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Matéria - Responsabilidade Civil.

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Responsabilidade Civil – Professor Antonio Carlos
AULA 1 – 11/08/14
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Art. 186 e 927 C.C
A responsabilidade civil tem por objetivo restabelecer o equilíbrio (MORAL OU PATRIMONIAL) violado pelo dano.
Nenhuma definição de responsabilidade civil satisfaz plenamente.
A responsabilidade moral não tem repercussão na ordem jurídica.
Origem histórica
Lei de Talião
Lex Aquilia 
Máxima de Ulpiano 
Honeste Vivere
Neminem Laedere
Sun Cuique Tribuere
Inexistente qualquer dano Inexistente Reparação
Dano Proveniente de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima – inexistente reparação.
Da responsabilidade subjetiva – Baseada na culpa.
Teorias
Da responsabilidade Objetiva – Baseada no risco.
Conceito de responsabilidade civil
A responsabilidade civil trata da reparação do dano, seja o dano oriundo de ato ilícito ou não.
Ato ilícito: Um ato previsto em lei que foi violado ou não: Quando houver algum contrato entre as partes.
Havendo ação lesiva, com a ocorrência de danos, surge o direito do ofendido à reparação.
A responsabilidade é a obrigação de reparar um dano, seja por decorrer de uma culpa ou de outra circunstância meramente objetiva.
Culpa: Violação de um dever preexistente.
Lei de talião: “ Olho por olho dente por dente” 
EX: Se uma pessoa cegar você, tu teria o direito de cegar a pessoa.
Lei Aquilia: Uma evolução da lei de talião, pois já não poderia fazer a “retribuição do mal” da mesma forma que lhe foi causado.
A conduta pode ser
Comissão: Desde que controlada pela vontade.
Omissão: Desde que controlada pela vontade.
Havendo dano terá que ser ressarcido.
Dano
Patrimonial: ” material” Mede-se pela sua extensão. Exceção Art. 944.
Se Ressarci o valor do dano ainda que a culpa seja maior.
Moral: Acarreta indenização. Também se pode diminuir o valor do dano por culpa insiguinificante.
Fixação do dano material “ Quantum “
Lucrum cessans: o lucro que poderia ter arrecadado
Dannum emergens: aflora imediatamente, ex: no momento de um acidente de ocorre automaticamente o dano no veiculo.
Srs., tanto na primeira opção quanto na segunda tem um caráter ressarcitório.
Fixação do dano moral “ Quantum “
Compensação ao lesado: Leva-se em conta a situação econômica dos envolvidos: 
Desestimulo do lesante: Determina-se para compensar o lesado e para desestimular o ofensor ou lesante. Livre arbítrio do juiz dentro da razoabilidade. Já temos jurisprudência a respeito deste assunto.
Excesso a regra da teoria da responsabilidade objetiva.
Em sentido amplo – Abrange o dolo
Negligencia 
Em sentido estrito - b) Imprudência
Imperícia
Culpa
Contratual
Basta descumprir o contrato, devendo indenizar pelo dano.
Extra contratual
Aquiliana
Modalidade de culpa
In elegendo
Decorrente da má escolha do empregado ou da ma escolha no representante legal.
In vigiando
In commitendo
Ação positiva errada.
In ommitendo
Não agir erroneamente.
In custodiendo
No caso de uma pessoa ser responsável pela coisa ou pessoa.
Inimputabilidade “imputare”
Menor
Incapaz
Para ser responsabilizada, a pessoa tem que ser imputável, isto é, ter consciência das conseqüências de sua vontade, entendendo o caráter ilícito de seu ato o omissão e podendo determinar-se de acordo com esse entendimento.
Nexo de causalidade
 Não a nexo de causalidade se o dano ocorreria independentemente da ação “positiva ou negativa” do agente.
Necessita haver nexo causal “ Culpa Exclusiva ou Culpa Concorrente “
Abuso de direito
 Excesso manifesto dos limites da lei.
Art. 927 C.C Também tem o dever de reparar do dano / exagero fora do comum / causando dano a outrem.
Surgiu na França o abuso de direito.
Quem abusar de direito e com isso causar dano a outrem também fica obrigado a reparar o dano.
Excludentes de Responsabilidade
Culpa exclusiva da vitima.
A culpa exclusiva da vitima afasta a obrigação de indenizar é culpa concorrente implicará em abatimento no valor da indenização.
Caso fortuito ou de força maior. “ACT OF GOD”
Este e o caso das tempestades, furacões, terremotos entre outros eventos decorrentes da fúria da natureza.
Legitima defesa.
Praticado contra o agente para se defender, desde que não exceda o limite.
Exercício regular do direito.
Estrito cumprimento do dever legal.
Aquele que configura EX: o Policial.
