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Faculdade Estácio de Sá de Goiás 
Educação Física 
Texto de apoio 
Disciplina Teoria e Prática da Recreação e Lazer 2°/2016 
Prof. Paola Batista Paranaíba 
O que é LAZER? 
 Dumazedier (1983), “é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode 
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e 
entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação 
desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora 
após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares ou 
sociais. 
 Cavallari e Zacharias (1994), “é o estado de espírito em que uma pessoa se encontra, 
instintivamente, dentro de seu tempo livre, em busca do lúdico (prazer), que é a 
diversão, alegria, entretenimento”. 
 Barbanti (1994), “não há conceituação uniforme em relação a lazer. Os termos 
normalmente usados em contraste com o conceito de trabalho tanto em relação ao 
tempo e conteúdo como também a estrutura. Na maior parte das vezes ele se refere 
ao tempo no qual alguém não tem que trabalhar (incluindo tempo de sono). É 
aquela parte do tempo de que as pessoas dispõem livremente, fora da sua atividade 
profissional ou produtiva. A cada dia, com o caráter alienado e penoso do trabalho, 
o lazer se torna mais importante, se apresentando como uma fuga da rotina e do 
caráter do trabalh. Muitos autores incluem o lazer entre as necessidades humanas 
básicas, juntamente com a alimentação, moradia, vestuário, saúde e educação. ” 
 Oleias (2003), “em sua forma ideal, seria um instrumento de promoção social, 
servindo para auxiliar no rompimento da alienação do trabalho, apresentando-se 
praticamente como um mecanismo inovador aos trabalhadores na medida que 
estabelece novas perspectivas de relacionamento social; promover integração do 
ser humano livremente no seu contexto social , onde este meio serviria para o 
desenvolvimento da sua capacidade crítica, criativa e transformadora e 
proporcionar condições de bem-estar físico e mental do ser humano.” 
 
 
 
