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Exercícios revisão 2017.2

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1. (FCC 2015 – TRT 23 R) Lucas, empregado de Fit Construções, firmou contrato de locação com Mauro, pelo prazo de 30 meses, tendo sido estipulado que, em caso de devolução antecipada do imóvel, seria devida multa equivalente a 3 aluguéis. Depois do início do contrato, Fit Construções transferiu Lucas para localidade diversa, levando-o a devolver o imóvel. Para que ocorra a devolução, Lucas deverá 
 a) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias, ficando dispensado do pagamento de multa apenas no caso de Fit Construções se tratar de empresa pública. 
 b) pagar a multa pactuada, em sua integralidade. 
 c) pagar a multa pactuada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. 
 d) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias e pagar a multa pactuada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. 
 e) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias, ficando dispensado do pagamento de multa, seja Fit Construções empresa pública ou privada.
2. (2015 – FCC – TJAL) No contrato de locação predial urbana 
 a) salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção. 
 b) as partes não podem dispor a respeito da indenização por benfeitorias, devendo seguir só o que a lei estabelece. 
 c) as benfeitorias necessárias introduzidas, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção, não sendo permitida cláusula em sentido contrário, quando tratar de locação de imóvel residencial. 
 d) as benfeitorias voluptuárias não são indenizáveis, podendo ser levantadas pelo locatário, finda a locação, ainda que sua retirada afete a estrutura ou a substância do imóvel, mas, neste caso, poderá o locador optar pela indenização. 
 e) somente são indenizáveis as benfeitorias necessárias, independentemente de autorização do locador, não se admitindo cláusula em sentido contrário.
3. (2015 – CS OFG – AL GO) A matéria relativa às locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes é objeto de minuciosa normatização pela Lei n. 8.245, de 18 de outubro de 1991, conhecida como Lei do Inquilinato. No tocante às garantias locatícias, esse diploma legal prescreve:
 a) a caução, a fiança, o seguro de fiança locatícia e o aval são modalidades específicas.
 b) a presença de mais de uma das modalidades de garantia em um mesmo contrato de locação é permitida.
 c) a garantia da locação, em qualquer modalidade, se estende até a efetiva devolução do imóvel, independentemente de disposição contratual em contrário.
 d) a caução poderá ser em bens móveis ou imóveis.
4. (2014 – Vunesp – SP Urbanismo) Determinada empresa do ramo da construção civil alugou andaimes para execução de uma de suas obras na cidade de São Paulo. A empresa proprietária do equipa- mento, durante a vigência da locação, vendeu os bens para terceiro, sem aquiescência da locatária. O contrato não apresenta cláusula de vigência em caso de alienação, mas foi registrado no cartório de títulos e documentos. Nesse cenário, é correto afirmar que
 a) o comprador deverá respeitar o contrato de locação, na medida em que a locatária não foi notificada para exercer sua prerrogativa legal de preempção.
 b) o comprador não ficará obrigado a respeitar o contrato, mas não poderá exigir a devolução do equipamento antes do prazo legal de 60 (sessenta) dias
 c) o comprador deverá respeitar o contrato de locação, pois estava registrado em cartório, com ampla publicidade.
 d) o comprador não ficará obrigado a respeitar o contrato de locação, considerando que não há cláusula de vigência em caso de alienação.
 e) a locatária poderá pleitear a anulação do contrato de compra e venda, na medida em que a alienação prejudica sua posse direta sobre o equipamento.
5. (2014 – Vunesp – SP Urbanismo) De acordo com a Lei n.º 8.245/1991, que dispõe sobre as locações de imóveis urbanos, assinale a alternativa correta acerca do direito de preempção.
 a) Havendo condomínio no imóvel, a preempção do locatário terá prioridade sobre a do condômino.
 b) O direito de preempção alcança casos de venda, promessa de venda, cessão, promessa de cessão de direitos, dação em pagamento, permuta, doação e integralização de capital.
 c) Para que o locatário possa exercer seu direito de preempção, o locador deverá comunicá-lo por meio de notificação judicial, sob pena de ineficácia do ato.
 d) O direito de preempção não alcança ao sublocatário, mas este poderá exigir perdas e danos em face do locatário, caso a alienação traga algum prejuízo.
 e) Para que o locatário preterido em seu direito de pre- empção busque a propriedade do imóvel para si, o contrato de locação deve estar averbado junto à matrícula com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência à alienação.
6. (FCC 2014 – DPE PB) Romeu (locador) e Maurício (locatário) celebraram contrato de locação residencial com prazo de 30 meses, estipulando multa de 3 alugueres em caso de devolução antecipada do imóvel. Passados 6 meses, Maurício deixou de ter interesse na locação, pois a empresa na qual trabalha o transferiu para cidade muito distante. Maurício poderá devolver o imóvel,
 a) desde que pague o valor da multa, com abatimento proporcional ao período de cumprimento do contrato, seja o empregador privado ou público.
 b) independentemente de pagamento de multa ou de notificação, se o empregador for público, ou pagando integralmente a multa pactuada, caso se trate de empregador privado.
 c) desde que pague integralmente o valor da multa, seja o empregador privado ou público.
 d) independentemente de pagamento de multa, desde que notifique Romeu da transferência com, no mínimo, 30 dias de antecedência, não importando seja o empregador privado ou público.
 e) independentemente de pagamento de multa ou de notificação, se o empregador for público, ou pagando o valor da multa, com abatimento proporcional ao período de cumprimento do contrato, caso se trate de empregador privado.
