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PROVA OBJETIVA DE LITERATURA BRASILEIRA FASE 1

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ATIVIDADE OBJETIVA
ELISETE MARIA DE BRITO PER - RU: 840071 
Nota: 30
PROTOCOLO: 20150716840071356CD0
Disciplina(s):
Literatura Brasileira
	Data de início:
	16/07/2015 13:26
	Prazo máximo entrega:
	16/07/2015 14:41
	Data de entrega:
	16/07/2015 13:49
Questão 1/10
As ideias românticas começaram a circular no Brasil recém-independente graças às vozes de Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto-Alegre e Pereira da Silva. Além disso, houve, ainda em Paris, a publicação da Revista Niterói (1836). Ela expõe o programa nacionalista brasileiro. No entanto, é considerada como marco inicial do romantismo no Brasil a publicação do livro _________________ de __________________.
	
	A
	Iracema, José de Alencar
	
	B
	Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães
É considerada como marco inicial do romantismo no Brasil a publicação do livro Suspiros poéticos e saudades (1836), de Gonçalves de Magalhães (1811-1882).
Página 78
	
	C
	Canção do exílio, Gonçalves Dias
	
	D
	O Ateneu , Raul Pompeia
	
	E
	I- Juca Pirama, Gonçalves de Magalhães
 
Questão 2/10
Conhecido como poeta dos escravos, porque defendia a abolição da escravidão, foi um dos primeiros líderes da campanha liberal-abolicionista, junto com Fagundes Varela. Após a sua morte, foram publicas várias obras, tais como Os escravos, onde se encontra o poema Navio negreiro. Leia um fragmento do poema:
 
‘Stamos em pleno mar… Doudo no espaço
Brinca o luar – dourada borboleta;
E as vagas após ele correm… cansam
Como turba de infantes inquieta.
 
‘Stamos em pleno mar… Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro…
O mar em troca acende as ardentias,
– Constelações do líquido tesouro…
 
ALVES, C. O navio negreiro. In: RAMOS, F. J. S. da. Grandes poetas românticos do Brasil. São Paulo: LEP, 1952. p. 795.
 
Assinale a alternativa que corresponde ao poeta, autor dos versos acima:
	
	A
	Álvares de Azevedo
	
	B
	Fagundes Varela
	
	C
	Castro Alves
Você acertou!
“O navio negreiro” foi escrito em 1869 por Castro Alves.
Página 106.
	
	D
	José de Alencar
Questão 3/10
Leia o texto abaixo:
 
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. [...] Estas considerações são provocadas pela exposição da sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e cia.
 
(ALAMBERT, F. A semana de 22. A aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992).
 
O texto acima é de autoria de _________________ e criticou a exposição de Anita Malfatti, em 1917. É um dos momentos que antecede a Semana de Arte Moderna de 1922.
 
Marque a alternativa correta:
 
	
	A
	Mário de Andrade
	
	B
	Oswald de Andrade
	
	C
	Graça Aranha
	
	D
	Machado de Assis
	
	E
	Monteiro Lobato
Em 1917, Anita Malfatti realiza em São Paulo uma exposição. A reação à mostra é comumente identificada como o principal antecedente da Semana: Monteiro Lobato redigiu, para o jornal O Estado de S. Paulo, um artigo intitulado “A propósito da exposição Malfatti”, mais conhecido como “Paranoia ou mistificação?”.
Página 177.
Questão 4/10
Sobre o Romantismo, analise as sentenças abaixo, referentes às primeiras manifestações românticas. Depois, identifique V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
I. (  ) O indianismo foi uma forma compensatória de encontrar um correspondente aos temas lendários e cavalheirescos da literatura romântica europeia.
II. (  ) O indígena foi retomado por autores como Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar e Teixeira e Sousa.
III. (   ) Do ponto de vista estético o momento mais alto ficou para Gonçalves Dias. Reconhecido, inclusive, por seus contemporâneos. A obra de Gonçalves Dias, em linhas gerais, concilia o rigor formal, derivado da tradição neoclássica, e o sentimentalismo, marca central da estética romântica.
III.(  ) O  poema “I-Juca Pirama”, organizado em dez partes, conta a história de um jovem branco, que em viagem pelo interior do Brasil, cai prisioneiro da tribo dos Timbiras.
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
As afirmativas I, II e III são verdadeiras. A afirmativa IV é falsa.
O poema “I-Juca Pirama”, organizado em dez partes, conta a história de um jovem guerreiro tupi que cai prisioneiro da tribo dos Timbiras.
Página 85.
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, V, V
Questão 5/10
É por volta de 1850 e 1860 que o romance brasileiro se torna mais robusto. E isso porque passa a desenvolver um projeto claro de mapeamento do país. Antonio Candido chama a atenção para a tendência do romance brasileiro de representar os mais diversos cantos do país. Essa tendência se alimentou do sentimento nacionalista difundido entre os românticos. Nesse sentido, segundo o crítico, o romance romântico desempenhou um papel muito específico: foi instrumento de pesquisa e de descoberta do Brasil. 
“Subia a passo curto e repousado a ladeira de Santa Teresa, calculando a hora de minha chegada pelo despertar de Lúcia; o meu pensamento, porém abria as asas, e precedendo-me, ia saudar a minha doce e terna amiga”.
 
