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ORTO FRATURAS (1)

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22/02/2018
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TRATAMENTOS CIRÚRGICOS E CONSERVADORES E A PROPOSTA 
EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL.
Conteúdo referente ao capítulo de fraturas;
Proposta da aula:
Entender os principais tipos de fraturas, sua classificação e
complicações;
Conhecer as principais técnicas cirúrgicas e conservadoras e as
possíveis complicações.
Julgar a função do fisioterapeuta em casos de fraturas.
 Fraturas – tipologias, classificação, tipos especais, complicações 
e etapas de consolidação;
 Redução aberta x fechada, direta x indireta suas indicações;
 Noções de enxertia óssea;
 Prescrição de tratamento fisioterapêutico nas diversas 
condições de fraturas.
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 ERA DO TRAUMA, ou ERA DA LESÃO:
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 Estudo realizado nos hospitais públicos do sudeste do país–
2000-2013
 Total de 1.747,191 de acidentes;
 Seqüelas - 410,448 sendo que 43% são por acidentes de 
colisão frontal/lateral em moto;
 LESÃO – ATO OU EFEITO DE LESAR ( EX PANCADA) (SCHATZMANN, 2013)
 TIPOLOGIA 
◦ CONTUSÃO;
◦ LUXAÇÃO;
◦ ENTORSE;
◦ FRATURA.
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 DIRETO 
 FRATURA OCORRE NO LOCAL ONDE OCORREU AO TRAUMA, 
OCASIONANDO LESÕES IMPORTANTES
 INDIRETO
 QUANDO A FRATURA OCORRE DISTAL A FORÇA RESULTANTE DO 
TRAUMA PRINCIPAL.
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 DUTTON (2004), é toda e
qualquer solução do tecido
ósseo, que se desestabiliza
seja: pressão, distensão,
trauma direto e indireto
CLASSIFICAÇÃO PELO NÚMERO DE FRAGMENTOS
- Simples
- Dupla
- Cominutiva ou
multifragmentada
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TRAÇO DE FRATURA
- Transversa
- Oblíqua
- Espiral
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 Sinais que suspeitam de fraturas
 Dor – depende da intensidade da fratura, local acometido e 
tipo;
 Impotência funcional- fraturas de diáfise, as impactadas ainda 
há funcionalidade;
 Deformidade- devido o hematoma e a área aumentada de 
forma irregular;
 Atitude do paciente- o mesmo apresenta atitude diagnóstica,
esta relacionado quando o mesmo segura o membro
acometido
Sinal excepcional da fratura:
 Mobilidade anormal de um seguimento;
 Visualização do foco de fratura (exposta);
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 Indispensável;
 Avalia a evolução e a consolidação;
 Incidências AP e lateral (perfil);
 Fraturas com liberação óssea- tomografia, ressonância- tecidos 
moles;
 Técnica de fácil aquisição da população;
O foco de lesão da fratura pode ser classificada de acordo com:
A Integridade da pele;
A Localização;
O Traço de fratura;
A Estabilidade;
O Tipo de Deslocamento;
Integridade da pele:
 Fechadas x abertas
 Fechada - O foco de fratura se permanece Fechada (sítio de
fratura permanece intacto) não há contato com o meio externo;
 Aberta – O foco de Fratura está em contato com ambiente
externo, rompeu o tecido tegumentar - perda da integridade da
pele, perda de tecido, além da invasão (infestação) bacteriana;
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Traço de fratura
 Inúmeras fraturas não são iguais, logo o traço esta ligado ao 
mecanismo de lesão e a potência do agente agressor;
 Transversa;
 Espiral;
 Cominutiva;
 Dupla ou segmentar- dois traços de fratura;
 Afundamento;
 Avulsão;
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 2 traços de fraturas comumentes.
VÍDEOS
Estabilidade
 Estáveis- não são completas, pode não haver deslocamento, 
mas se ocorre a comunicação entre os ossos tendem a 
manter o osso na posição original; 
 Instáveis- podem ser completas ou não, com deslocamento 
de um ou mais ossos; Ex- espiral, cominutivas, transversas. 
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 Fratura intra articular- a superfície articular está totalmente
separada da diáfise, caso não esteja totalmente separada ela
será considerada como fraturas parcialmente articulares.
São caracterizadas de acordo com a deformidade produzida 
pelo deslocamento (movimento do foco de fratura):
 Angular-deslocamento – linha média ou lateral do corpo;
 Rotacional- rotação do fragmento;
 Cavalgamento/encavalgamento- sobreposição, lado a lado, 
dos dois ou mais fragmentos de uma fratura.
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 A partir dos videos analisados em sala descreva as seguintes 
situações:
 Classifiquem as fraturas – simples ou multifragmentar;
 Traço de fratura- espiral, transversal, cisalhamento, avulsão, 
compressão, depressão, oblíqua;
 Deslocamento – angular, rotacional, cavalgamento.
Descrever em uma folha e guardar para estudos
Ocorre em ossos longos de crianças, sendo sempre uma fratura
incompleta, pois parte da cortical óssea é sempre mantida
(semelhante a um galho verde quebrado).
Esse tipo de fratura sempre produz grande deformidade e é muito
freqüente nos ossos do antebraço.
