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DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO – CONCEITOS E APLICAÇÕES AULA 1 Prof.ª Mariana Monfort 2 INTRODUÇÃO Oi. Seja bem-vindo(a)! Esta é a Aula 1 da disciplina Administração e Gestão do curso de Administração de Empresas. Aqui, vamos abordar as várias definições acerca da administração. Confira! Definição de administração: visão geral do PODC Organização formal Racionalidade administrativa “A Administração é uma questão de habilidades, e não depende da técnica ou experiência. Mas é preciso, antes de tudo, saber o que se quer”. Sócrates O que será que o grande filósofo grego quis dizer? Ele quis dizer que, antes de mais nada, a Administração exige de nós o saber! Mas, para saber o que queremos precisamos conhecer o assunto, concordam? E para conhecer precisamos estudar! Neste mundo incrível do conhecimento administrativo você irá entender a gênese da ciência que você escolheu como futura profissão. Então, você vai entender o funcionamento das organizações no seu cotidiano, seja aquela onde você trabalha ou aquelas com as quais você se relaciona: padaria, mercado, Igreja, a sua própria família, dentre outras. Vamos conhecer a evolução do pensamento administrativo e seus principais conceitos e definições, para que você compreenda o mundo organizacional a sua volta, podendo unir a teoria com a sua prática profissional, ou seja, com as técnicas e experiências já obtidas e as que você irá obter no decorrer do curso de Administração. Ficamos, aqui, então, com uma reflexão: você concorda ou discorda com Sócrates? Afinal, a administração é uma questão de habilidades, sim, mas depende ou não de técnica e/ou experiência? 3 CONTEXTUALIZANDO Problematização Acesse o artigo abaixo. Depois, reflita: quais foram as ações tomadas pela direção do Hotel para reestruturar o negócio? Anote suas considerações! TEMA 1 - DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO: VISÃO GERAL DO PODC Intuitivamente ou empiricamente, as práticas relacionadas à administração sempre estiveram presentes na história da humanidade. Pense no modelo mais primitivo de sociedade, aqueles denominados pelos cientistas sociais como sociedades tribais. Neste tipo de agrupamento humano, predominam as atividades voltadas para a autoprodução, que visam à subsistência, ou seja, produziam, caçavam, pescavam e criavam para consumo próprio. Na sociedade tribal, destacava-se o papel do chefe militar, que geralmente era o guerreiro com mais habilidades. Conforme apontam Vizeu e Gonçalves (2010), além do comando militar, a este líder cabia exercer as funções de organizar sua tribo, planejar as ações de caça, pesca, criação, entre outras, e ainda dirigir e controlar os membros da tribo em suas atividades cotidianas. Assim sendo, ainda que de modo intuitivo, estes líderes eram responsáveis por funções básicas para a sobrevivência de suas tribos: planejamento, organização, direção e controle. Para conhecer melhor o funcionamento de uma sociedade tribal, acesse o site a seguir: http://sociologia-ifma.blogspot.com.br/2012/04/o-trabalho-na-sociedade- tribal.html À medida que as sociedades tribais se tornaram maiores, sua necessidade por mais administração também cresceu. E com tal complexidade, o corpo militar destas civilizações careceram de ordem e estrutura mais 4 elaboradas. E é justamente na constituição das estratégias da Antiguidade, nos grandes exércitos, que os conceitos de gestão passaram a ser cada vez mais necessários. Imagine a dificuldade em organizar um exército com milhares de soldados, alimentando-os e deslocando-os por centenas e milhares de quilômetros. É possível empreender tal feito sem adequadas maneiras de planejamento, organização, comando, coordenação e controle? A ordem e a estrutura requeridas fizeram surgir a necessidade de um comando sólido, e o general passou então a ser peça-chave para a eficaz organização do corpo militar. Neste sentido, como sugerem Vizeu e Gonçalves (2010), o general nada mais era do que o administrador do exército: “o estrategista na Antiguidade cumpre as funções clássicas da Administração: planeja as ações e os objetivos, organiza o exército e o país, dirige os esforços das pessoas para os objetivos e controla o processo” Você sabe quem foi considerado o maior estrategista da história? Ele mesmo, Napoleão Bonaparte. Ele foi responsável por dirigir um exército gigantesco por toda a Europa. Formando, então, a primeira força militar multinacional. Conheça o grande estrategista de guerra francês, clicando a seguir: http://meuartigo.brasilescola.com/historia/napoleao-bonaparte- estrategias-guerras.htm Assim, seja em sociedades tribais, nas civilizações da Antiguidade, nas sociedades atuais e mesmo em atividades comuns de nosso dia a dia, o planejamento, a organização, a direção e o controle se fazem presentes. Na Administração, tais conceitos foram apresentados pela primeira vez de forma sistemática por Henri Fayol, um teórico francês considerado o pioneiro da Teoria Clássica da Administração. 