No fragmento acima é de um dos autores que melhor compôs o romance oitocentista brasileiro. Do ponto de vista temático, ele desenvolveu várias vertentes e é autor de romances como O sertanejo,Minas de prata, O guarani, Lucíola e Iracema, só para citar alguns.
 
De acordo com as informações expostas acima e as leituras de seu livro base, podemos identificar esse autor como sendo:
	
	A
	Bernardo Guimarães
	
	B
	Manuel Antônio de Almeida
	
	C
	José de Alencar
José de Alencar é a figura central do romance oitocentista brasileiro. Do ponto de vista temático, José de Alencar o desenvolve em várias frentes. Com O guarani (1857) e As minas de prata (1865-66), ele praticou o romance histórico, então em voga em virtude do sucesso de Walter Scott; desenvolveu o indianismo como forma de expressão literária ao trabalhar nos limites entre prosa e poesia em Iracema (1865); concentrou-se no romance urbano e de costumes com Lucíola (1862), Diva (1864) e Senhora (1875); e adentrou o país ao ficcionalizar o interior de São Paulo em O tronco do ipê (1871) e Til (1872), o interior do Ceará, com O sertanejo (1876), e os pampas, com O gaúcho (1870), fazendo do regionalismo, no plano literário, um programa de descoberta do Brasil. Em cada uma dessas frentes, José de Alencar legou, ao menos, uma obra-prima para a literatura brasileira. Página 101.
	
	D
	Visconde de Taunay
	
	E
	Machado de Assis
Questão 6/10
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
 
“a literatura foi considerada parcela dum esforço construtivo mais amplo, denotando o intuito de contribuir para a grandeza da nação. Manteve-se durante todo o Romantismo este senso de dever patriótico, que levava os escritores não apenas a cantar a sua terra, mas a considerar as suas obras como contribuição ao progresso”. (CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Martins, 1959. p. 10).
 
No trecho acima, Antonio Candido define alguns aspectos sobre uma maior delimitação do papel do escritor após a Independência do Brasil. Sob esse ponto de vista, qual foi o ponto chave do papel atuante do escritor:
	
	A
	propagar as belezas da terra portuguesa como um conforto necessário aos lusitanos que aqui permaneceram;
	
	B
	tornar um agente ativo no campo cultural para a consolidação da pátria ao promover a independência literária;
Você acertou!
O escritor é,nesse momento histórico, um agente ativo que, no campo cultural, busca participar da consolidação da pátria ao promover a independência literária do Brasil. Aliás, o sentimento patriótico que toma conta do país recém-independente foi a diretriz ideológica que uniu todos na aspiração de criar uma pátria e uma literatura.
Páginas 77 e 78.
	
	C
	criar justificativas para a aquisição da independência;
	
	D
	promover os ideais revolucionários populares e a abolição da escravidão;
	
	E
	garantir os ideais patrióticos e promover os êxitos do novo governo.
Questão 7/10
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) chegou ao Brasil com 38 anos de idade, 1751, como ouvidor em Vila Rica. Lá integrou o “grupo mineiro”, apresentado pelo amigo Alvarenga Peixoto. Além de ouvidor e poeta, autor de Marília de Dirceu e Cartas chilenas, Tomás Antônio Gonzaga entrou para a história como participante da Inconfidência Mineira (grosso modo, revolta de cunho separatista, inspirada nas revoluções liberais e no Iluminismo francês, da qual fizeram parte homens da elite e intelectuais de Vila Rica-MG).
 
“Cartas chilenas
Amigo leitor, arribou a certo porto do Brasil, onde eu vivia, um galeão, que vinha das Américas espanholas. Nele se transportava um mancebo, cavalheiro instruído nas humanas letras. Não me foi dificultoso travar, com ele, uma estreita amizade e chegou a confiar-me os manuscritos, que trazia.
Entre eles encontrei as Cartas Chilenas, que são um artificioso compêndio das desordens, que fez no seu governo Fanfarrão Minésio, general de Chile. (...) Um D. Quixote pode desterrar do mundo as loucuras dos cavaleiros andantes; um Fanfarrão Minésio pode também corrigir a desordem de um governador despótico. Eu mudei algumas coisas menos interessantes, para as acomodar melhor ao nosso gosto. (...)
Lê, diverte-te e não queiras fazer juízos temerários sobre a pessoa de Fanfarrão. Há muitos fanfarrões no mundo, e talvez que tu sejas também um deles, etc”.
 