 Obs: Os ossos das crianças são mais maleáveis, pois possuem 
uma maior quantidade de colágeno. 
 FRATURAS DA REGIÃO DIAFISÁRIA E EPISÁRIA DO ANTEBRAÇO 
SÃO MUITO COMUNS.
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 FRATURA IMPACTADA – Ocorre quando um fragmento ósseo
penetra, parcialmente, no fragmento adjacente. É geralmente
uma fratura de bom prognóstico, devido a sua grande
estabilidade. É mais freqüente no colo cirúrgico do úmero e
colo do fêmur.
 FRATURA POR FADIGA OU ESTRESSE – Ocorre por micro
traumas repetitivos típicos de excesso de treinamento.
Fraturas típicas de atletas profissionais. Ossos mais afetados:
metatarsos e tíbia.
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 Fratura que ocorre por uma fragilidade óssea gerada por uma 
doença. É provocada por traumas banais ou mesmo de forma 
espontânea. Exemplos de doenças ósseas: osteoporose, 
osteogênese imperfeita e raquitismo. 
 Caracterização
 Consolidação ou cura ocorre com a formação do calo ósseo;
 Calo ósseo: restabelecer a integridade, a continuidade, 
rigidez- retorno a atividade
Fatores:
 Rede vascular preservada e favorável;
 Idade;
 Estado nutricional;
 Enfermidades associadas;
 Condicionamento físico;
 Trofismo muscular;
 Atividade física;
 Ocupação;
 Condições socioeconômicas e psicológicas.
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A consolidação das Fraturas são divididas em estágios:
 1º Estágio da hemorragia Inflamatória- dois a 3 dias após
fratura; (liberação da cascata inflamatória,
prostaglandinas, e células inflamatórias);
FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO
- Fase Inflamatória:
1h pós lesão Neutrofilos 
5h após lesão macrófagos – 5 dias
2º Estágio –Fase calo mole ou fibroso- (fibrocartilagem,
neovascularização)-Proliferação de osteoblastos e
condroblastos 3 dias - 3 semanas; - crescimento condral –
tecido ósseo.
3º Estágio – Fase do calo duro – mineralização 3 a 6 meses
Observa-se nesta etapa= parte externa proliferativa, parte
intermediária (tecido cartilaginoso) e na parte interna tecido
ósseo (osso neoformado).
Estágios da consolidação das Fraturas 
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FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO- Fase Reparativa: calo mole e calo duro
Condrócitos, osteoblastos e osteoclastos
4º Estágio Remodelação - formação óssea - anos
Fase duradora com substituição da cartilagem por osso 
esponjoso e compacto.
Osso com reabsorção dos osteoblastos e formação osteoblastos
Ocorre assim as ligações por ponte – intramedular, calos 
internos e externos.
Estágios da consolidação das Fraturas 
FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO
- Fase de Remodelagem- remodelação: de meses a anos.
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 Processo no qual o osso se renova in situ, começando a 
reabsorção óssea e sendo seguido pela formação de osso 
novo. (RUEDI,2002).
 Formação lamelar da cavidade medular;
 Redução do tamanho do calo ósseo.
 LEI WOLFF–
 “OSSO CRESCE MAIS, ONDE HÁ MAIOR ESTRESSE”.
 Permite acompanhar o tamanho do calo de fratura;
 Imagem de linha radiotransparente
6 anos 14 anos 20 anos
Reparo 
remodelaçãoinflamação
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 Redução – restaurar a posição normal
 Direto – Expõe a fratura;
 Uso de pinças junto a fratura.
 Intervenção cirúrgica que tem por finalidade reunir
mecanicamente os fragmentos ósseos de uma fratura, por
intermédio de uma peça metálica, que permite a
consolidação pela formação do calo.
 A função do implante é imobilizar a fratura até a
consolidação, mantendo estabilidade suficiente para
permitir a reabilitação
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Direta
 Dispositivo de proteção contra estresse;
 Não haverá calo ósseo- espontânea- remodelamento-
osteossíntese – células no canal harvesiano – células maduras.
 Não há movimento;
 Ex-placas e parafusos de compressão, fios, hastes, fixadores 
externos
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 Os parafusos são usados para fixar placas ou aparelhos no 
osso, ou, como parafusos de compressão;
 São compostos de cabeça ,talo e ponta;
 São de aço inox,pouco custo e forte o suficiente para a 
maioria das aplicações;
 Com o uso combinado com placas seu material tem que ser 
similar pelo risco de corrosão química 
(RUEDI,2002)
 1 Parafusos autoperfurantes e não 
autoperfurantes;
 2 Parafusos corticais;
 3 Parafusos para osso esponjoso;
 4 Parafusos maleolares;
 5 Parafusos canulados.
1
2
3
4
5
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Indicação – depende da área lesionada
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Abordagem de inserção do parafuso
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 fixação rígida;
 As fraturas com envolvimento articular são melhor abordadas; 
 Fraturas transversas;
 Osteotomias; (secção do osso)
 Mini placas para metacarpos e metatarsos;
(RUEDI,2002)
 1Placa de compressão 
dinâmica (DCP);
 2 Placa de compressão 
dinâmica de contato 
limitado (LCP- DCP) ;
 3 Placas Tubulares ;
 4 Placa de reconstrução ;

