Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital Professor: Vicente Camillo 00000000000 - DEMO 1 124 Apresentao do Curso ............................................................................................. 2 Contedo e Estrutura do Curso .............................................................................................. 3 Metodologia ................................................................................................................................ 4 A Metodologia Funciona? ....................................................................................................... 5 Cronograma e Avisos ................................................................................................................ 6 Sistema Financeiro Nacional ..................................................................................... 7 Instituies Normativas .............................................................................................. 14 Conselho Monetrio Nacional ............................................................................................. 14 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) ............................................................ 20 Conselho Nacional de Previdncia Complementar (CNPC) ..................................... 21 Instituies Supervisoras ............................................................................................ 23 Banco Central do Brasil (Bacen) ......................................................................................... 23 Comit de Poltica Monetria (Copom) ........................................................................... 31 Comisso de Valores Mobilirios (CVM) ........................................................................... 35 Conselho De Recursos Do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) ............................. 55 Superintendncia de Seguros Privados (Susep) .............................................................. 59 Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar (Previc) ..................... 61 Questes Propostas .................................................................................................... 64 Gabaritos ................................................................................................................................... 73 Questes Comentadas .............................................................................................. 74 Consideraes Finais ................................................................................................. 91 Anexo: Lei 4.595/64 Comentada ............................................................................. 92 Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 2 124 APRESENTAÌO DO CURSO Estimado aluno (a), tudo bem? Fico muito satisfeito em ministrar o presente curso de CONHECIMENTOS BANCçRIOS PARA O CARGO DE ANALISTA BANCçRIO DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL (BNB). Importante salientar que nosso curso tambm aporta o tpico 3 de Conhecimentos Gerais (Banco do Nordeste do Brasil S.A.). O curso est sendo lanado com base no edital publicado pelo CESPE1. O edital foi um belo presente aos candidatos, pois prev a contratao de 500 analistas bancrios!!! Bom, meu nome Vicente Camillo, sou Economista formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), com especializaes em Regulao do Mercado de Capitais (Columbia Law School), Contabilidade e Auditoria (FIPECAFI/USP) e Carreiras Pblicas (Anhanguera/Uniderp). Atualmente trabalho na Comisso de Valores Mobilirios, cuja sede (meu local de trabalho) no Rio de Janeiro/RJ. L trabalho com a regulao das companhias abertas, alm de representar a autarquia em fruns nacionais e internacionais sobre governana corporativa e desenvolvimento. Ministro aulas de Economia, Conhecimentos Bancrios, Estrutura e Funcionamento do Sistema Financeiro e Direito Societrio, em nvel de graduao, em cursos livres preparatrios para concursos pblicos e certificaes. Sou professor do Estratgia Concursos desde 2013! Alm do Frum de Dvidas disponvel na rea restrita aos alunos matriculados no curso, voc pode me encontrar nas minhas redes sociais (Instagram e Facebook), onde posto, rotineiramente, materiais, dicas, exerccios resolvidos e assuntos 1http://www.cespe.unb.br/concursos/banco_do_nordeste_18/arquivos/ED_1_2018_BNB_18_Abertura.pdf Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 3 124 relacionados. s acessar em https://www.instagram.com/profvicentecamillo/ https://www.facebook.com/profvicentecamillo. CONTEòDO E ESTRUTURA DO CURSO O presente curso dividido em 08 aulas e aborda os seguintes tpicos 1 Sistema Financeiro Nacional. 1.1 Instituições do Sistema Financeiro Nacional — tipos, finalidades e atuação. 1.2 Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional — funções e atividades. 1.3 Instituições Financeiras Oficiais Federais — papel e atuação. 2 Operações de Crédito Bancário. 2.1 Cadastro de pessoas físicas. 2.2 Cadastro de pessoas jurídicas. 2.2.1 Tipos e constituição das pessoas. 2.2.2 Composição societária/acionária. 2.2.3 Forma de tributação. 2.2.4 Mandatos e procurações. 2.3 Fundamentos do crédito. 2.3.1 Conceito de crédito. 2.3.2 Elementos do crédito. 2.3.3 Requisitos do crédito. 2.4 Riscos da atividade bancária. 2.4.1 De crédito. 2.4.2 De mercado. 2.4.3 Operacional. 2.4.4 Sistêmico. 2.4.5 De liquidez. 2.5 Principais variáveis relacionadas ao risco de crédito. 2.5.1 Clientes. 2.5.2 Operação. 2.6 Tipos de operações de crédito bancário (empréstimos, descontos, financiamentos e adiantamentos). 2.7 Operações de Crédito Geral. 2.7.1 Crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumidor. 2.7.2 Desconto de duplicatas, notas promissórias e cheques pré-datados. 2.7.3 Contas garantidas. 2.7.4 Capital de giro. 2.7.5 Cartão de crédito. 2.7.6 Microcrédito urbano. 2.8 Operações de Crédito Especializado. 2.8.1Crédito Rural2. 8.1.1 Conceito, beneficiários, preceitos e funções básicas; 2.8.1.2 Finalidades: operações de investimento, custeio e comercialização. 2.8.1.3 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF): base legal, finalidades, beneficiários, destinação, condições. 2.8.2 Crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços: conceito, finalidades (investimento fixo e capital de giro associado), beneficiários. 2.9 Recursos utilizados na contratação de financiamentos. 2.9.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): base legal, finalidades, regras, administração. 2.9.2 BNDES/FINAME: base legal, finalidade, regras, forma de atuação. 2.9.3Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT): base legal, finalidades, regras, forma de atuação. 2.10 Microfinanças: base legal, finalidade, forma de atuação. 3 Serviços bancários e financeiros. 3.1 Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento, pagamento, devolução de cheques e cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF). 3.2 Depósitos à vista. 3.3 Depósitos a prazo (CDB e RDB). 3.4 Fundos de Investimentos. 3.5 Caderneta de poupança. 3.6 Títulos de capitalização. 3.7 Planos de aposentadoria e de previdência privados. 3.8 Seguros. 3.9 Convêniosde arrecadação/pagamentos (concessionárias de serviços públicos, tributos, INSS e folha de pagamento de clientes). 3.10 Serviço de Compensação de Cheque e Outros Papéis. 3.11 Cobrança. 3.12 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 4 Aspectos jurídicos. 4.1 Noções de direito aplicadas às operações de crédito. 4.1.1 Sujeito e Objeto do Direito. 4.1.2 Fato e ato jurídico. 4.1.3 Contratos: conceito de contrato, requisitos dos contratos, classificação dos contratos; contratos nominados, contratos de compra e venda, empréstimo, sociedade, fiança, contratos formais e informais. 4.2 Instrumentos de formalização das operações de crédito. 4.2.1 Contratos por instrumento público e particular. 4.2.2 Cédulas e notas de crédito. 4.3 Garantias. 4.3.1 Fidejussórias: fiança e aval. 4.3.2 Reais: hipoteca e penhor. 4.3.3 Alienação fiduciária de bens móveis. 4.4 Títulos de Crédito — nota promissória, duplicata, cheque. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO ==0== 4 124 Em todas aulas adotaremos a mesma metodologia: apresentao terica e resoluo de (muitos!) exerccios, dando prioridade s resolues de questes cobradas em concursos realizados pelo CESPE. O curso tambm ir tambm contemplar vdeo aulas para todos os tpicos. Caso voc no as tenha visualizado, porque esto sendo gravadas e em processo de edio. O aluno interessado na aprovao neste certame necessita cumprir com dois objetivos: compreender a matria e saber resolver as questes. Nada adianta saber tudo sobre mercado de valores mobilirios, mas no ter a prtica (a manha) na resoluo de questes. Afinal, o que importa pontuar o mximo possvel na prova! Por isto que me comprometo na oferta destes dois pressupostos necessrios para sua aprovao. A apresentao da teoria ser feita de modo a facilitar a compreenso e memorizao da mesma. A resoluo de questes permite colocar em prtica o esforo da compreenso. Assim, as aulas tero a seguinte estrutura: Teoria esquematizada e adequada linguagem da banca Questes resolvidas da banca organizadora Videoaulas Frum de dvidas e atendimento individualizado ao aluno METODOLOGIA Os assuntos sero tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, ATUALIZADA e de FA ́CIL ABSORC ̧A ̃O. Teremos, ainda, videoaulas da matria para que voc ̂ possa complementar o estudo. Tudo para facilitar o aprendizado. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 5 124 A resoluo de questes e ́ uma das tcnicas mais eficazes para a absoro do conhecimento e uma importante ferramenta para sua preparao, pois alm de aprender a parte terica, voc ̂ aprende a fazer a prova. Quanto mais questes forem feitas, melhor tende a ser o ndice de acertos. O motivo e ́ muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que o seu objetivo e ́ aprender a resolver questes da forma como elas so elaboradas e cobradas pelas bancas. O foco no Estratgia Concursos so os materiais em pdf. As aulas em vdeo visam COMPLEMENTAR o estudo e compreendem a PARTE TEO ́RICA DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo e ́ facilitar o aprendizado e a absoro do contedo daqueles que tero um primeiro contato com a disciplina. Nosso estudo no se limita apenas a ̀ apresentao das aulas ao longo do curso. E ́ natural surgirem dvidas. Por isso, estarei sempre a ̀ disposio para responder aos seus questionamentos por meio do frum de dvidas. A METODOLOGIA FUNCIONA? Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc ̂ acertar as questes de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo quando recebemos avaliaes atravs do nosso sistema em relao aos cursos ministrados, como as apresentadas abaixo: Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 6 124 E, claro, voc pode tambm conferir os resultados dos nossos alunos no seguinte endereo: https://www.estrategiaconcursos.com.br/resultados CRONOGRAMA E AVISOS O cronograma do curso pode ser visto na pgina do curso, disponvel em https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/conhecimentos-bancarios-p-bnb- analista-bancario-com-videoaulas-pos-edital/ J aproveito para te desejar bons estudos, persistncia e sucesso nessa caminhada. Afinal, este o lema do Estratgia Concursos: “O SEGREDO DO SUCESSO É A CONSTÂNCIA NO OBJETIVO” Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 7 124 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional (SFN) nosso ponto de partida, pois rene instituies, pblicas e privadas, que permitem a realizao dos fluxos de renda entre os agentes superavitrios e os agentes deficitrios da economia. Como assim? Na economia h dois tipos de pessoas: aquelas que poupam, consumindo menos do que ganham e aquelas que no poupam, ou seja, gastam mais do que seus rendimentos. Imagine quo difcil (e desorganizado) seria o ÒencontroÓ entre estas pessoas. As que gastam mais do que a renda, seja para consumir ou investir, necessitam de recursos extras para cumprir com suas obrigaes. Os indivduos que poupam gostariam de aplicar seus recursos, obtendo remunerao extra em alguma aplicao financeira. Para resolver este problema foi criado o SFN: reunir as instituies que realizam a intermediao entre agentes credores (superavitrios) e agentes devedores (deficitrios). Como veremos adiante, estas instituies, alm de intermediar o fluxo de recursos entre poupadores e devedores, realizam diversas outras funes, como a regulao do prprio sistema, e o auxlio para que a intermediao ocorra da forma mais eficiente possvel. Esta a funo principal. Mas, como tudo na vida, h outras funes pelas quais o SFN existe. H, inclusive, uma funo estabelecida pela prpria Constituio Federal de 1988 (CF/88). No artigo 192, a CF/88 dispe que o SFN estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do Pas e servir aos interesses da coletividade. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 8 124 Nada mais natural. Afinal, o desenvolvimento equilibrado do Pas depende de eficiente intermediao financeira, efetuada pelas instituies que compem o SFN. s pensar no seguinte: as empresas interessadas em investir no Pas, promovendo emprego e crescimento econmico, no dispem de todo o capital necessrio para tanto. Desta maneira, necessitam recorrer s instituies financeiras para captar recursos para seus investimentos. Quanto mais eficiente esse processo (intermediao financeira), mais barato pode custar estes recursos, incentivando mais investimentos, maisgerao de empregos e assim por diante. Desta forma, o SFN tambm atende funo de promover desenvolvimento equilibrado. Outra funo importante a fiscalizao do funcionamento do prprio sistema. Afinal, nada adianta promover a interao entre poupadores e devedores e no fiscalizar. Desta maneira, o SFN serve tambm para fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, atravs de instituies (que veremos adiante) que servem para isto. Por fim, a ltima funo a diversificao de riscos. No se assuste com o nome! Diversificar riscos serve para reduzir riscos de calote no sistema financeiro. Vamos citar um exemplo. O professor precisa de recursos para adquirir uma empresa. O aluno, poupador e prudente, possui este recurso, mas considera o professor ÒcaloteiroÓ e, desta maneira, no ir emprestar recursos ao professor. Estaramos em uma situao complicada, pois os investimentos pretendidos pelo professor podem apresentar bons resultados no futuro, contribuindo no desenvolvimento. Mas, como no possui recursos para tanto, no os realiza. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 9 124 Mas, se o aluno (assim como outras pessoas) decide depositar seus recursos em entidades do SFN (como um banco comercial, por exemplo), esta pode intermediar a captao de recursos e a concesso de financiamento para os investimentos do professor. Naturalmente, caso o professor no pague as parcelas do emprstimo (cumprindo a profecia de ÒcaloteiroÓ), o banco no iria se ver em situao difcil, pois uma grande instituio. Desta forma, houve diversificao de risco atravs do SFN. O aluno no ir ficar prejudicado, pois suas economias continuaro l mesmo com o ÒcaloteÓ do professor. Os demais poupadores, assim como a instituio financeira, tambm se sentiro na mesma situao confortvel, visto a diversificao de risco realizada. Portanto, podemos resumir as funes do SFN antes de continuar com a aula: ¥ Intermediao de recursos entre poupadores e devedores ¥ Promover o desenvolvimento equilibrado ¥ Fiscalizao das instituies participantes ¥ Diversificao de riscos. Bom, j conhecemos as funes do SFN. Mas, quais as instituies que dele fazem parte? Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 10 124 Esta a diviso do SFN proposta pelo Banco Central e apresentada no stio eletrnico da prpria entidade. Resumidamente, as entidades pertencentes ao SFN esto divididas entre rgos normativos, entidades supervisoras e operadores: ü îrgos Normativos Ð Constitudos por instituies que estabelecem as diretrizes e normativas gerais do SFN. A principal entidade o Conselho Monetrio Nacional. ü Entidades Supervisoras Ð Enquanto os rgos normativos estabelecem as diretrizes, as entidades supervisoras regulam e fiscalizam as atividades das entidades que pretende regular. Podem, inclusive, aplicar multas e demais sanes s entidades que no atendem aos determinantes regulamentares. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 11 124 importante frisar que mesmo que chamadas de ÒsupervisorasÓ, estas entidades tambm elaboram normas (regulamentam) nos mercados que supervisionam. Por exemplo: a CVM entidade supervisora do ponto de vista do SFN, mas, por regulamentar o mercado de capitais, tambm pode ser entendida como entidade normativa em relao ao mercado de capitais. O modo como so classificadas depende do referencial (se do ponto de vista do SFN, ou do ponto de vista do mercado em que atuam), ou da viso do autor. ü Operadores Ð Todas as demais entidades que fazem parte do SFN e participam da intermediao financeira. Nesta aula, elas esto divididas em Instituies Financeiras Bancrias, Instituies Financeiras No Bancrias e Instituies Financeiras Auxiliares. Esta a definio estabelecida pelo prprio Banco Central. Vale a pena tambm apresentar outra forma ÒamigvelÓ de visualizarmos as mesmas instituies, adicionando mais categorizaes. Segue abaixo2: 2 Segundo Faccini, Leonardo Ð Mercado de Valores Mobilirios: teoria e questes Ð Rio de Janeiro: Eduitora GEN, 2015 Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 12 124 evidente que todas as representaes acima citadas significam o mesmo conceito. Diferem, apenas, na classificao das instituies. Desta forma, importante a apresentao de todas elas, para evitar alguma ÒsurpresaÓ em sua prova. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 13 124 Todas as instituies solicitadas pelo Edital sero contempladas a partir de agora. Iniciamos com o Conselho Monetrio Nacional. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 14 124 INSTITUIÍES NORMATIVAS Como o prprio nome sugere, as instituies normativas so as responsveis por estabelecer as normas gerais do SFN e de seus mercados. A instituio normativa por excelncia o CMN (normatiza os mercados de cmbio, capitais, crdito e monetrio). Ele o cobrado pelo nosso edital; no entanto, o CNSP tambm apresentado. Antes de iniciarmos o estudo das instituies, fao uma importante ressalva: todo o contedo apresentado est baseado nas Leis 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e 9.069/95 (Lei do Plano Real). Ocorre que a Lei 4.595/64 foi atualizada desde que publicada, mas muitas das suas atualizaes no esto refletidas em seu texto legal. Isto significa que as bancas, ao cobrarem a letra da lei, solicitam dispositivos que no esto mais em vigor. Para lidar com este problema resolvi apresentar o contedo legal no decorrer da aula, exatamente como as Leis apresentam em seus textos legais. Ao final da aula est apresentada a LEI 4.595 COMENTADA, anexo em que so discutidas estas alteraes normativas supervenientes e como funciona atualmente nosso Sistema Financeiro Nacional. Peo que no perca isto de vista e estude das duas formas: pela aula (lei seca) e pelo anexo (SFN na prtica). Bom, vamos iniciar. CONSELHO MONETçRIO NACIONAL O Conselho Monetrio Nacional (CMN) foi criado pela Lei 4.595 de 1964. composto pelo Ministro da Fazenda (que o Presidente do CMN), pelo Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) e pelo Presidente do Banco Central do Brasil. Portanto, que fique memorizada a composio do CMN: Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 15 124 ¥ Ministro da Fazenda Ð o Presidente do CMN ¥ Ministro do MPOG ¥ Presidente do BACEN As reunies do CMN so realizadas, ordinariamente, 1 vez por ms. O Presidente do CMN pode convocarreunies extraordinrias quando lhe for conveniente. As deliberaes do CMN so realizadas mediante resolues, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgncia e relevante interesse, ad referendum dos demais membros. Mas o que seria esse tal de ad referendum? Quando a matria urgente e de interesse relevante (guarde esta hiptese, pois apenas nela pode haver este tipo de deliberao), o Presidente decide a matria e depois submete o assunto, na reunio seguinte do Conselho, ao referendo dos demais membros (Ministro do MPOG e Presidente do BACEN). Ou seja, necessrio que os demais membros ratifiquem a deciso tomada pelo Presidente do CMN. O Conselho possui funo exclusivamente normativa, ou seja, atua na fixao e estabelecimento de diretrizes, regulamentao, regulao e disciplina do SFN. interessante recordar estas expresses grafadas acima, pois elas podem fazer diferena no momento da prova. Afinal, como o CMN no possui atividade executiva, qualquer questo que apresente, entre suas funes, termos como ÒexecutarÓ, ÒfiscalizarÓ, ÒsupervisionarÓ, ÒefetuarÓ, ÒreceberÓ, ÒfazerÓ, entre outras afins, suspeita. Continuando, devemos compreender que a funo primeira do CMN formular a poltica da moeda e do crdito. Moeda e crdito so as formas principais em que os recursos so transferidos entre os agentes superavitrios e deficitrios na economia. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 16 124 Ou seja, esta funo primria deve permitir que a poltica de moeda e crdito atenda ao progresso econmico e social do Pas, assim como seja administrada de maneira eficiente, a fim de manter a estabilidade do SFN e, em ltima anlise, do prprio Pas. No entanto, formular a poltica de moeda e crdito algo muito amplo e abstrato. O CMN tambm atua de forma mais prtica, atendendo a diversas funes que objetivam a formulao da poltica de moeda e crdito. Vejamos as principais com os devidos comentrios. Ressalta-se que as funes aqui citadas da mesma maneira que na Lei, pois como geralmente a banca solicita na prova ¥ Regular o valor interno da moeda - Serve tanto para prevenir, como corrigir os surtos inflacionrios ou deflacionrios de origem interna ou externa, as depresses econmicas e outros desequilbrios oriundos de fenmenos conjunturais. Ligada a esta funo, esto tambm as medidas adotadas pelo CMN para adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento. Neste sentido, a Lei que instituiu o Plano Real estabelece que cabe ao CMN estabelecer o conceito ampliado de moeda, alm de autorizar o Banco Central a exceder em at 20% (vinte por cento) as emisses de reais autorizadas, em situaes extraordinrias. ¥ Regular o valor externo da moeda e o equilbrio no balano de pagamento do Pas, tendo em vista a melhor utilizao dos recursos em moeda estrangeira Ð O CMN pode editar diretrizes com o objetivo de regular o valor da moeda nacional em relao ao valor das moedas internacionais, principalmente o dlar. Nas transaes que o Brasil estabelece como os demais pases h troca de moedas. Ou seja, quando o Pas efetua vendas ao exterior, ele recebe l fora provavelmente em dlares e necessita converter estes dlares em reais. Neste tipo de transao se estabelece o valor externo da moeda. Se o Brasil apresenta saldo positivo, h aumento das reservas internacionais e tendncia de valorizao cambial; se Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 17 124 negativo, reduo com tendncia de valorizao d amoeda. Na prtica, o CMN normatiza os instrumentos e formas de administrao das divisas externas, com o objetivo de manter o equilbrio no balano de pagamentos. Tambm cabe ao CMN definir a forma como o Banco Central do Brasil administrar as reservas internacionais. ¥ Estabelecer as metas de inflao Ð As metas de inflao e os respectivos intervalos de tolerncia so estabelecidos anualmente pelo CMN e consistem na variao anual de ndice de preos de ampla divulgao. Atualmente o ndice utilizado o IPCA. Considera-se que a meta foi cumprida quando a variao acumulada da inflao - medida pelo IPCA, relativa ao perodo de janeiro a dezembro de cada ano calendrio - situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerncia. ¥ Orientar a aplicao dos recursos das instituies financeiras, quer pblicas, quer privadas Ð Esta disposio significa que compete ao CMN estabelecer quais instituies financeiras podem exercer atividades nos segmentos dos mercados financeiros. Por exemplo, os bancos comerciais operam no mercado de crdito pois foram orientados pelo CMN a aplicar dos seus recursos neste sentido. ¥ Propiciar o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos financeiros, com vistas maior eficincia do sistema de pagamentos e de mobilizao de recursos Ð Trata-se de uma importante funo com vistas a melhorar a atividade principal do SFN: a intermediao financeira. Desta maneira, o CMN pode estabelecer diretrizes com o objetivo de trazer eficincia intermediao de recursos entre poupadores e devedores. ¥ Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras Ð As instituies financeiras, participantes do SFN, possuem importantes funes na economia. Imagine que os depsitos de todos os brasileiros sejam efetuados no Banco do Brasil. O que acontece com a economia brasileira se o BB quebrar? Provavelmente algo muito trgico. Desta maneira, o CMN tem como funo criar diretrizes para zelar Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 