De acordo com os conteúdos abordados em seu livro base e na vídeo aula, na obra Cartas chilenas, o pseudônimo utilizado por Tomás Antônio Gonzaga é ____________ e seu interlocutor chama-se _____________.
 
	
	A
	Critilo e Doroteu
Na obra Cartas chilenas, Critilo escreve cartas para Doroteu sobre os desmandos de Fanfarrão Minésio, governador de Santiago do Chile.
Página 59.
 
	
	B
	Critilo e Minésio
	
	C
	Critilo e Cláudio Manuel da Costa
	
	D
	Doroteu e Critilo
	
	E
	Doroteu e Dirceu
Questão 8/10
Sobre Macunaíma, o herói sem caráter, de Mário de Andrade, ele é considerado um livro revolucionário porque...
	
	A
	é a síntese da cultura brasileira. Essa síntese é essencialmente literária. Mistura lendas e expressões de diferentes partes do país em uma mesma história, saturando-a de elementos contraditórios, com o fim de destacá-los de sua realidade etnográfica.
Você acertou!
A importância do livro é seu caráter de síntese da cultura brasileira. Essa síntese, porém, é essencialmente literária, pois se afasta profundamente de qualquer tipo de registro realista ou mesmo científico. Mário de Andrade mistura lendas e expressões de diferentes partes do país em uma mesma história, saturando-a de elementos contraditórios, com o fim de destacá-los de sua realidade etnográfica.
Página 187.
	
	B
	todo seu discurso narrativo é essencialmente lírico e intimista, recorrendo à traços românticos e, no entanto, agregando elementos pitorescos da linguagem.
	
	C
	o personagem recorre a uma travessia, tanto existencial, ao mudar de cor (do índio negro ao loiro de olhos azuis) quanto geográfica, ao percorrer o Brasil de norte a sul.
	
	D
	é um romance aos moldes do romance de costumes, tipicamente sustentado em elementos do cotidiano.
	
	E
	cultivo de formas estéticas consagras e valorização do índio enquanto mito romântico.
Questão 9/10
A sociedade do século XIX primava pelos costumes e pelo controle do corpo social. A literatura era um referencial da norma.
 
Leia os fragmentos de textos:
 
"Uma mulher como eu não se pertence; é uma coisa pública, um carro de praça, que não pode recusar quem chega". (Fragmento - Lucíola - José de Alencar)
 
"— Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!.. Se não tomam estado, ficam juraras e fanadinhas...; se casam podem cair nas mãos de algum marido malvado... E depois, as histórias! . Ih meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode quebrar... Enfim, minha filha, enquanto solteira, honrou o nome de meus pais... O Manecão que se aguente, quando a tiver por sua .. Com gente de saia não há que fiar... Cruz! botam famílias inteiras a perder, enquanto o demo esfrega um olho".(Fragmento – Inocência – Visconde de Taunay)
 Pelas palavras da protagonista Lúcia, em Lucíola, e de Pereira, em Inocência, podemos identificar a figura feminina como:
	
	A
	autônoma e forte.
	
	B
	realizada e feliz no seio familiar.
	
	C
	um ser inferior e subalterno, quase sempre infantilizado ou demonizado.
A prostituta Lúcia vive o dilema entre a prostituição e a entrega do corpo a vários homens e o amor que tem por Paulo. Fazer renascer Maria da Glória, seu nome de batismo, é seu maior desejo. No entanto, a sociedade carioca não aceita a prostituta regenerada. A protagonista morre ao final. Em Inocência, a protagonista de mesmo nome tem um casamento arranjado pelo pai Pereira – homem rude e preconceituoso. O amor por Cirino é impossível. A morte do herói e da heroína é tipo do amor romântico. Em primeiro lugar, a obediência.
O primeiro fragmento trata de Lúcia se vendo como um ser inferior e subalterno. Assim como, na voz de Pereira, temos a exata dimensão do perigo que são as mulheres.
	
	D
	delicada e adorada
	
	E
	independente e frágil.
Questão 10/10
O que determina a peculiaridade do simbolismo como movimento estético é a reação contra a objetividade em arte que guiava tanto o parnasianismo como o realismo-naturalismo.
O simbolismo utilizava recursos específicos de linguagem para garantir a sinestesia. A grande questão que se impôs aos poetas simbolistas foi a de forjar uma linguagem adequada para a expressão poética. 
 