5 Para ele, a Administração era um processo dinâmico que compreenderia cinco funções interligadas: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar (POCCC). Mais tarde, as funções Comandar e Coordenar foram consideradas partes de um mesmo processo: a Direção (PODC). Para os administradores alcançarem os objetivos definidos pela organização, é preciso executar cada uma destas funções, que são inter-relacionadas (SOBRAL; PECI, 2013). Com as constantes mudanças no cenário econômico mundial e nacional, surgem alguns fatores negativos que interferem direta ou indiretamente no ambiente organizacional, tais como reduzido crescimento econômico, globalização, regulamentação governamental, inflação, escassez de alguns recursos e protecionismo internacional. Os administradores devem ficar atentos para esses elementos, pois são indicadores organizacionais para a utilização e o aperfeiçoamento da função primeira, o Planejamento, e, em decorrência, será exigida uma postura mais enérgica das demais funções: Organização, Direção e Controle. Nos dias atuais, planejar, organizar, dirigir e controlar permite obter a economia de recursos e o adequado cumprimento dos objetivos organizacionais, que são a eficiência e eficácia dos processos-termos que estudaremos mais para frente. PODC enquanto definição da Administração Considerando a importância dos quatro processos do PODC, a Administração pode ser definida como o conjunto das atividades integradas que realiza estes quatro processos. Para Chiavenato (2014), na busca de alcançar os objetivos globais de maneira eficiente e eficaz, a Administração realiza todo o processo de planejamento, organização, direção e controle das ações organizacionais. Os autores das teorias administrativas, e em especial Fayol, empregaram o termo ‘função’ para definir os fundamentos essenciais do trabalho administrativo, isto é, as atividades associadas aos processos de planejamento, 6 organização, direção e controle. Dito de outra forma, as funções administrativas são adotadas para relacionar “a atuação do administrador ao seu contexto de trabalho, ou seja, mostra o resultado do seu trabalho administrativo para a sua unidade organizacional” (TEIXEIRA, 1981, p. 27). Para melhor entendimento das funções administrativas e de suas especificidades, os conceitos PODC serão definidos isoladamente a seguir. Planejamento Para atingir objetivos organizacionais,é importante, em primeiro lugar, que se faça um bom planejamento. Afinal, como já dizia Lewis Carroll, autor do célebre romance infantil Alice no País das Maravilhas, “Qualquer caminho serve para quem não sabe para onde vai”. O planejamento corresponde a uma função administrativa que vem antes das outras (organização, direção e controle). Na realidade, é difícil separar e sequenciar as funções administrativas, mas pode-se considerar que, de maneira geral, o planejamento aparece na ponta inicial, descrevendo como será o processo (visão de futuro). Planejar faz parte de qualquer processo, e seu objetivo é estabelecer um caminho que será seguido durante a execução de um projeto (presente). Vamos tomar como exemplo o planejamento familiar que visa ter filhos. Acompanhe! 1. O primeiro ponto é quantificar o objetivo, definindo com clareza quantos filhos, quando e como. 2. Em seguida há de se considerar as etapas: gravidez, acompanhamento da gestação, nascimento, cuidar e educar a criança. 3. Ainda, há que se considerar a situação econômica e emocional do casal para adequadamente atingir esses objetivos. 7 Se planejamento, então, tem a ver com a ideia de futuro, envolve a capacidade de estimar tendências e acontecimentos prováveis, prescrevendo situações futuras desejadas, e o que deve ser feito para concretizá-las, de modo a antecipar os efeitos e consequências para a organização, uma organização, pode-se dizer, precisa de um planejamento que direcione e impulsione o desenvolvimento, a competitividade, e garanta a prosperidade da organização de forma sustentável e contínua. “O planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, na definição das estratégias e ações que permitem alcança- los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. O planejamento permite que os administradores e trabalhadores tenham sua ação orientada para determinados objetivos, permitindo-lhes concentrar sua atenção no que é mais importante para a organização” (SOBRAL; PECI, 2013, p. 9). Ou seja, é a definição dos objetivos e metas, e as ações pretendidas para sua realização, antecipando tendências e acontecimentos prováveis, de forma que se estime consequências e efeitos para a organização, e que seja possível um controle do futuro. Segundo Fayol, a função da administração nesse momento é prever, traçar um programa de suas ações ao visualizar o futuro (CHIAVENATO, 2014). Quanto à abrangência do planejamento, pode ocorrer em três níveis diferentes, segundo Caravantes, Panno e Kloeckner (2005): Estratégico Aquele que impacta na organização como um todo de forma significativa, aloca maiores recursos e é feito a longo prazo. Os outros níveis objetivam implementar o planejamento estratégico com maior eficiência e eficácia. Se dá com a definição da visão, missão, políticas e objetivos da organização. 