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EDO Exatas Todas técnicas que vimos não foram de natureza geral uma vez que em cada caso a EDO possui uma forma especial. Assim, podemos perguntar como achar a solução de uma EDO de primeira ordem geral: Inicialmente, vamos reescrever a EDO na forma diferencial: Esta EDO é chamada exata se , e não exata no outros caso. No caso das EDO Exatas, pode-se garantir a existência de uma função F(x,y) tal que Quando a EDO (E) é exata, resolvemos ela usando os seguintes passos: (1) Verifique que a EDO é realmente Exata; (2) Escreva o Sistema abaixo (3) Integre ou a primeira equação em relação a variável x ou a segunda equação em relação a variável y. A escolha da equação a ser integrada é pessoal mas, orientamos que integre aquela que os cálculos são mais imediatos. Vamos admitir que escolhemos a primeira equação. Desta forma, temos: A função aparece acima, pelo fato de sconsiderarmos a variável y constante. (4) Use a segunda equação do sistema para encontrar a derivada de , ou seja , o que implica Observe que é uma função somente da variável y. Portanto, na expressão que fornece a variável x desaparece. Do contrário, erramos! (5) Integre em relação a y para obtermos ; (6) Escreva a seguir a expressão da função F(x,y); (7) A solução geral (todas as soluções) são dadas pela equação implícita (8) Se for dado um PVI (uma condição inicial) use a condição inicial para encontrar a constante C. Você pode perguntar, o que podemos fazer se a EDO não for exata? Em alguns casos pode-se encontrar uma função especial, conhecida como Fator Integrante que ao multiplicarmos a EDO por ele, faz o resultado ser uma EDO EXATA (assunto que não abordaremos aqui).
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