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Profª. Ma. Enfª. Tamyssa Simões dos Santos Grupo Ser Educacional Centro Universitário Maurício de Nassau Curso: Enfermagem 5º Período Necessidade de Nutrição Alimentação por SNG, SNE, NPT e NPP O ALIMENTO Fornece sustento e também possui um significado simbólico: o ato de oferecer ou receber alimento é parte de cerimônias, reuniões sociais, tradições em feriados, eventos religiosos, celebração do nascimento e do luto pela morte (POTTER; PERRY, 2013). Fonte:https://www.google.com.br/search?hl=pt- BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=623&q=alimento&oq=alimento&gs_l=i mg.3..0i19l10.5241.10076.0.10840.16.11.2.3.2.1.285.1763.0j2j6.8.0.msedr...0...1ac.1.64.img..8. 2 15 DIETASHOSPITALARES Dietas de rotina Dieta líquida Dieta leve (semilíquida) Dieta branda (macia) Dieta pastosa Dietas especiais Dieta hipocalórica ou hipercalórica Dieta hipoproteica ou hiperproteica Dieta obstipante ou laxativa Dieta hipossódica e assódica 20 ALIMENTAÇÃO ORAL • É a alimentação pela boca-mastigação. Trato gastrintestinal deve estar íntegro em condições de ingestão, digestão e absorção dos alimentos. Fonte:http://i1163.photobucket.com/albums/q548/marciomelima/disfagia.gif 21 ALIMENTAÇÃO ORAL Cuidados com a segurança do paciente: • Avaliar risco de aspiração- pacientes com disfagia; • Posicionar o paciente sentado em uma cadeira ou cabeceira da cama elevada a 90 graus; • Flexionar levemente a cabeça para baixo; • Colocar o alimento no lado mais forte da boca – fraqueza unilateral musculatura face; • Promover alimentação sem pressa- mastigação e deglutição; Outros: • Fornecer ao paciente a oportunidade de escolha dos itens alimentares (a menos que contraindicado); • Fornecer sob temperatura ideal e desejada; • Auxiliar pacientes com deficiência visual (identificar o alimento no prato como um relógio) e habilidade motora diminuída. 22 NUTRIÇÃO ENTERAL- INDICAÇÕES • Câncer: cabeça e pescoço, porção superior do trato GI; • Doença Crítica/Trauma/ Desordens Neurológicas e Musculares: neoplasma cerebral (tumor), AVC, demência, miopatia (deficiência das fibras musculares), doença de Parkinson; • Desordens Gastrintestinais: fístula enterocutânea [conduto estreito, que estabelece uma comunicação anormal entre parte do intestino (entero) e a pele (cutânea)], doença inflamatória intestinal, pancreatite branda; • Insuficiência Respiratória com Intubação Prolongada/ Ingestão Oral Inadequada: anorexia nervosa, dificuldade de mastigação e deglutição, depressão grave. 24 COMPLICAÇÕES- NE • Diarréia Doença de base; administração rápida; contaminação por bactérias; intolerância à lactose e dieta concentrada. • Obstipação Falta de fibras; ingesta inadequada de líquidos. • Náuseas, Vômitos, Gases, Plenitude Gástrica (sensação de estômago cheio), Cólicas Estase gástrica (retardo do esvaziamento gástrico); administração rápida; volume inadequado, entrada de ar pela sonda. 25 COMPLICAÇÕES- NE • Desidratação Ingesta inadequada de líquidos; vômitos e diarréia excessiva; excesso de proteínas ingeridas. • Pneumonia Aspirativa Posicionamento inadequado da sonda; posicionamento inadequado do paciente; tosse e vômito excessivo; administração de volume em excesso; excesso de inconsciência ou debilidade muito grande. 26 NUTRIÇÃO PARENTERAL • Consiste na administração de nutrientes necessários para a sobrevida, por via sangüínea. 28 NUTRIÇÃO PARENTERAL Classificação Nutrição parenteral total (NPT)- por uma veia de grande diâmetro, geralmente na subclávia, jugular interna, entre outras. Esta via é escolhida, geralmente, para paciente com necessidade de nutrição parenteral por um longo período de tempo. Nutrição parenteral parcial (NPP)- por uma veia menor, geralmente na mão ou no antebraço. É utilizada para a manutenção nutricional por curto prazo. 29 NUTRIÇÃO PARENTERAL- INDICAÇÕES • Trato GI não funcional: ressecção maciça do intestino delgado/cirurgia GI, sangramento GI intenso, íleo paralítico, obstrução intestinal; trauma no abdome, cabeça ou pescoço; má absorção grave, intolerância à alimentação enteral, quimioterapia, terapia por radiação, transplante de medula óssea. • Repouso Intestinal Extenso: fístula enterocutânea, exarcebação da doença inflamatória intestinal, diarreia grave, pancreatite moderada a grave. • NPT Pré-Operatória: repouso intestinal operatório, tratamento da desnutrição grave. 