Estado de necessidade. “Art. 929 e 930”
Responsabilidade extracontratual
A (ou na) Responsabilidade extracontratual ( ou aquiliana )
Será
Subjetiva
Esta se esteia na idéia de culpa, a prova da culpa do agente passa a ser pressuposto necessário do dano indenizável.
Objetiva
Na responsabilidade objetiva prescinde-se totalmente da prova da culpa, ela é reconhecida, como mencionado independentemente de culpa.
Derivada da lei
Nesta o agente infringe dever legal.
O ônus da prova é em regra, do autor da ação.
Na responsabilidade extracontratual, em regra, e o autor da ação que tem ônus de provar que o réu(agente causador do dano) agiu com culpa, em sentido amplo ou em sentido estrito.
Alcança os incapazes
Nesta por sua vez alcança seus bens e de seus tutores, curadores, ou responsáveis.
A mínima culpa responsabiliza
Acarreta responsabilidade solidária entre os ofensores
Se a ofensa tiver mais de um autor, isto é, todos agiram com dolo ou culpa, todos respondem solidariamente.
Responsabilidade pelo fato de outrem Art. 932 do CC
- Respondem por fato de outrem:
Os pais pelos filhos menores
Respondem pelos fatos de terceiros as pessoas elencadas no Art. 932 do C.C e 933.
Vide Art. 942
A emancipação voluntária não isenta o pai a responder pelos atos danosos do filho, entretanto se emancipado de outras formas previstas em lei o isenta desta responsabilidade.
Os tutores pelos seus pupilos
Responde no limite de seus bens.
Os curadores pelos seus curatelados
Responsabilidade objetiva, mesmo que solidaria os curadores respondem, entretanto tem que ter a culpa.
O empregador pelos seus empregados
O dono do hotel pelos seus hóspedes
A escola pelos seus alunos menores
Aula 15/09/13
- A responsabilidade das pessoas elencadas no Art. 932 do C.C é
Subsidiaria “Em relação aos incapazes”
Mitigada “Em relação aos incapazes”
Responsabilidade por danos provocados por animais 
É excluída a responsabilidade do dano do animal se provar
Culpa da Vítima
Força maior
Danos Causados por edifícios e construções Art. 937 do CC
- O desabamento pode ser:
Total
Parcial
Sobre coisas
Sobre pessoas
- A vítima só precisa provar 
Quem e o dono
A ruína
O dano
O nexo entre a ruína e o dano
SEGUNDO BIMESTRE
06/10/14
LIQUIDAÇÃO DOS DANOS
Princípios
O “ quantum” se mede pela extensão dos danos
A indenização mede-se pela extensão do dano.
Na fixação do “quantum” da indenização não se leva em conta, pois, o grau de culpa do ofensor. Se houve culpa grave, leve ou levíssima, todo o dano provocado deve ser indenizado. (Pagina 434 Carlos Roberto Gonçalves)
O dano tem que ser ressarcido ainda que seja mínima a culpa e alto o dano, a restituição tem que ser cabal.
“in Lex aquilia mínima culpa venit”
Não importa o grau de culpa do autor, todo dano deve ser indenizado mesmo com culpa leve o dano tem que ser reparado.
Havendo excessiva desproporção entre a culpa e o dano, a indenização poderá serreduzida.
Poderá o juiz fixar a indenização que julgar adequada ao caso concreto, levando em conta, se necessário, a situação econômica do ofensor, o grau de culpa, a existência ou não de seguro e outras circunstâncias.
 
Culpa exclusiva da vítima faz desaparecer o nexo causal.
Desaparecendo o nexo causal desaparece a indenização e por consequência a responsabilidade do agente.
Se o evento danoso acontece por culpa exclusiva da vítima, desaparece a responsabilidade do agente, pois deixa de existir a relação de causa e efeito entre o seu ato e o prejuízo experimentado pela vítima.
	
Na concorrência de culpas, a indenização será fixada de acordo com o grau de culpa.
Nesta por sua vez indeniza na proporção da culpa, tanto culpa do agente quanto o da vitima, e levado em conta à ação da vitima.
Assim se A atropelou B, mas verificando a verificando a culpa concorrente, em grau de culpa equivalente, reduz o grau de culpa à metade etc.
Se a culpa da vitima for maior do que a do autor, esta pode pagar até 2/3. A compensação de culpa somente existe no direito civil.
Fala-se em culpa concorrente quando, paralelamente à conduta do agente causador do dano, há também conduta culposa da vítima, de modo que o evento danoso decorre do comportamento culposo de ambos, e, concorrência de causas ou de responsabilidade, porque a questão é mais de concorrência de causa do que de culpa. A vítima também concorre para o evento, e não apenas aquele que é apontado como único causador do dano. 
