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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Larissa Isabelle Costa Belo Horizonte 2014 Larissa Isabelle Costa Física Experimental III: Relatório do Trabalho Prático X Relatório referente à aula de terça-feira, dia 05/05/2014, sobre Indutância de uma bobina na disciplina de Física Experimental no curso de Engenharia Química, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor: Euzimar Marcelo Leite Belo Horizonte 2014 Resumo No interior das espiras de uma bobina percorrida por uma corrente elétrica cria-se um fluxo magnético. Se a corrente for variável, este fluxo também será variável, e como a variação de um fluxo magnético gera uma força eletromotriz, podemos dizer que em qualquer bobina em que a corrente não é constante, aparece uma força eletromotriz induzida. Em todo circuito elétrico por onde passa uma corrente elétrica i existe um campo de indução magnética B criado por essa corrente. Em geral, o valor desse campo depende do valor dessa corrente e das propriedades magnéticas do meio nas vizinhanças desse circuito. Quando o meio é o vácuo ou mesmo o próprio ar, a indução magnética B é diretamente proporcional a corrente. Porem, a presença de materiais com propriedades magnéticas como o Ferro faz com que a indução magnética passe a depender da corrente de modo complexo. A indutância é a relação entre o fluxo magnético e a corrente que o gera ou que é gerada. Como a força magnética depende da carga e velocidade, logo depende da corrente, pois a corrente elétrica são cargas em movimento. A variação do fluxo magnético gera uma corrente, pois estará fazendo as cargas se moverem. Em um circuito constituído de uma ou mais bobinas perfeitas (resistência interna igual a zero) quando percorrido por uma corrente elétrica produz um campo magnético, campo este que cria um fluxo que as atravessa. A capacidade de uma bobina em criar o fluxo com determinada corrente que a percorre é denominada Indutância (símbolo L). Palavras-chave: Indutância – Impedância – Bobinas – Fluxo Magnético. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO............................................................................................................5 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................7 2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................7 2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................................8 2.3 RESULTADOS ..........................................................................................................8 2.4 QUESTIONÁRIO.....................................................................................................10 3.CONCLUSÃO.............................................................................................................12 Referências bibliográficas................................................................................................13 INTRODUÇÃO Dentro das espiras de uma bobina percorrida por uma corrente elétrica surge um fluxo magnético. Se a corrente for variável, este fluxo também será variável, e como a variação de um fluxo magnético gera uma força eletromotriz, podemos concluir que em qualquer bobina em que a corrente não é constante, aparece uma força eletromotriz induzida. Matematicamente podemos escrever: (Lei de Faraday) O fluxo depende do campo magnético, e pode ser determinado por: O campo magnético depende da corrente: Desta forma podemos dizer que o fluxo magnético é função da corrente. Assim, podemos escrever : Chamamos L de indutância da bobina. Desta forma, temos: A indutância L é dada, no SI, em Henry (plural henries), onde 1 Henry = 1 weber / ampere. Este é um circuito RL em corrente alternada. A tensão de alimentação deste circuito é do tipo: Onde W é a frequência angular do gerador, que vale: , onde f é a frequência em Hz. No Brasil é muito utilizada a frequência de 60 Hz, para fins comerciais. Para o circuito acima podemos escrever, em termos de tensões: Na resolução desta equação diferencial surge uma grandeza igual a L, chamada XL ou reatância indutiva do circuito, medida em ohms. Assim: Como esta grandeza apresenta a mesma dimensão de resistência, definimos a impedância, Z, como sendo uma resultante entre a ação conjunta da resistência e reatância. Do diagrama acima temos: R2 + X2L = Z2 Usando as relações anteriores temos: E, finalmente: 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 OBJETIVO GERAL Verificar o sistema de indutância numa bobina Diferenciar a autoindutância de uma bobina da indutância mutua Entender a grandeza física impedância de uma bobina de n espiras 2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS a) Material utilizado: 1 Fonte universal AC; 1 Fonte universal CC; 2 Multímetros; 1 Bobina; 1 Reóstato; Fios de ligação. b) Montagem dos circuitos: Circuito em corrente contínua Circuito em corrente alternada c) Procedimentos Experimentais: Circuito em corrente contínua Variando a tensão na fonte, meça a corrente Construa o gráfico V x I e determine sua inclinação, que é igual a R, resistência do circuito. Circuito em corrente alternada Troque o voltímetro e o amperímetro CC para CA. Agora você usará a fonte universal em saída para CA e, como ela é fixa, adicione ao circuito o reostato. Varie o reostato para obter valores diferentes de tensão e faça as medidas de corrente. Construa o gráfico V x I e calcule sua inclinação. A inclinação, neste caso, será Z, a impedância do circuito. Naturalmente você verá que o valor de Z é maior que o de R, a medida feita no cálculo em CC, já que a impedância engloba a resistência. 2.3 RESULTADOS Corrente Contínua: V(v) I(mA) 0 0 0.5 85 1.0 180 1.5 265 2.0 355 2.5 445 3.0 540 3.5 590 4.0 660 Y=BX + A : V=RI A=-0.049 B=5.91 R=B Resistência: 5.11 Ω Corrente Alternada V(v) I(mA) 0 0 0.5 4.7 1.0 9 1.5 14.2 2.0 19 2.5 23 3.0 28 3.5 31 4.0 36 Y=BX + A : V=ZI A= -0.035 B= 111.04 B=Z Impedância: 111.04 Ω Cálculo da indutância: f=1000Hz L= 1,96 henries. 2.4 QUESTIONÀRIO Explique porque em CC a lei de Ohm é definida utilizando a resistência R da bobina e porque em CA a lei de Ohm é definida utilizando a grandeza física impedância Z da bobina. Em CC a lei de Ohm é valida pois não há variação de fluxo magnético, já em CA é usada a lei de Faraday então encontra-se a impedância que é considerada outra resistência do sistema. Qual é a condição para que exista autoindutância de uma bobina? Pela Lei de Lentz, o sentido da corrente induzida pelo Campo Magnético, é contrário a corrente i que produziu este Campo. Só há corrente induzida, enquanto houver variação da corrente i e do campo magnético. Quando a corrente i, e o Campo Magnético, se estabilizam, cessa a corrente induzida. A corrente induzida pode ser vista como uma oposição a passagem da corrente i. Este fenômeno elétrico,é chamado de indutância (L) de uma bobina ou indutor a qual só existe, enquanto há variação da corrente i e do Campo Magnético. CONCLUSÃO Referências bibliográficas Apostila de Física Experimental III – Departamento de Física e Química
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