Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA CURSO DE DIREITO ELIANE OLIVEIRA DOS SANTOS DA CLAUSULA DE IRREVOGABILIDADE OU IRRETRATABILIDADE NO PROCEDIMENTO RECUPERACIONAL Goiânia 2018 ELIANE OLIVEIRA DOS SANTOS DA CLAUSULA DE IRREVOGABILIDADE OU IRRETRATABIIIDADE NO PROCEDIMENTO RECUPERACIONAL Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina Orientação Metodológica para Trabalho de Conclusão de Curso, visando à elaboração de artigo científico, requisito imprescindível à obtenção do grau de Bacharel em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira. Orientador: Giuliano Rodrigues Goiânia 2018 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 1 1.1 Tema e delimitação 1 1.2 Problema 2 1.3 Justificativa 2 2 OBJETIVOS 3 2.1 Objetivo geral 3 2.2 Objetivos específicos 3 3 HIPÓTESES 5 4 REFERENCIAL TEÓRICO 6 5 METODOLOGIA 8 6 ESTRUTURA PROVÁVEL DO ARTIGO CIENTÍFICO 9 7 CRONOGRAMA 10 8 REFERÊNCIAS 11 1 APRESENTAÇÃO [1: ] Tema e delimitação Este Projeto de pesquisa delimitou-se em colher informações sobre a clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade nos contratos que visam o procedimento recuperacional . Certificando–se que a cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade incorpora ao contrato uma proteção contra arrependimento motivado ou não, seja por parte do vendedor ou do comprador, revelando também um caráter de negócio definitivo, ressalvada, evidentemente, a hipótese de o contrato sofrer aditamento por liberalidade das partes contratantes. Todavia, esse arrependimento posterior à assinatura do contrato não será sem consequências. O que se precisa é compreender quais são e os diferentes graus de perda para o arrependimento posterior aos contratantes. Deste modo, este tema forma-se um jogo de pretensões contrapostas e igualmente protegidas pela lei que reiteradamente são objeto de questionamento perante o juízo da recuperação judicial e falência. É o que ocorre, por exemplo, com o § 3º do art. 49 da Lei de Recuperação, que, excetuando a regra posta no caput do artigo – que submete à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos – estabelece que se tratando de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4º do art. 6º da LRE, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais à sua atividade empresarial. Problema Conforme já mencionado esta pesquisa tem como escopo a identificação da clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade.Com ênfase nas Doutrinas mais utilizadas e no entendimento Jurisprudencial sobre o tema. Dessa forma a pesquisa objetivará responder as seguintes questões. A clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade está de acordo com a Constituição Federal d 1988? Quais são os pressupostos de existência e validade da clausula na recuperação judicial? É possível um bem imóvel alienado com a clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade ser posto a recuperação judicial? Existe relatividade Na aplicação da clausal de irretratabilidade e irrevogabilidade? 1.3Justificativa A escolha do tema pode ser justificada pelos seguintes argumentos: A atualidade do tema: uma vez que a lei 11.101 entrou em vigor no ano de 2005 e trouxe inovações no que tange ao tema escolhido, sendo dignas de análise mais minuciosa. Este trabalho propõe-se a esclarecer estas mudanças para melhor compreensão do alcance e da profundidade das mesmas. Importância do tema: o tema proposto diz respeito à situação das empresas em recuperação judicial sobre os seus bens ser protegidos pela clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade e de aplicação constante na prática forense. As questões relativas à obrigação do credor e do devedor.. Este é um tema de permanentes discussões. Diante de tudo isso, inegável a necessidade de estudos constantes sobre o assunto. Interesse da autora: a autora sente-se atraída por temas pertinentes ao direito empresarial. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral O objetivo desta pesquisa jurídica é aclarar o tema central da clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade no processo recuperacional, descrevendo especificamente suas principais características, que implicam a demarcação de sua natureza jurídica, bem como analisar as consequências geradas pelo não cumprimento desse contrato. Analisar a questão do Direito Civil sobre o contrato da Legislação vigente pesquisar os fundamentos Doutrinários. Identificar como as decisões judiciais vêm recepcionando o direito das empesas nestes contratos com as cláusulas. 