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Fontes do direito tributário

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I 
Professor: Rivalino Cardoso 
rivalino@outlook.com 
 
____________________________________AULA -07 
 
 
 
UNIDADE 7. 
EMENTA: 7. Fontes formais do Direito Tributário. 7.1 A Constituição; 7.2 O CTN; 7.3 A 
legislação tributária; 7.3.1 A lei tributária no espaço; 7.3.1.1 Elementos de conexão: 
territorialidade e outros; 7.4 Leis Complementares previstas em matéria tributária; 7.5 
Medidas provisórias; 7.6 Demais normas tributárias; 7.7 Normas Complementares 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
7.1 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
- Atribuição de competências e seus devidos contornos 
- Institui limitações ao poder de tributar 
- Estrutura princípios 
- Disciplina o modo de expressão legislativa (MP, LC, LO, etc) 
7.1.1. Emendas Constitucionais: 
- Alteração legislativa que importe em mudança no sistema constitucional tributário 
7.2 LEI COMPLEMENTAR 
2 atribuições: Função precípua de complementar a Constituição (Art. 146, CF) 
 Edição de lei para criação de tributo (Art. 148, I, 153, VII, 154, I e 195, §4º CF) 
 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
7.2.1 O Código Tributário Nacional 
Foi instituído como lei ordinária (Lei 5.172/66) 
CF de 1946 
CF de 1967 – institui-se a figura da LC 
O CTN foi recepcionado pela CF/88 
O CTN só pode ser modificado por LC (art. 146 da CF) 
7.3 – LEIS ORDINÁRIAS 
Veiculo normativa que, em regra, é designado para a instituição de tributos, salvo expressas exceções 
aduzidas pela CF/88; 
7.4. MEDIDAS PROVISÓRIAS 
Antigo decreto-lei; 
Nos impostos sujeitos ao princípio da anterioridade, devem ser convertidos em lei antes do final do 
exercício anterior, sob pena de não ser eficaz; 
Vigência por 60 dias, prorrogação automática 
Tem força de lei ordinária 
Em matéria de LC não cabe MP 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
7.5 – TRATADOS INTERNACIONAIS 
 Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária 
interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 
Primado dos tratados sobre lei interna 
Os tratados atuam como leis especiais em face das leis nacionais 
Conflito aparente competência: supremacia do tratado 
 
7.6. ATOS DO PODER EXECUTIVO FEDERAL COM FORÇA DE LEI MATERIAL 
II, IE, IPI e o IOF, podem ser alterados pelo Poder Executivo, desde que dentro dos 
limites da lei (ordinária que os instituiu); 
Impostos de Caráter Extra fiscal 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
7.7. ATOS EXCLUSIVOS DO PODER LEGISLATIVO 
7.7.1 - Resoluções 
 ITCMD (art. 155, §1º, IV) 
 ICMS ( art. 155, §2º IV e V) 
 
7.8. CONVÊNIOS 
 art. 155, §2º, XII, g da CF (isenção ICMS) 
Convênios para compartilhamento de cadastros (art. 37, XXII) 
 
7.9. DECRETOS REGULAMENTARES 
 Art. 99 do CTN 
 
7.10. NORMAS COMPLEMENTARES 
Art. 100 do CTN 
 Portarias, instruções normativas, etc. 
 Tem a função de “esclarecer”, não de inovar! 
 Jurisprudencia administrativa (art. 100, II, CTN) 
Costumes fiscais (art. 100, III, CTN) 
 
 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
7. 11 - VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
A – VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA 
VALIDADE: é válida a lei em que o seu processo de produção e formação houver observado as 
diretrizes e os requisitos procedimentais previstos na Constituição Federal (Aspecto Formal) e seu 
conteúdo não agredir a Constituição Federal (aspecto material); 
 
 
VIGÊNCIA: Uma vez publicada, e decorrido o prazo eventualmente assinalado pelo Legislador (vacatio 
legis), a lei encontra-se, em regra, apta à produzir efeitos, salvo se houver algum outro requisito 
necessário para tanto. Exemplo de requisito: Princípio da anterioridade (art. 150, III, c, CF/88) 
 
 
 
EFICÁCIA: Será eficaz a lei que estiver apta à produzir imediatamente os efeitos jurídicos pretendidos 
pelo legislador. 
 