O que é RECREAÇÃO? 
 Rousseau (1712-1771), “liberdade total da criança, não se deve obrigar o aluno a 
ficar quando quiser ir, não o constranger a ir, quando ficar onde estar. O aluno deve 
ser educado por e para a liberdade. É preciso que saltem, corram, gritem quando 
tiver vontade. ” 
 Cavallari e Zacharias (1994), “é o momento ou a circunstância, através da qual, o 
indivíduo satisfaz suas vontades e anseios relacionados ao seu prazer de forma 
espontânea. ” 
 Lima (2007), “toda atividade espontânea, divertida e criadora que as pessoas 
buscam promover sua participação individual e coletiva em ações que melhorem a 
qualidade de vida e para satisfazer sua necessidade de ordem física, psíquica ou 
mental e cuja realização lhe proporciona prazer. ” 
 Carvalho (2010), “a palavra recreação provém do verbo latino recreare, que significa 
recrear, reproduzir ou renovar. A recreação pode, desta forma, compreender as 
atividades espontâneas, prazerosas e criadoras, que o indivíduo busca para melhor 
ocupar seu tempo livre. ” 
OBJETIVO da RECREAÇÃO 
Segundo Carvalho, 2012 é criar as condições necessárias para o desenvolvimento 
integral das pessoas, além de promover a participação de forma coletiva e individual em 
ações que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas; possui ainda o caráter 
educacional, auxiliando na preservação da natureza e afirmação dos valores 
imprescindíveis à convivência social e profissional. 
 BREVE HISTÓRICO da RECREAÇÃO 
De acordo com Guerra, 1988, importante ressaltar os seguintes dados: 
 Origem na pré-história: homem primitivo se divertia festejando o início da temporada 
de caça, ou a habitação de uma nova caverna. 
 1774 – Alemanha – Fundação Philantropiunum – criada por J. B. Basedow, proposta 
de 03 horas de atividades recreativas; criação dos jardins da infância pela Froebel, 
incentivo para que as crianças brincassem na terra. 
 1885 – EUA – criação dos jardins de areia, playgrounds. 
 1892 – Chicago – 1º Hull House – área para jogos, aparelhos de ginástica e caixa de 
areia; criação dos Centros Recreativos. 
 1906 – EUA – criação órgão responsável pela recreação – Playground Association Of 
America, hoje: National Recreation Association; alteração do termo playground 
para recreação. 
 1927 – Brasil – Rio Grande do Sul, professor Frederico Gaelzer, cria movimento “Ato 
de Bronze,” utilizando uma parafernália como pneus e cordas para que as crianças 
pudessem brincar. 
 1929 – Brasil – Rio Grande do Sul, praças para Educação física, mais tarde Centros 
Comunitários Municipais. Orientação das atividades por instrutores, não havia 
professores especializados. 
 1972- Brasil - Rio Grande do Sul, criação do RECOM (recreação, educação, comunicação), 
integração do homem com sua comunidade. Tenda de Cultura e Carrossel de Cultura 
projetos do RECOM para atividades em outros lugares. 
 Alemanha, EUA e Rio Grande do Sul (Brasil) foram de suma importância para consolidação 
da recreação. 
 Século XIX – a recreação influencia a criação dos cursos para formação profissional em 
Educação Física no Brasil. 
 Muito evidenciada no modelo educativo médico-educativo-higienista. “A recreação 
aparece como um importante pedagógico, cuja orientação era disciplinar o corpo no 
sentido de que no tempo livre não se aproximasse da preguiça. ” (Rosado, Kowalski, 
Moreira, Souza, 2008). 
 Nos métodos atuais de aprendizagem existe uma forte consolidação da recreação no 
processo ensino – aprendizado. 
 Para compreender Recreação e Lazer é importante saber os conceitos de tempo ócio; ócio 
criativo; lúdico; ludicidade; brinquedo; brincadeira e jogo. 
 TEMPO ÓCIO: Ócio significa não fazer nada, é uma palavra com origem no latim otiu. Ócio 
representa, por exemplo, uma folga do trabalho, do colégio ou faculdade, um momento de 
lazer, para aproveitar e descansar. Domenico, 1987. 
 ÓCIO CRIATIVO: Fazer o que proporciona prazer nos momentos de tempo livre. Ex: ler um 
livro, ir ao cinema, passear no parque. Podendo também ser a participação em atividades 
organizadas por terceiros que têm como objetivo promover momentos de lazer e bem-
estar. Ex: Excursões, passeios ciclísticos. Domenico, 1987. 
 LÚDICO: 
 Barbanti (1994), “que tem caráter de jogos, brinquedos e divertimento. ” 
 Santini (1994), “são ações vividas e sentidas, não definíveis por palavras, 
mas compreendidas por fruição, povoadas pela fantasia, pela imaginação e pelos 
sonhos que se articulam como teias urdidas com materiais simbólicos. Assim elas 
não são encontradas nos prazeres estereotipados, no que é dado pronto, pois, 
estes não possuem a marca da singularidade do sujeito que as vivencia. ” 
 Luckesi (2000), “são aquelas que propiciam uma experiência de plenitude, 
em que nos envolvemos por inteiro, estando flexíveis e saudáveis. ” 
 Costa e Silva (2010), “feito através de jogos, brincadeiras, atividades 
criativas. Que faz referência a jogos ou brinquedos: brincadeiras lúdicas. Divertido; 
que tem o divertimento acima de qualquer propósito. Que faz alguma coisa 
simplesmente pelo prazer em fazê-la. Psicanálise. Refere-se à manifestação 
artística ou erótica que aparece na idade infantil e se acentua na adolescência 
aparecendo sob forma de jogo. ” 
 LUDICIDADE 
 Luckesi (2000), “é um potencial humano, de sentir-se pleno, num estado do 
brincar, que nos leva a um bem-estar conosco e com os demais e entorno. 
Ludicidade leva à criatividade. É preciso cultivá-los e desenvolvê-los. ” 
 A ludicidade é relativa ao lúdico! 
 Para desenvolvimento deste potencial humano, ressalta que na infância, 
principalmenteaté os 06 anos de idade, que deve haver o máximo de estímulos 
para que a ludicidade seja aflorada no indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 JOGO 
 Huizinga (1938), “uma atividade voluntária exercida dentro de certos e 
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, 
mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado 
de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida 
cotidiana. ” 
 Claparede apud Araújo (1992), “jogo é um processo de derivação por ficção 
e tem por função permitir ao indivíduo realizar o seu eu, ostentar sua 
personalidade, seguir momentaneamente a trilha de seu maior interesse nos casos 
em que, não possa consegui-lo recorrendo as atividades sérias. ” 
 Freire (1994), “o jogo implica a existência de regras e de perdedores e 
ganhadores quando sua prática. Se uma atividade recreativa permite alcançar a 
vitória, ou seja, pode haver um vencedor, estamos tratando de um jogo. ” 
 Potencial humano (pode e deve ser desenvolvido); 
 Estímulos / Motivação; 
 Sensação de bem-estar. 
 Proposta Regio Emílio para educação infantil: 
 Protagonismo; 
 Criatividade; 
 Estímulos / Motivação 
 Laboratórios de Aprendizagem 
 