2.2 Objetivos específicos Conceituar a clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade. Analisar o histórico das obrigações relacionadas ao contrato da empresa em procedimento recuperacional com a clausula de irretratabilidade ou irrevogabilidade, Analisar a lei 11.101/2005 e seu artigos relacionados a clausula de irrevogabilidade ou irretratabilidade. Examinar a divergência advinda com a lei. Explicar como o novo código civil inovou ao tratar da questão. Definir qual a responsabilidade da empresa na recuperação . HIPÓTESES A cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade presente nos contratos diz respeito à impossibilidade do exercício do direito de arrependimento, não sendo capaz de proibir a rescisão do contrato em caso de inadimplemento. O tão propalado e centenário princípio da força obrigatória dos contratos significa, em sua antiga origem, a irreversibilidade da palavra empenhada. A ordem jurídica contemporânea, por sua vez, oferece a cada um a possibilidade de contratar como a liberdade de escolher os termos do negócio segundo suas preferências, de modo que uma vez contraída a obrigação, não resta alternativa senão cumpri-la, sob pena de responder pelas consequências do inadimplemento. A cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade incorpora ao contrato uma proteção contra arrependimento motivado ou não, seja por parte do vendedor ou do comprador, revelando também um caráter de negócio definitivo, ressalvada, evidentemente, a hipótese de o contrato sofrer aditamento por liberalidade das partes contratantes. Todavia, esse arrependimento posterior à assinatura do contrato não será sem consequências. O que se precisa é compreender quais são e os diferentes graus de perda para o arrependimento posterior aos contratantes. 1. Poderá exigir, por meio de uma ação de adjudicação compulsória, que o vendedor promova a celebração do contrato definitivo; 2. O juiz poderá suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, depois de transcorrido o prazo determinado na ação de adjudicação compulsória; 3. Poderá pedir perdas e danos, caso o estipulante não dê execução ao contrato preliminar, considerando o contrato desfeito. Tendo sido efetuado o registro em matrícula da promessa de compra e venda, haverá um direito real de aquisição do imóvel em favor do promitente comprador, portanto, o promitente vendedor será obrigado a entregar o imóvel, com efeito erga omnes, ou seja, contra todos, o que proíbe a venda do imóvel a terceiros. Isso se deve ao princípio da publicidade dos contratos adequadamente registrados. Caso a inadimplência seja do promitente comprador, o vendedor poderá reivindicar a rescisão do contrato, com a consequente ação de reintegração de posse ou ação reivindicatóriado imóvel. 4 REFERENCIAL TEÓRICO Por ser muito específico o tema sobre as consequências do não cumprimento do contrato de compra e venda ,portanto, busquei em algumas obras como Maria Helena Diniz , que aborda sobre o assunto expresso na Doutina no codigo civil e em Jurisprudências Atuais . 5 METODOLOGIA Numa abordagem mais coloquial, a metodologia funciona como a ferramenta definidora do meio, da forma como o pesquisador atuará para conhecer a realidade, enfim, para fazer ciência. Para tanto, a metodologia visa apresentar “como” e “com o quê” a pesquisa será desenvolvida, ou seja, trata dos conhecimentos teóricos necessários, métodos e técnicas de pesquisa, amostragem, interpretação dos dados, etc. Daí que, conforme o META (item 2.4, p. 22-23), na metodologia devem estar delimitados de forma detalhada: o tipo de estudo, a natureza da pesquisa, sujeitos (população e critérios de inclusão e exclusão da amostra), localização (tempo e espaço em que a pesquisa será conduzida), instrumentos (questionários, formulários, materiais), procedimentos (entrevista, exame, observação e outros), tratamento de dados (qualitativa, quantitativa, estatística) e o delineamento (design) do estudo. Noutras palavras, aqui o pesquisador apresentará em forma de texto sua opção acerca do melhor procedimento para o desenvolvimento da pesquisa, apontando o(s) tipo(s) de pesquisa (bibliográfica, documental, pesquisa de campo, levantamento de dados, estudo de caso, etc.) e o tipo de método (de raciocínio e científico, sendo usualmente reservado ao trabalho de conclusão de curso de graduação o método dedutivo, que parte do geral para chegar ao apontamento particular, ou seja, inicia a abordagem superficial e ampla do objeto de pesquisa no Capítulo 1, para a seguir, no Capítulo 2, afunilar o foco especificamente para o tema delimitado da pesquisa, atendo-se ao seu cerne primordial). 6 ESTRUTURA PROVÁVEL DO ARTIGO CIENTÍFICO INTRODUÇÃO 1 A CONSTITUIÇÃO SOCIETÁRIA NO BRASIL 1.1 Breve histórico 1.2 A teoria da empresa 1.3 Elementos gerais de constituição societária 1.3.1 Pluralidade de sócios 1.3.2 Patrimônio próprio 1.3.3 Empresarialidade 2 A UNIPESSOALIDADE SOCIETÁRIA 2.1 Descrição do instituto 2.2 Casos de sociedade unipessoal no direito brasileiro 2.3 A evolução do instituto CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS 7 CRONOGRAMA Atividade Período Seleção do tema Revista de literatura Elaboração do Projeto Coleta de dados Análise dos dados Discussão Redação do corpo do trabalho Entrega do relatório final 2018 Fevereiro Março Abril Maio Junho 8 REFERÊNCIAS ALVES, Jones Figueiredo. Novo Código Civil Comentado, coordenação de Ricardo Fiúza. São Paulo: Saraiva, 2.002. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2.002, v.4. http://www.irib.org.br/obras/a-promessa-de-compra-e-venda-no-ncc-reflexos-das-inovacoes-nas-atividades-notarial-e-registral
Compartilhar