7. (2014 – CS UFG – DPE GO) No que diz respeito à locação de imóveis, a Lei n. 8.245, de 1991, determina que
 a) a locação residencial, quando ajustada verbalmente ou por escrito e com prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido pelos contratantes, prorroga- se automaticamente, podendo ser retomado o imóvel exclusivamente para uso do próprio locador.
 b) a benfeitoria necessária introduzida pelo locatário, ainda que à revelia do locador, bem como as úteis, desde que autorizadas pelo locador serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção, independentemente de expressa disposição contratual em contrário.
 c) o direito de preferência do locatário em adquirir o imóvel locado nas mesmas condições ofertadas a terceiros, ausente manifestação inequívoca, caduca em 6 (seis) meses, contados da data em que o locatário teve ciência inequívoca da intenção do locador em realizar o negócio.
 d) o direito de preferência do locatário de que dispõe o artigo 27 se sobrepõe ao do condômino interessado na aquisição.
 e) a exigência de mais de uma modalidade de garantia em um mesmo contrato de locação é vedada, sob pena de nulidade.
8. (2014 – Vunesp – SP Urbanismo) Em caso de alienação de bem móvel alugado, o adquirente
 a) poderá notificar o locatário para devolução do bem em 90 (noventa) dias, se houver cláusula de vigência em caso de alienação.
 b) estará obrigado a respeitar o contrato de locação, se houver cláusula de vigência em caso de alienação, independentemente de haver registro do contrato no cartório competente.
 c) deverá respeitar o contrato de locação, havendo ou não cláusula de vigência em caso de alienação, na medida em que o locatário é parte estranha à compra e venda.
 d) estará obrigado a respeitar o contrato de locação, se houver cláusula devigência em caso de alienação, bem como registro no cartório competente.
 e) poderá requerer a devolução do bem tão somente se o locatário foi previamente notificação acerca da compra e venda e não apresentou qualquer espécie de oposição.
9. (2014 – FCC – TJ AP) O locatário preterido no seu direito de preferência para a aquisição do imóvel locado,
 a) nada poderá reclamar se não manifestar de maneira inequívoca sua aceitação integral à proposta, no prazo máximo de 15 dias.
 b) poderá reclamar do alienante as perdas e danos ou, depositando o preço e demais despesas do ato de transferência, haver para si o imóvel locado, se o requerer no prazo de 6 meses, a contar do registro do ato no cartório de imóveis, desde que o contrato de locação contenha cláusula de vigência e esteja averbado pelo menos 30 dias antes da alienação junto à matrícula do imóvel.
 c) só poderá reclamar do alienante as perdas e danos, mas em nenhuma hipótese poderá haver para si o imóvel que já tiver sido alienado, com título registrado no Serviço de Registro de Imóveis.
 d) poderá exercer seu direito à aquisição do imóvel locado que foi alienado, mesmo que o adquirente seja um dos condôminos do imóvel.
 e) não poderá exercer seu direito de preferência se a alienação se der por dação em pagamento, doação ou permuta.
10. (2014 – FUNDEP – TJ SP) Pode o locador, num mesmo contrato, exigir do locatário qualquer das seguintes modalidades de garantia, EXCETO:
 a) Fiança e seguro de fiança locatícia.
 b) Cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento.
 c) Caução.
 d) Seguro de fiança locatícia. 
11. (FCC – TJ GO – 2015) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do qual foi excluída, por cláusula expressa, a responsabilidade pela evicção. A cláusula é 
a) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, ainda que soubesse do risco da evicção. 
b) válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de evicção. 
c) nula, porque fere preceito de ordem pública. 
d) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu. 
e) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais indenização pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e custas judiciais, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
12. (VUNESP – 2015) Sobre o instituto da evicção, assinale a alternativa correta. 
a) A evicção parcial não garante ao adquirente direito à indenização ou à rescisão do contrato. 
b) O adquirente perde os direitos decorrentes da evicção, se a aquisição se deu em hasta pública. 
c) Admite-se a estipulação de cláusula contratual excluindo a responsabilidade pela evicção 
d) Se houver dolo por parte do alienante, deverá restituir em dobro o valor recebido pela alienação. 
e) O adquirente pode demandar pela evicção, ainda que soubesse que a coisa era alheia ou litigiosa.