(RUEDI,2002)
1
2
3
4
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 Não é considerada tão forte quanto as placas de compressão;
 São úteis em fraturas de ossos com geometria tridimensional 
complexa, como as encontradas na pelve e no acetábulo, no 
úmero distal e na clavícula.
 Ponte (é fixada somente aos dois principais fragmentos, 
deixando a zona de fratura intocada);
 Banda de tensão (estabilização da parte fraturada do osso, 
por compressão, para que possa haver a consolidação). 
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 O fio/pino de kirschner é um fio de aço com diâmetro variável 
que é utilizado para fixação de fraturas;
 Baixo custo;
 Deve ser retirado após a formação do calo ósseo (4 a 6 
semana ) pós fraturas;
 Complicações: falhas de fixação quebra, infecções e migração 
do fio. 
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 Dispositivo de compartilhar a carga, e que permite suporte 
de carga através do local da fratura;
 É utilizada em fraturas diafisárias de fêmur e tíbia, podendo 
ser utilizada nas fraturas diafisárias de úmero;
 Fraturas mesodiafisárias transversas e obliquas curtas de 
fêmur e tíbia são boas indicações ;
 É pouco utilizado em crianças , fraturas expostas graves pelo 
risco aumentado de infecção.

 Haste de Kuntscher 
clássica 
 Haste universal (encaixe 
justo, bloqueada);
 Hastes intramedulares 
inseridas sem fresagem ;
 Haste sólida de menor 
diâmetro

