Icterícia e Metabolismo da Bilirrubina

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ALUNOS: PALOMA RESENDE E RODRIGO CUNHA 
2° ANO B 
PSF BOA VISTA
INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO MÉDICO 
Icterícia e Metabolismo da Bilirrubina 
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Isaac, 11 dias, 1º filho da dona Thalita. Parto normal. O bebê nasceu com 39 semanas e 2,845kg e chorou normalmente logo após o parto. Ao nascer apresentou icterícia e ficou 24h na luz e 24h em observação. Nesse período houve perda de peso. Mãe relatou uma dificuldade na alimentação devido à pouco leite e, por isso, o médico recomendou complemento NAN. Mãe negou doenças durante a gestação porém relatou infecção urinária no 1º mês de gravidez. Além disso, relatou sangramento devido a um descolamento de placenta ocorrido na 4ª semana de gestação. 
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Formação da Hemoglobina
As porfirinas atuam como compostos intermediários na biossíntese do heme formadas pelo encontro de uma molécula de succinil-CoA e uma molécula de glicina em organismos animais.
Ferroporfirina (proveniente do metabolismo da porfirina) é incorporada à parte proteica (globina) formando a HEMOGLOBINA;
Alguns erros na biossíntese do heme podem ocorrer, denominados porfirias, assim como, o acúmulo dos produtos de degradação desse composto (bilirrubina) provoca hiperbilirrubinemia e icterícia. 
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Catabolismo do heme: Formação de Bilirrubina 
Cerca de 1-2 x 10^8 eritrócitos/dia são destruídos (6g de Hb/dia); 
O grupamento heme da hemoglobina será catabolizado e apenas o ferro será reaproveitado;
Heme = apolar, tendência à deposição tecidual; deve ser catabolizado e excretado em condições fisiológicas; 
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Catabolismo do heme: formação de Bilirrubina
A bilirrubina resulta da quebra do anel tetrapirrólico da biliverdina; 
Hemoglobina
Heme 
globina
Hemina 
Biliverdina 
 heme oxigenase 
BILIRRUBINA 
Biliverdina redutase 
(Fe2+)
(Fe3+)
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Bilirrubina
Apolar (lipossolúvel), tende a atravessar membranas e ocasionar acúmulo;
É preciso transportá-la para o fígado através da proteína carreadora albumina; 
A transferência de bilirrubina para os hepatócitos é feita através de difusão facilitada, sem gasto de ATP;
No fígado, a bilirrubina torna-se hidrossolúvel (transformação de bilirrubina solúvel em gordura em bilirrubina não solúvel em gordura);
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Bilirrubina 
Bilirrubina conjugada Bilirrubina livre
 
Através da enzima UDP glicuronil transferase, a bilirrubina apolar (livre/não conjugada) é conjugada a 2 moléculas de ácido glicurônico (glicoronato) e se transforma em diglicoronato de bilirrubina;
Apolar, lipossolúvel. O fígado deve transformá-la em hidrossolúvel para que possa ser excretada;
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Bilirrubina
Na circulação plasmática há uma maior concentração de bilirrubina não conjugada do que de conjugada fisiológicamente;
Urina: ausência de bilirrubina; 
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Diglicoronato de Bilirrubina
diglicoronato de bilirrubina
 Vesícula biliar 
 Duodeno 
 Jejuno/íleo 
 Intestino Grosso 
No intestino grosso, há bactérias que reconhecem o diglicoronato de bilirrubina como substrato. Essas bactérias possuem a enzima beta-glicoronidase que reconhece a bilirrubina conjugada, a separa do glicoronato e formam 2 metabólitos remanescentes: 
urobilinogênio
estercobilinogênio
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Estercobilinogênio
Pode seguir 2 caminhos:
Permanece no intestino grosso, é oxidado em urobilina (cor marrom) e é excretado nas fezes;
Retorna ao fígado pela circulação enterohepática e pode ser transferido para os rins e ser excretado; 
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Icterícia
Exames: 
Bilirrubina sérica;
Urobilinogênio (fecal ou urinário);
Bilirrubina urinária (livre ou conjugada);