8 Tático Aquele que detalha os meios para implementação das metas a médio prazo determinado, sendo vinculado a operacionalização dessas metas, com recursos inferiores aos estratégicos. Como exemplo, têm-se um plano de aprimoramento de um produto objetivando mantê-lo competitivo no mercado e também a reestruturação física de lojas. Operacional São operações comuns às rotinas da organização, sempre inferiores a um ano. O orçamento é um bom exemplo de planejamento operacional. Analise a imagem a seguir: Fonte: COSTA, 2016 9 Comentário Para o sucesso do planejamento empresarial, o administrador precisa saber aonde a empresa quer chegar, e traçar os objetivos a serem alcançados, pois cabe a ele escolher o caminho a ser seguido pelos colaboradores e partes envolvidas Uma forma de compreender a importância do planejamento para as organizações é verificar como a própria sobrevivência das empresas depende desta função administrativa. Podemos considerar os próprios dados da realidade brasileira, por exemplo. Importante Inúmeras são as razões que levam as empresas a fechar antes de dois anos, tais como ausência de recursos financeiros, baixa qualificação dos gestores e funcionários, falta de conhecimento do ramo de atuação – mas, acima de tudo, a falta de planejamento. Veja, por exemplo, o caso mais amargo em nossa memória, a Copa do Mundo que ocorreu no Brasil em 2014, quando estádios, aeroportos, estradas, hotéis, ainda estavam em fase de construção nas vésperas da Copa, quase inviabilizando a sua realização. Saiba mais sobre a falta de planejamento nas obras da Copa: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ESPORTES/465681- FALTA-DE-PLANEJAMENTO-ATRASOU-OBRAS-DA-COPA,-DIZ- PRESIDENTE-DO-TCU.html Outro exemplo recente é a falta de água em São Paulo. Como se explica que um país como o Brasil, o segundo maior detentor de água doce do mundo, passe por racionamento de água, em um dos maiores sistemas de captação e tratamento de água, que é o sistema Cantareira, da cidade de São Paulo? 10 A ausência de planejamento, somado à falta de uma política de novos investimentos para aumentar a captação e, ainda, uma diminuição das chuvas levaram ao racionamento de água (MENTOR, 2014). Saiba mais sobre a crise hídrica em São Paulo: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2014/04/25/crise-da- agua-em-sao-paulo-expoe-falta-de-planejamento-533785.asp A falta de planejamento, como vimos, pode levar a custos altíssimos e graves consequências, inviabilizando, muitas vezes, o funcionamento da organização. O planejamento adequado permite maximizar os resultados e minimizar as deficiências, proporcionando uma situação de eficiência e eficácia. Organização Diferentemente do planejamento, o conceito de organização pode confundir acerca da sua especificidade. Primeiro, porque é muito comum confundir organização e planejamento. Existe muita proximidade entre ambos os conceitos, afinal, fazem parte de um mesmo sistema; entretanto, organização se difere do planejamento em certos pontos fundamentais. Para Sobral e Peci (2013, p. 07), organização tem a ver com estrutura: “Organização é a função da administração que faz a distribuição das tarefas e dos recursos entre os membros da organização, define quem tem autoridade sobre quem e quando e onde devem tomar decisões. A organização procura distribuir o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros da organização para que estes alcancem os objetivos estabelecidos eficientemente. O resultado do processo de organização é a estrutura organizacional.” É pela organização que a estrutura da empresa é definida, distribuindo-se as tarefas e os recursos e definindo-se a autoridade dos membros, de forma a alcançar os objetivos. As estruturas também permitem que os resultados e as metas organizacionais sejam atingidos com eficiência. 11 Por estrutura organizacional podemos entender “a distribuição, em várias linhas, de pessoas entre posições sociais que influenciam os relacionamentos entre os papéis dessas pessoas” (BLAU, 1974, p. 12 apud HALL, 2004, p. 47). Para Chiavenato (2014), a estrutura organizacional estabelece uma cadeia de comando, que são as posições da organização interligadas por uma linha de autoridade e que define a subordinação. É dentro desta função que se estabelece o organograma de uma empresa, uma representação gráfica utilizada para representar a sua estrutura e deixar claros seus níveis hierárquicos. Exemplo de organograma Fonte: CINEL, 2016. Outro importante esclarecimento sobre o processo de organizaçãoé o fato de representar tanto o processo administrativo – a ação – quanto aquilo que se administra – o objeto (Empresa, repartição pública, Igreja, fábrica, loja, padaria, ou seja, o sistema social e produtivo que se pretende organizar.). Aqui, você sabe, estamos discutindo o processo de organização (ação), e não o objeto físico. 