Deve-se devolver a vítima ao “status quo ante” ou “restitutio in integrum”
Restituir ao estado anterior, ou a sua integralidade.
Não podendo o dano ser restabelecido, há uma indenização em dinheiro.
A reparação em dinheiro não pode ser nem baixa nem alta, pois se baixa de mais, a um sentimento de insatisfação, e se for alta de mais ai pode haver um enriquecimento sem causa.
INDENIZAÇÃO POR HOMICÍDIO
A INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS CONSISTIRÁ EM:
(Art. 948 do CC)
 Despesas com o tratamento.
Caso a vitima fique internada o causador do dano deve arcar com os pagamentos de despesas com o tratamento da vitima.
Despesas com o funeral e luto da família.
No caso da vitima vir a óbito, também pagará as despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, e o luto da família. Arcará ainda com o sufrágio da alma da vítima, de acordo com o rito da religião que professava, abrangendo ainda as despesas com sepultura, aquisição de um jazigo perpétuo e ereção de mausoléu, quando tais exigências estiverem de acordo com os usos adotados pelas pessoas da classe social da vítima.
Aula 09/10/2014
Prestação de alimentos a quem o falecido os devia (Art. 948 CC)
- Prestação de alimentos em caso de morte de chefe de família.
- Leva-se em conta:
A duração provável da vida da vitima.
Definirá a expectativa de vida da vitima, e a partir daí, defini até quando à indenização para a família da vitima.
Calcula-se pelo IBGE à perspectiva de via da vítima.
A pensão em caso de morte de chefe de família será paga à viúva, enquanto se mantiver em estado de viuvez. E aos filhos menores, até atingirem a idade de 25 anos (cessando se casarem, reduzia da metade após esta data) sempre, porém dentro do período de expectativa de vida da vítima.
As condições atuais e futuras da viúva.
A indenização será pago a viúva se mantiver estado de viuvez, sempre, porém dentro do período de sobrevivência da vítima.
A idade dos filhos.
Recebe até que complete 25 anos de idade, sendo a idade normal que uma pessoa se casa, salvo excepcionalidade, ou caso se case antes dos 25 anos, ou em caso de morte antes dos 25 anos a prestação acaba.
Entretanto para o filho portador de deficiência física ou mental, que o impossibilite de prover ao próprio sustento, continuará a receber a pensão.
Se a vitima tinha mais de 70 anos.
Este será o limite de idade da vitima para que suporte indenização pelo homicida.
Caso a vítima tenha mais de 70 ou 72 anos, leva em consideração a idade do indenizado, e saúde da vítima.
Não se confunde a pensão pela previdência visto que ele mesmo contribuiu, ou seja, ele pagou por isso.
Enquanto, se a vítima tinha idade superior, aceitava-se como razoável uma sobrevida de cinco anos, esse é entendimento pacifico no STF.
Não deixando de lada a indenização elencada no Art. 948 do CC, ou seja, funeral, tratamento que tenha gasto entre outros.
- Prestação de alimentos em caso de morte da esposa ou companheira.
- Leva-se em conta:
O trabalho fora do lar.
Caso a vitima mulher tivesse atividade fora do lar de trabalho remunerado o cônjuge receberá o valor menos 2/3 da sua renda, pois se presume que a vitima gastava esta parte com ela.
O serviço doméstico, se não trabalhava fora do lar.
Mesmo que a vitima trabalhava no lar, seu companheiro terá direito a receber a prestação, sendo estipulava com o valor de uma domestica.
- Prestação de alimentos em caso de morte de filho.
- Leva-se em conta
Se a família dependia da economia desse filho.
Cabe indenização de prestação de alimentos.
Se, portanto incidir nas opções abaixo:
Filho maior, capaz, trabalhava, e não contribuía.
- Não cabe indenização.
Em regra cabe apenas danos morais
Se filho maior, capaz e não trabalhava.
- Não cabe a indenização.
Neste caso verifica-se antes se ele estava desempregado.
Em segundo caso seria possível como mencionado no item a, danos morais.
 Filho menor trabalhava e família de baixa renda.
- Cabe indenização + danos morais e materiais.
Filho menor trabalhava e família de media ou alta renda.
- Não cabe indenização.
Será necessário visualizar se a família era beneficiada com a renda do filho, entretanto cabe em regra danos morais.
Filho menor, não trabalhava e família de baixa renda.
- Cabe indenização.
Verifica-se a idade do filho, se ele estava em idade de trabalho, e sua potencialidade de contribuição para a família, de modo que temos que vislumbrar a idade de real do filho.
Cabe portanto danos morais e materiais.
 Filho menor, não trabalhava e família de média ou alta renda.
