfia 
Cromossomo Filadélfia ou translocação Filadélfia é uma anormalidade cromossômica que está associada à LMC.
O cromossomo Philadelphia é encontrado em mais de 90% dos casos de LMC. Entretanto, a presença do cromossomo Filadélfia não é suficientemente específica para diagnosticar a LMC, já que ele também é encontrado na leucemia linfoblástica aguda (LLA, 25-30% em adultos e 2-10% em casos pediátricos) e ocasionalmente na leucemia Mieloide aguda (LMA).
Recebe este nome em homenagem à cidade em que foi descoberto, Filadélfia.
Medicamentos 
Mesilato de imatinibe (Glivec®) 
O mesilato de imatinibe age bloqueando os sinais que induzem a medula óssea a produzir uma grande quantidade de glóbulos brancos danificados. A boa atuação do imatinibe depende muito da fase da LMC Ph+. Ele pode ser prescrito para qualquer estágio da doença, mas em geral é mais eficaz quando ministrado na fase crônica. Pode ser indicado em todos os pacientes com LMC Ph+, em qualquer idade (liberado para pacientes menores de 18 anos no Brasil a partir de julho/2011).
O imatinibe age dentro das células do corpo para tratar a LMC Ph+ pelo bloqueio da mensagem (proteína Bcr-Abl) que o cromossomo Philadelphia envia à medula óssea. O imatinibe é uma molécula muito pequena que se liga à mensagem, ou seja, à proteína Bcr-Abl, bloqueando o sinal defeituoso. Como a mensagem não pode passar, isso pode impedir a medula óssea de produzir glóbulos brancos danificados em excesso. Isso pode também permitir que a contagem de todas as diferentes células sadias transportadas pelo sangue volte ao normal.
Essa droga tem se mostrado bastante efetiva nesses casos e hoje é a primeira escolha no tratamento. Estudos indicam que pacientes em tratamento com o mesilato de imatinibe (Glivec®) apresentam taxa de resposta citogenética completa em torno de 70% em 12 meses de tratamento e seu uso é indicado por longo tempo.
Quimioterapia 
A quimioterapia foi um dos principais tratamentos para pacientes com LMC, mas é indicada com menos frequência, agora que os inibidores da tirosina quinase estão disponíveis.
Entretanto, a quimioterapia pode ser usada para tratar a LMC quando o paciente não responde a nenhum dos inibidores da tirosina quinase. Ela também é usada como parte do tratamento durante um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH).
Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas (TCTH)
O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) alogênico está indicado nos pacientes que não respondem aos inibidores de tirosina quinase e possuam um doador HLA compatível.
O melhor candidato para este tipo de transplante é um jovem paciente que tem um doador HLA compatível. Pacientes mais jovens tendem a tolerar este procedimento melhor do que os mais velhos.
Pacientes mais velhos podem não tolerar um transplante alogênico, pelo uso de altas doses de quimioterapia antes do transplante. Entretanto, alguns podem receber um transplante não mielo-ablativo (também conhecido como mini-transplante). Este tipo de transplante não é um tratamento padrão para a LMC, e os estudos estão em andamento para determinar o quão útil pode ser contra esta doença. As decisões a serem tomadas quanto à indicação do transplante e o momento em que ele deve ser realizado são complexas. A razão para isso é que os tratamentos hoje disponíveis são mais bem sucedidos, resultando em remissão citogenética e molecular.
A idade do paciente, a compatibilidade genética (HLA) do futuro doador e o grau de resposta à terapia medicamentosa nos primeiros meses do tratamento devem ser analisados cuidadosamente pela equipe que trata o paciente.
O tratamento prévio com inibidores de tirosina quinase não afeta negativamente o transplante alogênico de células tronco hematopoéticas.
Gráfico da doença 
Mielograma
Citogenética
 Citogenética na LMC – cariótipo demonstrando translocação envolvendo cromossomos 9 e 22. O der(22) corresponde ao cromossomo Filadélfia
Biopsia de medula óssea
Biopsia de medula óssea na LMC. Hipercelularidade (A) com hiperplasia mieloide e desvio a esquerda. Maior aumento (B) mostra megacariócitos hipolobulados e aumento de células mieloides imaturas ao redor da trabécula óssea (C).
LMC variante rica em Megacariocitos 
Agradecimentos
Muito Obrigada
			&
				Até a próxima!!!!

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