É CONDIÇÃO DE EFICÁCIA DA LEI SUA VIGÊNCIA 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
A LIDB – Lei de Introdução Direito Brasileiro, como “norma geral de introdução ao Direito” 
Art. 101 do CTN. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais 
aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo. 
A lei Especial derroga a lei geral (Lex specialis derogat legi generali) 
B) VIGENCIA ESPACIAL 
REGRA: Territorialidade -> Cada ente federado possui um território claramente demarcado. As normas 
expedidas por um ente só tem vigência dentro do seu respectivo território, não sendo aplicáveis aos fatos 
ocorridos nos territórios dos demais entes. 
EXCEÇÃO: Art. 102 do CTN Extraterritorialidade 
1 – Convênios com vistas à execução das leis, bem como relativa à concessão de isenções (Ex: Salvador firma 
convenio com Lauro de Freitas, Simões Filho e Camaçari sobre regras de fiscalização do ISS; ) 
2 – Norma Geral Nacional (elemento de conexão: domicilio do contribuinte ou local do fato) 
B.1. Leis Estrangeiras: 
Não se aplica lei estrangeira, mas os tratados internacionais em que o Brasil é signatário. 
Contudo, a lei nacional pode condicionar certos efeitos em razão de disposições de normas estrangeiras: 
Ex: A lei do imposto de renda admite que, ao se apurar o Imposto devido por contribuinte aqui domiciliado, 
seja deduzido o imposto retido no exterior, se a lei do país de origem da renda der mesmo tratamento ao 
imposto retido no Brasil. 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
C) VIGENCIA NO TEMPO 
Regras Gerais da LICC e LC 85/98 
• A lei entra em vigor 45 dias após a sua publicação, salvo disposição expressa em contrário; 
• A lei vigora até que seja revogada; 
• A lei especial não revoga a lei de caráter geral; 
Regras específicas – CTN 
 Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor: 
 I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação; 
 II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) 
dias após a data da sua publicação; 
 III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE E NOVENTENA (vide Unidade 8) 
 
 
7. FONTES FORMAIS DO D. TRIBUTÁRIO 
APLICAÇÃO RETROATIVA DA LEI TRIBUTÁRIA 
Art. 106: A lei aplica-se a ato ou fato pretérito 
Leis interpretativas? (Inciso I) 
LEI 2 Interpreta a LEI 1 
Ex: A LC 118/05, em relação ao prazo para pedido de restituição. 
Retroatividade Benigna em matéria de infrações (Inciso II) 
Influência do direito penal, porém não alcança os atos definitivamente julgados: 
a) quando deixe de defini-lo como infração*; 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não 
tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo*; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. 
 
Art. 112 do CNT 
 
JURISPRUDENCIA RELACIONADA À RETROATIVIDADE DAS LEIS EXPRESSAMENTE INTERPRETATIVAS 
 
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI INTERPRETATIVA. PRAZO DE PRESCRIÇÃO PARA A REPETIÇÃO DE INDÉBITO, NOS 
TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. LC 118/2005: NATUREZA MODIFICATIVA (E NÃO 
SIMPLESMENTE INTERPRETATIVA) DO SEU ARTIGO 3º. INCONSTITUCIONALIDADE DO SEU ART. 4º, NA PARTE QUE 
DETERMINA A APLICAÇÃO RETROATIVA. 
(...) 
 
3. O art. 3º da LC 118/2005, a pretexto de interpretar esses mesmos enunciados, conferiu-lhes, na verdade, um sentido 
e um alcance diferente daquele dado pelo Judiciário. Ainda que defensável a 'interpretação' dada, não há como negar 
que a Lei inovou no plano normativo, pois retirou das disposições interpretadas um dos seus sentidos possíveis, 
justamente aquele tido como correto peloSTJ, intérprete e guardião da legislação federal. 
 
4. Assim, tratando-se de preceito normativo modificativo, e não simplesmente interpretativo, o art. 3º da LC 118/2005 
só pode ter eficácia prospectiva, incidindo apenas sobre situações que venham a ocorrer a partir da sua vigência. 
 
5. O artigo 4º, segunda parte, da LC 118/2005, que determina a aplicação retroativa do seu art. 3º, para alcançar 
inclusive fatos passados, ofende o princípio constitucional da autonomia e independência dos poderes (CF, art. 2º) e o 
da garantia do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada (CF, art. 5º, XXXVI). 
 
6. Argüição de inconstitucionalidade acolhida. 
( AI nos EREsp 644736 Ministro Relator, TEORI ALBINO ZAVASCKI, Corte Especial, DJ de 27/08/2007) 
 
I. CASO CONCRETO 
O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício 
de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das 
igrejas. Destaque-se que a lei foi editada sem a celebração do 
Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse 
implementar tal benefício. 
Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos 
os fundamentos afetos a questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementar, a: 
a) concessão de isenção de pagamento dos impostos de 
competência da União Federal; 
b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados 
na Constituição Federal; 
c) majoração de alíquota das contribuições para o financiamento 
da seguridade social previstas no art. 195 da Constituição Federal; 
d) instituição de taxas baseadas no poder de polícia. 
UNIDADE 8: 
8.Valores e princípios jurídicos. 
8.1 Limitações ao poder de tributar e princípios constitucionais tributários; 
8.1.1 Conceitos e visão geral. 
8.2 O valor Segurança Jurídica 
8.2.1 Princípio da legalidade; 
8.2.2 Princípio da tipicidade; 
8.2.3 Princípio da irretroatividade; 
8.2.4 Princípio da e anterioridade ou não-surpresa do contribuinte. 
8.2.4.1 Princípio da anterioridade de exercício; 
8.2.4.2 Princípio da anterioridade nonagesimal e noventena 
8.3 A lei tributária no tempo e sua aplicabilidade 
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