- Não cabe a indenização
OBS: A contribuição da vitima por morte de filho, esta indenização será em tese até que o filho perfaça 25 anos.
Em regra cabe somente danos morais.
Aula 14/10/14
RESPONSABILIDADE POR DANOS FÍSICOS
(Art. 949, CC)
Quando diz respeito à lesão corporal, ou ofensa à saúde da vítima.
Despesas de tratamento (danos emergentes)
Corresponde aos danos emergentes, que aparecem desde já, e perdura até a cura da vítima. No caso de divergência entre o melhor tratamento, ou melhor, remédio, em se havendo esta dúvida, o juiz em regra decide o que e melhor para a vítima, ou seja, a favor da vítima.
Na hipótese deterem sido causadas lesões corporais transitórias, que não deixam marcas, serão pagas pelo agente causador do dano as despesas do tratamento. Incluem-se nestas as despesas hospitalares, médicas etc. Se exageradas, incluindo tratamento no estrangeiro, o juiz pode glosá-las. 
Lucros cessantes (o que deixou razoavelmente de receber)
São os lucros que a vitima deixou razoavelmente de receber, tendo em vista que a vitima exercia atividade remunerada, sendo devido, portanto até o período necessário a cura, para aferir a indenização, leva-se em conta o trabalho que a vitima exercia. Faz-se uma analise de sua vida e projeta-se para o futuro, mas novamente razoavelmente, cabe a vitima provar quanto ela ganhava. E o réu faz a contra prova.
Existe uma corrente que segue que se a vitima recebe do estado não seria possível receber a indenização, entretanto não é a corrente majoritária.
O beneficio previdenciário não é abatida da indenização, vez que esse dinheiro é da própria vítima, o agressor não pode se beneficiar disso.
Dano estético, quando a vitima tirava sustento dela, uma atriz, uma modelo ou cantora, casa seja vitima de um acidente, estedano será devido pelo ofensor.
Também devem ser pagos os lucros cessantes, isto é, aquilo que a vitima deixou de ganhar em virtude do acidente. São os dias de trabalho perdidos. O advérbio “razoavelmente” está a indicar que deve ser afastada a ideia de ganhos exagerados. Devem ser pagos até a obtenção da alta médica ou até ficar em condições de retornar as trabalho normal.
Outro prejuízo que o ofendido prove ter sofrido
A lei dos lucros cessantes ou danos emergentes rege que tendo um prejuízo comprovadamente aceito, este terá direito a indenização.
Se a vítima provar qualquer outro dano, seja moral ou material mesmo que não se vincule aos danos emergentes ou lucros cessantes, ela deve ser indenizada.
Outro prejuízo pode ser o dano estético e aquilo que deve ser visto, dano moral se relaciona com o aspecto subjetivo da vitima, ou seja, o que a vitima sente.
Assim permite que a vítima pleiteie, também, reparação de dano moral. Embora nem sempre a lesão corporal de natureza leve justifique pedido desta natureza. Há casos em que tal pretensão mostra-se pertinente. Se a lesão resultou de uma agressão física, por exemplo, que provocou uma situação vexatória para a vítima, é possível, conforme as circunstâncias pleitear-se a reparação do dano moral causado pela injusta e injuriosa agressão. 
Pensão pela inabilitação para o trabalho
Art. 949 e 950 CC.
Sendo atingida sua atividade de trabalho, terá direito a indenização.
Se a vitima concretamente puder voltar a exercer outra profissão, a indenização poderá será abatida, determinando o juiz uma indenização adequada.
Faz-se prova do prejuízo e pede-se a indenização.
O exemplo de uma domestica que trabalhava em casa, sendo esta vitima de um acidente, está será indenizado com o equivalente a uma empregada doméstica, tendo em vista que terá que pagar outra pessoa para fazer seu serviço de casa.
Podendo ser temporária ou vitalícia.
- Temporária se um dia a vitima puder voltar à normalidade no seu trabalho.
- Vitalícia se a vitima não mais puder voltar ao trabalho, assim indeniza-se até que a vítima complete 70 anos em regra.
Pode a vítima escolher receber tudo de uma vez.
Caso a vitima não consiga comprovar seus rendimentos presume-se que ela receba no mínimo de um salário.
Depreciação sofrida na capacidade de trabalho
A vítima não fica totalmente inabilitada, mas sofre um déficit. Ela não produzirá o mesmo que produzia, logo se esse déficit alterar a remuneração da vítima, a diferença será paga pelo ofensor.
A capacidade de trabalho será definida por perícia.
Na depreciação assim como na inabilitação caso a vitima fique com a capacidade reduzida temporariamente esta recebe até que se recupere, ou caso seja permanente recebera até a idade produtiva aferida pelo órgão competente.