Leia o fragmento abaixo, denominado Violões que choram, de Cruz e Sousa:
 
Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
 
(CRUZ e SOUSA, J. Obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1961. p. 124).
 
A figura de linguagem utilizada como recurso na estrofe acima pode ser identificada como:
	
	A
	assonância
	
	B
	aliteração
A aliteração é uma figura de linguagem que se constitui na repetição de sons consonantais idênticos ou semelhantes.  A ideia era, a partir desses recursos, mexer com aspectos sensoriais do leitor ao tomar contato com o poema.
Página 146.
	
	C
	hipérbole
	
	D
	antítese
	
	E
	paradoxo
APOL
ELISETE MARIA DE BRITO PER - RU: 840071 
Nota: 70
PROTOCOLO: 20150629840071311774
Disciplina(s):
Literatura Brasileira
	Data de início:
	29/06/2015 17:02
	Prazo máximo entrega:
	- 
	Data de entrega:
	30/06/2015 20:48
Questão 1/10
Um dos problemas que se impõe  ao domínio do estudioso de História da literatura brasileira é definir, primeiramente, quando ela começou. Nesse sentido, ao longo dos estudos de literatura do Brasil, que se iniciam com Silvio Romero em 1888, diferentes marcos iniciais foram sugeridos.
 
Considerando os comentários acima e os conteúdos abordados no livro, verifique as informações sobre o estudo da História da literária Brasileira. Analise as sentenças abaixo:
 
I – Silvio Romero, no prefácio à segunda edição de História da Literatura brasileira como marco inicial o ano de 1500 (ano do “Descobrimento do Brasil”), embora sugira outras quatro alternativas para o marco inicial de nossa literatura.
II – José Veríssimo, autor de História da Literatura brasileira (1916) escolheu o poema Prosopopeia(1601), de BentoTeixeira, como o início da literatura brasileira.
III – O argumento de José Veríssimo para a escolha de Prosopopeia como marco inicial da literatura brasileira se deve ao fato de antes não haver possibilidade na colônia de produção livresca, ou seja, não havia imprensa. Fenômeno que se inicia apenas em 1601 e cujo primeiro livro produzido é o de Bento Teixeira.
IV – O critico e historiador da literatura, Antonio Candido, elege o romantismo e o arcadismo como “momentos decisivos” da formação da literatura brasileira.
V – Para Antonio Candido apenas no arcadismo e no romantismo surgem as condições necessárias para a constituição de um sistema literário: autor, obra e público.
 
Identifique as corretas:
	
	A
	As afirmativas I, II e III, apenas.
	
	B
	As afirmativas II e III, apenas.
	
	C
	As afirmativas I, II, III e V, apenas.
Você acertou!
A questão IV está incorreta porque o argumento utilizado por José Veríssimo é que havia a ausência de uma sociedade culturalmente capacitada no primeiro século. Livro páginas 15 e 16.
	
	D
	As afirmativas III e IV, apenas.
	
	E
	A afirmativa V, apenas.
Questão 2/10
A estética barroca faz adesão as tendências cultista e conceptista, cuja origem está em Francisco de Quevedo e Luis de Góndora. Essas tendências, em linhas gerais, podem ser assim compreendidas:
O conceptismo se define pela elaboração, no plano da expressão poética,de um conceito-chave. O poema, nesse sentido, desenvolve um raciocínio a partir da elaboração silogística de uma ideia central.
O cultismo é uma tendência que se refere ao trabalho com a forma literária. Elaboração formal do poema no plano da expressão. Na poesia barroca - metáforas, metonímias, símiles, antíteses, paradoxos etc., bem como a contorção sintática (hipérbatos) e a elaboração sofisticada de imagens, que, por vezes, assumem contornos alegorizantes.
Gregório de Matos é identificado como poeta barroco em parte pela adesão que ele faz a essas tendências.
 
Leia o poema abaixo, de autoria de Gregório de Matos:
 
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido:
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada;
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino
Perder na vossa ovelha a vossa glória. (Matos, 2010, p. 313)
Tendo como referência os textos e comentários acima, assim como a vídeo aula e a leitura de seu livro base, faça uma análise do poema de Gregório de Matos. Depois, identifique V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
 
