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1 ÍNDICE 1 ‐ RESUMO DOS RESULTADOS .......................................................................................2 2 – OBJETIVO............................................................................................................ 2 3 ‐ DESENVOLVIMENTO TEÓRICO.............................................................................. 2 3.1 ‐ Bomba centrífuga.............................................................................................. 2 3.2 ‐ Esquema básico................................................................................................. 3 3.3 – Base Teórica......................................................................... ............................ 4 3.3.1 – Vazão (Q) ......................................................................... ............................. 4 3.3.2 – Carga ou Altura Manométrica (HB) ................................................................ 4 3.3.3 – Coeficientes Adimensionais (ψ e φ) ............................................................... 4 3.3.4 – Rendimento Global (η g ) ................................................................................. 5 4 ‐ EXECUÇÃO EXPERIMENTAL................................................................................... 6 5 ‐ DADOS FORNECIDOS ...................................................................................................7 6 ‐ TABELAS DE RESULTADOS..................................................................................... 8 7 ‐ CONVERSÕES .............................................................................................................9 8 ‐ GRÁFICOS (VIDE GRÁFICOS MANUSCRITOS NO FINAL DO TRABALHO)................ 9 9 ‐ COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES......................................................................... . 11 2 1 ‐ RESUMO DOS RESULTADOS Conseguimos levantar as principais curvas da bomba centrífuga (curva característica, curva universal e curva de rendimento) localizada no laboratório da FEI. Para maiores detalhes, ver gráficos nas últimas folhas desse trabalho. 2 ‐ OBJETIVO Levantamento das curvas abaixo: ‐ HB = f (Q); CURVA CARACTERÍSTICA; ‐ η g = f (Q); CURVA UNIVERSAL; ‐ ψ = f (φ). CURVA DE RENDIMENTO; Onde, HB = carga ou altura manométrica da bomba; Q = vazão recalcada (ou bombeada); ψ = coeficiente manométrico (adimensional); φ = coeficiente de vazão (adimensional); η g = rendimento global do conjunto motor/bomba; 3 ‐ DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 3.1 ‐ Bomba centrífuga É o equipamento mais utilizado para bombear líquidos no saneamento básico, na irrigação de lavouras, nos edifícios residenciais, na indústria em geral, transferindo líquidos de um local para outro. Ela funciona da seguinte maneira: Uma fonte externa à bomba, como um motor elétrico, motor a diesel, etc., gira um ou mais rotores dentro do corpo da bomba, movimentando o líquido e criando a força centrífuga que se transforma em energia de pressão. A entrada do líquido na bomba é chamada de sucção, onde a pressão pode ser inferior à atmosférica (vácuo) ou superior. O local de saída do líquido da bomba é conhecido como de recalque. A diferença de pressão na sucção e no recalque da bomba é conhecida com altura manométrica total (HB) e que determina a capacidade da bomba em transferir líquido, em função das pressões que deverá vencer, expressa em energia de pressão. 3 Figura 1 – Corte esquemático da bomba centrífuga utilizada neste experimento 3.2 ‐ Esquema básico Para levantar as curvas desejadas, vamos utilizar uma instalação de recalque simples. De um reservatório, a água será recalcada para um tanque superior. Para alterar a vazão, será utilizada uma válvula tipo globo. Figura 2 – Corte esquemático do funcionamento da bomba centrífuga neste experimento V. GLOBO (P/ CONTROLE DA VAZÃO) RETENÇÃO V. PÉ C/ RALO RESERVATÓRIO BOMBA E MOTOR TANQUE SUPERIOR 4 Vamos iniciar com a válvula totalmente aberta (Qmáx) e fechando convenientemente a válvula, vamos até o último ensaio, correspondente à válvula totalmente fechada (Q=0). 3.3 – Base Teórica 3.3.1 – Vazão (Q) t Ah t VQ quetan ×Δ== 3.3.2 – Carga ou Altura Manométrica (HB) É definida como sendo a altura geométrica da instalação mais as perdas de carga ao longo da trajetória do fluxo. Altura geométrica é a soma das alturas de sucção e recalque. Fisicamente, é a quantidade de energia hidráulica que a bomba deverá fornecer à água, para que a mesma seja recalcada a uma certa altura, vencendo, inclusive, as perdas de carga. A altura manométrica é descrita pela seguinte equação: z+ γ p-p + 2g v-v =H z+ γ p + 2g v =H+z+ γ p + 2g v H=H+H s 12 2 1 2 2 B s s 2 s Be e 2 e sBe 3.3.3 – Coeficientes Adimensionais (ψ e φ) A partir das variáveis envolvidas num fenômeno qualquer, podemos determinar relações adimensionais construídas com as variáveis, e que também podem representar o fenômeno. O fenômeno “bomba centrífuga” pode ser representado pelas seguintes variáveis: 0Q) ,D n, p, p,( f r =Δ Utilizando a teoria citada acima, podemos construir a função dos adimensionais envolvidos, que também