OBS: tanto no caso da INABILITAÇÃO quando no caso da DEPRECIAÇÃO, não havendo dano não será indenizada, ou seja, não tem prejuízo não indeniza.
Se o ofensor não tiver condições de pagar, é importantíssimo mover o processo mesmo assim, pois, caso o ofensor receber um herança, por exemplo, ela será bloqueada. Se o processo não for movido, terá prescrição em 3 anos.
RESPONSABILIDADE POR USURPAÇÃO OU ESBULHO
Em caso de desapossamento violento ou clandestino, da coisa.
Art. 952 CC.
O esbulho possessório ocorre quando alguém e desapossado de alguma coisa, móvel ou imóvel, por meios violentos ou clandestinos. 
A própria coisa deve ser devolvida (ou o equivalente em dinheiro)
Mais perdas e danos (danos emergentes e lucros cessantes)
Mais o valor de afeição
O autor do dano deve devolver a própria coisa mais perdas e danos, e se impossível à devolução da coisa, devolve-se o valor equivalente.
Se for objeto de estimação, pode ser superior ao da própria coisa, logo o juiz dobrará o valor da coisa indenizando no máximo.
Recebe-se somente até o dobro, não podendo ser superior a esta.
Deve ser devolvida, pois, a própria coisa, acrescida de perdas e danos, estas compreendem o dano emergente, e os lucros cessantes. Se o agente estiver de boa fé, não haverá propriamente esbulho. A devolução será simples.
Art. 1220 e 1221 do CC. Pagina 463 Carlos Roberto Gonçalves.
 
INDENIZAÇÃO POR OFENSA Á HONRA 
(Art. 953, CC)
Ofensa à honra
Calúnia 
Calunia e a atribuição falsa de um crime, e dizer no dia tal o fulano furtou tal coisa.
Esta se dá quando se imputa falsamente a alguém fato definido como crime.
Difamação
E quando você fala mal de alguém, por exemplo, que fulano e ladrão, ou outra coisa nesse sentido.
Esta consiste na imputação a alguém de fato ofensivo à sua reputação.
Injúria
E a ofensa e o xingamento, ou seja, e o ato provido diretamente à vítima.
Ocorre a injúria quando se ofende a dignidade e o decoro de alguém.
O código civil diz que se indeniza por danos morais e danos materiais.
Art. 953 CC.
CF diz, sobre a indenização por danos morais e materiais.
Todas as ofensas acima são cabíveis de indenização por danos morais e materiais.
INDENIZAÇÃO POR OFENSA À LIBERDADE PESSOAL 
(Art. 954 CC)
São ofensas à liberdade pessoal em “numerus apertus”
“numerus apertus” significa somente explicativo.
Amplamente especificado, ou seja, perto disso, perecido com isso também pode ser.
O cárcere privado
A prisão por queixa ou denúncia falsa
A prisão ilegal
Todas as ofensas acima indenizam por danos materiais e morais.
Ex: Hospital que não libera o paciente enquanto este não pagar a conta, caracterizando o cárcere privado.
Indeniza-se pelos danos sofridos pela vitima, materiais ou morais cabalmente.
O estado que prende ilegalmente também será penalizada com a indenização a vítima da prisão ilegal, sendo esta culpa objetiva.
Art. 1.225 CC aplica taxativamente seus direitos, e como podemos ver o Art. 954 diz amplamente sobre as restrições, ou seja, deixa lacunas para outras.
 A enumeração feita no Art. 954 é meramente exemplificativa, e não taxativa, aplicando-se, portanto, a outros casos de ofensa à liberdade pessoal. 
Aula 04/11/2014
ACIDENTES DE TRÂNSITO
- Boletim de ocorrência: Goza de presunção de veracidade do que nele contén. “júris tantum”
Nas ações de responsabilidade civil, o boletim de ocorrência tem grande importância, entretanto não é absoluta.
Por isso, já se decidiu, com sapiência, que o boletim de ocorrência é mera peça informativa e que pode revestir-se de importância na ausência de outras provas, ou no conflito de provas.
RESPONSABILIDADE DO ESTADO
- É objetiva: Fundada no risco administrativo (CF, Art. 37,§6)
Ainda que não tenha culpa do agente causador, o estado responde fundado no risco.
O estado responde pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem, sem esta responsabilidade objetiva.
Basta demonstrar que naquele caso houve uma ação ou omissão do estado, o dano e o nexo causal. Não se discute a culpa, e assegurado o direito de regresso ao autor da infração por culpa ou dolo.
DANOS NO DIREITO DE FAMÍLIA
- Causas de separação judicial
Em regra, não enseja indenização.
A submissão do cônjuge a condições humilhantes enseja indenização.