I. ( ) A organização formal do poema aponta para a dimensão cultista da estética barroca. Por exemplo, há uma metáfora que contamina todo o último terceto (“ovelha desgarrada”). Há também o uso deliberado de antíteses (irar/abrandar, culpa/perdão, ofendido/lisonjeado, perdida/cobrada, “sobeja um só gemido”) e a presença de um paradoxo (“Que a mesma culpa, que vos há ofendido,/Vos tem para o perdão lisonjeado.”).
II.( ) O ato de contrição se pauta em um raciocínio silogístico sobre o ato de pecar e o pedido de perdão. Daí resulta identificar a dimensão conceptista do poema.
III. (   ) Na segunda estrofe, em um segundo movimento silogístico, o eu-lírico estabelece a relação de dependência entre pecado e perdão: o pecado que ofende Jesus é o mesmo pecado que permite o perdão solicitado pelo eu-lírico.
IV.( ) A dimensão pecado e pecador se manifesta em todo o poema como um exercício de humildade. A ironia e o jogo entre a necessidade do pecador existir para que haja a glória de Deus jamais poderia aparecer em um poema barroco. A contradição não faz parte dessa estética literária.
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
Você acertou!
As afirmativas I, II e III são verdadeiras. A afirmativa IV é falsa.
Podemos afirmar que, no plano do desenvolvimento da ideia, o poema repousa sobre uma tensão muito forte. A relação entre pecado e perdão, pecador e Deus, constrói-se, num primeiro momento, como exercício de humildade do eu-lírico ao pedir absolvição de suas faltas; mas, logo na sequência, lido o poema na íntegra, surge um segundo significado, um bocado irônico, que enfatiza a dependência de Deus em relação ao pecado humano. Sem o pecador, não há a glória de Deus, pois essa glória repousa no gesto de absolvição, na recuperação da ovelha desgarrada. Estamos diante das contradições do mundo barroco. Essa tensão no plano da ideia do poema invade a forma literária: as antíteses, por exemplo, alimentam essa tensão entre pecado e perdão.
Páginas 36 a 40.
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, V, V
Questão 3/10
Segundo Antonio Candido, nos dois primeiros séculos da colonização do Brasil, a literatura brasileira elaborou duas características principais para ajustar as formas de expressão europeia à realidade colonial brasileira: a visão religiosa e a visão transfiguradora.
 
Tendo como referência a leitura de seu livro base e as informações da vídeo-aula, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
 I.( ) A visão ideológica foi, ao mesmo tempo, diretriz ideológica e fundamento estético.
II.( ) A empresa colonizadora tinha uma espécie de “unidade de intenção”, marcada pela propagação da fé cristã. Essas marcas podem ser identificadas ao final da Carta de Caminha, bem como na obra de José de Anchieta que comenta o processo de catequese no Brasil.
III.( ) A visão transfiguradora é o resultado do espanto ante as novidades da terra. O mundo desconhecido e novo levou o homem europeu a criar, no plano literário, modos de expressar esse desconhecido, tal como se observa em Pero de Magalhães Gântavo, ao descrever uma banana na famosa História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos de Brasil (1576).
IV. ( ) A visão ideológica elabora, no plano literário, uma apoteose da realidade colonial, calcada na hipérbole, na metáfora, no símile, que tende a uma alegoria do mundo natural.
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
Você acertou!
As afirmativas I, II e III são verdadeiras. A afirmativa IV é falsa. A capacidade de criar uma apoteose da realidade, criando um alegorização do mundo natural se dá dentro do que Candido definiu como visão transfiguradora e não visão ideológica. Podemos identificar essas características no exemplo oferecido pelo crítico sobre o abacaxi: Lembremos apenas o caso do mundo vegetal, primeiro descrito, depois retocado, finalmente alçado à metáfora. Se em Gabriel Soares de Sousa (1587) o abacaxi é fruta, nas Notícias curiosas e necessárias das cousas do Brasil (1668), de Simão de Vasconcelos, é fruta real, coroada e soberana; e nas Frutas do Brasil (1702), de frei Antônio do Rosário, a alegoria se eleva ao simbolismo moral, pois a régia polpa é doce às línguas sadias, mas mortifica as machucadas – isto é, galardoa a virtude e castiga o pecado. (CANDIDO, A. Educação pela noite. In: Educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2000, p. 87).
Páginas 31 a 34.
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, V, V
Questão 4/10
O Arcadismo foi um período também conhecido como Neoclassicismo, iniciou-se em 1768, com a publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa. Nesse mesmo ano houve a fundação da Arcadia Ultramarina. Em 1836 foi publicado Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, pondo fim ao Arcadismo. De forma geral, foi caracterizado, essencialmente, como uma reação à religiosidade barroca. Sua influência é toda francesa, com seus movimentos iluministas que iriam estourar a Revolução Francesa.Socialmente, este movimento marcou a ascensão da burguesia em fatores políticos e sociais, tanto no Brasil como na Europa. Em grande medida, os nossos homens das letras não se definiam como escritores, antes pelos cargos e pelo lugar social que ocupavam.
 