12 Para Orlickas (2012), organizar envolve a ação de gerir todos os recursos da organização (humanos, financeiros e materiais), alocando-os da melhor forma possível, de acordo com o planejamento elaborado previamente. A falta de organização nos processos de uma empresa gera impactos significativos. A máquina pública brasileira, por exemplo, sofre com desorganização. Saiba mais sobre a Máfia das Próteses que revela a falta de organização com a coisa pública. http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/01/mafia-das-proteses- coloca-vidas-em-risco-com-cirurgias-desnecessarias.html Direção Já tendo feito um planejamento de metas e estabelecida a organização dos processos, agora é preciso que as ações estipuladas aconteçam da forma esperada. Para tanto, é preciso mobilizar os esforços das pessoas, e esta é a essência da direção. “Dirigir significa liderar, motivar e coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas e atividades. Dirigir também significa selecionar o canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos entre os subordinados. É uma função que exige mais ação que o planejamento ou a organização. O responsável por uma equipe ou grupo, o líder, tem a responsabilidade de proporcionar um ambiente propício à execução de um trabalho de qualidade e no qual os trabalhadores se sintam satisfeitos” (SOBRAL; PECI, 2013, p. 10). Dos três conceitos de PODC até agora apresentados, o mais prático, baseado na ação, é a Direção, que é a função relacionada com a tomada de decisões e responsável por fazer com que as ações realizadas fiquem alinhadas com o planejamento. Por esse motivo são tão importantes a comunicação e as outras habilidades interpessoais que melhoram as relações entre o líder e o subordinado. Direção é a função administrativa de gerir a organização na execução dos planos, motivando e a fim de que se converta planos em resultados (JUCIUS; SCHLENDER, 1972; apud TEXEIRA, p. 27). É a direção que dará o Norte de ação para a organização. Sua essência é a liderança. A grande habilidade de 13 bons líderes é justamente motivar as pessoas em relação aos objetivos esperados. Seja em uma organização formal ou mesmo em uma situação comum do dia a dia, os verdadeiros líderes dão o rumo para seus liderados. Acesse e conheça os maiores líderes que já existiram: http://www.sbcoaching.com.br/blog/executive-coaching/lideranca-e- coaching/maiores-lideres-que-ja-existiram/ E não deixe de ler a coluna de Bernt Entschev sobre a falta de liderança: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/talento-em-pauta/falta-de- lideranca-como-agir/ Princípios da direção (CHIAVENATO, 2014): Unidade de comando (cada subordinado tem seu superior) Delegação (tarefas e responsabilidades designadas) Amplitude de controle (limita a quantidade de membros supervisionados por cada líder) Coordenação ou Relações Humanas (trata dos esforços individuais para alcançar um objetivo) Agora, reflita: qual é a sua sensação quando seu chefe não está presente? Liberdade, leveza? Acredito que liberdade passou pela sua cabeça, tendo em vista que quando não temos alguém para nos observar e orientar, tendemos a nos sentir mais livres e soltos, o que pode, muitas vezes, levar a se perder em nossas atividades rotineiras. Afinal, se não há cobrança, não há resultados imediatos, concordam? Controle Muito bem. Depois de planejar, organizar e dirigir a organização rumo ao alcance das metas, é preciso, agora, fazer o controle das atividades, uma verificação para mensurar o alcance das metas e dos objetivos estipulados. 14 “O controle é a função da administração que assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste na monitoração e na avaliação do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção dos desvios que se verifiquem. A função de controle envolve: a definição de medidas de desempenho, a verificação sistemática do desempenho efetivo, a comparação entre os padrões e objetivos planejados e o desempenho efetivamente observado, e, finalmente, o estabelecimento de medidas corretivas, no caso de verificarem desvios significativos. É por meio da função de controle que a organização se mantém no rumo pretendido ou planeja mudanças” (SOBRAL; PECI, 2013, p. 10). Trata-se de uma checagem das ações tomadas para comparar com os objetivos e conferir se as metas estipuladas serão atingidas, de forma que estas ações possam ser corrigidas ou melhoradas. Até porque no planejamento não se consegue considerar todas as variáveis, por isso o controle existe, para corrigir ações e melhorar a execução das etapas anteriores, no sentido de voltá- las ao alcance das metas de forma mais eficiente e eficaz. (MOCKLER, 1984). O responsável pelo