EX: Em caso de separação por traição, em regra, não se indeniza, entretanto caso esta traição leve a fatos vexatórios, esta poderá ser indenizada, ou seja, a vitima seja humilhada publicamente por algum motivo.
- Rejeição de filho
Se simples, não enseja indenização.
Se pública e humilhante, enseja indenização.
EX: O filho que sabe quem é o pai, e sabendo também o pai do filho, mas este não se vê presente durante sua vida. 
AULA 10/11/2014
Estudar para prova Carlos Roberto Gonçalves 
TGO – Volume 2
Páginas 99 a 194 / 198 a 248
RC – Volume 4
Paginas 355 a 357 / 359 a 361 / 397 a 406 / 423 a 453
Trabalho de RC
Questões a serem pesquisadas e respondidas
(Xeros com o representante de classe ou monitor)=> PROXIMA AULA
DANOS AMBIENTAIS E NUCLEARES
- Quanto ao dano ambiental:
É o primeiro direito intergeracional, ou seja, presentes e futuras.
As gerações futuras já são titulares de direitos ambientais.
Temos o dever, uma obrigação de entregar o meio ambiente da mesma forma que encontramos.
A responsabilidade e objetiva. (Lei. nº 6.938/81)
Independe de culpa, a responsabilidade e objetiva.
O MP tem legitimidade para propor ação:
Este tem legitimidade para propor ação.
Mesmo atuando dentro da lei ou ainda licenciado, ele ainda responde pelo dano causado à natureza, não sendo necessário o nexo causal.
 
Civil
Responde na esfera civil.
Criminal
 Responde na esfera criminal.
No direito ambiental, mesmo o poluidor tendo atuado legalmente, fica obrigado a reparar o dano, é irrelevante ara o direito ambiental se o agente estava licenciado para certa atividade.
- O Potencial poluidor deve arcar com as despesas de:
Não precisa necessariamente ter poluído para pagar as taxas, apenas pelo potencial já paga.
Prevenção
Tem que pagar certas taxas para que agente do meio ambiente possa avaliar e liberar certos trabalhos na empresa.
Repressão
É a policia Ambiental.
Reparação
A reparação e objetiva, ou seja, não requer nexo causal.
DIREITO NUCLEAR OU ATÔMICO (Lei. nº 6.453/77)
É um novo ramo da ciência jurídica.
Está regulado e, tratados, convenções e leis internas.
Foge das regras do direito comum.
A responsabilidade para quem exerce atividade nuclear é objetiva, nem mesmo o caso fortuito ou de força maior, ou culpa exclusiva da vítima, livra o agente do dever de indenizar.
- Atividade nuclear é de altíssimo risco:
A responsabilidade é objetiva
Exceção a regra, este tem do dever de indenizar, sendo responsabilidade objetiva, ou superobjetiva, pois basta o dano para reparação.
Segundo alguns autores, nem o caso fortuito e a força maior exclui indenização.
A união federal garante a indenização.
Garante a indenização, ou seja, a união e também responsável pela reparação.
DANOS AOS DIREITOS AUTORAIS / INTERNET
Incide o CDC no comércio eletrônico
Escritor, cineasta etc; pessoas que criam, e o valor intelectual.
- O Autor do dano:
Responde pelos prejuízos causados.
É possível ser identificado através do numero do I.P do seu computador.
Presume-se que o dano do computador é o responsável.
Medida provisória 2200-2/2001, dá as assinaturas eletrônicas o mesmo poder das assinaturas de próprio punho.
Segundo a liberdade das formas e possível fazer negócios pela internet, e um princípio. 
No âmbito da responsabilidade extracontratual, concorrência desleal desrespeita a intimidade, violação da honra, entre outros.
Se identificado o autor destes danos, é responsabilizado pelo dano.
Identificado o IP, e presumida sua responsabilidade.
Direito Autoral > 
 criação intelectual > 
 a forma digital não afasta a proteção da lei.
Direito autoral na internet e protegido da mesma foram.
A criação intelectual inclui as pessoas públicas.
Segundo a lei a forma digital e livre, exceto nos casos em que ela define forma especifica.
Por estar na forma digital não se presume que não tenha proteção jurídica, ou seja, sendo física ou digital tem a proteção jurídica.
AULA 11/11/2014
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
Descumprimento de contrato também é violação de dever preexistente.
O contrato faz lei entre as partes.
“pacta sunt servanda”
- Elementos da responsabilidade civil.
Ato ilícito. a- Contratual
 b- Extracontratual
Dano.
Nexo de causalidade.
Teses
Unitária ou monista.
Não Importa como a responsabilidade civil se apresenta contratual ou extracontratual.
Dualista ou clássica. (Adotada pelo nosso código civil)
Há diferenças entre as responsabilidades contratual e extracontratual, embora os efeitos sejam os mesmos.
