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ANA PAULA PINHEIRO CHORRO MATRICULA:201803119659 - DIREITO NOTURNO PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Título PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Descrição CASO CONCRETO 08 A exploração sexual de crianças e adolescentes vêm sendo investigada como um fenômeno de caráter social e hístórico demarcando sérias e complexas consequências no reconhecimento de si e nas muitas teias afetivas/sociais que envolve a sociedade, a família e a própria criança e/ou adolescente. Claríce, aos 16 anos foi criada pela avó, uma vez que sua mãe a tivera muito cedo. A jovem afirmou tersido estuprada durante anos por um dos seus padrastos. Já tentou o suicídio quando estudava na 4e série do Ensino Fundamental, não apresentava bom rendimento na escola e relatou que não achava importante estudar, e que não se sentia bem naquele ambiente. Afirmou fazer sexo com pessoas de ambos os sexos, e apresentava inconsistência na utilização de preservativos. Sonha com um casamento. Foi levada ao atendimento psicológico do Posto de Saúde pela mãe, mediante queixas sobre suas companhías, seu comportamento e uso compulsivo de drogas injetáveis. A mãe diz se preocupar com a tristeza que não sai dos olhos da filha. Clarice relata um sentimento de cuidado provindo da avó materna, por quem demonstra bastante afeto. A mãe, ao seu jeito, estabelece relações afetivas com a filha preocupando-se com o uso das drogas e com a tristeza que Clarice tem no olhar. Atualmente é dependente de drogas injetáveis e participa de alguns furtos para obtenção de dinheiro. Clarice tem uma filha de dois anos que mora com sua avó, em um dos seus contatos com a filha queimou a mão da menina com ferro de passar roupa e os vizinhos fizeram uma denúncia no Conselho Tutelar. Todavia, não houve maiores consequências em função do comprometimento de sua avó em afastar a mãe da filha, responsabilizando-se pela vida e cuidado da criança. Clarice sempre morou com a avó numa humilde casa no lixão da cidade. Quando pequena sonhava em ser manicure como sua tia, mas em função das necessidades básicas da família foi vender balas no semáforo da rua principal de sua cidade. Sentia muitas dores de dente e descobriu que o uso de drogas injetáveis amenizava tais dores, além do mais a partir do uso das drogas injetáveis passou a ter amigos mais próximos que supriam o seu desejo e que ela considerava com "sua família" (sic). Em seus delírios pelo uso de droga, sonhava em ser uma princesa da Disney daquelas bonitas, loiras, ricas e que todos gostavam. Quando o efeito das drogas passava retomava sua habitual rotina: furtos, brigas, uso de drogas e muita tristeza. 1 - A partir da análise do caso podemos apontar algumas formas de violência. Quais? ldentifique. (questão readaptada - Antonia De La Cruz) Resposta: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direitoà vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignídade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de qegligência,discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão, cri ação de programas de prevenção e atendimento especiâlizado parâ'as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, me diante otreinamento para otrabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. I i I 2 - Acreditar na criança, oferecer proteção e oficializar a denúncia correspondem a fatores essenciais no combate à violência intrafamiliar, quando inclui violência sexual contra meninas, considerando-se que, segundo estatísticas e literatura específica, na maioria dos casos conhecidos no Brasil, o agressor é o: (fcc-2010-dpe-sp-agente-de-defensoria-psicologo) a) vizinho ou o amigo da família. b) tio materno ou o paterno. c) irmão mais velho ou o amigo deste. d) irmão mais novo ou o amigo deste. e) pai ou o padrasto da vítima.