 Haste de Kuntscher 
clássica (encaixe justo, não 
bloqueada); (RUEDI,2002)
Kuntcher bilateral
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Encavilhamento Intramedular
 FIXADORES EXTERNOS
 É um dispositivo colocado por fora da pele, que estabiliza 
os fragmentos ósseos através de fios ou pinos 
conectados a uma ou mais barras/tubos longitudinais
 Vantagens
◦ Menor lesão ao suprimento sanguíneo ósseo;
◦ Interferência mínima com a cobertura de partes moles;
◦ Útil para estabilizar fraturas expostas;
◦ Boa opção em situações c/risco de infecção;
◦ Bastante seguro para se usar em casos de infecção óssea.
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 Desvantagens
◦ Pino e fios penetrando em partes moles;
◦ Movimento articular restringido;
◦ Complicações no trajeto do pino na fixação externa duradoura;
◦ Incômodo e nem sempre bem tolerado.
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 Componentes
Pinos de Schanz
Hastes conectores
 Tratamento das pseudoartroses, infectadas ou não
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 Substituição, sem enxerto, de grandes defeitos diafisários
 Substituição, sem enxerto, de grandes defeitos diafisários
 Alongamento do membro
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 Artrodese de grandes articulações
 Correção de deformidades diafisárias com método incruento
 Tratamento da rigídez articular
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 Infecções ósseas
INDICAÇÕES
Infecções Ósseas
Bandas de tensão a partir de fios K ou 
Gunts. 
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 Dispositivo de compartilhamento de estresse
 Não tem acesso direto no foco de fratura;
 CONSOLIDAÇÃO – OCORRE DE FORMA INDIRETA:
◦ INFLAMAÇÃO, CALO MOLE, CALO DURO E REMODELAÇÃO.
 Bloquear uma articulação proximal e uma articulação distal à 
articulação acometida;
 Proteção de saliências ósseas para evitar complicações cutâneas –
úlceras de pressão;
 Adequada pressão externa para evitar evolução para síndrome 
compartimental;
 Posição funcional das articulação;
 Tempo de imobilização adequado para diminuir incidência de rigidez 
articular;
Provisórias
 - Enfaixamentos ( Colar Cervical, Oito, Velpeau )
 - Esparadrapagens
 - Tração ( Cutânea / Esquelética)
 - Apoio ( Tipóia )
 - Talafix
Definitivas
 - Talas gessadas e Gesso circular
 - Órteses
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 Tratamento conservador ;
 Tratamento inicial de fraturas ;
 Método mais agressivo 
 Biomecânica da tração 
 Dispositivo de compartilhamento de carga 
(HOPPENFELD,2001)
Tração
 Aplica força longitudinal ao membro através da pele;
 Pode causar deslizamento da tração ou necrose da pele;
 Utilizada por curto período como analgesia no pré operatório
(HEBERT,1995)
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 Atração é aplicada através de um pino no fêmur ou tíbia com 
o membro sustentado por uma férula.
(ROCKWOOD 1993)
 Incorpora o membro e o 
pino em aparelhos de 
gesso a aplica tração 
através de um sistema de 
rolamento que permite 
maior movimentação 
precoce do joelho.
(ROCKWOOD 1993)
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 Flexão de quadril e extensão de joelho (crianças)
 Recebe esse nome porque o quadril e o joelho são cada um 
posicionados a 90º de flexão.
 Não é utilizada em 
adultos;
 Utilizada apenas em 
fraturas que não 
conseguiram ser reduzidas 
por técnicas de rotina;
 Redução do edema no 
cotovelo.
 Raramente é utilizada.