controle, então, precisa verificar se as atividades planejadas e organizadas estão sendo executadas de maneira a atingir o sucesso delas esperada. Ou seja, no controle é preciso administrar, tomando medidas preventivas e corretivas no curso das atividades, para ajustar o passo das atividades no alcance das metas. Vamos para um exemplo cotidiano de controle, nas organizações: a verificação diária da quantidade de itens produzidos, por funcionário, em uma linha produtiva. Toda semana o supervisor precisa verificar os níveis de produção, e com estes dados decidir por manter o ritmo de trabalho, se as metas forem cumpridas, ou realizar ações corretivas, no caso de a produção estar aquém do necessário. Leitura obrigatória Leia os capítulos 1 e 2 da obra: COLTRE, S. M. Fundamentos da Administração: um olhar transversal. Curitiba: Intersaberes, 2014. 15 Para ver a aplicação das funções administrativas no cotidiano das empresas, assista ao filme “Chocolate” e veja de que forma Vienne (a personagem principal) faz uso das funções administrativas em seu novo negócio. TEMA 2 - ORGANIZAÇÃO FORMAL A pergunta que não quer calar: o que é uma organização? Queremos saber sua opinião! Comentário Uma organização poderia ser a empresa que você trabalha; o modo de distribuição de tarefas em sua rotina doméstica; a associação de moradores do bairro; uma Igreja; ou, como acabamos de ver no Ciclo PODC, uma função administrativa. Assim, percebe-se que a palavra organização passa a ter alguns significados e, enquanto futuros administradores, o entendimento destes significados é fundamental para o dia a dia da profissão, pois, segundo Chiavenato (2003), “Administração é um todo do qual a organização é uma das partes”. De certo modo, podemos dizer que, a organização é o objeto da administração. Também podemos dizer que a administração é um dos aspectos fundamentais que diferenciam as organizações de outras formas de sistemas sociais. Ou seja, enquanto no passado a sociedade era constituída de pequenos sistemas sociais desorganizados, nos dias atuais, conforme afirmam os autores Prestes Motta e Bresser Pereira (1980), quem domina o panorama social contemporâneo são as organizações, sendo elas cada vez maiores e com estruturas melhores. Dificilmente o seu cotidiano estará isento de organizações, pois são elas que coordenam o seu trabalho, o seu estudo, seus interesses e suas reivindicações (PRESTES MOTTA; BRESSER PEREIRA, 1980).Sem dúvida, estamos cercados por organizações. Do nascimento, em hospitais, à nossa morte, em cemitérios, estamos “absorvidos pelas organizações”, tornamo-nos, então, uma “sociedade de organizações” (PERROW, 1991). 16 Todavia, não seria mais fácil dizer que vivemos em um mundo de empresas? Aliás, não são as empresas o objeto de atuação da administração? Na verdade, o termo ‘empresa’ é limitado, pois caracteriza um tipo específico de organização, a de natureza econômica. Existem organizações com outras finalidades, tais como repartições públicas, Igrejas, clubes, Organizações Não Governamentais (ONGs), sindicatos, etc. Todos estes exemplos se referem a organizações, e todas elas precisam de administração e de seus processos de planejamento, organização, direção e controle. Qual é a razão da existência de uma organização? A organização existe para realizar, de forma eficaz e eficiente, tarefas que uma pessoa não pode realizar sozinha (HALL, 2004). Vamos fazer um exercício! 1. Pense em todas as atividades de que participa durante o dia. 1. Pensou? Ok! Agora, quais, dentre elas, se é que existe alguma, não são influenciadas de uma maneira ou de outra por uma organização? 2. Este material que você está lendo foi preparado por uma organização (Centro Universitário UNINTER), e você, provavelmente, está lendo por causa de algum tipo de exigência organizacional da professora ou da Instituição, para que você possa se preparar para o mercado de trabalho (exigência do mercado de trabalho). 3. O meio de transporte que você utilizou para chegar ao trabalho, à faculdade ou a sua casa foi fabricado em um ambiente organizacional. Veja o que alguns estudiosos da administração pensam sobre organização: Laumann e Knoke (1978) A sociedade vive em um “estado organizacional”. 17 Motta e Pereira (1980) 1. Declaram a importância do estudo das organizações ao afirmar que são elas que caracterizam a sociedade moderna, pois uma das características da época é o grande número de organizações em relação aos demais tipos de sistema social; 2. A relevância do entendimento e estudo das organizações reside não apenas na existência de um grande número de organizações, ou seja, da sociedade das organizações em que vivemos, como também no fato de que são estas organizações as responsáveis pela formação do homem moderno e o desenvolvimento econômico, político e social dos países; 3. É sobretudo dentro das organizações que se exerce a administração, não sendo possível a existência da organização sem a administração e a