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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
TEMA: COMPETÊNCIA 
	
Competência material: Atualmente, a competência da Justiça do Trabalho não se resolve exclusivamente pelo disposto no art. 643 da CLT. Com efeito, a partir da Emenda Constitucional nº 45, a redação do art. 114 da Constituição de 1988 significou considerável expansão das atribuições jurisdicionais da Justiça do Trabalho. (vide os artigos 643,CLT c/c 114 da CF)
Competência territorial, ou seja, a definição de qual dentre as Varas do Trabalho é competente, em regra, se estabelece em função do local em que o trabalhador presta serviços. No caso de contrato já extinto ou em que tenha havido vários locais de prestações de serviço, a competência é fixada pelo último local de prestação de serviços. Essas regras valem para empregado e empregador (exceção). É de se notar, entretanto, que a competência territorial tem caráter relativo. Isto é, cabe à parte interessada arguir a incompetência em razão do local por meio de exceção (CLT, art. 800). Não fazendo isso, prorroga‑se a competência da Vara do Trabalho a qual se tenha distribuído à demanda, ainda que não se respeite as disposições desse artigo. 
Exceções: 
Empregado Viajante: Os empregados cujo contrato de trabalho exige a realização de viagens para a efetiva prestação do serviço, atraem regra especial de competência. Na espécie, a competência será definida pela localização da agência ou filial a que se vincule o trabalhador. Não havendo tal vínculo, a competência será ou da Vara do Trabalho no domicílio do trabalhor ou daquela mais próxima desse domicílio. 
Brasileiro a Serviço no exterior: Estende‑se também a competência das Varas do Trabalho para o julgamento de demandas propostas por trabalhadores brasileiros em serviços a agência ou filial no estrangeiro, desde que não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
Serviços Fora do local da contratação: O disposto no § 3º do art. 651 da CLT se refere à hipótese em que o contrato de trabalho exige a prestação de serviços em local diverso daquele da contratação. Nesse caso, admite‑se a opção ao empregado em ajuizar a reclamação no local da contratação ou no local da prestação de serviços. A previsão legal desse parágrafo contempla a prestação de serviços eventuais ou transitórios, como se dá em atividades circenses ou de outras modalidades artísticas.
Exceção de Incompetência: A competência territorial é de caráter relativo no que toca ao regular desenvolvimento do processo. Nesse passo, a tramitação de feito com desobediência às regras estabelecidas no art. 651 da CLT não acarretam nulidade absoluta. Dessa maneira, a incompetência territorial deve ser arguida por meio de exceção de incompetência territorial (CLT, art. 800). Caso contrário, o processo se desenvolve normalmente, convalidada a irregularidade pela omissão da parte interessada, prorrogando‑se a competência da vara do trabalho a qual foi distribuída originalmente a demanda. O novo CPC indica que a incompetência territorial deverá ser alegada em preliminar na defesa (CPC, art. 64). A aplicação desse dispositivo no processo do trabalho dependerá de entendimento jurisprudencial no sentido de suplantar a previsão expressa da CLT. 
Da competência: Prorrogação, Prevenção, conexão e continência 
	Modificação: Na forma do art. 42 do CPC, a competência se determina no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Nesse passo, a incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício (CPC, art. 64, § 1º). Assim, salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar‑se‑ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente (CPC, art. 64, § 4º). Noutra mão, considera‑se prorrogada a competência se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação (CPC, art. 65). 
	Então, pode‑se entender que a competência é fixada por critérios absolutos (em razão da matéria, em razão da pessoa, em razão da função) ou critérios relativos (em razão do território, em razão do valor da causa). Conforme cada hipótese, tem‑se a competência absoluta e a competência relativa. 
	A competência absoluta se destaca da competência relativa pela consequência, sanção da inobservância desses critérios. Inobservados os critérios de fixação de competência absoluta, é irregular a realização de atos decisórios proferi‑ dos no órgão incompetente e, por conseguinte, devem ser tomados por nulos.