(HOPPENFELD,2001) 
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 É a órtese responsável pela maior redução de 
mobilidade cervical;
 Um anel craniano é preso ao crânio com 4 
pinos de metal e é conectado por 4 barras de 
metal a um colete de plástico que é usado 
continuamente;
 A redução estimada, em todos os movimentos 
cervicais é de 90 a 95%;
 (PRENTICE,2003). 
 Encurtamento muscular;
 Rigidez articular;
 Desvio rotacional do membro ;
 Complicações pulmonares em pacientes politraumatizados ;
 Longa permanência hospitalar;
 Decúbito prolongado ;
 Fácil aplicação- imobilização, cuidar na fase aguda (edema) 
espaço;
 Membro deve permanecer na posição funcional;
 Imobilizar o membro o mais neutro possível (livre de ADM);
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 Tipóias
 Utilizadas para suportar o membro;
 Braces 
 Utilizados para segurar na posição correta; 
 Pode ser fixo/ articulado;
 Velcro o que permite melhor abordagem durante a 
reabilitação;
 Pode ser confeccionado conforme antropometria do paciente;
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Origem –pélvis e fíbulaComplicações
- Disponibilidade limitada;
-Risco morbidade;
-Qualidade óssea
EU
PESSOA / OUTRA
Complicações
- Disponibilidade limitada/ 
doador/ ou cadáver;
-Risco morbidade;
-Risco infecção
-Aceitação e Contaminação.
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Bovina e Coralina
-Sem risco de contaminação;
-Facilmente disponível;
-Facilita o crescimento ósseo;
-Disponível em vários laboratórios;
-Cerâmicos, Polímeros, metais;
-Injetáveis 
IMPLANTAÇÃO
 Complicações sistêmicas:
 Choque
 Embolia gordurosa;
 Tétano;
 Gangrena gasosa;
 TVP;
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 Lesões viscerais;
 Lesões vasculares;
 Lesões neurológicas;
 Síndrome compartimental;
 Retardo da consolidação- pseudo artrose;
 Necrose avascular ou osteonecrose;
 Choque
 Hemorrágico ou hipovolêmico e choque não hemorrágico.
Úmero e tíbia podem perder 750ml sangue, fêmur pode perde 
1,5l.
 Sinais- diminuição vol. sanguíneo, taquicardia, taquipnéia, 
sudorese, palidez, hipotermia, diminuição pressão arterial
 Embolia gordurosa
 Minúsculas gotas – prendem aos vasos, capilares- em órgãos 
alvo;
 A prevenção ocorre cuidado ao mobilizar o membro 
fraturado;
 Evoluir SARA, sendo a taxa de mortalidade acima de 50%.
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 Tétano 
 Contração tônica dos músculos causada pelo clostridium 
tetani, bastonete gram positivo anaeróbio;
Prolifera em tecidos desvitalizados, nas quais são 
introduzidos os esporos;

Óbito ocorre por PCR com disfunção do diafragma;

Prevenida pela imunização apropriada;

Administrar dose adicional de toxóide tetânico;
 Gangrena gasosa:
Complicações mais sérias.

Por um bacilo: clostridium;
 Sinais – dor local, edema e exsudato;
 Rápida evolução;
 Debridamento + uso de antibiotiterapia
 Trombose venosa profunda:
 Mais comum e perigosa em pacientes com trauma esquelético 
e candidatos a cirurgia futura.
 Três fatores necessários para a formação do trombo: tríade de 
Virchow – lesão endotelial, estase sanguínea e aumento da 
coagulação sanguínea.
 50% pacientes é assintomático.
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 Edema distal e dor no local acometido;
 Cirurgia ou traumatismo da pelve ou dos membros inferiores, 
imobilização, obesidade e idade acima de 70 anos são alguns 
fatores de risco para TVP.
 Complicação mais importante: embolo pulmonar
 Diagnóstico: mais confiável, flebografia. Ultrassonografia
 Melhor tratamento é a prevenção/ heparina
 Lesões viscerais: 
Fraturas de pelve

Manejo dessas complicações tem prioridade no tratamento da 
fratura

Bexiga, colo, reto, uretra. – Toque retal

Fraturas tórax – hemotórax, pneumotórax...

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 Lesões vasculares:
Avaliação vascular deve ser meticulosa e repetitiva
Membro superior: → artéria subclávia → clavícula; → art. axilar 
→ fratura luxação ombro; → art. Braquial → fratura 
supracondiliana do úmero.
Membro inferior: artéria poplítea na fratura supracondiliana
fêmur e luxação de joelho; artéria tibial posterior nas fraturas 
proximais da tíbia e pediosa nas fraturas-luxações de Lisfranc
 lesões neurológicas: 
Nervos são mais suscetíveis a lesões que os grandes vasos.
Neuropraxia: bloqueio fisiológico transitório. Recuperação 
espontânea ocorre em poucas semanas.
Axoniotmese: lesão predominantemente axonial. Continuidade 
do nervo continua intacta. Regeneração lenta 1cm por mês.
Neurotmese: tronco nervoso é seccionado, e um segmento é 
substituído por tecido fibroso. Recuperação espontânea é 
impossível. Cirurgia.