Exceção de contrato não cumprido.“Exceptio non adimpleti contractus”
Caso alguém não cumpra sua parte no contrato você pode alegar exceção de contrato não cumprido, ou seja, se a parte não cumpriu sua parte porque você teria que cumprir a sua.
Na responsabilidade contratual, a parte que não cumpriu sua obrigação, somente se livra da obrigação por caso fortuito, de força maior ou culpa exclusiva da vitima.
A responsabilidade contratual se origina da inexecução contratual. Pode ser de um negócio jurídico bilateral ou unilateral. Resulta, portanto, de ilícito contratual, ou seja, de falta de adimplemento ou da mora no cumprimento de qualquer obrigação. É uma infração a um dever especial estabelecido pela vontade dos contratantes, por isso decorre de relação obrigacional preexistente e pressupõe capacidade para contratar. A responsabilidade contratual é o resultado da violação de uma obrigação anterior, logo, para que exista é imprescindível a preexistência de uma obrigação.
Na responsabilidade contratual, não precisa o contratante provar a culpa do inadimplente, para obter reparação das perdas e danos, basta provar o inadimplemento. O ônus da prova, na responsabilidade contratual, competirá ao devedor, que deverá provar, ante o inadimplemento, a inexistência de sua culpa ou presença de qualquer excludente do dever de indenizar ( Arts. 1056 CC ). Para que o devedor não seja obrigado a indenizar, o mesmo deverá provar que o fato ocorreu devido a caso fortuito ou força maior ( Art. 1058 CC).
A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz ( Art. 156 CC), da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito ( Art. 159 CC), visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente.
Entretanto, para que alguém tenha o dever de indenizar outro, alguns pressupostos tem que estar presentes:
Ação ou omissão do agente: o ato ilícito pode advir não só de uma ação, mas também de omissão do agente.
Relação de causalidade: entre a ação do agente e o dano causado tem que haver um nexo de causalidade, pois é possível que tenha havido um ato ilícito e tenha havido dano, sem que um seja causa do outro.
Existência de dano: tem que haver um dano (seja moral ou material), pois a responsabilidade civil baseia-se no prejuízo para que haja uma indenização.
Dolo ou culpa: é necessário que o agente tenha agido com dolo ou culpa.
A princípio a responsabilidade extracontratual baseia-se pelo menos na culpa, o lesado deverá provar para obter reparação que o agente agiu com imprudência, imperícia ou negligência. Mas poderá abranger ainda a responsabilidade sem culpa, baseada no risco. Duas são as modalidades de responsabilidade civil extracontratual quanto ao fundamento: a subjetiva, se fundada na culpa, e a objetiva, se ligada ao risco.
Em relação ao agente será: direta ou simples, se oriunda de ato da própria pessoa imputada, que, então, deverá responder por ato próprio, e indireta ou complexa, se resultar de ato de terceiro, com o qual o agente tem vínculo legal de responsabilidade de fato de animal e de coisa inanimada sob a guarda do agente.
- Inexecução das obrigações
Inicialmente, cumpre estabelecer breve conceito de inadimplemento, buscando apoio no Código Civil (CC) de 2002, a saber: “não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado” (artigo 389).
No inadimplemento absoluto> Responde o devedor por:
Perda e danos.
(Art. 389, CC)
Atualização monetária.
Para não haver enriquecimento sem causa o devedor deve ressarcir com atualização. Recompor o poder de compra.
Visa à atualização.
Juros.
Incide teoricamente sobre o capital que esta com o contratado que não adimpliu a obrigação.
Honorários do advogado.
Caso haja a ação judicial, este também terá que reembolsar, como também as custas judiciais.
O inadimplemento absoluto se caracteriza por criar uma impossibilidade ao credor de receber a prestação devida, convertendo-se a obrigação principal em obrigação de indenizar. A partir do descumprimento da obrigação, a prestação se torna inútil para o credor, de modo que, se prestada, não mais satisfará as necessidades do mesmo.
Podemos citar como exemplo um contrato de prestação de serviços, em que o objeto da referida obrigação seja a gestão e o preparo de um evento. Neste mesmo caso, se o objeto da obrigação incluir a preparação do local, as acomodações para os convidados e a alimentação e, na data convencionada, os contratantes não comparecerem ao local, teremos um caso de inadimplemento absoluto, em razão da impossibilidade da prestação do serviço em outra data que não a aprazada pelos sujeitos.
Atualização monetária.
Não é um “plus” que se aplica.
Não e um acréscimo que se aplica, mas uma atualização;
É um “minus” que se evita.
No inadimplemento relativo > que é a mora > as consequências são as mesmas.