18 124 pela liquidez (necessidade de recursos para cumprimento de obrigaes a curto prazo) e solvncia (garantia de cumprimento de todas as obrigaes) das instituies financeiras participantes do SFN. ¥ Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal e da dvida pblica, interna e externa Ð O Governo tem diversas funes a cumprir. Dentre elas est a poltica monetria e creditcia (oferta de moeda, liquidez e recursos para investimentos na economia) e a poltica fiscal (compreende os gastos do governo com consumo investimento, que so evidenciados no oramento pblico). A fim de prevenir abusos e irregularidades no gerenciamento destas polticas, sobretudo em relao ao crescimento da dvida pblica, interna e externa, o CMN coordena as diretrizes destas atividades. Do ponto de vista prtico, talvez o melhor exemplo de cumprimento desta funo est na definio dos membros do CMN: Ministro da Fazenda (responsvel pela poltica fiscal e dvida pblica), Presidente do Bacen (responsvel pela poltica monetria) e Ministro do Planejamento (responsvel pelo oramento). ¥ Autorizar as emisses de papel-moeda Ð Veremos adiante que as emisses de papel-moeda esto a cargo do Banco Central. No entanto, o CMN autoriza as emisses. A prpria Lei fornece um exemplo desta funo. Quando necessrio atender as exigncias das atividades produtivas e da circulao da riqueza do Pas, o CMN pode autorizar o Banco Central emitir, anualmente, at o limite de 10% dos meios de pagamento existentes at 31 de dezembro do ano anterior, desde que autorizado pelo Poder Legislativopara tanto. Desta funo do CMN derivam outras, como: (i) Estabelecer condies para que o Banco Central da Repblica do Brasil emita moeda-papel; (ii) Aprovar os oramentos monetrios, preparados pelo Banco Central da Repblica do Brasil, por meio dos quais se estimaro as necessidades globais de moeda e crdito; e Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 19 124 (iii) Determinar as caractersticas gerais das cdulas e das moedas Todas elas so referentes autorizao concedida ao Banco Central para a emisso de papel-moeda. ¥ Fixar as diretrizes e normas da poltica cambial Ð Como j mencionado, cabe ao CMN regular o valor da moeda. Uma das maneiras de se fazer isto atravs da fixao de diretrizes e normas que a poltica cambial deve seguir. ¥ Disciplinar o crdito em todas as suas modalidades e as operaes creditcias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestaes de quaisquer garantias por parte das instituies financeiras Ð Certas instituies financeiras realizam operaes de crdito, ou seja, emprestam recursos aos indivduos que solicitarem. Ao CMN cabe regular e disciplinar as maneiras que estas atividades sero feitas. ¥ Regular a constituio, funcionamento e fiscalizao dos que exercerem atividades subordinadas ao SFN, bem como a aplicao das penalidades previstas Ð Basicamente, cabe ao CMN regular e disciplinar a atuao de todas as instituies pertencentes ao SFN. ¥ Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos comisses e qualquer outra forma de remunerao de operaes e servios bancrios ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central da Repblica do Brasil Ð O CMN, sempre que entender necessrio, pode limitar as taxas de juros, bem como outras remuneraes usufrudas pela prestao de servios bancrios e financeiros. Esta funo j foi utilizada em demasia no perodo que o Brasil apresentou alta inflao. ¥ Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos pblicos (atualmente chamadas de sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios) Ð As Bolsas de Valores e as Sociedades Corretores de Ttulos e Valores Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 0 20 124 Mobilirios so entidades participantes do SFN (veremos adiante suas caractersticas), que seguem diretrizes gerais estabelecidas pelo CMN. ¥ Expedir normas gerais de contabilidade e estatstica a serem observadas pelas instituies financeiras Ð Normas contbeis e de estatstica so fundamentais para o exerccio das atividades do SFN. Desta maneira, cabe ao CMN expedi-las. CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) formula as diretrizes e normas para o setor do Sistema Financeiro Nacional responsvel pelos seguros privados. Mas, o que so seguros privados? So contratos firmados entre uma sociedade seguradora e um interessado em se proteger contra eventuais riscos e contingncias predeterminados. So seguros privados os seguros de coisas, pessoas, bens, responsabilidades, obrigaes, direitos e garantias, ou seja, no s o seguro de coisas (carro, por ex.), mas tambm seguro de vida etc. As principais funes do CNSP so as seguintes: ¥ Fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados; ¥ Regular a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao dos que exercerem atividades de seguros privados, bem como a aplicao das penalidades previstas; ¥ Estipular ndices e demais condies tcnicas sobre tarifas, investimentos e outras relaes patrimoniais a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras; ¥ Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguros; ¥ Fixar normas gerais de contabilidade e estatstica a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras; Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 21 124 ¥ Estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro (as quais veremos adiante); ¥ Disciplinar as operaes de cosseguro (quando o valor assegurado muito grande Ð imagine o valor que uma seguradora deveria pagar para um shopping que pegasse fogo por completo Ð comum duas seguradoras prestarem juntas o servio de seguro); ¥ Disciplinar a corretagem de seguros e a profisso de corretor; ¥ Regular o exerccio do poder disciplinar das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem sobre seus membros, inclusive do poder de impor penalidades e de excluir membros; ¥ Disciplinar a administrao das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem e a fixao de emolumentos, comisses e quaisquer outras despesas cobradas por tais entidades, quando for o caso. interessante fazer uma comparao entre o CNSP e o CMN. Vimos que este fixa as diretrizes e normas para as instituies financeiras, bolsas, bancos de cmbio, outros intermedirios financeiros e administradores de recursos de terceiros. O CNSP faz algo parecido, s que aplicado ao mercado de seguros privados. CONSELHO NACIONAL DE PREVIDæNCIA COMPLEMENTAR (CNPC) O Conselho Nacional de Previdncia Complementar exerce a funo de rgo regulador do regime de previdncia complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar. Ele o CMN deste importante setor, cujas entidades operadoras so os fundos de penso (entidades fechadas de previdncia complementar). Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 22 124 Atualmente o CNPC um rgo dentro da estrutura do Ministrio da Fazenda, pois este incorporou o Ministrio da Previdncia Social, ao qual o rgo estava ligado anteriormente. E, deste modo, o Ministro da Fazenda atualmente o Presidente do CNPC. O Conselho Nacional de Previdncia Complementar contar com 8 (oito) integrantes, com direito a voto e mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, sendo: I. 5 (cinco) representantes do poder pblico; e II. 3 (trs) indicados, respectivamente: a) pelas entidades fechadas de previdncia complementar; b) pelos patrocinadores e instituidores; e c) pelos participantes e assistidos. Em funo das modificaes que esto sendo realizadas neste rgo, consideraes adicionais sero atualizadas neste tpico quando oficialmente publicadas. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 23 124 INSTITUIÍES SUPERVISORAS A seguir, seguem as instituies supervisoras e correlatas mais importantes: BACEN, COPOM, CVM, CRSFN, COAF e SUSEP. BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN) Na tabela com as instituies pertencentes ao SFN, o Banco Central do Brasil (Bacen) figura como entidade supervisora, segue as diretrizes do Conselho Monetrio Nacional e supervisiona as entidades financeiras captadoras (ou no) de depsitos vista, bancos de cmbio e demais instituies financeiras intermedirias. Evidentemente, bastante coisa! Antes de detalhar suas funes, podemos resumi-las para facilitar a memorizao: i. Emisso de Moedae execuo dos servios de meio circulante. ii. Formulao, execuo, e acompanhamento das polticas cambial, monetria e creditcia. iii. Formulao, execuo e acompanhamento da poltica de relaes financeiras com o exterior. iv. Recebimento de depsitos compulsrios e voluntrios dos bancos comerciais e concesso de crdito a eles. v. Depositrio das reservas internacionais do Pas. ¥ EMISSOR DE MOEDA Esta a primeira e, talvez, mais conhecida funo do Bacen. O Banco Central detm o monoplio das emisses de papel-moeda e moeda metlica. O CMN estabelece os limite e diretrizes para a emisso, mas quem emite os ÒReaisÓ o Banco Central. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 24 124 A moeda algo necessrio e sua importncia, intuitiva. Todas as transaes econmicas realizadas no Pas so liquidadas em moeda. Quando compramos ou vendemos bens e servios, utilizamos moeda para pagar/receber estes bens. Seria muito estranho se fosse de outra maneira. Imagine que este curso fosse vendido mediante a entrega de alimentos ao Estratgia Concursos. Os alunos interessados a aprovao do Concurso trariam alimentos at a sede do Estratgia, que forneceria as aulas. Seria algo extremamente custoso e ineficiente. No entanto, o excesso de moeda tambm algo prejudicial. Quantidade de moeda superior necessidade dos indivduos geralmente provoca inflao. Vamos a um exemplo. No Brasil existe apenas 1 produto a venda (pipoca), vendido pelo prprio governo. Os habitantes do Pas, tendo ao todo R$ 1.000,00, compram 1 mil unidades de pipoca ao preo de R$ 1,00. Portanto, 1mil unidades de pipoca so vendidas por ms. Agora, o Brasil eleva a quantidade de moeda em 100%, ou seja, h disponveis R$ 2 mil em circulao. Mas, a quantidade de pipoca produzida permanece a mesma. Afinal, demora certo tempo para mais milho ser produzido, mais panelas fabricadas e assim por diante. O que acontece com o preo da pipoca? Bom, as mesmas 1 mil unidades de pipoca passam a ser vendidas por R$ 2,00. Toda a moeda na economia s pode comprar pipoca, pois este o nico produto vendido. Evidentemente ningum ir ÒrasgarÓ dinheiro. Portanto, mais moeda na economia provocou aumento no preo da pipoca. O exemplo simples, mas serve para demonstrar o efeito do aumento da quantidade de moeda em circulao na economia. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 25 124 Mais moeda = preos mais altos = mais inflao. Alm da emisso de moeda propriamente dita, o Bacen pode controlar a quantidade de moeda em circulao na economia de outras formas, efetuando, assim, a poltica monetria. Abaixo, seguem as maneiras possveis: i. Emisso de moeda Ð Exemplo j citado, mas que est repetido devido a sua importncia. De acordo com os limites autorizados pelo CMN, o Bacen emite papel- moeda e moeda metlica. ii. Executar os Servios de Meio Circulante Ð Substituir as moedas com defeito, ou rasgadas, ou at mesmo que desaparecem de circulao. Desta maneira, o Bacen atende demanda por moeda. iii. Exercer o controle do crdito sob todas as suas formas Ð Ao controlar o crdito em circulao na economia, o Bacen controla a quantidade de moeda. iv. Receber os recolhimentos compulsrios e os depsitos voluntrios vista das instituies financeiras Ð Os Bancos Comercias que recebem depsitos vista podem criar dinheiro. Quando depositamos certa quantia em nossa conta corrente permanecemos com o saldo pronto para ser sacado. No entanto, o Banco utiliza estes valores para realizar suas operaes financeiras. Ele pode emprestar a outros correntistas ou aplicar o dinheiro de diversas outras formas. Deste modo, o saldo que aparece em nossa conta corrente apenas virtual. Ele no est l fisicamente, pois foi alocado em outras aplicaes. Estas operaes, ao elevar a quantidade de moeda em circulao, promovem tambm aumento de preos e da inflao. Nesta perspectiva, o Banco Central recolhe compulsoriamente certo percentual dos depsitos vista e a prazo alocado nos Bancos Comerciais. Esta operao, conhecida popularmente como ÒcompulsrioÓ permite ao Bacen controlar a quantidade de moeda em circulao na economia Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 26 124 Da mesma maneira, o Bacen pode recolher os depsitos voluntrios dos Bancos Comerciais, ou seja, servir de ÒBanco dos BancosÓ. v. Efetuar, como instrumento de poltica monetria, operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais Ð O Governo Federal pode apresentar dficit em suas operaes financeiras. Simplesmente, se tiver mais despesas que receitas em determinado perodo, o Governo est com a conta Òno negativoÓ. Mas, existem algumas formas de financiar este dficit. Umas delas a emisso de ttulos pblicos. O Governo, atravs da Secretaria do Tesouro Nacional, vende estes ttulos ao setor privado, que compra os papeis na expectativa de auferir rendimentos. O Banco Central pode realizar operaes de compra e venda destes ttulos junto ao setor privado. Ateno! O Banco Central no pode comprar ttulos diretamente do Governo Federal. Isto proibido pela CF/88. O que ele faz comprar os ttulos que esto em posse do setor privado, a fim de realizar poltica monetria. simples. Comprando os ttulos do setor privado, o BACEN paga em dinheiro e eleva a quantidade de moeda em circulao na economia. Do mesmo modo, caso queira vender ttulos ao setor privado, este paga com dinheiro. Como resultado, menos dinheiro permanece em circulao na economia. Resumindo: VENDA DE TêTULO AO SETOR PRIVADO è DIMINUI A CIRCULAÌO DE MOEDA COMPRA DE TêTULOS DO SETOR PROVADO è AUMENTA A CIRCULAÌO DE MOEDA. Desta maneira, caso o Banco Central pretenda realizar uma poltica monetria expansionista (aumentar a quantidade de moeda na economia) ele compra ttulos do setor privado. Do contrrio, caso queira praticar poltica monetria contracionista, vende ttulos ao setor privado. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 27 124 Este tipo de operao chamado de operao de mercado aberto (open market) e ser vista com maiores detalhes na Aula que tratar do tema mercado monetrio. ¥ BANCO DOS BANCOS J foi mencionada umas das operaes em que o BACEN serve como banco dos bancos. Ao receber depsitos voluntrios das instituies financeiras, cumpre esta funo. Mas, h algumas outras que se enquadram neste quesito. Basicamente, o BACEN funciona como banco dos bancos quando presta servios eminentemente financeiros aos Bancos Comerciais. Quando um banco comercial precisa de financiamento e o BACEN concede, ele age como banco dos bancos. Do mesmo modo, como j citado, quando os bancos comerciais procuram um ÒrepousoÓ para seus recursos, o Banco Central atende e os deposita em seus cofres. Esta funo j foi detalhada. Vamos compreender como o Banco Central concede emprstimos aos Bancos Comerciais. O Banco Central realiza operaes de redesconto e emprstimos s instituies financeiras bancrias. Bom, vamos por partes. Primeiramente, cabe definir o queso instituies financeiras bancarias. So aquelas que exercem as atividades de Bancos Comerciais, ou seja, que recebem depsitos vista. Desta maneira, um Banco de Investimentos, mesmo que faa parte do SFN, no pode receber do Banco Central emprstimos e redescontos, tendo em vista que no recebem depsitos vista (mais adiante este tema ser tratado com mais detalhes). Os redescontos so crditos concedidos pelo Banco Central s instituies financeiras bancrias que sofram de problemas de liquidez no curto prazo, ou seja, que apresentam dbitos mais elevados que crditos e no tenham como cumprir com suas obrigaes no curto prazo. Um bom exemplo o Banco Comercial que no consegue cumprir com os saques dirios de seus correntistas. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 28 124 Nesta hiptese, o Banco Central concede recursos a estas instituies, que garantem a operao depositando ttulos pblicos federais nos cofres do Bacen. A operao chamada de redesconto pois este o nome da taxa de juros cobrada, o redesconto. Nestes casos o BACEN funciona como emprestador de ltima instncia. Isto , como os bancos no conseguem tomar emprstimos no mercado com outras instituies financeiras, pois esto geralmente em situao de dificuldade, eles recorrem ao BACEN. Bom, estes conceitos so mais do que suficientes para a compreenso da funo de Banco dos Bancos exercida pelo BACEN, e so resumidos como: i. Receber depsitos voluntrios ii. Conceder emprstimos e redescontos ¥ BANCO DO GOVERNO O Banco Central o responsvel pelo depsito das reservas internacionais que o Pas possui. Nas transaes econmicas que o Brasil efetua com outras naes, o Pas pode apresentar saldos positivos, ou negativos. Por exemplo, nas transaes feitas com a Argentina, o Brasil pode exportar R$ 1 mil e importar R$ 10 mil. Neste cenrio apresenta um dficit de R$ 9 mil. Mas, pode tambm apresentar supervits. Neste caso, o Brasil recebe mais recursos do que precisa para pagar suas operaes com o resto do mundo e, portanto, acumula reservas internacionais. O que fazer com estas reservas? Ora, depositar no Bacen! A Lei 4.595/64 define que o Bacen deve ser o depositrio das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque (DES). Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 29 124 exatamente o que acabamos de explicar. As reservas se dividem em 3 maneiras: moeda estrangeira (comumente em dlar dos Estados Unidos) ouro e DES. Os Direitos Especiais de Saque nada mais so que uma moeda criada pelo Fundo Monetrio Internacional (FMI), que serve para ser trocada entre os Bancos Centrais dos pases. Neste tpico, ainda necessrio fazer um alerta. As transaes entre o Banco Central e o Governo Federal so limitadas e devem seguir diversos regulamentos. Em suma, precisamos saber que: i.O Banco Central no pode conceder emprstimos e financiamentos ao Governo Central. Isto j foi explicado quando citamos a proibio do Banco Central em comprar ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional. ii.As disponibilidades de caixa do Governo Federal sero depositadas no Banco Central. Ou seja, os valores em caixa que pertencem Unio, reservados para cumprir com suas obrigaes ou para simples reserva, devem ser depositados no BACEN. ¥ SUPERVISÌO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Vimos que o BACEN parte das Instituies Supervisoras do SFN. Evidentemente, deve supervisionar algum, ou algo. As instituies sob superviso do BACEN so: i. Instituies que captam depsitos vista. Os Bancos Comerciais so o melhor exemplo. ii. Instituies financeiras que no captam depsitos vista. Os Bancos de Investimento servem de exemplo: eles atuam captando depsitos a prazo e aplicando-os em ttulos das mais diversas espcies. iii. Bancos de Cmbio Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 30 124 iv. Outras entidades financeiras que intermediam recursos. O Bacen exerce a atividade de superviso de diversas maneiras. necessrio compreender as seguintes: ¥ Exercer a fiscalizao das instituies financeiras e aplicar as penalidades previstas ¥ Conceder autorizao s instituies financeiras, a fim de que possam: a) funcionar no Pas; b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependncias, inclusive no exterior; c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas; d) praticar operaes de cmbio, crdito real e venda habitual de ttulos da dvida pblica federal, estadual ou municipal, aes, debntures, letras hipotecrias e outros ttulos de crdito ou mobilirios; e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento; f) alterar seus estatutos; g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionrio. ¥ Determinar que as matrizes das instituies financeiras registrem os cadastros das firmas que operam com suas agncias h mais de um ano ¥ Autorizar instituies financeiras estrangeiras a operar no Brasil. Esta autorizao valida apenas mediante Decreto do Poder Executivo. Desta forma, conclui-se que, para uma instituio financeira estrangeira funcionar, faz-se necessria AUTORIZAAO DO BACEN E DECRETO DO PODER EXECUTIVO. ¥ Estabelecer condies para a posse e para o exerccio de quaisquer cargos de administrao de instituies financeiras privadas, assim como para o exerccio de quaisquer funes em rgos consultivos, fiscais e semelhantes. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 31 124 ¥ Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e outros papis ¥ Exercer permanente vigilncia nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relao s modalidades ou processos operacionais que utilizem Todas as funes acima so autoexplicativas e, como j sabemos, cabem ao Bacen. Bom, finalizamos as funes exercidas pelo BACEN. Para auxiliar, que tal um esquema para memorizar o tpico? COMITæ DE POLêTICA MONETçRIA (COPOM) O Conselho de Poltica Monetria (COPOM) foi institudo em 20 de junho de 1996, com o objetivo de implementar a poltica monetria, definir a meta da Taxa Selic e analisar o Relatrio de Inflao. As funes do COPOM esto quase que diariamente na mdia comum e especializada. •Emissão de Moeda •Execução dos serviços de meio circulanteEmissor de Moeda •Redesconto •Cofre dos bancos comerciais Banco dos Bancos •Depositário das reservas internacionais •Depositário do caixa do Governo FederalBanco do Governo •Autorização e fiscalização das instituições financeiras, que recebem depósitos a vista ou nao, assim como bancos de câmbio e demais instituições intermediárias Supervisão •Formulação, execução, e acompanhamento das políticas cambial, monetária e creditíciaOutras Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 32 124 Afinal, todos j nos deparamos com a legenda Selic. Mas, afinal, qualo seu significado. A SELIC a taxa de juros mdia apurada diariamente pelo Sistema Especial de Liquidao e Custdia (Selic). Portanto, antes de saber seu significado, j sabemos que a taxa tem este nome devido ao sistema em que apurado. Ok? A taxa SELIC determinada nas operaes de financiamento, lastreadas por ttulos pblicos federais, realizadas diariamente no mercado. Vamos entender por meio de um exemplo. Os Bancos Comerciais emprestam recursos a outros Bancos Comerciais diariamente, pois todos eles devem fechar o dia com entradas e sadas de recursos equilibradas. Isto , caso, por exemplo, o Banco do Brasil (BB) encerre o dia com retiradas maiores que depsitos, ele precisa captar recursos no mercado para equilibrar o saldo destas operaes. Ento, o BB recorre a outros Bancos Comerciais, que emprestam estes recursos, cobrando, evidentemente, uma taxa de juros para realizar esta operao. Digamos que a taxa de juros mdia cobrada neste tipo de operao igual a 20% a.a. Ou seja, a Taxa Selic de 20% a.a. O COPOM entende que esta taxa muito alta e, em suas reunies, estabelece que o objetivo da Taxa Selic de 10% a.a. O Banco Central, cumprindo sua funo de responsvel pela poltica monetria, comea a conceder crdito aos bancos no mercado com esta taxa de juros (10% a.a.). Pela lei da oferta e da procura, esta taxa inferior ocasiona maior demanda por recursos conferidos pelo BACEN, ao invs dos recursos concedidos pelos Bancos Comerciais. O que acontece com a Taxa Selic? Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 33 124 Os Bancos Comerciais, interessados nestes financiamentos, passam a reduzir a taxa de juros cobrada em suas operaes. Como a Taxa SELIC uma mdia estabelecida nas operaes de mercado, ela passa a ter o valor reduzido, at a meta definida pelo COPOM. Portanto, a definio da Taxa Selic pelo COPOM influncia em seu valor real, que determinado pelo mercado. Desta forma que fique gravado: o COPOM estabelece a meta da Taxa Selic; o valor real determinado nas operaes de mercado, nas quais o Bacen intervm. Bom, agora que j sabemos o que a Taxa Selic, podemos prosseguir com o que nos interessa: composio e funes do COPOM. O COPOM composto pelo Presidente mais os Diretores do Banco Central do Brasil. As reunies ordinrias do COPOM so realizadas a cada 45 dias, somando, portanto, 8 reunies ordinrias por ano. O Presidente do Banco Central pode convocar reunies extraordinrias, desde que, presentes, no mnimo, o Presidente (ou seu substituto) e metade do nmero de Diretores. As deliberaes so feitas por maioria simples dos votos, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. Ou seja, caso acontea empate, o Presidente pode desempatar a votao. A definio da Taxa Selic, e seu eventual vis, so feitas nas reunies do COPOM, mediante votao. J explicamos a Taxa Selic. Mas, o que seria seu vis? O vis a tendncia da Taxa Selic. Ou seja, qual provavelmente ser a definio da Taxa Selic na prxima reunio. Esta sinalizao importante, pois passa economia qual o objetivo de poltica monetria pretendido pelo Banco Central. Um vis de alta para a Taxa Selic significa que o COPOM entende que a meta da Taxa Selic deve aumentar no futuro prximo, assim como as demais taxas de juros Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 34 124 cobradas nas operaes financiamento. Provavelmente o Banco Central entende necessria a prtica de poltica monetria mais rgida, que encarea o custo do dinheiro (atravs da elevao da taxa de juros), reduzindo o valor das operaes de financiamento. A lgica simples. A taxa de juros representa