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Fichamento Embraer

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Luciene Covre Borotto
Trabalho da Disciplina Estratégia Empresarial,
 Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Ribeirão Preto/SP 
2017
FICHAMENTO
TÍTULO: Estratégia Empresarial
CASO: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIA: GHEMAWHAT. Pankaj, HERRERO. Gustavo A. e MONTEIRO. Luiz Felipe. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. Harward/Business/scholl, 2000.
TEXTO: Em 1969 a Embraer foi criada pelo governo brasileiro e em 1994, após um grande prejuízo ela foi privatizada em dezembro deste ano. Percebemos que o processo de privatização provocou uma transformação radical na gestão empresarial principalmente na visão de negócio da Embraer, e ela se tornou líder mundial em jatos regionais. Em 1999 era a maior exportadora do Brasil, entregando 97 jatos. Em 2000 era a quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. Baseadas em indicadores de monitoramento interno e externo criada por uma área denominada “Inteligência de Mercado”, houve a necessidade de se elaborar um novo planejamento estratégico e a realizar análises de mercado mais confiáveis. Estas necessidades estratégicas fizeram parte do processo da nova fase de estruturação da Embraer. 
As estratégias adotadas para a reestruturação produtiva e financeira contribuíram para que o prestígio, aumento no faturamento, a valorização do patrimônio da Embraer aumentassem. É importante destacar que os pontos fortes da Embraer sempre foram a excelência estratégica em abordar a tecnologia. Um grande caso de sucesso foi o programa ERJ 145, que permitiu que a Embraer se recuperasse, sustentando vendas futuras. Esse programa sido projetado, em 1989, enquanto a empresa era ainda uma estatal. Todavia, sua viabilização só foi possível, através das parcerias de risco e pela agilidade e flexibilidade empresarial conquistada após a privatização da empresa. 
Vale destacar que a Embraer só conseguiu atrair outros parceiros no mercado mundial que estivessem dispostos a investir no projeto ERJ 145, devido à empresa deter a tecnologia e design exclusivos. Caso a Embraer não estivesse ocupando uma posição estratégica no mercado, suas possibilidades de fazer novos parceiros e alianças não seriam tão promissoras. É importante para o futuro manter posição competitiva, celebrando alianças que agreguem valor, tecnologia e mercados dinâmicos. A fase de transição do modelo organizacional e institucional de estatal para privado foi marcada por conflitos entre uma visão financista dos novos controladores e do enfoque tecnológico dos antigos diretores da empresa.
Apesar dos conflitos os novos controladores souberam preservar a liderança e a identidade de excelência tecnológica da empresa, preservando o departamento de engenharia e, portanto, a sua capacidade de design, dando continuidade à tradição da Embraer, adaptando e transformando estes valores de acordo com a nova filosofia desenhada para uma moderna organização empresarial global. Porém, o modelo de gestão empresarial e tecnológica da Embraer precisa evoluir para os padrões de integração informacional interempresarial para que seja possível comprar a uma arquitetura plena de networking. Com o andamento desta nova fase da Embraer, tendo como estratégia o acesso anovas tecnologias, novos produtos e novos mercados, em 23 de julho de 1999, 20% das ações ordinárias da Embraer foram vendidas ao consórcio francês liderado pelas empresas Aérospatiale Matra, DassaultAviation, Thomson-CSF e Snecma, permanecendo o controle acionário entre o grupo Bozano, Simonsen e dos fundos de pensão Previ, e Sistel. A firmação desta nova aliança estratégica teve como objetivo duplicar potencialmente a base de clientes e a abertura de novas janelas no mercado financeiro internacional, permitindo a implantação de uma plataforma operacional de longo prazo na China, que é considerado o mercado que mais cresce no mundo. As novas alianças estratégicas foram articuladas com grandes empresas multinacionais francesas visando à agregação de mercados, aquisição de conhecimento, infraestrutura comercial e logística, tecnologia críticas nas áreas civil e militar, aumento da capacidade instalada e escala técnicas. 
Atualmente, a Embraer tem redirecionado a sua estratégia competitiva corporativa e sua política tecnológica demonstrando grande interesse em realizar programas de adensamento da cadeia produtiva nacional e local. O desenvolvimento da nova família de jatos da Embraer, o ERJ-170 e ERJ190-100 e ERJ 190-200, traz, no entanto, oportunidades de atração de novos investimentos externos e a própria instalação de empresas estrangeiras no Brasil. Outro fato importante é a possível transferência de alguns fornecedores do programa para a região de São José dos Campos, próximo a sua fábrica. Como líder de mercado mundial, a empresa encontra-se em uma situação mais vantajosa, podendo ser considerada numa eventual formação de alianças, como o nódulo, isto é, a empresa-líder da rede de concepção e produção das empresas participantes da cadeia de produtiva, inaugurando uma nova fase de prosperidade para o crescimento dos seus produtos.
Apesar de a Embraer ser motivo constante de orgulho por suas conquistas no campo da engenharia, a revista “Exame” a elegeu como empresa do ano, “ícone nacional” mostrando seu sucesso nacional e internacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GHEMAWHAT. Pankaj, HERRERO. Gustavo A. e MONTEIRO. Luiz Felipe. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. Harward/Business/scholl, 2000.
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