(Art. 395, CC)
Já o inadimplemento relativo consiste no descumprimento da obrigação que, após descumprida, ainda interessa ao credor. A obrigação, neste caso, ainda pode ser cumprida mesmo após a data acordada para o seu adimplemento, por possuir, ainda, utilidade. Neste caso, o efeito do inadimplemento é a mora, ou seja, o retardamento da prestação.
Visualizamos um caso típico de inadimplemento relativo, ao passo que a autora descumpriu a obrigação de dar (entregar dinheiro) quando deixou de pagar as duplicatas. Neste caso, o pagamento em dinheiro ainda é útil ao credor, de modo que o mero retardamento na prestação não a inutiliza. O credor tem ainda interessante em receber o pagamento acrescido de eventuais juros, perdas e danos, cláusula penal, etc.
O primeiro caso, do inadimplemento absoluto, culmina nas perdas e danos, pois o objeto da obrigação se converterá, necessariamente, na indenização cabível. Em contrapartida, no segundo caso, a mora significa apenas o retardamento da prestação convencionada, de modo que o devedor ainda poderá realizá-la satisfatoriamente em outro momento, sem prejuízo da indenização necessária, caso haja algum dano advindo da demora. 
Danos na área da saúde
A culpa do médico não se presume, tem de ser provada.
(Art. 14, §4º, do CDC)
Quando a obrigação e de meio o ônus da prova e em regra do contratante, o inverso é a obrigação de resultado.
Se houver verossimilhança nas alegações da vítima e for ela hipossuficiente, neste caso, inverte-se o ônus da prova.
Não se pode negar a formação de um autêntico contrato entre o cliente e o médico, quando este o atende.
“O fato de se considerar como contratual a responsabilidade médica não tem, ao contrário do que poderia parecer, o resultado de presumir a culpa”
O que sucede e que na responsabilidade do médico, que não se compromete a curar, mas a proceder de acordo com as regras e os métodos da profissão.
Isso porque a obrigação que tais profissionais assumem é uma obrigação de “meio” e não de “resultado”. O objeto do contrato médico não é a cura, a obrigação de resultado, mas a prestação de cuidados conscienciosos, atentos, e salvo circunstâncias excepcionais, de acordo com as aquisições da ciência.
Serão, pois civilmente responsabilizados somente quando ficar provada qualquer modalidade de culpa, imprudência, negligência ou imperícia.
Sendo o médico, no momento, prestador de serviço, o seu responsabilidade, embora subjetiva, está sujeita à disciplina do Código de Defesa do Consumidor, que permite ao juiz inverter o ônus da prova em favor do consumidor (Art. 6, VIII).
“Haverá implícita uma obrigação de segurança ou incolumidade, pela qual o profissional se compromete chegar ao final do tratamento com o doente são e salvo, só se admitindo, então, como excludentes de sua responsabilidade a força maior, o caso fortuito ou a culpa exclusiva da vítima”
Assim, por exemplo, presume-se a culpa do médico que mandou sua enfermeira aplicar determinada injeção da qual resultou paralisia no braço do cliente.
“Comporta-se contra a prudência médico que dá alta a paciente, a instâncias deste, apesar de seu estado febril não recomendar a liberação, e comunicado, posteriormente, do agravamento do quadro, prescreve sem vê-lo pessoalmente.O retardamento dos cuidados, se não provocou a doença fatal, tirou do paciente razoável chance de sobreviver”
Ninguém é obrigado a submeter-se a tratamento médico com risco de vida.
(Art. 15,CC)
“Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica”
A regra obriga os médicos, nos casos mais graves, a não atuarem sem prévia autorização do paciente, que tem a prerrogativa de se recusar a se submeter a um tratamento perigoso.
Na impossibilidade do paciente dar o seu consentimento vale o do:
Parente em linha reta (maior de idade).
Parente na linha colateral (maior de idade).
Cônjuge.
Em emergência, não havendo como obter o consentimento, o médico tem de agir.
Na impossibilidade de o doente manifestar a sua vontade, deve-se obter a autorização escrita, para o tratamento médico ou a intervenção cirúrgica de risco, de qualquer parente maior, da linha reta ou na linha reta ou na colateral até o 2º grau, ou do cônjuge, por analogia com o disposto no Art. 4º da lei n. 9.434/97, que cuida da retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoa falecida.
Se não houver tempo hábil para ouvir o paciente ou para tomar essas providências, e se se tratar de emergência que exige pronta intervenção médica como na hipótese de parada cardíaca, por exemplo, terá o profissional a obrigação de realizar o tratamento, independente de autorização.
Sua responsabilidade haverá somente se a conduta médica mostrar-se inadequada fruto de imperícia, constituindo-se na causa do dano sofrido pelo paciente ou seu agravamento.

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