 Lima (2007), “jogos são atividades que os participantes possuem uma 
maneira formal de proceder e estão sujeitos a regras. Se direcionados e conduzidos 
de maneira adequada, favorecem momentos de confraternização, participação e 
integração, aliviando o cansaço físico e mental. Proporciona aos participantes 
entendimento das expressões como jogar, busca pela vitória, cooperação, 
aceitação da derrota e equilíbrio durante a realização das atividades, com os 
adversários de jogo ou companheiros. ” 
 Tem um final previsto; 
 Tem regras; 
 Tem um objetivo a atingir; 
 Apresenta uma evolução regular: começo, meio e fim. 
 BRINCADEIRA 
 Barbanti (1994), “brincadeira é a atividade lúdica livre, separada, incerta, 
improdutiva, governada por regras e caracterizada pelo faz de conta. É uma atividade 
bastante consciente, mas fora da vida rotineira e não séria, que absorve a pessoa 
intensamente. Ela se processa dentro de seus próprios limites de tempo e espaço de 
acordo com regras fixas e de um modo ordenado. 
 Sá (2005), “brincar é algo intrínseco à vida de toda criança, seja de maneira 
livre ou sistematizada, é um processo que vai se desenrolando em seu curso, no 
tempo e no espaço, e no qual estão contidos aspectos físicos, emocionais e mentais, 
de forma individualizada ou combinada. ” 
 Rezende (2010), “brinquedos e /ou brincadeiras são atividades menos 
consistentes e mais livre de regras ou normas. Não visam a competição como 
objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa. Existe sempre 
a presença de motivação para atingir os objetivos. A brincadeira é mais que 
passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, promovendo processos de socialização 
e descoberta do mundo. ” 
 Momento livre; 
 Interação com brinquedo e com outras pessoas; 
 Imaginação; 
 Criatividade; 
 Relação com o real. 
 BRINQUEDO 
 Barbanti (1994), “brinquedo é o objeto com que as crianças brincam, dá 
suporte as brincadeiras. ” 
 KISHIMOTO (1994) “o brinquedo é representado como um "objeto suporte 
da brincadeira", ou seja, brinquedo aqui estará concebido por objetos como piões, 
bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não 
estruturados. São designados de brinquedos estruturados aqueles que já são 
adquiridos prontos, é o caso dos exemplos acima. 
Os brinquedos não estruturados não são provenientes de indústrias, assim são 
simples objetos como paus ou pedras, que nas mãos das crianças adquirem novo 
significado, podendo transformar-se em um brinquedo. A pedra se transforma em 
comidinha e o pau se transforma em cavalinho. Desse modo, os brinquedos podem 
ser estruturados ou não estruturados dependendo de sua origem ou da alteração 
criativa da criança sobre o objeto. ” 
 Com os conceitos definidos e entendendo os componentes do lazer conforme figura abaixo, 
em seguida serão apresentadas as características e classificação das atividades recreativas, 
importante ressaltar que nem sempre o lazer é composto de atividades recreativas e esta por sua 
vez será sempre para quem participa um momento de lazer e para o profissional que trabalha um 
momento de trabalho que requer planejamento e organização para obtenção de sucesso. 
 