recíproca é quase a mesma. Mas antes de entendermos o conceito de Organização, do ponto de vista da Administração, é importante diferenciarmos os principais conceitos de organização. Hall (2004) É necessário que sejam estudadas as organizações de forma que seja possível entender a sociedade e o que acontece nela. Conforme já foi mencionado, na ciência da Administração há duas formas básicas de entender o termo organização. Sobre isso, Chiavenato (2003) afirma que a organização pode ser vista enquanto entidade social e enquanto função administrativa, ou seja, parte do ciclo PODC. Organização enquanto entidade social É sinônimo do empreendimento criado para atingir objetivos pré- estabelecidos. Ex.: empresas que constituem um empreendimento criado para dar lucro, nos moldes do capital, ou o hospital público, criado para atender a população em seus problemas de saúde. 18 Organização enquanto função administrativa É o ato de alocar recursos e estruturar as responsabilidades por tal gestão. Agora, cabe lembrar que já tratamos de organização enquanto processo administrativo no tema “Definição de administração: visão geral do PODC”. Assim, agora nosso foco está em entender a organização enquanto entidade social. Etzioni (1964) define organização como entidade social ou agrupamento humano criada objetivando metas específicas. Já para Daft (2008, p. 10) “organizações são entidades sociais orientadas por metas, projetadas como sistemas de atividade deliberadamente estruturados e coordenados e ligadas ao ambiente externo”. Ou seja, a organização é conceituada como uma entidade social que está direcionada para o cumprimento de objetivos pré-determinados. O objetivo de uma instituição de ensino, por exemplo, é formar seus alunos para o mercado e para a vida; o objetivo de um hotel é atender hóspedes, oferecendo bons serviços; o objetivo de uma prisão é manter pessoas condenados pela justiça, salvaguardando seus direitos civis e garantindo segurança para o resto da população, fora dela. Na sua opinião, grupos como família, amigos, povos, tribos, entre outras, seriam organizações? Para responder este questionamento é preciso diferenciar o uso dado à expressão “organizações sociais”. Quando se fala em organizações sociais, geralmente, se refere às maneiras nas quais a conduta humana se organiza socialmente, em que dois aspectos básicos estão presentes (BLAU; SCOTT, 1970): a) estrutura das relações sociais em um grupo ou coletividade; b) crenças e orientações compartilhadas que unem os membros da coletividade e guiam sua conduta. 19 Ex.: você e a sua turma de colegas da faculdade, numa van do Centro Universitário UNINTER indo fazer uma visita técnica aos estúdios da Instituição. Vocês são um grupo, pois há toda uma relação social que os une em uma estrutura social (As relações de estudo, a instituição de ensino, a amizade ou mesmo o coleguismo.), mas vocês são diferentes de passageiros de um ônibus qualquer, que não possuem nenhuma estrutura de relação social estabelecida. Toda sociedade tem uma estrutura social e uma cultura complexa, temas que serão tratados na disciplina de Sociologia. O que importa, aqui, é que vocês saibam que a estrutura social serve para organizar a conduta humana dentro da coletividade. Contrastando com a organização social que aparece sempre que seres humanos vivem juntos, existem organizações estabelecidas, deliberadamente, para um certo fim. Se a conquista de um objetivo requer um esforço coletivo, funda-se uma organização destinada a coordenar as atividades de muita gente e a fornecer incentivo para que outros se juntem a eles para esse mesmo fim. Ex.: fábricas são estabelecidas para que se produzam mercadorias que possam ser vendidas com lucro, e os operários organizam sindicatos para aumentarem seu poder de barganhar com os patrões. Nesses casos, as finalidades a serem atingidas, as regras a que os membros da organização devem obedecer e a estrutura da posição que define as relações entre eles (esquema organizacional), não surgiram espontaneamente durante o curso da interação social, mas foram designadas conscientemente, a priori, para antecipar e guiar a interação e as atividades (BLAU; SCOTT, 1970, p. 17). Ou seja, existem organizações criadas para atingir objetivos específicos, de modo que “como a característica distinta dessas organizações é que elas foram formalmente estabelecidas com o propósito explícito de conseguir certas finalidades, usa-se a expressão ‘organizações formais’ para designá-las” (BLAU; SCOTT, 1970, p.17) – critério esse que a distingue da organização social em geral. 