o custo dos emprstimos. A captao de financiamentos deve ser amortizada com o acrscimo de juros. Quanto mais alta esta taxa, mais caro o financiamento e, consequentemente, menos atrativo aos tomadores. E a reduo de financiamentos resulta em efeitos recessivos na economia. E estes efeitos recessivos geram variaes no comportamento da inflao. Como foi citado acima, cabe ao COPOM analisar o Relatrio de Inflao. Caso entenda que a inflao segue acima da meta, ou do intervalo da meta, pode apertar ainda mais a poltica monetria atravs do aumento da meta (ou elevao do vis) da Taxa Selic. Novamente, taxa Selic mais elevada resulta em retrao de emprstimos e efeitos recessivos na economia, conduzindo a inflao ao centro da meta, ou dentro do intervalo permitido. E qual seria, atualmente, a meta de inflao? Resposta: 4,5% a.a., podendo variar em 2% para cima e 2% para baixo. Portanto a inflao pode se situar no intervalor 2,5% - 6,5% a.a. Destaca-se que, a partir de 201, o intervalo da meta de inflao ser de 1,5%. Ou seja, a partir do exerccio de 2017 a inflao poder se situar no intervalor 3% - 6% a.a. Como vimos no tpico destinado ao CMN, a meta de inflao definida pelo Conselho Monetrio Nacional. Cumpre ao Banco Central, atravs do COPOM, executar as polticas necessrias para cumprimento da meta fixada. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 35 124 Caso a meta no seja cumprida, o Presidente do Banco Central do Brasil divulgar publicamente as razes do descumprimento, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda, contendo: i. Descrio detalhada das causas do descumprimento; ii. Providncias para assegurar o retorno da inflao aos limites estabelecidos; e iii. O prazo no qual se espera que as providncias produzam efeito. Pelo visto, descumprir a meta de inflao coisa sria. Desta maneira, possvel compreender a relevncia na determinao da Taxa Selic e na atuao do COPOM. Portanto, vamos resumir as funes e composio do COPOM: ¥ Composto pelo Presidente e demais Diretores do Banco Central do Brasil ¥ 8 reunies ordinrias por ano (Reunio a cada 45 dias) ¥ Implementar a poltica monetria, definir a meta da Taxa Selic e analisar o Relatrio de Inflao. COMISSÌO DE VALORES MOBILIçRIOS (CVM) A Comisso de Valores Mobilirios a instituio supervisora do mercado de valores mobilirios. Como j citado em diversos momentos, possui funo normativa, supervisora, fiscalizadora e sancionatria. Todas elas sero exploradas no decorrer deste tpico. Antes de iniciarmos, um aviso importante: o assunto ÒCVMÓ ser praticamente esgotado nesta aula. No obstante, em outros tpicos tambm so apresentadas Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 36 124 funes da CVM com mais detalhes. Por exemplo, nesta aula apresentaremos, dentre outras competncias, a administrao dos registros previstos da Lei 6.385/76 pela CVM, mas o detalhamento dos registros em si, apenas na aula especfica. Continuando, o esquema os tpicos abaixo elencam o mandato legal da CVM, alinhados da mesma forma que a Autarquia faz em suas apresentaes institucionais3: ü Desenvolvimento do mercado Estimular a formao de poupana e a sua aplicao em valores mobilirios; promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular do mercado de aes; e estimular as aplicaes permanentesem aes do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais (Lei 6.385/76, art. 4¼, incisos I e II). ü Eficincia e funcionamento do mercado Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balco; assegurar a observncia de prticas comerciais equitativas no mercado de valores mobilirios; e assegurar a observncia, no mercado, das condies de utilizao de crdito fixadas pelo Conselho Monetrio Nacional (Lei 6.385/76, art. 4¼, incisos III, VII e VIII). ü Proteo dos investidores Proteger os titulares de valores mobilirios e os investidores do mercado contra emisses irregulares de valores mobilirios; atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobilirios; e o uso de informao relevante no divulgada no mercado de valores mobilirios. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou 3 Retirado de: http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/mandatolegal.html Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 37 124 manipulao destinadas a criar condies artificiais de demanda, oferta ou preo dos valores mobilirios negociados no mercado (Lei 6.385/76, art. 4¼, incisos IV e V). ü Acesso informao adequada Assegurar o acesso do pblico a informaes sobre os valores mobilirios negociados e as companhias que os tenham emitido, regulamentando a Lei e administrando o sistema de registro de emissores, de distribuio e de agentes regulados (Lei 6.385/76, art. 4¼, inciso VI, e art. 8¼, incisos I e II). ü Fiscalizao e punio Fiscalizar permanentemente as atividades e os servios do mercado de valores mobilirios, bem como a veiculao de informaes relativas ao mercado, s pessoas que dele participam e aos valores nele negociados, e impor penalidades aos infratores das Leis 6.404/76 e 6.385/76, das normas da prpria CVM ou de leis especiais cujo cumprimento lhe incumba fiscalizar (Lei 6.385/76, art. 8¼, incisos III e V, e art. 11). muito importante notar que o mandato legal da CVM se trata dos objetivos que a Autarquia e o CMN possuem conjuntamente no exerccio de suas competncias. Guarde isto, pois, como j vimos, trata-se das imposies legais que norteiam todo o trabalho da CVM (e do seu, caso aprovado)! CONSTITUIÌO E ORGANIZAÌO A CVM uma entidade autrquica em regime especial, vinculada ao Ministrio da Fazenda, com personalidade jurdica e patrimnio prprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausncia de subordinao hierrquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e oramentria. Nos termos do Decreto-Lei n. 200/67, a autarquia definida como o servio autnomo, criado por lei, com personalidade jurdica, patrimnio e receita prprios para executar atividades tpicas da Administrao Pblica, que requeiram, para Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 38 124 seu melhor funcionamento, gesto administrativa e financeira descentralizada (art. 5¼, I). Ou seja, a autarquia exerce suas atividades, consideradas como tpicas da administrao pblica, de maneira descentralizada, com personalidade jurdica prpria (CNPJ prprio), o que a titula como capaz de exercer direitos e suportar deveres com autonomia financeira, administrativa e patrimonial. Na lio de Hely Lopes Meirelles, "A autarquia no age por delegao, age por direito prprio e com autoridade pblica, na medida do jus imperii que lhe foi outorgado pela lei que a criou. Como pessoa jurdica de Direito Pblico interno, a autarquia traz nsita, para a consecuo de seus fins, uma parcela do poder estatal que lhe deu vida. Sendo um ente autnomo, no h subordinao hierrquica da autarquia para com a entidade estatal a que pertence, porque, se isto ocorresse, anularia seu carter autrquico. H mera vinculao entidade matriz que, por isso, passa a exercer um controle legal, expresso no poder de correo finalstica do servio autrquico."4 No entanto, a CVM no apenas uma autarquia, mas uma autarquia em regime especial. Isto quer dizer que a lei (mais precisamente a Lei 6.385/76) confere CVM mais privilgios, com o objetivo de conferir a ela maior autonomia na consecuo do seu mandato legal e competncias. No cabe aqui afirmar quais competncias caracterizam a CVM como autarquia e quais a caracteriza como autarquia especial. Todas vistas no decorrer desta aula atendem sua caracterizao como autarquia especial, como preceitua a Lei citada. Continuando, a CVM administrada por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovados pelo Senado 4 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 23. ed. atualizada por Eurico de Andrade Azevedo e outros. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 298. Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 39 124 Federal, dentre pessoas de ilibada reputao e reconhecida competncia em matria de mercado de capitais. Os seguintes dispostos so a eles aplicveis: ü Mandato de 5 anos, vedada a reconduo ao mesmo cargo. Isso significa, por exemplo, que um Diretor pode ser nomeado Diretor Presidente, mas um Diretor no pode ser reconduzido como Diretor aps o final do seu mandato. ü A cada ano renovado 1/5 dos membros da Diretoria Colegiada. O significado desta disposio simples: a cada ano encerrado o mandato de um Diretor. Outra consequncia derivada desta norma: se um dos Diretores encerrar seu mandato antes dos 5 anos previstos, seu substituto ir exercer o cargo at o trmino do mandato do Diretor ÒoriginalÓ. Por exemplo, se o Diretor A foi nomeado, mas renunciar ao mandato no final de primeiro ano, seu substituto, o Diretor B, ter 4 anos de mandato, e no 5. ü Os Diretores somente perdero o mandato em virtude de (i) renncia, (ii) de condenao judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar e/ou de (iii) inobservncia, dos deveres e das proibies inerentes ao cargo. Esta uma das mais importantes disposies em relao autonomia operacional da CVM, tendo em vista que os Diretores possuem mandato fixo, no podendo ser retirados do cargo por convenincia poltica, por exemplo. ü Cabe ao Ministro de Estado da Fazenda instaurar o processo administrativo disciplinar, que ser conduzido por comisso especial, competindo ao Presidente da Repblica determinar o afastamento preventivo, quando for o caso, e proferir o julgamento. Como o Presidente da Repblica nomeia, ele tambm pode proferir o julgamento do processo administrativo disciplinar que pode resultar na perda do mandato dos Diretores. ü No caso de renncia, morte ou perda de mandato do Presidente da Comisso de Valores Mobilirios, assumir o Diretor mais antigo ou o mais idoso, nessa ordem, at nova nomeao, sem prejuzo de suas atribuies. A presente disposio aplica-se apenas ao Diretor Presidente, lembrando que a nova nomeao segue os mesmos tramites da prevista para a nomeao de Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br00000000000 - DEMO 40 124 Diretores (indicao pelo Presidente da Repblica, sabatina pelo Senado Federal e nomeao pelo Presidente da Repblica). ü No caso de renncia, morte ou perda de mandato de Diretor, proceder-se- nova nomeao pela forma disposta, para completar o mandato do substitudo. Como j citado, o novo nomeado completa o mandato do anterior. Os Diretores mais o Diretor Presidente formam um rgo da CVM: o Colegiado (ou Diretoria Colegiada, se preferir). Este rgo muito importante, pois compete a ele fixar a poltica geral da CVM e expedir os atos normativos e exercer outras atribuies legais e complementares de competncia da CVM. Em resumo, o Colegiado que administra a CVM. COMPETæNCIAS A Lei 6.385/76 elenca diversas competncias da CVM atravs de diferentes prismas e consideraes. Algumas caracterizam-se como poder-dever (as quais a Autarquia deve praticar), outras so discricionrias, a depender da convenincia e oportunidade da situao; algumas possuem como destinatrios todo o mercado de capitais, enquanto outras so destinadas a participantes especficos do mercado. Em funo desta gama de competncias, elas seguem abaixo ordenadas de acordo com a classificao proposta com a finalidade de facilitar o entendimento da matria. Gerais e No Discricionrias Neste item esto inclusas as competncias no discricionrias (poder-dever) que possuem todo o mercado de capitais como destinatrio, com os comentrios necessrios: ü Regulamentar, com observncia da poltica definida pelo Conselho Monetrio Nacional, as matrias expressamente previstas na Lei 6.385/76 (Lei que disciplina o mercado de capitais e institui a CVM, cujos termos esto sendo vistos nesta Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 41 124 aula e em aulas posteriores) e na Lei 6.404/76 (a Lei das Sociedades Annimas, cujos termos relevantes sero vistos na aula de Companhias Abertas); ü Administrar os registros institudos pela Lei 6.404/76. A rigor, a CVM possui 3 espcies de registros: (i) registro dos emissores, como as companhias abertas e os fundos de investimento; (ii) registro da emisso dos valores mobilirios, quando distribudos publicamente (a regra geral exigir emisso de distribuio pblica; as distribuies privadas so dispensadas de registro); e (iii) registro de pessoas e instituies para operarem no mercado de valores mobilirios, em geral prestando servios no sistema de negociao, distribuio e custodia de valores mobilirios (como as entidades administradoras de mercados, SCTVMs, SDTVMs, depositrios centrais etc.) ü Fiscalizar permanentemente as atividades e os servios do mercado de valores mobilirios, bem como a veiculao de informaes relativas ao mercado, s pessoas que dele participem, e aos valores nele negociados. Basicamente, esta funo fiscalizatria da CVM e compreende a fiscalizao das seguintes pessoas/atividades: o a emisso e distribuio de valores mobilirios no mercado; o a negociao e intermediao no mercado de valores mobilirios; o a negociao e intermediao no mercado de derivativos; o a organizao, o funcionamento e as operaes das Bolsas de Valores; o a organizao, o funcionamento e as operaes das Bolsas de Mercadorias e Futuros; o a administrao de carteiras e a custdia de valores mobilirios; o a auditoria das companhias abertas; e o os servios de consultor e analista de valores mobilirios. ü Propor ao Conselho Monetrio Nacional a eventual fixao de limites mximos de preo, comisses, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermedirios do mercado; e Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 42 124 ü Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade s que no apresentem lucro em balano ou s que deixem de pagar o dividendo mnimo obrigatrio. Gerais e Discricionrias Neste item esto inclusas as competncias discricionrias, realizadas de acordo com convenincia e oportunidade pela Autarquia (ser discricionrio no significa que a CVM pode se omitir diante da situao, se assim desejar, mas sim atuar quando as situaes descritas abaixo se fizerem presentes), que possuem todo o mercado de capitais como destinatrio, com os comentrios necessrios: ü Publicar projeto de ato normativo para receber sugestes de interessados; ü Convocar, a seu juzo, qualquer pessoa que possa contribuir com informaes ou opinies para o aperfeioamento das normas a serem promulgadas. ü Examinar e extrair cpias de registros contbeis, livros ou documentos, inclusive programas eletrnicos e arquivos magnticos, pticos ou de qualquer outra natureza, bem como papis de trabalho de auditores independentes, devendo tais documentos ser mantidos em perfeita ordem e estado de conservao pelo prazo mnimo de cinco anos: o as pessoas naturais e jurdicas que integram o sistema de distribuio de valores mobilirios; o das companhias abertas e demais emissoras de valores mobilirios e, quando houver suspeita fundada de atos ilegais, das respectivas sociedades controladoras, controladas, coligadas e sociedades sob controle comum; o dos fundos e sociedades de investimento; o das carteiras e depsitos de valores mobilirios; o dos auditores independentes; Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 43 124 o dos consultores e analistas de valores mobilirios; e o de outras pessoas quaisquer, naturais ou jurdicas, quando da ocorrncia de qualquer irregularidade a ser apurada, para efeito de verificao de ocorrncia de atos ilegais ou prticas no equitativas. ü Intimar as pessoas referidas acima a prestar informaes, ou esclarecimentos, sob cominao de multa, sem prejuzo da aplicao das penalidades que sero vistas adiante; ü requisitar informaes de qualquer rgo pblico, autarquia ou empresa pblica; ü determinar s companhias abertas que republiquem, com correes ou aditamentos, demonstraes financeiras, relatrios ou informaes divulgadas; ü apurar, mediante processo administrativo, atos ilegais e prticas no equitativas de administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermedirios e dos demais participantes do mercado; ü aplicar aos de administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos intermedirios e dos demais participantes do mercado as penalidades vistas adiante (penalidades administrativas), sem prejuzo da responsabilidade civil ou penal; Continuando, com a finalidade de prevenir ou corrigir situaes anormais do mercado, a CVM poder: ü Suspender a negociao de determinado valor mobilirio ou decretar o recesso de bolsa de valores; ü Suspender ou cancelar os registros de que trata esta Lei; ü Divulgar informaes ou recomendaes com o fim de esclarecer ou orientar os participantes do mercado; Vicente Camillo Aula 00 Conhecimentos Bancários p/ BNB (Analista Bancário) Com Videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 44 124 ü Proibir aos participantes do mercado, sob cominao de multa, a prtica de atos que especificar, prejudiciais ao seu funcionamento
Compartilhar