 
 ATIVIDADES RECREATIVAS – CARACTERÍSTICAS 
 
Segundo Cavallari e Zacharias,1994: 
 
 Deve ser desenvolvida de forma espontânea, sem esperar resultados ou benefícios 
específicos. Para tanto a opção por sua prática deve ser livre, atendendo os interesses de 
cada indivíduo. 
 A prática das atividades recreativas deve levar as pessoas a “estados psicológicos positivos”, 
se realizando em um clima e com uma atitude predominantemente alegre e entusiasta. 
 Deve ser um estímulo para a criatividade, um benefício para a formação pessoal e para 
relações sociais, dando lugar à liberação de tensões da vida cotidiana, resgatando os valores 
essenciais para uma auto realização. 
 
 
 ATIVIDADES RECREATIVAS – CLASSIFICAÇÃO 
 
 Objetivo da classificação das atividades recreativas além da padronização, é evidenciar a 
funcionalidade dessas atividades dentro de uma programação ou de um programa de lazer 
e recreação. 
 A classificação mais apropriada para padronização das atividades recreativas foi elaborada 
por Guerra, 1988: 
 
 Quanto a forma de participação: recreação ativa e recreação passiva 
 
 Ativa: 
 
 Atividades Motoras – Atividades que promovem o desenvolvimento das 
habilidades motora fina ou global. 
 Atividades Intelectuais - Atividades que promovem o raciocínio e/ou produção de 
conhecimento a respeito de algo. 
 Atividades Artísticas ou Criadoras - Atividades que promovem a criatividade, 
espontaneidade, podendo estar ligadas com atividades motoras, intelectuais e 
outras. 
 Atividades de Risco - Atividades que promovem a desenvolvimento de diversas 
habilidades através de desafios e/ou enfrentamento de obstáculos, colocando ou 
não a integridade física em risco. 
 
 Passiva: 
 Atividades Sensoriais - Atividades que promovem o desenvolvimento dos sentidos 
humanos. 
 Atividades Transcendentais – Atividades ligadas que está além dos limites 
conhecidos do universo, relativo ao Ser Maior, Deus. Exemplo: atividades 
religiosas. 
 
 Quanto ao espaço de realização das atividades 
 
 Internas – ambientes fechados 
 
 Externas – ambientes ao ar livre 
 
 Quanto ao ambiente 
 Atividades terrestre 
 Atividades marinhas, náuticas ou aquáticas 
 Atividades Aéreas 
 
 
 Quanto às faixas etárias 
 Infantil - para crianças até 07 anos 
 Infanto – Juvenil – para crianças de 08 a 12 anos 
 Juvenil – para jovens acima de 13 anos 
 Adulta – para maiores de 18 anos 
 Mista – para várias faixas etárias - pais e filhos juntos 
 Idosos – acima de 65 anos 
Segundo, Carvalho 2010, atividades lazer e recreativas apresentam os seguintes benefícios: 
 Aumenta a qualidade e entusiasmo pela vida; 
 Fortalece o sistema imunológico, pois pessoas ativas possuem menos chances de 
desenvolver doenças e, segundo pesquisas, possuem menos despesas com saúde e com 
remédios; 
 Aumenta a expectativa de vida e melhora a autoestima; 
 Reduz o nível de estresse e riscos em desenvolver doenças como depressão e obesidade; 
 Desenvolve a criatividade, já que o estresse diminui a capacidade criativa das pessoas. As 
atividades de lazer, por suacapacidade relaxante, proporcionam maior inspiração. As 
melhores ideias são obtidas em momento de lazer. 
Enfim quem é o profissional que trabalha com Recreação, o RECREADOR? 
Para Costa e Silva, 2010: 
 “Alma e coração” das atividades! 
“... Recreador é aquele que interage com pessoas, 
sobretudo com grupos, diretamente. Este traduz a 
cultura elaborada em atividades de recreação e lazer 
capazes de atrair e mobilizar pessoas sob a forma de 
programações fixas, regulares e de eventos, dispondo 
para isso, da sua capacidade de sintonizar com o gosto 
do público. Devem gostar de gente e de cultura e ainda, 
ter presente a sensibilidade da ludicidade e a 
capacidade de interpretar as expectativas do grupo, 
desenvolvendo na sua plenitude a ação pedagógica e 
didática do educador não-formal. ” 
 