20 Evolução do conceito de organização formal no pensamento administrativo Do ponto de vista da evolução das teorias administrativas, é importante saber que desde o começo do estudo cientifico da administração, os aspectos formais da organização estiveram presentes. Na Teoria Científica da Administração, ofoco estava sob as tarefas a serem desenvolvidas, sendo organizadas em linhas de produção, com foco na eficiência produtiva – sendo o homem visto como uma peça da engrenagem produtiva – dessa maneira, os processos de trabalho foram formalizados (NASCIMENTO, 2009). Como exemplo, veja esta cena memorável do clássico Tempos Modernos, de Charlie Chaplin: https://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ Apesar de os aspectos formais sempre terem estado presentes no estudo cientifico da administração, eles foram destacados por Max Weber, sociólogo Alemão e pioneiro da teoria burocrática. Segundo Hall (2004), para Weber, a natureza formal das organizações vem da divisão de trabalho e da hierarquia de autoridade, que define estritamente os indivíduos designados para a função. Além disso, para Weber, a definição de organização reside em “realizar um tipo específico e contínuo de atividades direcionadas a um propósito [...] As organizações são criadas para fazer algo” (WEBER, 1947, p.151-152 apud HALL, 2004, p.27). Sobre a natureza formal, Motta e Pereira (1980) consideram o seguinte: “O formalismo (...) expressa-se no fato de que a autoridade deriva de um sistema de normas sociais, escritas e exaustivas, que definem com precisão as relações de mando e subordinação, distribuindo as atividades a serem executadas de forma sistemática, tendo em vista os fins visados. Sua administração é formalmente planejada, organizada, e sua execução se realiza através de documentos escritos.” 21 Saiba mais Para se divertir, veja no vídeo a seguir um retrato das disfunções da burocracia, a representação máxima da formalidade nas organizações: https://www.youtube.com/watch?v=4Gdw5oem_NU Em seguida, para ampliar essa discussão, reflita sobre a organização em que você trabalha. Ela apresenta características que se assemelham à organização formal? Se sim, quais são essas características? Se não, quais são as características que as diferenciam da organização formal? Leitura obrigatória Leia os capítulos 3 e 5 da obra: COLTRE, S. M. Fundamentos da Administração: um olhar transversal. Curitiba: Intersaberes, 2014. TEMA 3 - O CONCEITO DE RACIONALIDADE ADMINISTRATIVA Racionalidade diz respeito a uma faculdade humana – para alguns, a mais importante, aquela que nos difere dos outros animais. Todavia, as organizações formais se caracterizam pela forte orientação racional dada pela administração. Assim, na busca por racionalizar as organizações, ao tempo que as práticas capitalistas se expandiam, proliferando o número de organizações existentes e desenvolvendo as indústrias que solicitavam técnicas e procedimentos que facilitavam o trabalho em organizações maiores e cada vez mais complexas, as empresas se depararam com o planejamento racional de ações e tomadas de decisões lógicas como uma necessidade (SILVEIRA, 2008). Essa busca de compreender a racionalidade nas organizações, esta foi objeto de estudo de diversos pesquisadores e, para facilitar o aprendizado, será apresentado o conceito desse fundamento desde a Antiguidade até os dias atuais. Veja a seguir! 22 Antiguidade Na Antiguidade, com a filosofia grega, a racionalidade era tratada pela lógica, e esta era a definição de razão e expressão da perfeição, da essência do “ser”. Para os gregos, especialmente para o filósofo Aristóteles, a razão era a entidade pela qual se podia compreender o mundo (LUCE, 1994). Leia “A passagem do mito à razão: o surgimento da filosofia e a ciência no seu prelúdio”. http://www.dm.com.br/cidades/centro-oeste/2014/09/a-passagem-do- mito-a-razao-o-surgimento-da-filosofia-e-a-ciencia-no-seu-preludio.html Século 18 Já no século XVII, a razão toma um novo papel, tornando-se a essência da filosofia moderna. Neste ponto, importante foi o papel do filósofo francês Rene Descartes, quem proferiu a famosa frase, “penso, logo existo”. Assista este resumo sobre o Racionalismo de Descartes. https://www.youtube.com/watch?v=QUJORwWXE5U Século 20 No século XX, o matemático e filósofo alemão Leibniz baseou a lógica moderna ao criar uma linguagem racional simbólica e calculista parecida com a matemática e baseada em um alfabeto do pensamento ou cálculo para o raciocínio. Durante esse período, a Teoria das Organizações recebeu novas contribuições teóricas (Noções psicológicas, contextuais, culturais e relacionais) que auxiliaram na compreensão da racionalidade, que podem influenciar os indivíduos e, consequentemente, as organizações. 23 Reflita sobre a frase a seguir! Entendo por razão, não a faculdade de raciocinar, que pode ser bem ou mal utilizada, mas o encadeamento das verdades que só pode produzir verdades, e uma verdade não pode ser contrária a outra. Wilhelm Leibniz Século 21 Em pleno século XXI, torna-se necessária uma revisão do seu significado, diante das questões passadas pelas organizações, como obtenção de vantagens competitivas, comprometimento dos indivíduos e busca da eficiência (SILVEIRA, 2008). Acompanhe esta revisão sobre o conceito! 