	 De outro lado, os critérios de competência relativa podem ser desatendidos sem que essa mesma grave consequência se abata sobre os atos processuais praticados no foro originalmente incompetente
	Isto é, a omissão da parte interessada em arguir a incompetência relativa do juízo sana a irregularidade processual e estabiliza a competência no juízo que originalmente não seria o competente (CPC, art. 65). De regra, isso não pode se dar em relação à incompetência absoluta. 
TST/SBDI‑1/Orientação Jurisprudencial nº 62 PREQUESTIONAMENTO. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE EM APELO DE NATUREZA EXTRAORDINÁRIA. NECESSIDADE, AINDA QUE SE TRATE DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA É necessário o pré‑questionamento como pressuposto de admissibilidade em recurso de natureza extraordinária, ainda que se trate de incompetência absoluta. 
Prorrogação: Chama‑se prorrogação de competência esse fenômeno processual decorrente da regularização do processo pelo reconhecimento como competente o órgão em que se tenha ajuizado a demanda e que originalmente não seria o competente. Com efeito, o art. 65 do CPC comanda que se prorroga a competência se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação (CPC, 65). No processo do trabalho, o valor da causa pode alterar o procedimento sob o qual se tramita o feito (sumário, sumaríssimo, ordinário), mas não implica em modificação de competência. Assim, no direito processual do trabalho é relevante apenas a prorrogação da competência territorial. Dessa maneira, a incompetência territorial (ratione loci) deve ser arguida por exceção (CLT, 795, § 1º, 799) e, de regra, não serão reconhecidas de ofício. Vale notar que o § 1º do art. 795 da CLT se refere à incompetência de foro, que em geral significa incompetência territorial, mas, nesse caso, remete à incompetência em razão da matéria. Esta, então, pode ser pronunciada de ofício; a incompetência em razão do território deve ser arguida por meio de exceção. Se isso não for feito, prorroga‑se a competência, regularizando a realização de atos processuais no juízo originalmente incompetente. 
Cláusula de foro de eleição: Nos termos dos arst. 62 e 63 da CPC, a competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção, mas partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. Tal ajuste, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. Essa causa de modificação é conhecida por cláusula de eleição de foro. 
	 No âmbito do processo do trabalho não é facultado às partes da relação de emprego a instituição de cláusula de foro de eleição, pois as regras de competência da justiça do trabalho estão postas em favor da proteção do trabalhador, sendo, portanto, de ordem pública e, em consequência, inderrogáveis pela vontade das partes. Eventualmente, pode‑se admitir que nas relações de trabalho (autônomo, eventual etc.), em vista da autonomia privada e da liberdade contratual, os sujeitos de tais relações ajustem o foro de eleição. Noutra mão, a cláusula de foro de eleição não é admitida nas demandas vertentes sobre relações de emprego. 
Prevenção: A prevenção corresponde a efeito da existência anterior da conexão entre demandas.
De fato, nos termos do art. 59 do CPC, o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Na Justiça do Trabalho, ao contrário da Justiça Comum, a notificação – ato equivalente à citação – é ato de ofício da Secretaria da Vara. Nesse passo, apesar de alguma divergência na doutrina, a prevenção entre juízos trabalhistas deve ser aferida a partir da data e hora do protocolo das correspondentes petições iniciais. Por fim, o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 7.347 comanda que, em se tratando de ação civil pública, a pro‑ positura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesmo causa de pedir ou mesmo objeto. 
Conexão: Segundo o art. 54 do CPC, a competência relativa poderá modificar‑se pela conexão ou pela continência. Reputam‑se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir (CPC, 55). Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. Aplica‑se a conexão à execução de titulo extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico e às execuções fundadas no mesmo titulo executivo. 
Continência: Por seu turno, dá‑se a continência entre duas ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais (CPC, art. 56). Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida, será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas (CPC, art. 57). 