 Formação profissional: Educação física se destaca pelo avanço nas pesquisas na área e 
outras áreas afins (turismo, pedagogia, hotelaria, ...); 
 Conjunto de competências e habilidades: sensibilidade, conhecimento técnico das 
atividades, seja na animação ou para intervenção; 
 Realizar investimento no desenvolvimento de competências gerenciais e empresariais. 
E para ser um recreador são necessárias algumas ações e atitudes tais quais: 
 Operacionalizar as atividades de recreação; 
 Elaborar, planejar e executar os programas recreativos; 
 Animar e liderar atividades recreativas; 
 Promover eventos e situações positivas a todos os tipos de público; 
 Oferecer explicações claras e objetivas aos participantes; 
 Oportunizar momentos prazerosos e de integração aos participantes; 
 Zelar pelos materiais utilizados nas atividades; 
 Oferecer segurança aos participantes e responsabilizar-se pela integridade física; 
 Conhecer e oferecer os primeiros socorros, se necessário; 
 Dar o exemplo a todos; 
 Respeitar e adequar às regras dos jogos, brincadeiras e brinquedos; 
 Avaliar o processo recreativo; 
 Realizar pesquisas acadêmicas com a temática “Recreação e Lazer”; 
 Estar sempre uniformizado; 
 Não envolvimento com participantes; 
 Não fumar e não beber em hipótese algum; 
 Ter a competência de criar e recriar os jogos e brincadeiras; 
 Estabelecer condutas éticas e morais. 
 SER PRO – ATIVO! 
Diversos os campos de atuação do recreador entre elas estão: 
 Hotéis; 
 Clubes e Resorts; 
 Colônias de Férias; 
 Cruzeiros Marítimos; 
 Associações Filantrópicas; 
 Hospitais; 
 Casas de festas; 
 Escolas; 
 Empresas, etc. 
Assim pode se resumir a recreação com a imagem: 
 
 
Faça diferença na sua carreira profissional, invista em conhecimento! 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
DOMENICO, D. – O ócio criativo. São Paulo, Sextante, 1987. 
GUERRA, M. – Recreação e Lazer. Porto Alegre, Editora Sagra, 1988. 
CAVALLARI, V.R.; ZACHARIAS, V. – Trabalhando com recreação. 2ª Edição, São Paulo, Ícone, 
1994. 
BARBANTI, V.J. – Dicionário de Educação Física e do Esporte. São Paulo, Manole, 1994. 
MARCELLINO, N.C. – Lazer e humanização. 2ª edição, Campinas, Papirus, 1995. 
FERREIRA, V. – Educação Física – Recreação, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 
2003. 
SANTOS, E.S. – O ensino da recreação: repensando algumas práticas. Movimento, vol 10, p. 
89-106, outubro, 2005. 
LIMA, J.O. – Conceitos e diferenças entre recreação, lazer, jogo e brincadeira. Belo Horizonte, 
2007. 
MARIA, V.M.; SILVA, A.X.; ALMEIDA, B.C.; FURTADO, J.L.; BARBOSA, R. V. C. – A Ludicidade no 
processo ensino aprendizagem. Corpus et Scientia, vol. 5, n. 2, p. 5-17, setembro, 2009. 
SILVA, T.A.C; GONÇALVES, K.G.F. – Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance 
de todos. São Paulo, Phorte Editora, 2010. 
CARVALHO, J.E. – Material de apoio da atividade esporte e recreação. Curitiba, 2010. 
SILVA, A.C.; PAIVA, I.M.R.; BARRA, A.O. – Lazer, recreação e jogos cooperativos. EF Desportes 
Revista Digital, Buenos Aires, Ano 15, n.149, outubro, 2010.

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