Relacione as obras do Arcadismo, listadas abaixo, aos seus respectivos autores:
 
1) Tomás Antônio Gonzaga       (   ) Marília de Dirceu
2) Cláudio Manuel da Costa       (   ) O Uraguai
3) Santa Rita Durão                   (   ) Caramuru
4) Basílio da Gama                    (   ) Obras
	
	A
	1, 4, 3, 2
Você acertou!
1) Tomás Antônio Gonzaga - Marília de Dirceu
2) Cláudio Manuel da Costa - Obras
3) Santa Rita Durão - Caramuru
4) Basílio da Gama - O Uraguai
 
As obras e seus respectivos autores foram trabalhados capítulo dois e, especificamente, no item 2.1 denominado Arcadismo e corresponde às páginas 51 a 60 do livro base.
	
	B
	1, 3, 2, 4
	
	C
	3, 4, 1, 2
	
	D
	3, 2, 4, 1
	
	E
	1, 3, 4, 2
Questão 5/10
Os homens das letras, tais como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga, ao se agruparem e terem acesso à ideias que convulsionaram a Europa, advinda do movimento Iluminista, em grande parte transformação esse sentimento nativista em atenção ao Brasil e à sua autonomia. Nesse sentido, houve uma maior consciência da terra e da exploração secular da metrópole portuguesa sobre a colônia.
 
Por isso, esses homens, além de escritores árcades, participaram de um movimento que reivindicava independência e tinha cunho separatista. Esse movimento entrou para a história como...
 
	
	A
	Independência do Brasil
	
	B
	Conjuração Bahiana
	
	C
	Guerra dos Farrapos
	
	D
	Inconfidência Mineira
Os poetas neoclássicos Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga participaram do movimento da Inconfidência Mineira. Cláudio Manuel da Costa, inclusive, entrou para a história conhecido como o advogado do movimento. Todos eles foram seriamente punidos: o primeiro morreria na prisão em circunstâncias misteriosas; o último passaria alguns anos presos e seria mentos dos próceres da Independência; os outros dois seriam desterrados para a África. Livro página 55.
	
	E
	Revolta de Vila Rica
Questão 6/10
Sobre o Arcadismo, analise as sentenças abaixo. Depois, identifique V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
 
I. (  ) A estética árcade no Brasil colônia combina as tendências neoclássicas, de origem francesa, e os ideais da Ilustração (também conhecido como movimento Iluminista).
II.(  ) O Arcadismo é uma reação à incontinência verbal das tendências seiscentistas, principalmente o cultismo. Em suma, um combate a grande herança barroca na literatura brasileira.
III. (  ) Um dos principais traços da estética árcade é a adesão à razão.
IV. ( ) Um das tendências características da estética árcade é o uso da imaginação, o exagero das alegorias , de uma linguagem ornamental e complexa.
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
As afirmativas I, II e III são verdadeiras. A afirmativa IV é falsa.
A estética árcade adere ao racionalismo. Para os poetas árcades, a imaginação era o elemento a ser dominado pela razão. Cabia ao poeta elaborar a expressão adequada, mais a partir da lógica e do estudo do que da inspiração.
Página 56.
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, V, V
Questão 7/10
Os primeiros séculos da história colonial brasileira são analisados por Antonio Candido como fora do sistema literário. Para o autor, até o período denominado de arcadismo, no século XVIII, esse sistema inexistia. As condições básicas, segundo o crítico, estão relacionadas ao complexo processo autor-obra-público.Quais seriam, então, as principais dificuldades para a consolidação de um sistema literário brasileiro? O crítico literário José A. Castello, em Manifestações literárias do período colonial, aponta para algumas delas.
 
Considerando os conteúdos abordados no livro, verifique as dificuldades para a formação do sistema literário brasileiro nos primeiros séculos do Brasil colonial. Analise as sentenças abaixo:
 
I - A atividade literária enfrentou, como grande obstáculo, o isolamento entre as capitanias, impossibilitando o diálogo e a circulação do que os poucos homens de letras produziam no Brasil Colônia.
II - As dificuldades da atividade literária no Brasil Colônia estão também relacionadas a circunstâncias decisivas de ordem material. Era vetada à colônia qualquer atividade editorial e de periódicos. Com efeito, não há notícias de atividades de imprensa nos primeiros séculos da história colonial. E não só isso: não há notícias de prelos na colônia, o que levava nossos homens de letras a publicar suas obras, quando possível, na metrópole, que controlava e censurava a atividade editorial.
III - A ausência de bibliotecas, museus e arquivos nos primeiros séculos da colonização. O livro impresso pouco circulou na colônia entre a população, mesmo entre os homens de letras. As poucas bibliotecas de que se tem notícia ficavam nos conventos e eram de consulta restrita.
IV - Os homens de letras encontraram aqui uma terceira e última dificuldade: a ausência de público leitor e instruído.
V – As cartas e as informações entre os autores de uma região e outra demoravam a chegar, dificultando a combinação e o amadurecimento de determinadas características estéticas para um período. Gregório de Matos relata, em um de seus poemas, o difícil contato com Antonio Vieira e a necessidade de ler Os sermões.
 