Conflito de competência → 
A CLT, nos arts. 803 a 812, cuida dos conflitos de jurisdição. Contudo, o termo correto para o fenômeno tratado nessa seção, é o de conflito de competência e não de conflito de jurisdição. Com efeito, o conflito de competência se dá quando se instaura dúvida acerca dos órgãos jurisdicionais competentes para processar e julgar determinada demanda. Nesse passo, o art. 803 da CLT prevê que os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: • Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; • Tribunais Regionais do Trabalho; • Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária. 
Por certo, o rol previsto no art. 803 da CLT não esgota todas as possibilidades de conflito de jurisdição que podem ocorrer no caso concreto. O Regimento Interno do TST con‑ templa ainda a hipótese de conflito de competência deriva‑ do de controvérsia entre as autoridades sobre a reunião ou separação de processos (RITST, art. 202, III). 
TST/Súmula nº 420. COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Não se configura conflito de competência entre Tribunal Re‑ gional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 
Positivo ou Negativo Há conflito positivo quando duas autoridades judiciárias se considerarem competentes (CLT, art. 804, a). Noutro giro, há conflito negativo quando duas autoridades judiciárias se considerarem incompetentes (CLT, art. 804, b). Quando o conflito se dá entre autoridade judiciária e au‑ toridade administrativa, dá‑se o conflito de atribuição, caso em que o CPC prevê regulação pelos regimentos internos dos tribunais (CPC, art. 959). 
Quando conflito de atribuições se dá entre autoridades da União ou entre autoridades de Estados e do DF, compete ao STJ resolver o conflito de atribuição (CF, art. 105, I, g). Também se denomina conflito de atribuição, quando órgãos de ramos diversos do Ministério Público se consideram ambos competentes ou incompetentes para o exercício das atribuições correspondentes, caso em que, conforme interpretação do art. 102, I, f, da Constituição, compete ao Supremo Tribunal Federal dirimir conflito (positivo ou nega‑ tivo) de atribuição. 
Suscitantes: Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: • pelos Juízes e Tribunais do Trabalho; • pelo procurador‑geral e pelos procuradores regionais da Justiça do Trabalho; • pela parte interessada, ou o seu representante (CLT, art. 805). 
Suscitação Vedada → exceção de Incompetência = O conflito de competência e a exceção de incompetência podem redundar no mesmo resultado, qual seja a alteração da competência inicialmente configurada (CLT, art. 806). As‑ sim, é medida de rigor vedar a possibilidade de suscitação de conflito de competência pela parte que tenha oposto exceção de incompetência. 
Instrução: Caso a fundamentação do conflito de competência não se limite a questão de direito, a parte interessada suscitan‑ te deverá providenciar a instrução da existência do conflito arguido (CLT, art. 807). 
A competência para resolver conflitos de competência está fixada nos termos da Constituição da República. Assim, a leitura do art. 808 da CLT depende de adequação à disciplina constitucional. 
STF → Cabe ao STF processar e julgar originalmente os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quais‑ quer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal (CF, art. 102, I, o). Desse modo, o conflito de competência surgido entre o TST e outro tribunal, inclusive o STJ, deve ser resolvido pelo STF. 
STJ → Cabe ao STJ processar e julgar originalmente os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos (CRFB, 105, I, d). 
Assim, compete ao STJ resolver conflito de competência instaurado entre Juiz do Trabalho e Juiz de Direito que não esteja no exercício da jurisdição trabalhista. De igual sorte, eventual conflito de competência de Juiz do Trabalho (ou investido nas suas atribuições) e Juiz Federal é resolvido pelo STJ. 
Justiça do Trabalho: Conforme previsto no inciso V do art. 114, com redação dada pela EC nº 45, compete à Justiça do Trabalho proces‑ sar e julgar os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o. 
TST → Assim, o TST tem competência para resolver conflitos de competência surgidos entre Tribunais Regionais do Trabalho. 