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 Provavelmente as lesões neurológicas mais frequentes são as 
da medula espinhal, fratura-luxação da torácica, cervical e 
lombar.

Mais Comum nervos periféricos membros superiores, plexo 
braquial, nas fraturas de clavícula, axilar na luxação de 
ombro, radial:1/3diatal do úmero

Mais Comum: ciático, luxação quadril e nervo fíbula na fratura 
da cabeça da fíbula ou luxação de joelho.
 Síndrome compartimental:
Fluídos intra e extravasculares se acumulam em 
compartimentos fechados músculo-fasciais
perna, antebraço, mão, coxa, etc. 6 sinais e sintomas os 
diagnosticam 
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 Retardo da consolidação
 Todo o osso tem um tempo de consolidação:
 Fratura tíbia- 3 a 4 meses para se consolidar, acima dessa 
data se ainda ativo – consolidação retardada
 Quando a fratura não se consolida- pseudo-artrose.
 Ossos que consolidam com dificuldade
 Escafóide e tálus
 Metáfises- consolidam mais rapidamente;
 Fraturas intra-articulares- pseudoartroses;
 Necrose avascular ou osteonecrose:
Ocorre quando a irrigação de um segmento ósseo é 
interrompida pela fratura
causa mais comum de pseudo-artrose
áreas + comuns: cabeça femoral, tálus, escafóide
Rx: osso necrótico denso e esbranquiçado
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 Consolidação viciosa:
Deformidades angular, rotacional ou de discrepância
angulares: poucos graus são bem tolerado
rotacionais: é praticamente inaceitável, pois prejudica muito a 
função. Aspecto clínico do membro.
Discrepância: tolerado MMSS, mas não no MMII.
 Encurtamento: fratura fêmur =2,5 cm tolerável.
 Na reabilitação de uma fratura é indispensável uma boa 
anamnese para se obter um diagnóstico preciso e traçar um 
tratamento adequado, seguida de uma:
 Inspeção, palpação (edema, temperatura, creptação, cicatriz), 
sensibilidade,
 Goniometria (sua função é de avaliar antes, durante e após 
tratamento), 
 Graduação de força muscular ;
 Perimetria ;
 Reflexos;
 Testes especiais ; 
 Exames complementares.
 (KISNER; COLBY ,1992)
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 Tipo e localização da fratura;
 Tratamento imposto pelo médico;
 Como a fratura foi estabilizada;
 Fase de consolidação em que o paciente se encontra;
 Proteção – evitar cargas excessivas nos tecidos moles;
 Repouso- Evitar excesso de movimento na região afetada;
 Crioterapia – aplicação de fontes que reduzam processos 
inflamatorios ;
 Compressão – bandagens elasticas;
 Terapia manual – Mobilização precoce;
 Termoeletroterapia – Correntes contínuas 
 (microcorrentes, galvânica - baixa intensidade) 
 Exercícios de controle postural (pilates®), alongamentos e 
isometria (SILVA,et al, 2016).
 Ganhos de força muscular, reeducação e propriocepção;
 Uso de eletroterapia de média e alta frequencia (respeitando 
caso haja placas metalicas);
 Exercícios de cadeias cinética fechada – aberta;
 Hidroterapia;
 Técnicas de equilíbrio miofascial;
 alongamentos
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 Tenorrafia 
 Processo cirúrgico que consiste basicamente na sutura do 
tendão seccionado.
 SALTER, B. R. Disturbios e lesões do sistema musculo 
esqueletico. ed 3, São Paulo:medsi, 2001p.7.-27;
 SPENCER, A. Anatomia humana básica. ed 2, são 
paulo:Manole, 2000 p. 96-140;
 WHITING, C.W.; ZERNICKE, F. R. Biomecânica da lesão 
musculoesquelética. São Paulo:Guanabara koogan, 1998.
 SCHAWARTSMANN, C et al. Fraturas Princípios e praticas. São 
Paulo: Artmed 2003 p. 22-122
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 KISNER. S.; KOLBI C. Exercícos terapêuticos. São Paulo: Manole 
2005.
 HOPPENFELD, S. et al.,Tratamento e Reabilitação de Fraturas, 
São Paulo: Manole 2001.
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