30 COMPLICAÇÕES-NPT • Infecção (a mais comum, causada pelo cateter devido a má assepsia no ambiente e a técnicas na manipulação da dieta, nos acessórios utilizados, na pele ao redor da inserção do cateter, que pode causar a migração de microorganismos ao longo do catéter, infecções sangüíneas, dentre outras; • Oclusão (precipitação de algum componente da dieta, da medicação ou de sangue, podendo levar a trombose ou até infecção generalizada (sepse); • Trombose da veia central, embolia pulmonar e sepse. Por isso, é fundamental o treinamento dos profissionais de enfermagem que manipulam diariamente os cateteres e a existência de protocolos rigorosos de cuidados. 31 SONDA NASOGÁSTRICA • Introduzida pelo nariz e se localiza no estômago. • Usos: gavagem, descompressão e instalação de medicação. •Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento. 32 INDICAÇÕES • Alimentação • Administração de Medicamentos • Drenagem de ar ou líquidos • Distensão abdominal • Pós-operatório abdominal e de cirurgias de grande porte • Lavagem Gástrica • Hemorragia digestiva • Intoxicação exógena 35 CONTRA-INDICAÇÕES • Envenenamento por substâncias cáusticas; • Estenose de esôfago; • Varizes de esôfago; • Trauma bucomaxilar; • Distúrbio significativo da coagulação; • Fístula traqueoesofágica; • Aneurisma de aorta; • TCE – Sinal de Guaxinin. 36 GAVAGEM É a introdução de alimentos através de sondas gastro-entéricas Fonte: http://files.enfermagem-a-arte-de-cuidar3.webnode.com/200000084-0694d078ea/hqdefault.jpg 59 FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO • Intermitente • Bolus • Gravitacional • Contínua • Gotejamento • Por Bomba de Infusão 60 CUIDADOS DE ENFERMAGEMPARA GAVAGEM Verificar a temperatura da dieta; Testar a localização da sonda antes de alimentar; Verificar o volume do resíduo gástrico; Administrar a dieta com o paciente em decúbito elevado; Lavar a sonda com 20ml de água após a administração da dieta ou de medicamentos; Trocar o equipo de infusão a cada 24 horas. 61 LAVAGEM GÁSTRICA Material: O mesmo material da sondagem nasogástrica acrescido de soro fisiológico (gelado para hemorragia digestiva) ou outra solução para lavagem, dois baldes. 70 LAVAGEMGÁSTRICA Método: Verificar se o paciente deverá permanecer com a sonda após a lavagem; Executar técnica de sondagem nasogástrica; Adaptar, à extremidade da sonda, a seringa com a solução ou o equipo conectado ao soro; Introduzir o líquido da lavagem (meio litro de cada vez), visto que volumes maiores podem “empurrar” o toxicante para o duodeno; Abaixar a extremidade da sonda para fazer a sifonagem, a fim de esvaziar o conteúdo gástrico no balde; A operação de colocar líquido e inverter para fazer a sifonagem será repetida até que o líquido de retorno saia limpo, pode-se parar o procedimento edecidir ou não pelo uso do carvão ativado (adsorção química- minimiza a absorção acelerando a passagem do tóxico pelo organismo); Terminada a lavagem, retirar ou não a sonda. 71 LAVAGEMGÁSTRICA O volume retornado sempre deve ser próximo ao volume ofertado e observar atentamente o conteúdo que retorna, na procura de restos do agente tóxico; Podem ser guardadas as amostras que aparentam ter mais resíduos, para análise toxicológica. Essa análise pode ser muito útil, principalmente quando o produto ingerido é desconhecido, visto que é possível detectar precocemente qual(is) a(s) substância(s) ingerida(s). 72 SONDA NASOENTÉRICA • Introdução da sonda do nariz até o intestino (duodeno). • Sondas: é uma sonda de 50 a 150cm de tamanho. São feitas de silicone, borracha ou poliuretano. A maioria possui um peso de mercúrio na extremidade distal e marcações em centímetros nas marcas de 25, 50 e 75 (facilitando posicionamentos); • A introdução da sonda nasoenteral é semelhante a sonda nasogástrica. 33 TÉCNICA DE SONDAGEM NASOENTERAL MATERIAL • Sonda enteral nº 6 a 8 (pediatrico) ou nº 10 a 12 (adulto)DOBB HOFF, com fio guia (mandril); • Seringa de 20ml; • Copo com água/ canudo; • Gaze, toalha de rosto; • Xylocaína gel ou lubrificante; • Fita adesiva hipoalérgico; • Estetoscópio; • Abaixador de língua; • Luvas de procedimento; • Fita indicadora de PH (escala de 0 a 14); Lanterna de bolso. IMAGEMRADIOLÓGICA 58 DIETAS ENTERAIS 64 DIETAS MODULADAS 65 66 67 GASTROSTOMIA 73 75 • Indicações: • Via GASTROSTOMIAS E JEJUNOSTOMIAS nasoentérica indisponível • Necessidade enteral prolongada • Obstrução TGI superior 76 REFERÊNCIAS • POTTER, A.; PERRY, A. Fundamentos de enfermagem. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. • CARMAGNANI, M. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 77
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