13. (VUNESP – 2014) Sobre o instituto da evicção, é correto afirmar que: 
a) a aquisição em hasta pública inibe que o evicto pleiteie restituição do preço. 
b) constatada a evicção, o alienante deve restituir em dobro o valor pago, a título de sanção civil, legalmente prevista. 
c) se no momento da aquisição o adquirente sabia que a coisa era litigiosa, não poderá demandar pela evicção. 
d) por tratar-se de questão de ordem pública, é nula de pleno direito a cláusula que excluir a responsabilidade pela evicção. 
e) em caso de evicção parcial, ainda que considerável, o adquirente não pode exigir a rescisão do contrato, ressalvado seu direito à restituição de valor proporcional ao prejuízo suportado.
14. Ricardo comprou uma motocicleta de Manoel, firmando contrato em que não constava nenhuma cláusula expressa sobre a evicção. Após um mês de uso, a motocicleta foi apreendida por um oficial de justiça, que foi à casa de Ricardo cumprir mandado judicial de busca e apreensão fruto de ação judicial. Instado por Ricardo, Manoel declarou desconhecer a ação judicial que originou o referido mandado, alegando que adquiriu a motocicleta de terceiro. 
Considerando essa situação hipotética e o disposto no Código Civil, assinale a opção correta. 
a) Manoel responderá pelo dano somente se for comprovada a sua má-fé. 
b) Ricardo não terá direito à indenização pela perda do veículo, em razão da liberdade de contratar. 
c) Manoel não responderá pelo dano experimentado por Ricardo, haja vista que inexiste medida judicial aplicável a essa situação. 
d) Ricardo deverá demandar judicialmente Manoel, que responderá pela evicção. 
e) Manoel não responderá pelo dano experimentado por Ricardo, porque não tinha conhecimento da ação judicial e do mandado.
15. Aparecida, proprietária e locadora de imóvel residencial, mediante notificação, cientificou Jane, a locatária, sobre a pretensão de venda do bem, conferindo-lhe a preferência da compra nos moldes deduzidos no art. 27 e p. único, da Lei n. 8245/1991.
Passados 35 (trinta e cinco) dias da oferta, sem qualquer manifestação por parte de Jane, Aparecida procedeu a efetiva venda do imóvel, que foi adquirido por Rafael, que entendeu por bem denunciar o contrato, conferindo prazo de 90 dias para a desocupação. Jane, em resposta, indica que o seu contrato de locação tem eficácia real, orientada por cláusula de vigência e o dito instrumento está registrado no registro de títulos e documentos, motivos que impedem a retomada do imóvel, e importa respeito ao termo consignado na avença. Responda:
a) O que significa obrigação com eficácia real?
R: Obrigação que estende os seus efeitos a terceiros que não foram partes originárias da obrigação.
b). Houve na hipótese esta obrigação?
Não, uma vez que a averbação do contrato de locação deveria ter sido feita junto a matrícula do imóvel no RGI (Registro Geral de Imóveis).
16. Marcelo, por email, propõe à Fernanda a venda de sua motocicleta, por R$ 10 mil, à vista. Não apresenta prazo para resposta. Passados 30 dias sem resposta de Fernanda, Marcelo vende para Flávio. No 40º dia a partir da proposta, Fernanda responde aceitando o negócio e se frustra diante do fato do que o bem já fora alienado para Flávio. Indignada, propõe ação indenizatória em face de Marcelo. Como advogado de Marcelo, o que você alegaria?
R: Art. 428 CC - Alegaria que a proposta deixou de ser obrigatória após o transcurso de prazo razoável para resposta de Fernando, qual seja, 30 dias. 
17. Distinga mútuo de comodato, quanto à onerosidade, à transferência do domínio e à qualidade do objeto.
R: a) Onerosidade:
- Mútuo pode ser oneroso ou gratuito.
- Comodato é sempre gratuito.
b) Domínio: 
- No mútuo o mutuante transfere domínio da coisa para o mutuário.
- No comodato isso não ocorre.
c) Objeto:
- No mútuo o objeto é fungível.
- No comodato o objeto é infungível.
18. Explique o conteúdo do princípio da boa-fé objetiva, venire contra factum proprium.
R: - O princípio da boa-fé consiste na imposição de um padrão de comportamento ético as partas contratuais, que tem que observar deveres anexos ou invisíveis:
Lealdade, cooperação, sigilo, informação, etc. 
- O venire contra factum proprium veda o comportamento contraditório porquanto representaria ofensa a confiança depositada pela outra parte, bem como aos deveres antes referidos.
19. Jorge é casado pelo regime da comunhão universal de bens com Maria e tem 3 filhos: Pedro, Manuela e Astor. Pretende vender um apartamento para Pedro e doar 70% do seu patrimônio para Manuela. Sobre a validade destes negócios, qual seria a sua orientação como advogado?
R: .No caso da venda, a Lei exige a concordância dos demais descendentes sobe pena deste negócio ser anulável (Art. 496). Já a doação encontra limitação prevista no Art. 549. Como o doador tem herdeiros necessários, ele só poderia doar até 50% do seu patrimônio, uma vez que a outrametade pertence de pleno direito aos herdeiros necessários, constituindo a cota legítima. O excedente a este limite chama-se doação inoficiosa e é nula.

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