 
Identifique as corretas:
	
	A
	As afirmativas I, II e III, apenas.
	
	B
	As afirmativas II e III, apenas.
	
	C
	As afirmativas I, II, III e V, apenas.
	
	D
	As afirmativas III e IV, apenas.
	
	E
	A afirmativa I, II, III e IV, apenas.
Segundo Castello, uma das dificuldades é a impossibilidade de circulação de informações e de diálogo entre os homens das letras, nas capitanias hereditárias, justamente pela distância entre elas. No entanto, não menciona a troca de cartas e, muito menos, os comentários sobre essa dificuldade em algum poema de Gregório de Matos. Livro páginas: 27 a 29.
Questão 8/10
Leia o fragmento de texto a seguir, em que Candido define literatura:
considerada aqui um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. Estes denominadores são, além das características internas (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora literariamente organizados, que se manifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização. Entre eles se distinguem: a existência de um conjunto de produtores literários, mais ou menos conscientes do seu papel; um conjunto de receptores, formando os diferentes tipos de público, sem os quais a obra não vive; um mecanismo transmissor (de modo geral, uma linguagem, traduzida em estilos), que liga uns a outros. O conjunto dos três elementos dá lugar a um tipo de comunicação inter-humana, a literatura, que aparece, sob este ângulo, como sistema simbólico. (CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Martins, 1959. p. 17).
De acordo com o texto acima e com os conteúdos propostos no livro-base, podemos verificar que o autor define literatura como:
 
	
	A
	toda e qualquer produção humana que tenha livre circulação, desde que haja receptores textuais;
	
	B
	sistema de obras ligadas por denominadores comuns, sejam eles características internas ou elementos de natureza social e psíquica;
Você acertou!
Candido entende literatura como “um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. Estes denominadores são, além das características internas (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora literariamente organizados, que semanifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização”.
Livro página 16.
	
	C
	conjunto de manifestações humanas que capacitam o homem para interagir entre si;
	
	D
	literatura é um mecanismo transmissor, uma linguagem traduzida em estilos;
	
	E
	manifestação artística sem ligação alguma com expressões e possibilidade externas, nesse sentido, sem conexão com o social.
 
Questão 9/10
Antonio Candido afirma que o sistema literário brasileiro é constituído por autor, obra e público e isso só toma forma na história da literatura brasileira a partir do romantismo e do arcadismo. A partir dessa perspectiva, de sistema, o crítico acredita que enquanto o sistema não amadureceu, houve no Brasil “manifestações literárias”. Para Candido, a consolidação da literatura brasileira se dá com:
 
	
	A
	Machado de Assis
Você acertou!
Para Candido, a partir de Machado de Assis a literatura brasileira entra em uma nova etapa. É momento em que toma corpo e se complexifica do ponto de vista formal. A literatura passa, no final do século XIX, a se aprofundar e se organizar de modo programático e consciente. Nesse momento houve uma reflexão sobre a validade dos pressupostos estéticos e ideológicos oitocentistas.
Livro páginas 17 e 18.
	
	B
	José de Alencar
	
	C
	Gonçalves Dias
	
	D
	Tomás Antônio Gonzaga
	
	E
	Castro Alves
Questão 10/10
Leia o poema abaixo, de Cláudio Manuel da Costa:
 
VIII
Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os rochedos;
São estes inda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.
Tudo cheio de horror se manifesta,
Rio, montanha, troncos, e penedos;
Que de amor nos suavíssimos enredos
Foi cena alegre, e urna é já funesta.
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e as vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando. (COSTA, C. M. Poemas esoclhidos. Rio de Janeiro: Ediouro. [S.d.], p. 32)
 