Se o conflito de competência se dá entre Tribunais Regionais com relação a dissídio coletivo, o órgão do TST en‑ carregado de resolver a questão é a Seção Especializada em Dissídios Coletivos, enquanto, nos dissídios individuais, cabe à Subseção II Especializada em Dissídios Individuais. O conflito de competência entre juízes do trabalho vinculados a Tribunais Regionais do Trabalho diversos será resolvido pelo TST (Súmula nº 236/TST). 
TRT → Os Tribunais Regionais do Trabalho resolvem conflitos de competência entre Varas do Trabalho e entre Varas do Trabalho e Juízo de Direito investido na jurisdição trabalhista, se ocorrido na área de sua competência territorial. 
competência Funcional → Não se verifica conflito de competência entre órgãos da Justiça do Trabalho quando vinculados entre si. Em verdade, nessa hipótese os órgãos atendem aos critérios territoriais e materiais de competência, admitindo conflito senão funcional. Isto é, a competência funcional identifica a distribui‑ ção de funções entre órgãos competentes organizados em diferentes instâncias. Dessa maneira, pela competência funcional, a Vara do Trabalho tem a função de processar e julgar, em primeira instância, os dissídios individuais pertinentes ao direito do trabalho (CF, art. 114), enquanto ao Tribunal Regional cabe julgar o Recurso Ordinário tirado da sentença proferida no caso, cabendo, por fim, ao TST decidir a demanda do caso a ele levado por meio de eventual recurso de revista. Assim, não se dá conflito de competência entre um Tribunal Regional e uma Vara de Trabalho a ele vinculado, tampouco entre o TST e um TRT. 
STJ/Súmula nº 10 Instalada a junta de conciliação e julgamento, cessa a competência do juiz de Direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas.
STJ/Súmula nº 180 Na lide trabalhista, compete ao Tribunal Regional do Trabalho dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre juiz estadual e junta de conciliação e julgamento. 
STJ/Súmula nº 236 Não compete ao Superior Tribunal de Justiça dirimir conflitos de competência entre juízes trabalhistas vinculados a Tribunais Regionais do Trabalho diversos. 
TST/Súmula 420 COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. 
O processamento dos conflitos de competência se dá por instrumento, ou seja, segundo o art. 809 da CLT, os suscitantes devem providenciar extração de cópias dos autos naquilo que comprovem as alegações do conflito de competência, para posterior remessa ao Tribunal competente para resolver o conflito. 
Suspensão do Feito Certo → no conflito negativo nenhuma das autoridades judiciárias se julga competente para apreciar a demanda, 
situação que tem os efeitos práticos da suspensão do pro‑ cesso. Contudo, no conflito positivo, notadamente porque pode envolver mais de um processo, ambas as autoridades judiciárias se entendem competentes. Nesse caso, a mera suscitação do conflito de competência não suspende o pro‑ cesso. Conforme se depreende do inciso II do art. 809 da CLT, o sobrestamento dos feitos envolvidos em conflito positivo de competência cabe à discrição do Juiz‑Presidente do Tribunal que resolverá o conflito de competência. Em verdade, a prejudicialidade para as demandas originais decorrentes da suscitação do conflito de competência, por vezes, impõe a suspensão do feito para o aguardo da resolução do conflito. Tal medida tem cabimento especialmente porque, constatada a incompetência do juízo, os atos decisórios são nulos. 
Juízo para Medidas Urgentes → O art. 955 do CPC traz disposição de inequívoca compatibilidade com o processo do trabalho, servindo de suprimento de lacuna no ordenamento trabalhista. Trata‑se do poder do relator do conflito de competência em designar um dos juízos em conflito (negativo ou positivo) para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes. 
Indeferimento liminar → Ainda o art. 955 do CPC, por seu parágrafo único, permite ao relator o indeferimento liminar e monocrático do conflito de competência quando sua decisão se fundar em: • súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; • tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência. 
Conflito entre Tribunais→ No caso de o conflito de competência ter se instalado entre Tribunais Regionais, o procedimento do incidente obedecerá ao previsto no art. 809 da CLT, com amparo das disposições contidas no art. 951 e seguintes do CPC.

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