poderá representar o fenômeno. )f(ou 0),( f ϕψϕψ == Onde: 5 2 r B n².D g.H =ψ (coeficiente manométrico) 3 rn.D Q =ϕ (coeficiente de vazão) n = rotação da bomba Dr = diâmetro do rotor g = aceleração da gravidade 3.3.4 – Rendimento Global (η g ) Sabemos que: →= B B N N η Rendimento da bomba →= m m N BN η Rendimento do motor →= m g N N η Rendimento global Nr = Nm = Potência do motor, ou potência elétrica retirada da rede pelo motor; Nnom = potência nominal do motor (gravada na placa do motor); NB = potência da bomba (potência no eixo da bomba); N = Potência útil, recebida pelo fluido; 6 4 ‐ EXECUÇÃO EXPERIMENTAL 1. Ligar a bomba; 2. Abrir totalmente a válvula globo da bomba, estabelecendo a máxima vazão na instalação, e anotar o valor da pressão de saída (pms) que será a pressão mínima (pmsmín); VÁLVULA GLOBO Pms Pme 7 3. Medir o tempo necessário de 100 mm com o objetivo de calcular a vazão (conforme figura abaixo); 4. Fechar totalmente a válvula globo, zerando a vazão, e anotar o valor da pressão (pms), que será a pressão máxima (pmsmáx); 5. Dividir a faixa útil (∆p = pmsmáx – pmsmín) em cinco partes iguais, que orientarão as vazões utilizadas; 6. Programar a experiência, anotando todas as pressões (pms e pme), a potência do motor (Nm) para todos os pms e todas as vazões que serão utilizadas para todos os pms; 5 ‐ DADOS FORNECIDOS EXP. BOMBA VALORES NUMÉRICOS γh2o = 1000 kgf/m³ Dr = 132 mm (rotor) g = 9,8 m/s² De = 41,0 mm n = 3500 rpm Ds = 27,0 mm z = 290 mm Atanque = 0,546 m² 8 6 ‐ TABELAS DE RESULTADOS EXP. BOMBA ∆z = 0,29m TABELA DESENVOLVIMENTO GRAND. h t Q vs ve ∆(v²)/2g pms pme ∆p/γ HB ψ φ N Nm ηg UNID. ENSAIOS m s L/s m/s m/s m kgf/m² kgf/m² m m ‐ ‐ CV CV % 1 0,1 20,28 2,69 4,7 2,04 0,915 19388,5 2582,5 16,81 18 0,0083 0,0033 0,66 1,43 46 2 0,1 24,5 2,23 3,89 1,69 0,626 21429,5 2174,74 19,25 20,2 0,0093 0,0028 0,61 1,29 47,3 3 0,1 28,84 1,89 3,31 1,43 0,455 23470,3 1766,9721,7 22,4 0,0103 0,0023 0,58 1,22 47,5 4 0,1 38,48 1,42 2,48 1,07 0,255 25511,21 1495,13 24,02 24,6 0,0113 0,0018 0,48 1,16 41,4 5 0,1 59,5 0,92 1,6 0,7 0,106 27552,11 1291,25 26,26 26,7 0,0123 0,0011 0,33 1,02 32,4 6 0,1 0 0 0 0 0 29593 951,45 28,64 28,9 0,0133 0 0 0,8 0 9 7 ‐ CONVERSÕES 101,23 KPa = 10,330 kgf/m² 760 mmHg = 10330 kgf/m² 735 W = 1 CV 1 m³/s = 1000 L/s 1 m = 1000 mm 8 ‐ GRÁFICOS (VIDE GRÁFICOS MANUSCRITOS NO FINAL DO TRABALHO) Planificando graficamente a tabela acima, obtêm‐se: De acordo com o traçado de H x Q as curvas características podem ser classificadas como: • flat ‐ altura manométrica variando muito pouco com a variação de vazão; • drooping ‐ para uma mesma altura manométrica podemos ter vazões diferentes; • steep ‐ grande diferença entre alturas na vazão de projeto e a na vazão zero (ponto de shut off ); • rising ‐ altura decrescendo continuamente com o crescimento da vazão. E podemos observar a partir disso que a curva obtida pelos dados experimentais demonstra uma curva característica tipo flat. CURVA CARACTERÍSTICA 0 5 10 15 20 25 30 35 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Q (L/s) H b (m ) Série1 10 Baseados também nos dados experimentais, e encontrando o coeficiente manométrico, têm‐se a seguinte curva universal: Baseados também nos dados experimentais, e encontrando o rendimento, têm‐se a seguinte curva de rendimento: CURVA UNIVERSAL 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 φ ψ Série1 CURVA DE RENDIMENTO 0 10 20 30 40 50 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Q (L/s) ηg (% ) Série1 11 9 ‐ COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES As bombas centrífugas são equipamentos mecânicos e, portanto, estão sujeitas à problemas operacionais que vão desde uma simples redução de vazão até o não funcionamento generalizado ou colapso completo. Mesmo que o equipamento tenha sido bem projetado, instalado e operado, mesmo assim estará sujeito a desgastes físicos e mecânicos com o tempo. Os problemas operacionais podem surgir das mais diversas origens como imperfeições no alinhamento motor‐bomba, falta de lubrificação ou lubrificação insuficiente ou qualidade inadequada do lubrificante, etc, colocação e aperto das gaxetas, localização do equipamento, dimensionamento das instalações de sucção e recalque, bem como suas próprias instalações, fundações e apoios qualidade da energia fornecida, etc. Esses fatores influenciam diretamente nos dados obtidos experimentalmente. Um bom manuseio dos equipamentos durante o experimento e a preocupação na precisão da coleta de dados também deve ser considerada para que os resultados não fujam do que se é esperado. Nesse experimento realizado obtivemos como resultado uma curva característica tipo flat, que demonstrou uma variação pequena da altura manométrica em relação as diferentes vazões aplicada. Então a experimentação obteve sucesso ao demonstrar a partir de seus dados realmente uma curva que identifica um tipo de bomba centrífuga. E a partir dos resultados válidos obtidos pudemos também traçar a curva universal e a curva de rendimento da bomba, confirmando a pequena variação do fator manométrico em relação às vazões submetidas e o rendimento da mesma.
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