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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Qual seria a melhor saída para o bom desenvolvimento de um município senão o possível desmembramento de interesses?
Na minha opinião se ter um município com sede distante, ou com interesse diferente do que a população necessita, seria prudente haver uma divisão de pensamentos, no qual a melhor saída seria a formação de dois municípios. Analisando o lado verdadeiro, tendo preenchido todos os requisitos de existência, validade e produzindo seu efeito justo.
 Como consta na Lei nº 7.619 de 30 março de 2000: 
Art. lº Fica criado o município de Luís Eduardo Magalhães, decorrente do desmembramento do atual distrito de Luís Eduardo Magalhães e parte do distrito Sede, do município de Barreiras.
Assim tendo um melhor controle de ações de desenvolvimento, educação, saúde, segurança, saneamento básico e manutenção de patrimônios municipais. Trata-se, portanto, de provar da forma correta, resguardando sempre as posições jurídicas, que uma vez atingida, implica que ocorra a separação do modo que os interesses de ambos os municípios ocorram em acordo, mantendo aspectos justos para que haja melhoria para todos.
Se torna bem notório, quando se da em conta que controlar qualquer gestão de longe é muito mais complicado do que próximo, e ainda mais tendo divisão de interesses, hoje pode se ver que foi bom para os ambos os lados, afinal, temos a mesma área sendo administrada por duas gestões, vendo tudo acontecer de perto. Esta modulação, implica na preservação dos efeitos produzidos, o que produz um tempo maior para que ocorra dentro das normas da constituição, que apresente sobre forma de relevante interesse social, o comum interesse de todas a partes fará com que ocorra muitos pontos positivos em relação a separação dos municípios. 
Nos termos do artigo 18, parágrafo 4°, da Constituição da República Federativa do Brasil, in verbis:
“Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
(..)
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996).”
A justiça em hipótese alguma poderia deixar sem oficializar o município de Luis Eduardo Magalhães, mesmo tendo todos os erros e deficiências jurídicas, ainda que a melhor decisão foi tomada e de certa forma acelerada e de certa forma correta, visando a formação do grupo politico e leis, creio que todas as leis tenham sido previamente formadas para o bom desenvolvimento e organização municipal. Em razão das características presentes, os órgãos locais não se entendem com os regionais e central, devido aos interesses distintos, mais cada um possui competências próprias, reconhecendo a importância da autonomia que cada município separadamente irá possuir.
“Asseverou que o aludido município fora efetivamente criado a partir de uma decisão política, assumindo existência de fato como ente federativo dotado de autonomia há mais de seis anos e que esta realidade não poderia ser ignorada. Afirmou, no ponto, que esse ente assumira existência e, desta, resultaram efeitos jurídicos. Ressaltou, ainda, que a situação existente no momento da criação do citado município era anormal, haja vista a não edição de lei complementar dentro de prazo razoável.”
Olhando pelo lado de interesse politico, fica claro que se tendo mais um prefeito e mais vereadores eleitos de uma determinada banca, logo, para chegar a capital do estado o acesso e a busca de interesses em comum se torna obvio, será dois grupos, ao invés de um, mais prefeitos, mais bancas, não seria apenas a população que teria a chance de ter um maior desenvolvimento, o grupo politico interessado também, mais vamos considerar o longo prazo, que a população pode ganhar e o grupo politico pode perder muito, caso nesse processo exista qualquer modo de corrupção ou golpe. 
	 A autonomia gerada pela divisão dos municípios, pela administração própria e pela capacidade que tem de tomar suas próprias decisões, obviamente deve-se relatar novamente a importância de se respeitar os parâmetros constitucionais fixados pelo poder superior originário, e o constituinte decorrente. Ou seja, obedecendo os requisitos de consulta prévia, mediante plebiscito, à população diretamente interessada, de acordo com a necessidade e vontade da população residente no município novo e também o que sofrerá com o desmembramento, tendo em vista que todos serão diretamente atingidos com as mudanças e não de acordo com as vontades politicas ali pertinentes. Deste modo é possível analisar o que todos tem a dizer, tendo possibilidade de avaliar benefícios ou não que vira trazer futuramente, com a separação acredita-se no desenvolvimento como um todo pois toda mudança tende a gerar crescimento.

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