Tendo como referência o poema acima e as informações em seu livro sobre a estética árcade e a obra de Cláudio Manuel da Costa, identifique V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
 I. (  ) Nesse poema a presença marcante da natureza é uma das características árcades que se pode verificar num primeiro momento.
II. (  ) É um soneto sobre a tristeza do eu lírico diante de um cenário que foi no passado o lugar de um idílico amoroso passado e terminado.
III. (   ) O eu lírico canta a felicidade do reencontro amoroso e das possibilidades de um amor feliz.
IV. (  ) A presença do penedo não é um referencial importante na poesia. As convenções árcades revelam elementos religiosos e contritos do pecador, como pode ser observar na segunda estrofe do poema.
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, F, F
Você acertou!
As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III e IV são falsas.
A reflexão gira em torno do desencontro dos sentimentos outrora atribuído ao cenário.
A presença da pedra, do penedo, nesse poema revela a segunda característica importante da poesia de Cláudio Manuel da Costa: a presença ostensiva da realidade local. Ainda, experimenta com intensidade o compromisso da estética árcade com a realidade local, neste caso, Minas Gerais.
Páginas 62 e 63.
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	F, F, V, V
ELISETE MARIA DE BRITO PER - RU: 840071 
Nota: 54
PROTOCOLO: 20150716840071356E7B
Disciplina(s):
Literatura Brasileira
	Data de início:
	16/07/2015 13:50
	Prazo máximo entrega:
	16/07/2015 15:05
	Data de entrega:
	16/07/2015 14:12
Questão 1/3
Valêncio Xavier (1933-2008) é autor de livros como O mez da grippe (1981), Maciste no inferno (1983) e Minha mãe morrendo e o menino mentido (2001).
 
O autor utiliza diferentes linguagem  para elaborar narrativas sobristicadas e, ao mesmo tempo, criar histórias cheias de ambiguidades e incertezas. Veja o fragmento abaixo:
 
(XAVIER, V. O mez da grippe. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 51).
 
 
Identifique, a partir do excerto, que elementos utilizou o autor para construir o texto de O mez da grippe.
 
Nota: 10.0
	Trata-se de uma obra em que diversas linguagens. No caso específico o autor utilizou colagem de notícias de jornal, com abordagens diferentes sobre a gripe, para compor o texto literário.
Página 283.
 
 
Resposta:o autor utilizou um atestado de óbito para informar que, a gripe esta causando danos para a saúde da populaçao.
Questão 2/3
“A história de Macunaíma é antes uma “rapsódia”, segundo o autor, que um romance. Sua estrutura é sem precedentes, pois mistura, em uma composição francamente humorística, elementos trazidos da pesquisa etnológica (mitos, fábulas e lendas), registros da língua oral e a censura aos centros urbanos. O resultado é uma colcha de retalhos satírica, que procura representar a diversidade de forma crítica”. (livro base, página X)
 
Leia o fragmento abaixo:
 
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá em baixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. E aquele diacho de sagui-açu que o carregara pro alto do tapiri tamanho em que dormira… Que mundo de bichos! que despropósito de papões roncando, mauaris juruparis sacis e boitatás nos atalhos nas socavas nas cordas dos morros furados por grotões donde gentana saía muito branquinha branquíssima, de certo a filharada da mandioca!… A inteligência do herói estava muito perturbada. As cunhãs rindo tinham ensinado pra ele que o sagui-açu não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De-manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. (...) O herói aprendendo calado. (ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 2000. p. 42)
 
A partir dos fragmentos acima e das informações de seu livro base, descreva o enredo de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade.
 
Nota: 10.0
	Macunaíma, “herói sem nenhum caráter”, é um indígena negro, posteriormente transformado em homem louro de olhos azuis. Nasce na tribo e, desde criança, mostra-se preguiçoso, malicioso e espertalhão. O livro narra sua aventura pelo Brasil, indo da mata a São Paulo, depois ao Rio de Janeiro, em busca de uma pedra dada por sua amada Ci, Mãe do Mato. Depois de recuperá-la e viver uma série de aventuras e metamorfoses, o herói retorna à sua terra natal, onde se transforma na constelação da Ursa Maior.
Página 186.
Resposta:a inteligencia de macunaima como um herói que estava muito perturbado, e as cunhas rindo tinham ensinado pra ele que o sagui-açu não era saguim,mais sim um elevador e era uma maquina.
Questão 3/3
Para o crítico Antonio Candido quais são os períodos que podem ser considerados “momentos decisivos” da formação da literatura brasileira e, portanto, momentos iniciais?
Nota: 33.3
	Antonio Candido em Formação da literatura brasileira: momentos decisivos (1957) elege o arcadismo e o romantismo como “os momentos decisivos” da formação da literatura brasileira. Para o crítico literário, é somente nesses momentos históricos (ou seja, a partir do século XVIII) que surgem as condições necessárias para a constituição de nossa literatura.
Página 16.
Resposta:quando elege o arcadismo e o Romantismo como os momentos decisivos da formação literatura Brasileira,a partir do seculo XVlll surgem as condições necessária de nossa literatura "a existência de um conjunto de produtores literários,mais ou menos conscientes do seu papel,um conjunto de receptores, formado os diferentes tipos de publico.

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