1. A essência do capitalismo moderno, segundo Weber, é a sua racionalidade, pois as trocas no mercado, a base da ordem econômica capitalista, é a representação de toda a ação social racional, porque as transações que fazemos no mercado são determinadas exclusivamente pela perseguição intencional de interesses (BRUBACKER, 1984). Assim, nossas ações, no contexto capitalista em que vivemos, seguem uma lógica “meio-fim”. Glossário Meio: modos de se atingir a esses fins Fim: para um gestor, no contexto prático, é o lucro a ser obtido 2. A racionalidade é o elemento que diferencia as organizacionais racionais e burocráticas das demais estruturas sociais (GERTH; MILLS, 2002), sendo, então, entendida como a qualificação da orientação que a ação social assume, pois, independentemente de outros fatores, a racionalização toma seu lugar social e pode adquirir diferentes formas e enfoques (WEBER, 1994). 3. Os sistemas racionais ou burocráticos se baseiam na previsibilidade da conduta dos indivíduos, e somente assim é possível planejar e estabelecer metas organizacionais. O ser humano se angustia com o fato de o destino ser 24 responsável pelo resultado de suas ações e, por isso, procura racionalizar seus métodos. (SILVEIRA, 2008). Porém, a limitação do ser humano em agir racionalmente se choca com a pretensão de tornar o comportamento nas organizações plenamente racional. Por conta disto, Simon (1965) sugere que as organizações não erradiquem a irracionalidade do indivíduo, mas aprendam a lidar com essa limitação (esta ideia é tratada pelo conceito de racionalidade limitada, e será tratada mais para frente, na aula 4). 4. Finalizando a revisão do conceito, tem-se que, para Caravantes, Panno e Kloeckner (2005, p. 44), “a racionalidade é o estabelecimento de uma estrutura e de cargos com descrições específicas – quem faz o quê – e tem por objetivo criar uma certa ordenação que permita que a organização faça aquilo que ela se propõe a fazer, a cumprir seus objetivos, em última análise”. Desse modo, a racionalidade seria o pensar de modo lógico e coerente, com vistas a se atingir os fins visados pela organização e, para tal, seria necessário o estabelecimento de uma estrutura formal (organização formal) para que a ordem e a eficiência sejam mantidas. Leitura obrigatória Leia as páginas 153-170 do livro: SANTOS, L. F. B. A Evolução do Pensamento Administrativo. Curitiba: Intersaberes, 2013. Saiba Mais Leia o artigo “O Mito da Racionalidade Administrativa e o Engenheiro Administrador”.http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2005/artigos/PR-11- 08026838866-1117654878548.pdf 25 NA PRÁTICA Muito bem! Vamos ver na prática como esses conceitos que estudamos podem ser aplicados? Acesse o artigo indicado! Depois, reflita sobre as questões abaixo. Anote suas respostas! http://computerworld.com.br/tecnologia/2014/08/14/racional-engenharia- leva-solucoes-em-nuvem-aos-canteiros-de-obras/ Quais motivos levaram a empresa a investir em sistemas de cloud computing? As funções administrativas estão presentes no caso estudado? Se sim, cite e explique-as. De que modo a organização formal e a racionalidade estão presentes neste caso? SÍNTESE O que achou dos conceitos apreendidos nesta rota? Aposto que ficou surpreso em saber como tais teorias são aplicadas ao seu dia a dia, tanto na vida pessoal quanto profissional, certo? Como visto, intuitivamente ou empiricamente, as práticas relacionadas à administração sempre estiveram presentes na história da humanidade e, na prática administrativa, é importante saber que planejamento significa previsão das ações futuras. A organização é a estruturação da rotina organizacional, a direção é sinônimo de mobilização de pessoas (Liderando, motivando ou coordenando-as.), e o controle é o contínuo acompanhamento do processo com vistas a mantê-lo sempre no rumo organizacional. Vimos também que chamamos de organização: empresa, repartição pública, Igreja, fábrica, loja, padaria, ou seja, o todo elemento do sistema social e produtivo que se pretende organizar. Podemos dizer, então, que existem organizações criadas para atingir objetivos específicos, e para tanto, foram 26 formalmente organizadas relacionando órgãos e cargos, definidos por meio de diretrizes, normas e regulamentos. Por fim, vimos que racionalidade na organização significa estabelecer uma estrutura e cargos com descrições especificas, que se baseiam na previsibilidade da conduta dos indivíduos. Somente assim é possível planejar e estabelecer metas organizacionais para atingir objetivos específicos, no caso a eficiência e a eficácia organizacional. REFERÊNCIAS BLAU, P.; SCOTT, W. R. Organizações Formais: Uma abordagem comparativa. São Paulo: Atlas, 1970. BRUBACKER, R. The Limits of Rationality: An Essay on the Social and Moral Thought of Max Weber. Routledge Library Editions: 1984. CARAVANTES, G. R., PANNO, C. C., KLOECKNER, M. C. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. CHIAVENATO, I. 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